SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
QUÍMICA ORGÂNICA I
Aula 3
Alcanos e Cicloalcanos
Nomenclatura e Propriedades
Prof. Dr. Ricardo Stefani
Universidade Federal de Mato Grosso
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
● Alcanos e Cicloalcanos são hidrocarbonetos
alifáticos saturados
●Hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados
exclusivamente por carbono e hidrogênio. Podem ser
saturados ou insaturados.
●Dizemos que um composto orgânico é saturado
quando este não possui ligações duplas, triplas ou
aromáticas entre seus átomos
●Um composto orgânico insaturado possui ligações
duplas, aromáticas ou triplas entre seus átomos
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
● Qual é a origem do termo alifático?
A origem é histórica. No século XIX, muitos
hidrocarbonetos eram, e até hoje ainda são, obtidos de
fontes naturais. Fontes importantes são os óleos e
gorduras e a palavra alifático vem do grego aleiphar
(gordura)
● Em oposição ao termo alifático, há o termo aromático,
que estudaremos mais adiante
●A maior fonte de hidrocarbonetos é o petróleo
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
● Fórmula Geral: Cn
H2n+2
● Fórmula Geral para cicloalcanos: Cn
H2n
● O alcano mais simples que existe é o metano (CH4
)
● Os alcanos e cicloalcanos são altamente apolares em
virtude de serem formados exclusivamente por C e H
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
● Isômeros Constitucionais
São substâncias com a mesma fórmula molecular,
mas com fórmula estrutural diferentes.
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
● O número de isômeros constitucionais cresce à medida
que aumenta o número de átomos
Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th
ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
● Assim, a mesma fórmula molecular pode designar
várias substâncias diferentes. C7H16 pode ser qualquer
uma das seguintes substâncias:
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
● Desenhando Fórmulas estruturais:
● Já conhecemos as estruturas de Lewis e de Kekulé.
● O problema é que essas duas representações não são
ideais para estruturas orgânicas com muitos átomos.
As fórmulas condensadas e de linhas de ligação são
melhores para representar substâncias mais complexas
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Alcanos e Cicloalcanos
● Desenhando Fórmulas estruturais:
● Fórmulas condensadas e de linhas de ligação
● Para desenhar estruturas químicas devemo ser:
● Realista
● Claro
● Econômico
● Lembrem-se: Bom senso é tudo. Algumas vezes é
melhor utilizar fórmulas condensadas ou de Kekulé
do que de linhas de ligação. Depende muito do que
queremos mostrar e dizer
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Nomenclatura em Química
Orgânica
● As substâncias químicas possuem nomes que as
identificam
●Uma substância pode ter vários nomes, mas um nome
deve identificar apenas uma substância
●Há vários sistemas de nomenclatura:
● Comum (humano)
● Belstein (humano)
● Chemical Abstracts (humano e máquina)
● IUPAC (humano)
● IUPAC-NIST/InChI (para máquinas)
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Nomenclatura em Química
Orgânica
● A nomenclatura IUPAC atual é fruto de sucessivas
atualizações e modificações das regras de Geneva
(1889)
●A norma IUPAC para compostos orgânicos mais
recente é de 1993 e está disponível em
http://www.acdlabs.com/nomenclature/iupac
●A norma IUPAC foi feita para a língua inglesa, portanto
pode haver diferenças na adaptação para a língua
portuguesa. Exemplo:
● Ciclohexane fica ciclo-hexano e não cicloexano (checar
normas da nova ortografia)
● http://chemkeys.com/br/2011/07/15/nomenclatura-de-compostos-organicos-segundo-as-
recomendacoes-da-iupac-uma-breve-introducao/
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Nomenclatura de alcanos e
cicloalcanos
1. Determine o número de carbonos na cadeia contínua mais
comprida
CH3CH2CH2CH2CHCH2CH2CH3
CH3
12345678
CH3CH2CH2CH2CHCH2CH3
CH2CH2CH3
45678
123
CH3CH2CH2CHCH2CH2CH3
CH2CH2CH2CH3
1234
5 6 7 8
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Nomenclatura de alcanos e
cicloalcanos
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
2. Numere os substituintes para obter-se a menor numeração
possível no nome da substância
CH3CH2CHCH2CHCH2CH2CH3
CH3 CH2CH3
5-ehtyl-3-methyloctane
not
4-ethyl-6-methyloctane
because 3<4
(Substituintes são listados em ordem alfabética )
3. Assinale os menores números possíveis para todos os
substituintes
CH3CH2CHCH2CHCH3
CH3
CH3
2,4-dimethylhexane
CH3CH2CH2C
CH3
CH3
CCH2CH3
CH3
CH3
3,3,4,4-tetramethylheptane
CH3CH2CHCH2CH2CHCHCH2CH2CH3
CH2CH3
CH2CH3 CH2CH3
CH3
3,3,6-triethyl-7-methyldecane
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Nomenclatura de alcanos e
cicloalcanos
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
5. Quando ambas as direções levam ao menor número para um
dos substituintes, a direção escolhida é aquela que fornece o
menor número possível para um dos substituintes restantes
CH3CHCH2CHCH3
CH3
CH3 CH3
2,2,4-trimethylpentane
not
2,4,4-trimethylpentane
because 2<4
CH3CH2CHCHCH2CHCH2CH3
CH3
CH3 CH2CH3
6-ethyl-3,4-dimethyloctane
not
3-ethyl-5,6-dimethyloctane
because 4<5
6. Se o mesmo número dos substituintes é obtido em ambas
as direções, o primeiro grupo citado recebe o menor número
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Nomenclatura de alcanos e
cicloalcanos
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Nomenclatura de alcanos e
cicloalcanos
Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th
ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Tipos de Carbono e hidrogênio
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Nomenclatura de Alcanos e
cicloalcanos
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
• Se houver apenas um substituinte no anel não é necessário
numerá-lo
CH3
methylcyclopentane
CH2CH3
ethylcyclohexane
CH2CH2CH2CH2CH3
1-cyclobutylpentane
2. Nomeie os dois substituintes em ordem alfabética
H3C
CH2CH2CH3
1-methyl-2-propylcyclopentane
H3CH2C
CH3
1-ethyl-3-methylcyclopentane
CH3
CH3
1,3-dimethylcyclohexane
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Fontes de Alcanos e
Cicloalcanos
● Petróleo e Gás Natural
● Craqueamento
Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th
ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Propriedades Físicas
● Ponto de ebulição
● Aumenta conforme aumenta o tamanho da
cadeia
● Ramificações diminuem o ponto de ebulição
Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th
ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Propriedades Físicas
● Ponto de Fusão
● Aumenta conforme aumenta o tamanho da
cadeia
● Ramificações diminuem o ponto de fusão
Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th
ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Propriedades Físicas
● Solubilidade em água:
● São moléculas hidrofóbicas insolúveis em água
● São menos densas que a água
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos
● Ligações sigma podem possuir rotação livre, o
que permite diferentes conformações das
moléculas
●Conformação: É a maneira como a molécula
está em determinado momento
●Uma conformação pode ser de alta ou baixa
energia
●Uma conformação de mais baixa energia é mais
estável
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos
● Então algumas conformações são mais estáveis
que outras. E são preferidas
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos
● Para algumas conformações podem haver
barreiras energéticas
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos
Conformação: É qualquer arranjo
tridimensional dos átomos numa molécula
que é consequencia da rotação ao redor de
uma ligação simples.
Projeção de Newmann: uma maneira de
representar uma molécula como se
estivéssemos olhando-a ao longo de uma
ligação carbono-carbono.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
• Tensão torsional: repulsão entre pares de elétrons
ligantes.
• Um confôrmero anti é mais estável que um
confôrmero eclipsado.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (Etano)
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (Butano)• Tensão estérica: repulsão entre nuvens eletrônicas
de átomos ou grupos.
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclopropano)
● Tensão angular: No ciclopropano, o angulo de
ligação cai de 109,5 graus para 60 graus.
Desfavorável, alta energia
● Tensão torsional: Seis hidrogênios eclipsados.
Desfavorável
H
H
H
H
H
H
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclobutano)
● A energia tensional é alta (26 Kcal/mol)
●Conformação planar reduz tensão torsional, mas
aumenta a angular
●Conformação mais estável é a borboleta
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclopentano)
● A energia tensional do ciclopentano é de 6,5
kcal/mol
● a torção do ciclopentano planar reduz a tensão
torsional, aumentando a angular
● a conformação de menor energia é a envelope
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclo-hexano)
● Cadeira: conformação torsional mais estável de
um anel ciclo-hexano
● Todos os ângulos de ligação são aprox. 109,5°
● Todas as ligações de carbonos adjacentes
estão em conformação anti
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclo-hexano)
●Barco: conformação torsional do anel de ciclo-
hexano em que os carbonos 1 e 4 são dobrados
na direção um do outro
●Menos estável que a conformação cadeira
●Todos os ângulos de ligação são aprox. 109,5°
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclo-hexano)
●Barco torcido: A menos estável de todas
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclo-hexano)
●Ciclo-hexano substituído
●Metilciclo-hexano
●Qual é mais estável?
CH3
CH3
+1.74 kcal/mol
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclo-hexano)
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclo-hexano)
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclo-hexano)
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (ciclo-hexano)
(c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani.
Conformações de Alcanos e
Cicloalcanos (metil-
cliclohexano)
 Conformação favorecida é a mais estável.
Ou seja, a de
Menor energia e interação entre os
substituintes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução à Reações Orgânicas
Introdução à Reações OrgânicasIntrodução à Reações Orgânicas
Introdução à Reações Orgânicas
Cláudio Santos
 
Haletos Orgânicos
Haletos OrgânicosHaletos Orgânicos
Haletos Orgânicos
Kaires Braga
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organica
japquimica
 
Aula 2a -_alcanos
Aula 2a -_alcanosAula 2a -_alcanos
Aula 2a -_alcanos
day ....
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
Leimcpf
 
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica  Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica
Karol Maia
 

Mais procurados (20)

Isomeria Geométrica
Isomeria GeométricaIsomeria Geométrica
Isomeria Geométrica
 
Estereoquímica
EstereoquímicaEstereoquímica
Estereoquímica
 
Introdução à Reações Orgânicas
Introdução à Reações OrgânicasIntrodução à Reações Orgânicas
Introdução à Reações Orgânicas
 
hidrocarbonetos
hidrocarbonetoshidrocarbonetos
hidrocarbonetos
 
Compostos orgânicos
Compostos orgânicosCompostos orgânicos
Compostos orgânicos
 
Ana nery o equilibrio químico
Ana nery   o equilibrio químicoAna nery   o equilibrio químico
Ana nery o equilibrio químico
 
Haletos Orgânicos
Haletos OrgânicosHaletos Orgânicos
Haletos Orgânicos
 
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbonoQuímica Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organica
 
áCido carboxílico-3a3
áCido carboxílico-3a3áCido carboxílico-3a3
áCido carboxílico-3a3
 
Aula 2a -_alcanos
Aula 2a -_alcanosAula 2a -_alcanos
Aula 2a -_alcanos
 
Exercícios – isomeria plana
Exercícios – isomeria planaExercícios – isomeria plana
Exercícios – isomeria plana
 
Lista de exercícios X Hidrocarbonetos
Lista de exercícios X HidrocarbonetosLista de exercícios X Hidrocarbonetos
Lista de exercícios X Hidrocarbonetos
 
Hibridização
HibridizaçãoHibridização
Hibridização
 
Cadeias carbônicas
Cadeias carbônicasCadeias carbônicas
Cadeias carbônicas
 
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosReações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
 
Lista de exercícios III Funções Inorgânicas
Lista de exercícios III Funções InorgânicasLista de exercícios III Funções Inorgânicas
Lista de exercícios III Funções Inorgânicas
 
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica  Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 

Destaque

Nomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Nomenclatura e estrutura cromossômica resumidaNomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Nomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Mirna Cavalcante
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de Huntington
GEDRBRASIL_ESTUDANDORARAS
 
Slides estudo das mutaçoes
Slides estudo das mutaçoesSlides estudo das mutaçoes
Slides estudo das mutaçoes
Fabiano Reis
 
Atividade organizando os cromossomos humanos
Atividade   organizando os cromossomos humanosAtividade   organizando os cromossomos humanos
Atividade organizando os cromossomos humanos
netoalvirubro
 
Cromossomos e mutações genética
Cromossomos e mutações   genéticaCromossomos e mutações   genética
Cromossomos e mutações genética
Aline Mostaro
 

Destaque (9)

Nomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Nomenclatura e estrutura cromossômica resumidaNomenclatura e estrutura cromossômica resumida
Nomenclatura e estrutura cromossômica resumida
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de Huntington
 
Slides estudo das mutaçoes
Slides estudo das mutaçoesSlides estudo das mutaçoes
Slides estudo das mutaçoes
 
1EM #13 cromossomos
1EM #13 cromossomos1EM #13 cromossomos
1EM #13 cromossomos
 
Cromossomos
CromossomosCromossomos
Cromossomos
 
Atividade organizando os cromossomos humanos
Atividade   organizando os cromossomos humanosAtividade   organizando os cromossomos humanos
Atividade organizando os cromossomos humanos
 
Cromossomos
CromossomosCromossomos
Cromossomos
 
Cromossomos e mutações genética
Cromossomos e mutações   genéticaCromossomos e mutações   genética
Cromossomos e mutações genética
 
Slide Genética
Slide GenéticaSlide Genética
Slide Genética
 

Semelhante a Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades

Cap. 1 introdução química orgânica 2013
Cap. 1   introdução química orgânica 2013Cap. 1   introdução química orgânica 2013
Cap. 1 introdução química orgânica 2013
Henrique Sobreira
 
Aula 15 -_química_orgânica
Aula 15 -_química_orgânicaAula 15 -_química_orgânica
Aula 15 -_química_orgânica
LukasSeize
 

Semelhante a Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades (20)

Compostos alicíclicos 007
Compostos alicíclicos 007  Compostos alicíclicos 007
Compostos alicíclicos 007
 
Introdução a Química Organica e Conceitos do Carbono.pdf
Introdução a Química Organica e Conceitos do Carbono.pdfIntrodução a Química Organica e Conceitos do Carbono.pdf
Introdução a Química Organica e Conceitos do Carbono.pdf
 
material_708ade1907_Ka_062044.pdf
material_708ade1907_Ka_062044.pdfmaterial_708ade1907_Ka_062044.pdf
material_708ade1907_Ka_062044.pdf
 
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNicaQuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
 
Cap. 1 introdução química orgânica 2013
Cap. 1   introdução química orgânica 2013Cap. 1   introdução química orgânica 2013
Cap. 1 introdução química orgânica 2013
 
1.pdf
1.pdf1.pdf
1.pdf
 
Aula 01 quimica do petróleo (orgânica)
Aula 01   quimica do petróleo (orgânica)Aula 01   quimica do petróleo (orgânica)
Aula 01 quimica do petróleo (orgânica)
 
Tarefa semana 01
Tarefa semana 01Tarefa semana 01
Tarefa semana 01
 
Quimica organica solomons tabelas e resumo
Quimica organica  solomons tabelas e resumoQuimica organica  solomons tabelas e resumo
Quimica organica solomons tabelas e resumo
 
Química Orgânica Básica - parte I.ppt
Química Orgânica Básica - parte I.pptQuímica Orgânica Básica - parte I.ppt
Química Orgânica Básica - parte I.ppt
 
Apostila quimica-orgânica-ana-paula
Apostila quimica-orgânica-ana-paulaApostila quimica-orgânica-ana-paula
Apostila quimica-orgânica-ana-paula
 
Propano?
Propano?Propano?
Propano?
 
2008
20082008
2008
 
Aldeidos cetonas 2014_hb
Aldeidos cetonas 2014_hbAldeidos cetonas 2014_hb
Aldeidos cetonas 2014_hb
 
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
 
Quimica orgânica 1 2013
Quimica orgânica 1 2013Quimica orgânica 1 2013
Quimica orgânica 1 2013
 
RevisãO
RevisãORevisãO
RevisãO
 
Aula 15 -_química_orgânica
Aula 15 -_química_orgânicaAula 15 -_química_orgânica
Aula 15 -_química_orgânica
 
HIDROCARBONETOS
HIDROCARBONETOSHIDROCARBONETOS
HIDROCARBONETOS
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
 

Mais de Ricardo Stefani

Segunda aula de aditivos
Segunda aula de aditivosSegunda aula de aditivos
Segunda aula de aditivos
Ricardo Stefani
 
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicosQuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
Ricardo Stefani
 
QuíM. De Alim. I Minerais
QuíM. De Alim. I   MineraisQuíM. De Alim. I   Minerais
QuíM. De Alim. I Minerais
Ricardo Stefani
 
QuíM. De Alim. I Carboidratos I
QuíM. De Alim. I   Carboidratos IQuíM. De Alim. I   Carboidratos I
QuíM. De Alim. I Carboidratos I
Ricardo Stefani
 
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E IiiQuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
Ricardo Stefani
 

Mais de Ricardo Stefani (20)

Ligações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química OrgânicaLigações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química Orgânica
 
Química Orgânica I - Introdução
Química Orgânica I - IntroduçãoQuímica Orgânica I - Introdução
Química Orgânica I - Introdução
 
Palestra - Pós-Graduação no Brasil
Palestra - Pós-Graduação no BrasilPalestra - Pós-Graduação no Brasil
Palestra - Pós-Graduação no Brasil
 
Biodiversidade, conservação e viabilidade econômica
Biodiversidade, conservação e viabilidade econômicaBiodiversidade, conservação e viabilidade econômica
Biodiversidade, conservação e viabilidade econômica
 
Quimioinformatica
QuimioinformaticaQuimioinformatica
Quimioinformatica
 
Segunda aula de aditivos
Segunda aula de aditivosSegunda aula de aditivos
Segunda aula de aditivos
 
Estudo dirigido 5
Estudo dirigido 5Estudo dirigido 5
Estudo dirigido 5
 
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicosQuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
 
QuíM. De Alim. I Minerais
QuíM. De Alim. I   MineraisQuíM. De Alim. I   Minerais
QuíM. De Alim. I Minerais
 
Estudo4
Estudo4Estudo4
Estudo4
 
Vitaminas 2
Vitaminas 2Vitaminas 2
Vitaminas 2
 
QuíM. De Alim. I Vitaminas LipossolúVeis
QuíM. De Alim. I   Vitaminas LipossolúVeisQuíM. De Alim. I   Vitaminas LipossolúVeis
QuíM. De Alim. I Vitaminas LipossolúVeis
 
Pigmentos
PigmentosPigmentos
Pigmentos
 
Enzimas 3
Enzimas 3Enzimas 3
Enzimas 3
 
Enzimas partte 3
Enzimas partte 3Enzimas partte 3
Enzimas partte 3
 
Enzimas parte 2
Enzimas parte 2Enzimas parte 2
Enzimas parte 2
 
Estudo dirigido QBA 3
Estudo dirigido QBA 3Estudo dirigido QBA 3
Estudo dirigido QBA 3
 
Enzimas parte I
Enzimas parte IEnzimas parte I
Enzimas parte I
 
QuíM. De Alim. I Carboidratos I
QuíM. De Alim. I   Carboidratos IQuíM. De Alim. I   Carboidratos I
QuíM. De Alim. I Carboidratos I
 
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E IiiQuíM. De Alim. I   Carboidratos Ii E Iii
QuíM. De Alim. I Carboidratos Ii E Iii
 

Último

Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 

Último (20)

Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 

Alcanos e Cicloalcanos - Nomenclatura, estrutura e propriedades

  • 1. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. QUÍMICA ORGÂNICA I Aula 3 Alcanos e Cicloalcanos Nomenclatura e Propriedades Prof. Dr. Ricardo Stefani Universidade Federal de Mato Grosso
  • 2. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos ● Alcanos e Cicloalcanos são hidrocarbonetos alifáticos saturados ●Hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados exclusivamente por carbono e hidrogênio. Podem ser saturados ou insaturados. ●Dizemos que um composto orgânico é saturado quando este não possui ligações duplas, triplas ou aromáticas entre seus átomos ●Um composto orgânico insaturado possui ligações duplas, aromáticas ou triplas entre seus átomos
  • 3. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos ● Qual é a origem do termo alifático? A origem é histórica. No século XIX, muitos hidrocarbonetos eram, e até hoje ainda são, obtidos de fontes naturais. Fontes importantes são os óleos e gorduras e a palavra alifático vem do grego aleiphar (gordura) ● Em oposição ao termo alifático, há o termo aromático, que estudaremos mais adiante ●A maior fonte de hidrocarbonetos é o petróleo
  • 4. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos ● Fórmula Geral: Cn H2n+2 ● Fórmula Geral para cicloalcanos: Cn H2n ● O alcano mais simples que existe é o metano (CH4 ) ● Os alcanos e cicloalcanos são altamente apolares em virtude de serem formados exclusivamente por C e H
  • 5. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
  • 6. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos ● Isômeros Constitucionais São substâncias com a mesma fórmula molecular, mas com fórmula estrutural diferentes. Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
  • 7. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos ● O número de isômeros constitucionais cresce à medida que aumenta o número de átomos Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th ed.
  • 8. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos ● Assim, a mesma fórmula molecular pode designar várias substâncias diferentes. C7H16 pode ser qualquer uma das seguintes substâncias: Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
  • 9. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos ● Desenhando Fórmulas estruturais: ● Já conhecemos as estruturas de Lewis e de Kekulé. ● O problema é que essas duas representações não são ideais para estruturas orgânicas com muitos átomos. As fórmulas condensadas e de linhas de ligação são melhores para representar substâncias mais complexas
  • 10. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Alcanos e Cicloalcanos ● Desenhando Fórmulas estruturais: ● Fórmulas condensadas e de linhas de ligação ● Para desenhar estruturas químicas devemo ser: ● Realista ● Claro ● Econômico ● Lembrem-se: Bom senso é tudo. Algumas vezes é melhor utilizar fórmulas condensadas ou de Kekulé do que de linhas de ligação. Depende muito do que queremos mostrar e dizer
  • 11. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Nomenclatura em Química Orgânica ● As substâncias químicas possuem nomes que as identificam ●Uma substância pode ter vários nomes, mas um nome deve identificar apenas uma substância ●Há vários sistemas de nomenclatura: ● Comum (humano) ● Belstein (humano) ● Chemical Abstracts (humano e máquina) ● IUPAC (humano) ● IUPAC-NIST/InChI (para máquinas)
  • 12. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Nomenclatura em Química Orgânica ● A nomenclatura IUPAC atual é fruto de sucessivas atualizações e modificações das regras de Geneva (1889) ●A norma IUPAC para compostos orgânicos mais recente é de 1993 e está disponível em http://www.acdlabs.com/nomenclature/iupac ●A norma IUPAC foi feita para a língua inglesa, portanto pode haver diferenças na adaptação para a língua portuguesa. Exemplo: ● Ciclohexane fica ciclo-hexano e não cicloexano (checar normas da nova ortografia) ● http://chemkeys.com/br/2011/07/15/nomenclatura-de-compostos-organicos-segundo-as- recomendacoes-da-iupac-uma-breve-introducao/
  • 13. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Nomenclatura de alcanos e cicloalcanos 1. Determine o número de carbonos na cadeia contínua mais comprida CH3CH2CH2CH2CHCH2CH2CH3 CH3 12345678 CH3CH2CH2CH2CHCH2CH3 CH2CH2CH3 45678 123 CH3CH2CH2CHCH2CH2CH3 CH2CH2CH2CH3 1234 5 6 7 8 Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
  • 14. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Nomenclatura de alcanos e cicloalcanos Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed. 2. Numere os substituintes para obter-se a menor numeração possível no nome da substância CH3CH2CHCH2CHCH2CH2CH3 CH3 CH2CH3 5-ehtyl-3-methyloctane not 4-ethyl-6-methyloctane because 3<4 (Substituintes são listados em ordem alfabética ) 3. Assinale os menores números possíveis para todos os substituintes CH3CH2CHCH2CHCH3 CH3 CH3 2,4-dimethylhexane CH3CH2CH2C CH3 CH3 CCH2CH3 CH3 CH3 3,3,4,4-tetramethylheptane CH3CH2CHCH2CH2CHCHCH2CH2CH3 CH2CH3 CH2CH3 CH2CH3 CH3 3,3,6-triethyl-7-methyldecane
  • 15. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Nomenclatura de alcanos e cicloalcanos Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed. 5. Quando ambas as direções levam ao menor número para um dos substituintes, a direção escolhida é aquela que fornece o menor número possível para um dos substituintes restantes CH3CHCH2CHCH3 CH3 CH3 CH3 2,2,4-trimethylpentane not 2,4,4-trimethylpentane because 2<4 CH3CH2CHCHCH2CHCH2CH3 CH3 CH3 CH2CH3 6-ethyl-3,4-dimethyloctane not 3-ethyl-5,6-dimethyloctane because 4<5 6. Se o mesmo número dos substituintes é obtido em ambas as direções, o primeiro grupo citado recebe o menor número
  • 16. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Nomenclatura de alcanos e cicloalcanos Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
  • 17. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Nomenclatura de alcanos e cicloalcanos Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th ed.
  • 18. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Tipos de Carbono e hidrogênio Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
  • 19. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Nomenclatura de Alcanos e cicloalcanos Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed. • Se houver apenas um substituinte no anel não é necessário numerá-lo CH3 methylcyclopentane CH2CH3 ethylcyclohexane CH2CH2CH2CH2CH3 1-cyclobutylpentane 2. Nomeie os dois substituintes em ordem alfabética H3C CH2CH2CH3 1-methyl-2-propylcyclopentane H3CH2C CH3 1-ethyl-3-methylcyclopentane CH3 CH3 1,3-dimethylcyclohexane
  • 20. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Fontes de Alcanos e Cicloalcanos ● Petróleo e Gás Natural ● Craqueamento Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th ed.
  • 21. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Propriedades Físicas ● Ponto de ebulição ● Aumenta conforme aumenta o tamanho da cadeia ● Ramificações diminuem o ponto de ebulição Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th ed.
  • 22. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Propriedades Físicas ● Ponto de Fusão ● Aumenta conforme aumenta o tamanho da cadeia ● Ramificações diminuem o ponto de fusão Reproduzido: de Carey, F. A. Organic Chemistry 4th ed.
  • 23. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Propriedades Físicas ● Solubilidade em água: ● São moléculas hidrofóbicas insolúveis em água ● São menos densas que a água
  • 24. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos ● Ligações sigma podem possuir rotação livre, o que permite diferentes conformações das moléculas ●Conformação: É a maneira como a molécula está em determinado momento ●Uma conformação pode ser de alta ou baixa energia ●Uma conformação de mais baixa energia é mais estável
  • 25. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos ● Então algumas conformações são mais estáveis que outras. E são preferidas
  • 26. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos ● Para algumas conformações podem haver barreiras energéticas
  • 27. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos Conformação: É qualquer arranjo tridimensional dos átomos numa molécula que é consequencia da rotação ao redor de uma ligação simples. Projeção de Newmann: uma maneira de representar uma molécula como se estivéssemos olhando-a ao longo de uma ligação carbono-carbono.
  • 28. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed.
  • 29. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed. • Tensão torsional: repulsão entre pares de elétrons ligantes. • Um confôrmero anti é mais estável que um confôrmero eclipsado. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (Etano)
  • 30. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Reproduzido: de Bruice, P.Y. Química Orgânica 4ed. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (Butano)• Tensão estérica: repulsão entre nuvens eletrônicas de átomos ou grupos.
  • 31. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclopropano) ● Tensão angular: No ciclopropano, o angulo de ligação cai de 109,5 graus para 60 graus. Desfavorável, alta energia ● Tensão torsional: Seis hidrogênios eclipsados. Desfavorável H H H H H H
  • 32. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclobutano) ● A energia tensional é alta (26 Kcal/mol) ●Conformação planar reduz tensão torsional, mas aumenta a angular ●Conformação mais estável é a borboleta
  • 33. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclopentano) ● A energia tensional do ciclopentano é de 6,5 kcal/mol ● a torção do ciclopentano planar reduz a tensão torsional, aumentando a angular ● a conformação de menor energia é a envelope
  • 34. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclo-hexano) ● Cadeira: conformação torsional mais estável de um anel ciclo-hexano ● Todos os ângulos de ligação são aprox. 109,5° ● Todas as ligações de carbonos adjacentes estão em conformação anti
  • 35. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclo-hexano) ●Barco: conformação torsional do anel de ciclo- hexano em que os carbonos 1 e 4 são dobrados na direção um do outro ●Menos estável que a conformação cadeira ●Todos os ângulos de ligação são aprox. 109,5°
  • 36. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclo-hexano) ●Barco torcido: A menos estável de todas
  • 37. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclo-hexano) ●Ciclo-hexano substituído ●Metilciclo-hexano ●Qual é mais estável? CH3 CH3 +1.74 kcal/mol
  • 38. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclo-hexano)
  • 39. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclo-hexano)
  • 40. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclo-hexano)
  • 41. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (ciclo-hexano)
  • 42. (c) 2013 Prof. Dr. Ricardo Stefani. Conformações de Alcanos e Cicloalcanos (metil- cliclohexano)  Conformação favorecida é a mais estável. Ou seja, a de Menor energia e interação entre os substituintes