2. Reflexão 1
Vícios de fontes
Carrego meus primórdios num andor.
Minha voz tem um vício de fontes.
Eu queria avançar para o começo.
Chegar ao criançamento das palavras.
Lá onde elas ainda urinam na perna.
Antes mesmo que sejam modeladas
pelas mãos. [...]
(Manoel de Barros)
Fonte:
http://professordenyssales.blogspot.com.br/
4. • Nosso currículo:
• prioriza processos de ensino e aprendizagem conteudistas;
• Não interliga as áreas do conhecimento.
“Professores de Química não se
“comunicam” com os de Física ou os de
Biologia e vice-versa, para abordarem
de maneira integrada conceitos
comuns.” (BRASIL, 2014, p. 9)
http://pablo.deassis.net.br/wp-content/uploads/negacionismos.jpg
Reflexão 3
7. Segundo Juan Pozo (1998): “Ensinar ciências não consiste em
proporcionar conceitos aos alunos, mas em mudar os que eles já
possuem” (p. 240).
Ideias prévias
http://images.slideplayer.com.br/7/1823862/slides/slide_18.jpg
Ensinar ciências
consiste em
construir modelos.
8. Concepção Social
•O trabalho em grupo;
• Interações em sala de aula que
favoreçam a negociação de
significados ;
• A valorização das ideias prévias
dos estudantes;
• O envolvimento dos estudantes
em investigações autênticas;
• A condução do processo de
aprendizagem para a construção
autônoma do conhecimento.
http://escolafazdeconta.com.br/wp-content/uploads/2012/02/rodinha-
escola-faz-de-conta-metodologia.jpg
•Devemos articular ambientes de aprendizagem que possibilitem:
Fonte: BRASIL (2014)
9. Alfabetização Científica
•Deve-se superar a tradicional visão de que ensinar e aprender
Ciências é ensinar e aprender conceitos descontextualizados.
“(...) ser alfabetizado
cientificamente é saber ler a
linguagem em que está escrita a
natureza.” (CHASSOT, 2003)
10. O que é Ciência?
Ciência é uma produção humana,
contextualizada historicamente.
Ciência é um diálogo com o real, no
qual as perguntas feitas determinam
as respostas.
Ciência é uma produção cultural humana, em
diálogo com inúmeros conhecimentos que
circulam na sociedade
Fonte: BRASIL (2014, p.30)
11. Aprender CN
Investigação X Experimentação
http://4.bp.blogspot.com/-
r92wa2wm7oQ/UCK5pQnBIWI/AAAAAAAADiY/juFzuOs09C4/s1600/metodo-
cientifico-x-religioso.jpg
12. Aprender CN
A rota a seguir:
• 1) Para a construção de abordagens pedagógico-curriculares significativas para os
jovens estudantes, para os professores e para a escola, entende-se que um dos
caminhos é:
• o estímulo à curiosidade,
• à observação e,
• ao trabalho coletivo e em rede.
• 2) Assumir a ideia central presente nas DCNEM (BRASIL, 2012)...
• A pesquisa como princípio pedagógico nos processos de ensino e de aprendizagem
na área de Ciências da Natureza, estimulando os jovens a olharem de forma diferente
para a realidade e para o mundo em que vivem.
13. Diretrizes Curriculares Nacionais do EM (BRASIL, 2012)
Nossas licenciaturas, sejam via EaD ou presencial, tem
discutido este documento?
Reflexão 5
•Trabalho como princípio educativo.
•Pesquisa como princípio pedagógico.
15. Abordagem CTS
Partir de um problema ou questão
levantada na esfera da sociedade
introduzir alguns elementos da tecnologia, já que os
estudantes são afetados mais diretamente pelo mundo
tecnológico do que pelo mundo científico
introduzir conceitos científicos específicos à tecnologia
estudada, que ajudarão o estudante a compreender as
dimensões sociais e tecnológicas do problema
Por fim, retomar a
questão inicial no
domínio da sociedade.
Revisitar a tecnologia que os alunos já estudaram
anteriormente, pois poderão atribuir maior sentido à mesma
a partir da ciência que acabaram de aprender.http://pt.slideshare.net/clauelis/ot-qumica-24-de-abril-de-2012
17. Momentos Pedagógicos
• Investigação Temática
• Levantamento do tema – de forma individual ou coletiva - pelos professores
referenciados pela realidade cotidiana dos estudantes .
• Estudo da realidade
•Apresentação de aspectos/dados da realidade que embasem a problematização inicial.
• Problematização Inicial
•Elaboração, pelos estudantes, de questionamentos baseados no estudo da realidade.
•Organização do conhecimento
•Apresentação dos conhecimentos científicos escolares por meio de atividades pedagógicas
elaboradas pelos professores.
•Realização de leituras, levantamento e análise de dados (de forma individual ou coletiva),
construção de diferentes formas de interpretação, elaboração de argumentações, pelos
estudantes.
• Aplicação do conhecimento
•Argumentos e conhecimentos elaborados são organizados e publicizados. Releitura da
problematização inicial e ampliação da compreensão da temática. Elaboração de novos
questionamentos.
1º
2º
3º
18. A experimentação como
caminho pedagógico
•Experimentação é uma
técnica/metodologia para a
produção de conhecimento.
•Experimentação como vivências que
estimulem o estudante a refletir sobre a
realidade a partir da relação com
situações/fatos/ processos que produzam
dúvidas e questionamentos.
19. Função do Experimento
•Na ciência:
• os experimentos são conduzidos para, de uma
maneira geral, o desenvolvimento de teorias, a
aquisição de dados e fatos, a verificação de
hipóteses, a obtenção de novos materiais;
•No ensino de ciências:
• os experimentos têm funções pedagógicas de
ensinar ciências, ensinar sobre as ciências e
ensinar a fazer ciências.
20. Reflexão 6
•Como utilizar a experimentação explorando sua
potencialidade pedagógica numa perspectiva de
pesquisa, como apontam as DCNEM?
http://escoladomfranciscodeassispires.blogspot.com.br/2009_11_01_
archive.html
21. Etapas da experimentação
• elaboração do problema;
• elaboração de hipóteses;
• elaboração de procedimentos;
• coleta de dados,
• análise dos dados;
• elaboração da conclusão.
22. Outras abordagens
• APRENDIZAGENS ATIVAS
• Peer Instruction (PI) - Aprendizado por
colegas;
• Gamificação da sala de aula;
• Flipped Classroom - Sala de aula invertida.
•PCMA (SALES, 2010)
24. Gamificação da Sala de Aula
Primeiro workshop de gamificação
85% da sua vida será gamificada em 2020
Você já sabe o que é gamificação
A inevitável gamificação da educação
Infográfico: as 10 empresas interessadas em
gamificação no Brasil
Fontes:
https://seanhamptoncole.wordpress.com/2014/09/20/woot-lets-play-leveling-up-education-though-
gamification-gamification/
http://edulearning2.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html
1. Tornar os estudantes parceiros na elaboração do design da
gamificação;
2. Permitir segundas chances. E terceiras;
3. Prover feedback imediato;
4. Tornar o progresso visível;
5. Criar desafios ou missões;
6. Dar aos estudantes voz e escolha;
7. Oferecer badges e recompensas individuais;
8. Fazer com que os estudantes criem um sistema de conquistas;
9. Implementar tecnologia educacional;
10. Acolher os erros; enfatizar a prática.
25. Flipped Classroom
Sala de Aula Invertida
http://pt.slideshare.net/ProjetoTEA/aula-
invertida-e-tecnologias-emergentes
26. PCMA (SALES, 2005)
Procedimento Cognitivo Metodológico de Apreensão
(Metodologia dos 5 C’s)
1º C
• Consolidação dos conhecimentos prévios
2º C
• Conscientização de conflitos empíricos
3º C
• Constatação das concepções alternativas
4º C
• Comparação com teorias científicas
5º C
• Convergência para uma mudança conceitual
28. Referências• BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Resolução CNE/CEB nº 2/2012. Disponível em:
http://pactoensinomedio.mec.gov.br/images/pdf/resolucao_ceb_002_30012012.pdf
• BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral.
Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: http://educacaointegral.org.br/wp-
content/uploads/2014/07/diretrizes_curiculares_nacionais_2013.pdf
• Brasil. Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno III: Ciências da
Natureza / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [autores : Daniela
Lopes Scarpa... et al.]. – Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2014. 48p.
• CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. In:
Revista Brasileira de Educação, 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n22/n22a09
• POZO, Juan Ignácio. Teorias cognitivas da aprendizagem. Trad. Juan Acunã Llorens – 3.
ed. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
• SALES, Gilvandenys Leite. QUANTUM: Um Software para Aprendizagem dos Conceitos
da Física Moderna e Contemporânea. Dissertação de Mestrado. Fortaleza: UECE/CEFET-
CE, 2005. Disponível em: http://www.uece.br/mpcomp/index.php/dissertacoes/47-
dissertacao/124-dissertacoes-2005 Acesso: 19 jun 15
29. Prof. Denys Sales
Professor de Física do IFCE
Coordenador Adjunto do Pacto do Ensino Médio
denyssales@ifce.edu.br