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Catedral de Notre-Dame de Amiens
(Amiens, França)
Catedral de Notre-Dame de Amiens
Executada entre 1220 e c. 1280.
Catedral de Notre-Dame de Amiens
Amiens, França
Monumento classificado como Património Mundial da
UNESCO, em 1981.
Localização: Amiens, região da Picardia, França.
Materiais: Pedra calcária de granulado grosso nas paredes e
elementos estruturais; pedra calcária fina nas
esculturas; vidros coloridos nas janelas.
Na ornamentação das talhas escultóricas e
restantes trabalhos foram utilizadas técnicas
próprias dos diferentes ofícios.
Direção da obra: Início dos trabalhos sob a direção do Bispo
Evrard de Fouilly, em 1220. Até 1228, condução
das obras pelo arquiteto Robert de Luzarches.
Seguiu-se-lhe Thomas de Cormont, até 1258, ano
em que foi substituído pelo seu filho Renaud de
Cormont, até à conclusão das obras.
Em recapitulação: contexto histórico
 Ao longo do século XII, um extenso período de clima moderado e um tempo de paz e de relativa estabilidade
política proporcionaram um tempo de progresso social e desenvolvimento económico.
 Daqui resultou um aumento demográfico e uma generalizada melhoria das condições de vida das populações.
 Desenvolvem-se então as cidades e várias (Paris, Londres, Bruges, Frankfurt, Génova, Veneza, ...) convertem-se
em importantes centros comerciais e mercados financeiros.
 Nasceu, assim, uma nova elite social, a burguesia (“os habitantes do burgo”), que rapidamente adquiriu um
grande poder económico.
 Porém, este não deixou de ser um mundo agrário e aristocrático em cujas cortes se desenvolvia uma cultura
cortesã voltada para os prazeres mundanos:
 Por outro lado, os mosteiros perderam o seu papel no desenvolvimento económico em favor das cidades e o seu
protagonismo cultural em favor das universidades.
 Nas universidades surge a escolástica, um método de pensamento crítico e especulativo, baseado na dialética, e
que pretendeu conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional.
Uma universidade
medieval
 O estilo Gótico surge por volta de 1150, na Île-de-France (em Paris) e vai difundir-se ao longo dos séculos XII
e XIII por toda a França e Europa.
 A catedral é o edifício que caracteriza a essência da
sociedade Gótica, simbolizando o novo poder da
monarquia francesa que se vai difundindo por toda a
Europa devido à influência da coroa, às viagens dos
arquitetos e construtores gauleses e à expansão dos
monges de Cister.
 Este novo conceito arquitetónico, assente em
inovações técnicas a nível estrutural, marca a
transição da construção maciça do Românico para
uma construção mais leve e estrutural, em linha com
os progressos da sociedade da Baixa Idade Média, de
características urbanas.
 O espírito de rivalidade existente entre as cidades
também foi um fator de motivação para os arquitetos
elevarem cada vez mais as naves e torres das suas
catedrais.
Análise formal
 O sistema construtivo de Amiens aplica os princípios
arquitetónicos característicos da arquitetura gótica:
 A abóbada ogival
gótica é formada
por arcos soltos
sobre os quais
assenta o casco (o
enchimento) da
abóbada de
alvenaria, tijolo ou
cantaria.
Vista sobre o transepto.
→Cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas,
suportada por pilares e paredes ornamentadas.
→Descarga do peso da abóbada em pilares,
arcobotantes e contrafortes.
 A vantagem deste sistema estrutural é permitir
construir naves muito altas e substituir as paredes por
superfícies envidraçadas – os vitrais.
O arcobotante é
um arco situado no
exterior das
construções para
apoiar as paredes e
repartir o peso do
seu impulso.
O contraforte é
um reforço de um
muro, constituído
por um pilar de
alvenaria, para
sustentar a
pressão de uma
parede ou de um
arcobotante.
Corte estrutural.
 A nave central tem uma largura de 13,7 m, e
incluindo as naves laterais, Amiens tem uma
largura total de 45,7 m.
 As abóbadas da nave central elevam-se a 42,3
m.
 A sensação de
altura é acentuada
pela entrada
superior de luz,
filtrada através
dos vitrais
coloridos de
clerestório,
transformando a
luz natural do sol
numa luz difusa e
numa atmosfera
cálida.
Vista sobre o coro, com a abside
ao fundo.
Pilar
Arco ogival
Trifório
Clerestório
Abóbada
de cruzaria
de ogivas
Arcobotante
Pináculo
Contraforte
Tribuna
Gárgula
 A esta atmosfera interior, o abade
Suger designou de “radiação
divina” que fazia a igreja “rejubilar
de luz” e conduzia os fiéis à
exaltação mística.
Vitrais
 Apresenta um “falso” transepto deslocado
para o centro, fazendo desaparecer a forma
tradicional de cruz latina.
 Entre o cruzeiro e a cabeceira o espaço é
muito mais abrangente, com 5 naves, e
incorpora um coro diante do altar-mor.
 A Catedral de Amiens desenvolve uma planta tradicional de 3 naves até ao transepto.
 O deambulatório integra as capelas radiantes
(absidíolas) e, no centro, a capela-mor dedicada
à Virgem Nossa Senhora (Notre-Dame).
Portal
ocidental
Nave central
Naves laterais
Transepto
Cruzeiro
Coro
Altar-mor
Deambulatório
Capelas radiantes
(absidíolas)
Portal sul
Portal norte
Capela-mor
de Notre-Dame
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Portal sul
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Estátuas-coluna
Mainel
Loggia
Galeria dos reis
Rosácea
Gallerie des
Sonneurs
Torre sineira
Gárgula
Pináculo
Coruchéu
Gablete
 Os portais de Amiens estão organizados
numa estrutura tripartida, abrindo,
cada um deles, para as três naves e
marcando os principais eixos de
composição da fachada.
 Ao centro, o Portal do Juízo Final
representa no tímpano a Ressurreição
dos Mortos e a Pesagem das Almas: os
Redimidos e os Condenados. Em cima,
surge Cristo em Julgamento, sendo
S. Francisco de Assis o primeiro a entrar
no Céu.
Detalhe do portal central:
Portal do Juízo Final
Portais da fachada
ocidental
Correspondente à Porta do Céu, o portal
representa, através da iconografia, a
glorificação de Cristo e Maria, aos quais se
juntam os Apóstolos e cenas do Juízo Final
em figuras humanizadas e expressivas
 À direita, o portal sul é designado Portal da
Virgem, dedicado à Virgem Maria, santa
patrona da catedral e de Amiens. No
tímpano representa-se a soberania, a
assunção e a coroação da Virgem.
 À esquerda, o portal norte é o Portal de
S. Firmino, o primeiro bispo de Amiens. No
tímpano representa-se a trasladação das
suas relíquias diante de seis bispos
sentados e de anjos transportando vários
objetos religiosos.
 Amiens representa uma síntese do pensamento artístico e do
pensamento medieval dos séculos XII e XIII, ao materializar o
conceito de beleza enunciado na escolástica (fundado na
razão do número, ordem e proporção com a mística da luz e o
impulso ascensional.
 Na tradição neoplatónica medieval, a luz é símbolo de beleza e
de verdade divinas, contemplando um sentido de emanação e
teofania.
 Uma das criações mais importantes do vocabulário gótico é a
rosácea da fachada ocidental, tal como a rosa, símbolo de
concretização absoluta e da perfeição. Por outro lado, a
rosácea também representa o Sol, imanência e manifestação
original de luz divina.
Portal do Juízo Final (portal central):
detalhe de galeria de santos.
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Amiens

  • 1. Catedral de Notre-Dame de Amiens (Amiens, França)
  • 2. Catedral de Notre-Dame de Amiens Executada entre 1220 e c. 1280. Catedral de Notre-Dame de Amiens Amiens, França Monumento classificado como Património Mundial da UNESCO, em 1981. Localização: Amiens, região da Picardia, França. Materiais: Pedra calcária de granulado grosso nas paredes e elementos estruturais; pedra calcária fina nas esculturas; vidros coloridos nas janelas. Na ornamentação das talhas escultóricas e restantes trabalhos foram utilizadas técnicas próprias dos diferentes ofícios. Direção da obra: Início dos trabalhos sob a direção do Bispo Evrard de Fouilly, em 1220. Até 1228, condução das obras pelo arquiteto Robert de Luzarches. Seguiu-se-lhe Thomas de Cormont, até 1258, ano em que foi substituído pelo seu filho Renaud de Cormont, até à conclusão das obras.
  • 3. Em recapitulação: contexto histórico  Ao longo do século XII, um extenso período de clima moderado e um tempo de paz e de relativa estabilidade política proporcionaram um tempo de progresso social e desenvolvimento económico.  Daqui resultou um aumento demográfico e uma generalizada melhoria das condições de vida das populações.  Desenvolvem-se então as cidades e várias (Paris, Londres, Bruges, Frankfurt, Génova, Veneza, ...) convertem-se em importantes centros comerciais e mercados financeiros.  Nasceu, assim, uma nova elite social, a burguesia (“os habitantes do burgo”), que rapidamente adquiriu um grande poder económico.  Porém, este não deixou de ser um mundo agrário e aristocrático em cujas cortes se desenvolvia uma cultura cortesã voltada para os prazeres mundanos:  Por outro lado, os mosteiros perderam o seu papel no desenvolvimento económico em favor das cidades e o seu protagonismo cultural em favor das universidades.  Nas universidades surge a escolástica, um método de pensamento crítico e especulativo, baseado na dialética, e que pretendeu conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional. Uma universidade medieval
  • 4.  O estilo Gótico surge por volta de 1150, na Île-de-France (em Paris) e vai difundir-se ao longo dos séculos XII e XIII por toda a França e Europa.  A catedral é o edifício que caracteriza a essência da sociedade Gótica, simbolizando o novo poder da monarquia francesa que se vai difundindo por toda a Europa devido à influência da coroa, às viagens dos arquitetos e construtores gauleses e à expansão dos monges de Cister.  Este novo conceito arquitetónico, assente em inovações técnicas a nível estrutural, marca a transição da construção maciça do Românico para uma construção mais leve e estrutural, em linha com os progressos da sociedade da Baixa Idade Média, de características urbanas.  O espírito de rivalidade existente entre as cidades também foi um fator de motivação para os arquitetos elevarem cada vez mais as naves e torres das suas catedrais.
  • 5. Análise formal  O sistema construtivo de Amiens aplica os princípios arquitetónicos característicos da arquitetura gótica:  A abóbada ogival gótica é formada por arcos soltos sobre os quais assenta o casco (o enchimento) da abóbada de alvenaria, tijolo ou cantaria. Vista sobre o transepto. →Cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas, suportada por pilares e paredes ornamentadas. →Descarga do peso da abóbada em pilares, arcobotantes e contrafortes.  A vantagem deste sistema estrutural é permitir construir naves muito altas e substituir as paredes por superfícies envidraçadas – os vitrais. O arcobotante é um arco situado no exterior das construções para apoiar as paredes e repartir o peso do seu impulso. O contraforte é um reforço de um muro, constituído por um pilar de alvenaria, para sustentar a pressão de uma parede ou de um arcobotante. Corte estrutural.
  • 6.  A nave central tem uma largura de 13,7 m, e incluindo as naves laterais, Amiens tem uma largura total de 45,7 m.  As abóbadas da nave central elevam-se a 42,3 m.  A sensação de altura é acentuada pela entrada superior de luz, filtrada através dos vitrais coloridos de clerestório, transformando a luz natural do sol numa luz difusa e numa atmosfera cálida. Vista sobre o coro, com a abside ao fundo. Pilar Arco ogival Trifório Clerestório Abóbada de cruzaria de ogivas Arcobotante Pináculo Contraforte Tribuna Gárgula  A esta atmosfera interior, o abade Suger designou de “radiação divina” que fazia a igreja “rejubilar de luz” e conduzia os fiéis à exaltação mística. Vitrais
  • 7.  Apresenta um “falso” transepto deslocado para o centro, fazendo desaparecer a forma tradicional de cruz latina.  Entre o cruzeiro e a cabeceira o espaço é muito mais abrangente, com 5 naves, e incorpora um coro diante do altar-mor.  A Catedral de Amiens desenvolve uma planta tradicional de 3 naves até ao transepto.  O deambulatório integra as capelas radiantes (absidíolas) e, no centro, a capela-mor dedicada à Virgem Nossa Senhora (Notre-Dame). Portal ocidental Nave central Naves laterais Transepto Cruzeiro Coro Altar-mor Deambulatório Capelas radiantes (absidíolas) Portal sul Portal norte Capela-mor de Notre-Dame
  • 8. Portal central (Portal do Juízo Final) Portal sul (Portal da Virgem) Portal norte (Portal de S. Firmino) Tímpano Arquivoltas Estátuas-coluna Mainel Loggia Galeria dos reis Rosácea Gallerie des Sonneurs Torre sineira Gárgula Pináculo Coruchéu Gablete
  • 9.  Os portais de Amiens estão organizados numa estrutura tripartida, abrindo, cada um deles, para as três naves e marcando os principais eixos de composição da fachada.  Ao centro, o Portal do Juízo Final representa no tímpano a Ressurreição dos Mortos e a Pesagem das Almas: os Redimidos e os Condenados. Em cima, surge Cristo em Julgamento, sendo S. Francisco de Assis o primeiro a entrar no Céu. Detalhe do portal central: Portal do Juízo Final Portais da fachada ocidental Correspondente à Porta do Céu, o portal representa, através da iconografia, a glorificação de Cristo e Maria, aos quais se juntam os Apóstolos e cenas do Juízo Final em figuras humanizadas e expressivas
  • 10.  À direita, o portal sul é designado Portal da Virgem, dedicado à Virgem Maria, santa patrona da catedral e de Amiens. No tímpano representa-se a soberania, a assunção e a coroação da Virgem.  À esquerda, o portal norte é o Portal de S. Firmino, o primeiro bispo de Amiens. No tímpano representa-se a trasladação das suas relíquias diante de seis bispos sentados e de anjos transportando vários objetos religiosos.
  • 11.  Amiens representa uma síntese do pensamento artístico e do pensamento medieval dos séculos XII e XIII, ao materializar o conceito de beleza enunciado na escolástica (fundado na razão do número, ordem e proporção com a mística da luz e o impulso ascensional.  Na tradição neoplatónica medieval, a luz é símbolo de beleza e de verdade divinas, contemplando um sentido de emanação e teofania.  Uma das criações mais importantes do vocabulário gótico é a rosácea da fachada ocidental, tal como a rosa, símbolo de concretização absoluta e da perfeição. Por outro lado, a rosácea também representa o Sol, imanência e manifestação original de luz divina. Portal do Juízo Final (portal central): detalhe de galeria de santos. Rosácea da Catedral de Amiens.