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MÓDULO 4
A CULTURA DA CATEDRAL
AINDA SOBRE O SIGNO DE ALÁ
MATERIALIZAÇÃO
DO PARAÍSO
O contexto
• Em expansão desde o séc. VII, o império árabe foi, a nível artístico, unitário
durante as primeiras dinastias (omíada e abássida).
• A partir do século XI, ocorre a fragmentação política do império, o que conduz
a uma maior diversidade cultural e artística.
• No ocidente, a queda do califado de Córdova deu origem, cerca de 1030, à
formação dos reinos de Taifas (unidades chefiadas por príncipes árabes ou
bérberes).
• O termo taifa, no contexto da história ibérica, refere-se a um principado
muçulmano independente ou pequeno reino existente na península Ibérica (o
Al-Andalus) após o derrocamento do califa Hisham III (da dinastia omíada) e a
abolição do Califado de Córdoba em 1031.
Pág. 212
A arte dos reinos taifas
• A arte dos reinos taifas (século XI) caracteriza-se:
• Pelo uso mais frequente do tijolo, do estuque e da argamassa (em
detrimento da pedra e do mármore);
• Por uma decoração abundante (predominam motivos florais;
• Por ser uma arte luxuosa e rica, mas frágil e pouco duradoura.
• Tipologia: palácios e alcáçovas (cidadelas ou fortalezas) como, por exemplo, o
Palácio da Aljafaria, Saragoça.
Pág. 212
Igreja da Magdalena, Toledo
Palácio da Aljafaria, Saragoça.
Torre de Giralda, Sevilha
A arte dos almorávidas
• Aproveitando a instabilidade muçulmana, os cristãos reforçam o movimento da
Reconquista, levando estes reinos a pedir reforços aos Almorávidas e Almóadas.
Estes entram na península e acabam por impor o seu domínio a toda a área
islâmica.
• Durante o domínio dos almorávidas e:
• sob o governo de Yusuf ibn Tasufine (1061-1106): austeridade e sobriedade
decorativa (mesquitas sem minarete e todas caiadas de branco), à
semelhança das construções do norte de África (onde as mesquitas
possuíam uma cúpula sobre o tramo da nave frente ao mihrab, que abre para
uma sala de oração, com arcos em ferradura. A decoração é também simples
e não figurativa, mas sim vegetalista ou epigráfica.
Pág. 212
Cúpula sobre o mihrab
Versículos do Corão
Decoração vegetalista
Mesquita de Argel
A arte dos almorávidas
• Sob o governo de Ali ibn Yusuf (1106-1143) sofre uma evolução, em parte
resultado das vitórias dos cristãos.
• Segue agora a tradição ornamental hispano- muçulmana.
• Sofre influência da arte do al-andaluz, apresentando agora arcos polilobados,
arabescos, muqarnas…
Pág. 212
• Com a queda dos almorávidas, ressurgem os reinos de taifas, o que permite os
avanços de Afonso Henriques. É então que os almóadas ocupam Marraquexe e
substituem os almorávidas.
• A arte dos Almóadas apresenta:
• Purismo formal, com linhas simples e ordenadas, como se pode observar na
Mesquita de Mértola;
• Simplicidade decorativa;
• Racionalização na organização dos espaços;
• Maior monumentalidade;
• Formas geométricas entrelaçadas;
Pág. 212
A arte dos almóadas
• Um novo capitel, derivado do compósito: “capitel das orelhas”;
• Pátios e interiores revestidos com azulejos vegetalistas e geométricos, com
composição policromática;
• Torres e minaretes característicos como o do Alcazar Real, em Sevilha.
Pág. 212
A arte dos almóadas
• A mesquita tem uma planta
geométrica de tradição hispano-
árabe: naves perpendiculares à qibla,
com arcos de ferradura; pontos de
interseção cobertos com cúpulas
sustentadas por arcos em
lambrequim.
• A dinastia Nasride foi a última dinastia muçulmana na península Ibérica,
fundada após a derrota dos Almóadas na batalha de Navas de Tolosa (1212. Esta
dinastia permanece em Granada até 1492, data em que é definitivamente
expulsa pelos reis Católicos.
• A arte nasride, em Granada apresenta dois tipos de arquitetura:
• funcional: materiais perecíveis e baratos (argamassa e tijolos), praticada em
muralhas, banhos e alcáçovas;
• mais rica e luxuosa, usada nos conjuntos palacianos: ricos revestimentos de
mármores, capitéis lavrados, arcos aperaltados, painéis de azulejos,
superfícies lavradas a estuque com motivos vegetalistas, geométrico e
epigráficos . O exemplo mais perfeito é Alhambra, em Granada.
Pág. 212
A arte nasride
Elementos decorativos
Alhambra, Granada
• Este termo foi usado pela primeira vez em 1859, aproveitando-se a palavra árabe
mudayyan que significa "aquele a quem foi permitido ficar“. Existiu
especialmente na Península Ibérica.
• Esta arte ou estilo reflete as influências das condições históricas em que foi
desenvolvida, marcada pela convivência de povos judaicos, cristãos e árabes.
• Contemporânea do gótico, era praticada por artífices árabes e mouros em
território cristão, sob encomenda cristã e em construções cristãs, mantendo
contudo as características técnicas, formais e estéticas típicas da arte islâmica.
• Foi praticada sobretudo na Espanha pós-Reconquista devido ao seu peculiar
sistema de trabalho que utilizava materiais mais baratos, acessíveis e de grande
efeito ornamental.
Pág. 212
A arte mudéjar
Teruel, Espanha Azulejos e decoração mudéjar
• Na arquitetura mudéjar foram usados elementos estruturais tipicamente
islâmicos como:
• as torres-minaretes;
• os tetos com sistemas de armação em madeira, de tradição almóada;
• um assombroso trabalho de carpintaria…
• Desenvolveu-se um novo tipo de igreja de planta basilical com três naves
separadas por arcadas em ferradura, apoiada sem
colunas, pilares ou pilares com colunas adossadas;
torre sineira quadrada com estrutura de minarete e
aberturas de vão duplo em arco de ferradura, como
a Igreja de Santo Tirso de Sahagún, de 1182.
• A partir do séc. XIII, por influência do gótico e da arte almóada, as igrejas
passam a ter naves mais altas separadas por arcos apontados sobre pilares,
coberturas em madeira e torres divididas exteriormente em corpos sobrepostos.
Ex. Mosteiro Real de St Maria de Guadalupe, Cáceres.
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A cultura da catedral islão

  • 1. MÓDULO 4 A CULTURA DA CATEDRAL
  • 2. AINDA SOBRE O SIGNO DE ALÁ MATERIALIZAÇÃO DO PARAÍSO
  • 3. O contexto • Em expansão desde o séc. VII, o império árabe foi, a nível artístico, unitário durante as primeiras dinastias (omíada e abássida). • A partir do século XI, ocorre a fragmentação política do império, o que conduz a uma maior diversidade cultural e artística. • No ocidente, a queda do califado de Córdova deu origem, cerca de 1030, à formação dos reinos de Taifas (unidades chefiadas por príncipes árabes ou bérberes). • O termo taifa, no contexto da história ibérica, refere-se a um principado muçulmano independente ou pequeno reino existente na península Ibérica (o Al-Andalus) após o derrocamento do califa Hisham III (da dinastia omíada) e a abolição do Califado de Córdoba em 1031. Pág. 212
  • 4. A arte dos reinos taifas • A arte dos reinos taifas (século XI) caracteriza-se: • Pelo uso mais frequente do tijolo, do estuque e da argamassa (em detrimento da pedra e do mármore); • Por uma decoração abundante (predominam motivos florais; • Por ser uma arte luxuosa e rica, mas frágil e pouco duradoura. • Tipologia: palácios e alcáçovas (cidadelas ou fortalezas) como, por exemplo, o Palácio da Aljafaria, Saragoça. Pág. 212 Igreja da Magdalena, Toledo
  • 5. Palácio da Aljafaria, Saragoça. Torre de Giralda, Sevilha
  • 6. A arte dos almorávidas • Aproveitando a instabilidade muçulmana, os cristãos reforçam o movimento da Reconquista, levando estes reinos a pedir reforços aos Almorávidas e Almóadas. Estes entram na península e acabam por impor o seu domínio a toda a área islâmica. • Durante o domínio dos almorávidas e: • sob o governo de Yusuf ibn Tasufine (1061-1106): austeridade e sobriedade decorativa (mesquitas sem minarete e todas caiadas de branco), à semelhança das construções do norte de África (onde as mesquitas possuíam uma cúpula sobre o tramo da nave frente ao mihrab, que abre para uma sala de oração, com arcos em ferradura. A decoração é também simples e não figurativa, mas sim vegetalista ou epigráfica. Pág. 212
  • 7. Cúpula sobre o mihrab Versículos do Corão Decoração vegetalista
  • 9. A arte dos almorávidas • Sob o governo de Ali ibn Yusuf (1106-1143) sofre uma evolução, em parte resultado das vitórias dos cristãos. • Segue agora a tradição ornamental hispano- muçulmana. • Sofre influência da arte do al-andaluz, apresentando agora arcos polilobados, arabescos, muqarnas… Pág. 212
  • 10. • Com a queda dos almorávidas, ressurgem os reinos de taifas, o que permite os avanços de Afonso Henriques. É então que os almóadas ocupam Marraquexe e substituem os almorávidas. • A arte dos Almóadas apresenta: • Purismo formal, com linhas simples e ordenadas, como se pode observar na Mesquita de Mértola; • Simplicidade decorativa; • Racionalização na organização dos espaços; • Maior monumentalidade; • Formas geométricas entrelaçadas; Pág. 212 A arte dos almóadas
  • 11. • Um novo capitel, derivado do compósito: “capitel das orelhas”; • Pátios e interiores revestidos com azulejos vegetalistas e geométricos, com composição policromática; • Torres e minaretes característicos como o do Alcazar Real, em Sevilha. Pág. 212 A arte dos almóadas • A mesquita tem uma planta geométrica de tradição hispano- árabe: naves perpendiculares à qibla, com arcos de ferradura; pontos de interseção cobertos com cúpulas sustentadas por arcos em lambrequim.
  • 12. • A dinastia Nasride foi a última dinastia muçulmana na península Ibérica, fundada após a derrota dos Almóadas na batalha de Navas de Tolosa (1212. Esta dinastia permanece em Granada até 1492, data em que é definitivamente expulsa pelos reis Católicos. • A arte nasride, em Granada apresenta dois tipos de arquitetura: • funcional: materiais perecíveis e baratos (argamassa e tijolos), praticada em muralhas, banhos e alcáçovas; • mais rica e luxuosa, usada nos conjuntos palacianos: ricos revestimentos de mármores, capitéis lavrados, arcos aperaltados, painéis de azulejos, superfícies lavradas a estuque com motivos vegetalistas, geométrico e epigráficos . O exemplo mais perfeito é Alhambra, em Granada. Pág. 212 A arte nasride
  • 15. • Este termo foi usado pela primeira vez em 1859, aproveitando-se a palavra árabe mudayyan que significa "aquele a quem foi permitido ficar“. Existiu especialmente na Península Ibérica. • Esta arte ou estilo reflete as influências das condições históricas em que foi desenvolvida, marcada pela convivência de povos judaicos, cristãos e árabes. • Contemporânea do gótico, era praticada por artífices árabes e mouros em território cristão, sob encomenda cristã e em construções cristãs, mantendo contudo as características técnicas, formais e estéticas típicas da arte islâmica. • Foi praticada sobretudo na Espanha pós-Reconquista devido ao seu peculiar sistema de trabalho que utilizava materiais mais baratos, acessíveis e de grande efeito ornamental. Pág. 212 A arte mudéjar
  • 16. Teruel, Espanha Azulejos e decoração mudéjar
  • 17. • Na arquitetura mudéjar foram usados elementos estruturais tipicamente islâmicos como: • as torres-minaretes; • os tetos com sistemas de armação em madeira, de tradição almóada; • um assombroso trabalho de carpintaria… • Desenvolveu-se um novo tipo de igreja de planta basilical com três naves separadas por arcadas em ferradura, apoiada sem colunas, pilares ou pilares com colunas adossadas; torre sineira quadrada com estrutura de minarete e aberturas de vão duplo em arco de ferradura, como a Igreja de Santo Tirso de Sahagún, de 1182.
  • 18. • A partir do séc. XIII, por influência do gótico e da arte almóada, as igrejas passam a ter naves mais altas separadas por arcos apontados sobre pilares, coberturas em madeira e torres divididas exteriormente em corpos sobrepostos. Ex. Mosteiro Real de St Maria de Guadalupe, Cáceres. Pág. 212