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História e Cultura das Artes Monumento Gótico Catedral de Léon Índice Página(s): Introdução………………………………………………………………………. 3 Estilo Gótico……………………………………………………………….....4-10  Arquitectura……………………………………………………………...4 Características gerais…………………………………………………….4  Elementos Arquitectónicos…………………………………………...5-10 Arcada…………………………………………………………………...5 Tramo……………………………………………………………………5 Abóbada…………………………………………………………………6 Clerestório……………………………………………………………….6 Rosácea………………………………………………………………….7 Trifório…………………………………………………………………..7 Vitrais……………………………………………………………………8 Arquivoltas………………………………………………………………8 Cogulho……………………………………………………………….....9 Arcobotante……………………………………………………………...9 Gárgulas………………………………………………………………...10 Florão…………………………………………………………………...10 Catedral de Léon………………………………………………………………..11  A Catedral………………………………………………………………….11  Planta………………………………………………………………………12 Anexos………………………………………………………………………13-15 Conclusão………………………………………………………………………16 Bibliografia……………………………………………………………………..17 Introdução Este foi realizado no âmbito da disciplina de História e Cultura das Artes, para tomar lugar a um teste sumativo, que tem como prazo de entrega dia 27 de Novembro de 2009. Em primeiro lugar irei falar do Estilo Gótico, incluindo os Elementos Arquitectónicos. Mas o tema principal é um Monumento Gótico, que será a Catedral de Lyon, este tema foi pedido como conselho e indicado pelo próprio professor da disciplina, Aurélio Gonçalves. 2. Estilo Gótico O gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à integridade do estilo românico Este movimento cultural e artístico desenvolveu-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e prolonga-se até à ingressão do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida. Os primeiros passos são dados a meados do século XII em França no campo da arquitectura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica. A arquitectura, em uniformidade com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai salientar profundamente todo o desenvolvimento estético. O novo estilo difundiu-se rapidamente pela Europa. 2.1. Arquitectura: A arquitectura gótica foi considerada, pelo menos desde o século XIX, como a mais espectacular de toda a Idade Média, cujo espírito de cavalaria e de espiritualidade tão bem simboliza. Esta arquitectura religiosa, foi construída em louvor de Deus e dos homens. Contudo, a arquitectura gótica não representa um estilo inteiramente novo, mas um ponto de chegada de aperfeiçoamentos técnicos e estéticos, feitos ainda pelos construtores românicos, cujas descobertas se harmonizaram de um modo inovador e original.  Isso verificou-se principalmente na região do noroeste de França, onde está provado ter nascido a arte gótica. Características gerais Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico; Paredes mais leves e finas; Contrafortes em menor número; Janelas predominantes; Torres ornadas por rosáceas; Utilização do arco de volta quebrada; Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas; Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de pirâmide. 2.2. Elementos Arquitectónicos a) Arcada - uma arcada é formada por uma sequência de arcos, em geral formado por um plano divisor de espaços, os quais assentam em colunas. São tradicionalmente encontrados em claustros. Fig. 1 - Arcadas Góticas - Parque Guell – Barcelona b) Tramo – o tramo é uma unidade rítmica, formada por uma abóbada e seus elementos de descarga de força. É definido transversalmente por dois arcos torais ou dobrados; longitudinalmente, por dois arcos formeiros, que separam a nave principal das laterais, e por arcos cruzeiros, que formam as arestas ou nervuras da abóbada. Fig. 2 - Abóbadas sobre a nave da Cathedral St-Jean, Lyon c) Abóbada – a abóbada é uma cobertura côncava. Caracteriza-se por um tecto arqueado, usualmente constituído por pedras aparelhadas, tijolos ou betão. É um elemento pesado e que gera vários impulsos, em diversas direcções, que devem ser equilibradas ou apoiadas. Assim, enquanto que as forças verticais se distribuem pelas paredes ou pelos arcos e pilares, os impulsos horizontais são contidos através do uso de contrafortes ou arcobotantes. Fig. 3 –A abóbada, Catedral de Notredame, Paris. d)  Clerestório – em arquitectura clerestório é o nome que se dá à parte da parede de uma nave, iluminada naturalmente por um conjunto de janelas laterais do andar superior das igrejas medievais do estilo gótico. De uma forma geral, refere-se à fiada de janelas altas, dispostas sobre um telhado adjacente. O seu uso remonta às basílicas romanas. Fig. 4 - Catedral de Malmesbury, Inglaterra: o clerestório (nível superior).   e) Rosácea – a rosácea é um elemento arquitectónico ornamental usado no seu auge em catedrais durante o período gótico. Dentro do eixo condutor deste período artístico, a rosácea transmite, através da luz e da cor, o contacto com a espiritualidade e a ascensão ao sagrado. Trata-se de uma abertura circular onde um desenho geométrico de bandas de pedra é preenchido com vidro colorido, vitral. As cores são fortes, acentuando o realismo da representação pela representação pela combinação de variados tons da mesma cor. A rosácea apresenta-se sobre o portal da fachada principal a Oeste ou no transepto. A decoração é feita no sentido radial, estilizando a representação das pétalas de uma rosa, e relata a história bíblica de uma figura que surge ao centro da composição. Fig. 5 - Rosácea de Sainte-Chapelle em Paris. 1729740669925f)  Trifório – o termo arquitectónico trifório refere-se a uma galeria estreita, aberta sobre o andar das arcadas e sob o clerestório nas paredes laterais que separam a nave principal das colaterais nas igrejas ou catedrais medievais. Fig. 6 - Catedral de Malmesbury, Inglaterra: o trifório (nível intermédio). g) Vitrais – os vitrais são constituídos de pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para formar desenhos. Amplamente utilizados na ornamentação de catedrais e igrejas, o efeito de luz solar que por estes, atravessava, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente. Fig. 7 - Vitral gótico do início do século XIV, Catedral da Colônia. h) Arquivoltas – arquivolta, termo de origem latina – arco + volta, é um elemento arquitectónico decorativo utilizado em conjunto (várias arquivoltas) a emoldurar uma abertura em arco, referindo-se geralmente à sua aplicação em portais de entrada de igrejas ou catedrais em estilo românico ou gótico. Fig. 8 - Porta do Sarmental, Catedral de Burgos i) Cogulho – o elemento arquitectónico cogulho, também crochet, colchete ou cogoilo, designa um pequeno elemento decorativo em pedra representando folhas estilizadas, de uso comum na arquitectura do estilo gótico. Fig. 9 - Convento de Cristo em Tomar j) Arcobotante – o arcobotante é uma construção em forma de meio arco, erguida na parte exterior dos edifícios góticos para apoiar as paredes e colunas. Só assim se conseguiu aumentar as alturas das edificações. Fig. 10 - Abadia de Bath, Inglaterra. k) Gárgulas – na arquitectura, as gárgulas são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, conjuntamente presentes na arquitectura gótica. Fig. 11 – Catedral Notredame, Paris. l) Florão – o elemento arquitectónico florão, também crista, designa um pequeno elemento decorativo em pedra difundido em edifícios da Idade Média, especialmente durante o estilo gótico. Geralmente situado em locais altos como parte integrante de elementos de acentuação de verticalidade, o florão surge como remate isolado no topo de pináculos, gabletes, etc. Este elemento é a representação estilizada de uma flor (por exemplo a Flor-de-Lis). Fig. 12 - Aachen, Alemanha. 3. Catedral de Léon A actual Catedral de Léon, construída no século XIII, apresenta um desenho do mais depurado estilo gótico clássico francês. Conhecida como a pulcra leonina. Está localizada em Léon, Espanha; Construída em 1205 até 1301. 3.1. A Catedral -41910727075Destaca a fachada principal (virada para Oeste) com cinco arcos finamente esculpidos no século XII, com três portas e uma rosácea central, protegida por duas torres góticas, respectivamente, com 65 e 68 metros. Dividida em três naves, de entrada em transepto, e cinco naves do transepto ao altar maior. A catedral apresenta macrocefalia, ou seja, expõe uma cabeça de maior tamanho do comum (o caso do transepto). Nos seus muros apresenta 125 grandes janelas, com 1.800 m2 de vitrais policromados de origem medieval, sendo consideradas as melhores do mundo neste género. Fig.13 - Interior da Catedral destacando os vitrais.Deles, enfatizam a grande rosácea central situada no patamar central situada no patamar central, entre as duas torres de agulha, assim como aqueles da capela maior, do transepto norte e da Capela de Santiago. A capela maior é fechada por uma porta de ferro do estilo pitoresco, da prata do século XVI e das pinturas no alpendre do altar maior do francês Nicholas. O claustro do século XIV, tem um formulário da formação em esquadrão a regular, com seis arcos ogivais em cada lado.  No museu da Catedral Um, conserva um marfim Christ do século XIII, algumas esculturas de Juan de Juni e seus discípulos, um missal do século XVI e diversos ornamentos litúrgicos do mesmo tempo. Na biblioteca há diversos manuscritos de visigodos e um exemplar de Lex Romana Visigothorum. 3.2. Planta   Fig.14 – Planta da Catedral 23. Capela de San Francisco24. Porta dos Mortos25. Porta de San Froilan26. Porta de ReinaA planta é um caso de uma réplica da Catedral de Reims ainda que seja num formato menor. Tem umas dimensões de 90 m de largura, 30 metros de altura e 29 de ancha. Patamar da Nossa Sra. O Branco Patamar de San Juan de Regla Patamar de San Francisco Capela de San Juan de Regla Deambulatório Coro Altar maior e Altarpiece Porta da Nossa Sra. Dos Dados Capela de Santa Teresa Claustro Capela de San Nicholas Capela da Contagem do Alvoredo do Carvalho Capela de San Andres Capela de Santiago Capela de Nossa Sra. Os Dados Capela do trânsito Capela de Asuncion Capela da Concepção Capela de El Salvador Capela da Consolação Capela do Christ Capela de Carmen 4. Anexos Fig.15 - Interior da Catedral de León  . Fig.16 – Catedral de Léon, fachada sul. Fig.17 – Interior da Catedral de Léon. Fig. 18 - Espanha - Catedral gótica de León.     Fig. 19 – Nave central, Catedral de Léon. Fig. 20 – Rosácea Central, Léon. 5.Conclusão O que posso concluir deste trabalho é que o Estilo Gótico designa uma fase da história da arte ocidental, este movimento cultural e artístico desenvolveu-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do século XII. Este novo estilo difundiu-se rapidamente pela Europa. A arquitectura gótica foi considerada pelo menos desde o século XIX, como a mais espectacular de toda a Idade Média. Esta arquitectura tem como referências, 7 elementos arquitectónicos: arcada, tramo, abóbada, clerestório, rosácea, trifório, vitrais, arquivoltas; cogulho; arcobotante; gárgulas; florão. A Catedral de Léon, construída no século XIII, nos anos 1205 a 1301, apresenta um desenho do mais depurado estilo gótico clássico francês.  A catedral destaca a fachada principal com cinco arcos finamente esculpidos, com três portas e uma rosácea central, protegida por duas torres góticas. Esta dividida em três naves, os seus muros apresentam 125 grandes janelas com 1.800 m 2 de vitrais policromados, são consideradas as melhores do mundo neste género. A planta é um caso de uma réplica da Catedral de Reims em formato menor. No entanto, a Catedral de Léon é uma dos principais referentes exemplares históricos que apresentam a beleza, a potencialidade, a espectacularidade e particularidade do Estilo Gótico, este teve origem no Noroeste de França.   6.Bibliografia Corpo do Trabalho: - Estilo Gótico (incluindo a arquitectura) http://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo_g%C3%B3tico - História e Cultura das Artes, 2ª parte, 10º ano – Porto Editora, 2008 - Elementos arquitectónicos - http://www.slideshare.net/kierk/gtico-elementos-arquitectonicos - Catedral de Leon - http://es.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Le%C3%B3n Imagens: - Arcada - http://tempo-de-viajar.blogspot.com/ - Tramo - www.estudosobre.com/Tramo -Abobada - kikipedia.wordpress.com/2008/03/ -Clerestório - umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/ -Rosácea - www.artigosobre.com/Rosácea_(arquitectura) -Trifório umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/ -Vitrais - ecoviagem.uol.com.br/blogs/eurotrip/dicas-de-... -Arquivoltas - goticocristao.blogspot.com/ -Cogulho - saber.sapo.ao/wiki/Cogulho -Arcobotante - www.artigosobre.com/Arcobotante -Gárgulas - postal.blogs.sapo.pt/arquivo/1081993.html -Florão - pt.wikipedia.org/wiki/Florão_(arquitetura) -Catedral de Leon - http://es.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Le%C3%B3n -www.zooomr.com/z/photos/zoom/7482136/size-32/ -iris.fotosblogue.com/.../ -joelcleto.blogspot.com/ -www.medievalum.com/index.php/tag/gotico/ -commons.wikimedia.org/wiki/File:Rosetón_de_l...
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Em primeiro lugar irei falar do Estilo Gótico, incluindo os Elementos Arquitectónicos. Mas o tema principal é um Monumento Gótico, que será a Catedral de Lyon, este tema foi pedido como conselho e indicado pelo próprio professor da disciplina, Aurélio Gonçalves. 2. Estilo Gótico O gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à integridade do estilo românico Este movimento cultural e artístico desenvolveu-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e prolonga-se até à ingressão do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida. Os primeiros passos são dados a meados do século XII em França no campo da arquitectura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica. A arquitectura, em uniformidade com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai salientar profundamente todo o desenvolvimento estético. O novo estilo difundiu-se rapidamente pela Europa. 2.1. Arquitectura: A arquitectura gótica foi considerada, pelo menos desde o século XIX, como a mais espectacular de toda a Idade Média, cujo espírito de cavalaria e de espiritualidade tão bem simboliza. Esta arquitectura religiosa, foi construída em louvor de Deus e dos homens. Contudo, a arquitectura gótica não representa um estilo inteiramente novo, mas um ponto de chegada de aperfeiçoamentos técnicos e estéticos, feitos ainda pelos construtores românicos, cujas descobertas se harmonizaram de um modo inovador e original. Isso verificou-se principalmente na região do noroeste de França, onde está provado ter nascido a arte gótica. Características gerais Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico; Paredes mais leves e finas; Contrafortes em menor número; Janelas predominantes; Torres ornadas por rosáceas; Utilização do arco de volta quebrada; Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas; Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de pirâmide. 2.2. Elementos Arquitectónicos a) Arcada - uma arcada é formada por uma sequência de arcos, em geral formado por um plano divisor de espaços, os quais assentam em colunas. São tradicionalmente encontrados em claustros. Fig. 1 - Arcadas Góticas - Parque Guell – Barcelona b) Tramo – o tramo é uma unidade rítmica, formada por uma abóbada e seus elementos de descarga de força. É definido transversalmente por dois arcos torais ou dobrados; longitudinalmente, por dois arcos formeiros, que separam a nave principal das laterais, e por arcos cruzeiros, que formam as arestas ou nervuras da abóbada. Fig. 2 - Abóbadas sobre a nave da Cathedral St-Jean, Lyon c) Abóbada – a abóbada é uma cobertura côncava. Caracteriza-se por um tecto arqueado, usualmente constituído por pedras aparelhadas, tijolos ou betão. É um elemento pesado e que gera vários impulsos, em diversas direcções, que devem ser equilibradas ou apoiadas. Assim, enquanto que as forças verticais se distribuem pelas paredes ou pelos arcos e pilares, os impulsos horizontais são contidos através do uso de contrafortes ou arcobotantes. Fig. 3 –A abóbada, Catedral de Notredame, Paris. d) Clerestório – em arquitectura clerestório é o nome que se dá à parte da parede de uma nave, iluminada naturalmente por um conjunto de janelas laterais do andar superior das igrejas medievais do estilo gótico. De uma forma geral, refere-se à fiada de janelas altas, dispostas sobre um telhado adjacente. O seu uso remonta às basílicas romanas. Fig. 4 - Catedral de Malmesbury, Inglaterra: o clerestório (nível superior).   e) Rosácea – a rosácea é um elemento arquitectónico ornamental usado no seu auge em catedrais durante o período gótico. Dentro do eixo condutor deste período artístico, a rosácea transmite, através da luz e da cor, o contacto com a espiritualidade e a ascensão ao sagrado. Trata-se de uma abertura circular onde um desenho geométrico de bandas de pedra é preenchido com vidro colorido, vitral. As cores são fortes, acentuando o realismo da representação pela representação pela combinação de variados tons da mesma cor. A rosácea apresenta-se sobre o portal da fachada principal a Oeste ou no transepto. A decoração é feita no sentido radial, estilizando a representação das pétalas de uma rosa, e relata a história bíblica de uma figura que surge ao centro da composição. Fig. 5 - Rosácea de Sainte-Chapelle em Paris. 1729740669925f) Trifório – o termo arquitectónico trifório refere-se a uma galeria estreita, aberta sobre o andar das arcadas e sob o clerestório nas paredes laterais que separam a nave principal das colaterais nas igrejas ou catedrais medievais. Fig. 6 - Catedral de Malmesbury, Inglaterra: o trifório (nível intermédio). g) Vitrais – os vitrais são constituídos de pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para formar desenhos. Amplamente utilizados na ornamentação de catedrais e igrejas, o efeito de luz solar que por estes, atravessava, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente. Fig. 7 - Vitral gótico do início do século XIV, Catedral da Colônia. h) Arquivoltas – arquivolta, termo de origem latina – arco + volta, é um elemento arquitectónico decorativo utilizado em conjunto (várias arquivoltas) a emoldurar uma abertura em arco, referindo-se geralmente à sua aplicação em portais de entrada de igrejas ou catedrais em estilo românico ou gótico. Fig. 8 - Porta do Sarmental, Catedral de Burgos i) Cogulho – o elemento arquitectónico cogulho, também crochet, colchete ou cogoilo, designa um pequeno elemento decorativo em pedra representando folhas estilizadas, de uso comum na arquitectura do estilo gótico. Fig. 9 - Convento de Cristo em Tomar j) Arcobotante – o arcobotante é uma construção em forma de meio arco, erguida na parte exterior dos edifícios góticos para apoiar as paredes e colunas. Só assim se conseguiu aumentar as alturas das edificações. Fig. 10 - Abadia de Bath, Inglaterra. k) Gárgulas – na arquitectura, as gárgulas são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, conjuntamente presentes na arquitectura gótica. Fig. 11 – Catedral Notredame, Paris. l) Florão – o elemento arquitectónico florão, também crista, designa um pequeno elemento decorativo em pedra difundido em edifícios da Idade Média, especialmente durante o estilo gótico. Geralmente situado em locais altos como parte integrante de elementos de acentuação de verticalidade, o florão surge como remate isolado no topo de pináculos, gabletes, etc. Este elemento é a representação estilizada de uma flor (por exemplo a Flor-de-Lis). Fig. 12 - Aachen, Alemanha. 3. Catedral de Léon A actual Catedral de Léon, construída no século XIII, apresenta um desenho do mais depurado estilo gótico clássico francês. Conhecida como a pulcra leonina. Está localizada em Léon, Espanha; Construída em 1205 até 1301. 3.1. A Catedral -41910727075Destaca a fachada principal (virada para Oeste) com cinco arcos finamente esculpidos no século XII, com três portas e uma rosácea central, protegida por duas torres góticas, respectivamente, com 65 e 68 metros. Dividida em três naves, de entrada em transepto, e cinco naves do transepto ao altar maior. A catedral apresenta macrocefalia, ou seja, expõe uma cabeça de maior tamanho do comum (o caso do transepto). Nos seus muros apresenta 125 grandes janelas, com 1.800 m2 de vitrais policromados de origem medieval, sendo consideradas as melhores do mundo neste género. Fig.13 - Interior da Catedral destacando os vitrais.Deles, enfatizam a grande rosácea central situada no patamar central situada no patamar central, entre as duas torres de agulha, assim como aqueles da capela maior, do transepto norte e da Capela de Santiago. A capela maior é fechada por uma porta de ferro do estilo pitoresco, da prata do século XVI e das pinturas no alpendre do altar maior do francês Nicholas. O claustro do século XIV, tem um formulário da formação em esquadrão a regular, com seis arcos ogivais em cada lado. No museu da Catedral Um, conserva um marfim Christ do século XIII, algumas esculturas de Juan de Juni e seus discípulos, um missal do século XVI e diversos ornamentos litúrgicos do mesmo tempo. Na biblioteca há diversos manuscritos de visigodos e um exemplar de Lex Romana Visigothorum. 3.2. Planta Fig.14 – Planta da Catedral 23. Capela de San Francisco24. Porta dos Mortos25. Porta de San Froilan26. Porta de ReinaA planta é um caso de uma réplica da Catedral de Reims ainda que seja num formato menor. Tem umas dimensões de 90 m de largura, 30 metros de altura e 29 de ancha. Patamar da Nossa Sra. O Branco Patamar de San Juan de Regla Patamar de San Francisco Capela de San Juan de Regla Deambulatório Coro Altar maior e Altarpiece Porta da Nossa Sra. Dos Dados Capela de Santa Teresa Claustro Capela de San Nicholas Capela da Contagem do Alvoredo do Carvalho Capela de San Andres Capela de Santiago Capela de Nossa Sra. Os Dados Capela do trânsito Capela de Asuncion Capela da Concepção Capela de El Salvador Capela da Consolação Capela do Christ Capela de Carmen 4. Anexos Fig.15 - Interior da Catedral de León . Fig.16 – Catedral de Léon, fachada sul. Fig.17 – Interior da Catedral de Léon. Fig. 18 - Espanha - Catedral gótica de León. Fig. 19 – Nave central, Catedral de Léon. Fig. 20 – Rosácea Central, Léon. 5.Conclusão O que posso concluir deste trabalho é que o Estilo Gótico designa uma fase da história da arte ocidental, este movimento cultural e artístico desenvolveu-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do século XII. Este novo estilo difundiu-se rapidamente pela Europa. A arquitectura gótica foi considerada pelo menos desde o século XIX, como a mais espectacular de toda a Idade Média. Esta arquitectura tem como referências, 7 elementos arquitectónicos: arcada, tramo, abóbada, clerestório, rosácea, trifório, vitrais, arquivoltas; cogulho; arcobotante; gárgulas; florão. A Catedral de Léon, construída no século XIII, nos anos 1205 a 1301, apresenta um desenho do mais depurado estilo gótico clássico francês. A catedral destaca a fachada principal com cinco arcos finamente esculpidos, com três portas e uma rosácea central, protegida por duas torres góticas. Esta dividida em três naves, os seus muros apresentam 125 grandes janelas com 1.800 m 2 de vitrais policromados, são consideradas as melhores do mundo neste género. A planta é um caso de uma réplica da Catedral de Reims em formato menor. No entanto, a Catedral de Léon é uma dos principais referentes exemplares históricos que apresentam a beleza, a potencialidade, a espectacularidade e particularidade do Estilo Gótico, este teve origem no Noroeste de França. 6.Bibliografia Corpo do Trabalho: - Estilo Gótico (incluindo a arquitectura) http://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo_g%C3%B3tico - História e Cultura das Artes, 2ª parte, 10º ano – Porto Editora, 2008 - Elementos arquitectónicos - http://www.slideshare.net/kierk/gtico-elementos-arquitectonicos - Catedral de Leon - http://es.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Le%C3%B3n Imagens: - Arcada - http://tempo-de-viajar.blogspot.com/ - Tramo - www.estudosobre.com/Tramo -Abobada - kikipedia.wordpress.com/2008/03/ -Clerestório - umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/ -Rosácea - www.artigosobre.com/Rosácea_(arquitectura) -Trifório umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/ -Vitrais - ecoviagem.uol.com.br/blogs/eurotrip/dicas-de-... -Arquivoltas - goticocristao.blogspot.com/ -Cogulho - saber.sapo.ao/wiki/Cogulho -Arcobotante - www.artigosobre.com/Arcobotante -Gárgulas - postal.blogs.sapo.pt/arquivo/1081993.html -Florão - pt.wikipedia.org/wiki/Florão_(arquitetura) -Catedral de Leon - http://es.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Le%C3%B3n -www.zooomr.com/z/photos/zoom/7482136/size-32/ -iris.fotosblogue.com/.../ -joelcleto.blogspot.com/ -www.medievalum.com/index.php/tag/gotico/ -commons.wikimedia.org/wiki/File:Rosetón_de_l...