Idade Média - Gótico (aula integrada)

Adriana Guimarães Manaro
Adriana Guimarães ManaroProfessora de História da Arte em Colégio SalesianSanta Terezinha
Idade Média: A
experiência urbana
Uma nova sensibilidade
artística: o gótico
O ressurgimento urbano
O vigoroso ressurgimento da
vida urbana, desde os começos
do século XI, prosseguia a um
ritmo acelerado e a importância
das cidades não se fez sentir
apenas no campo económico ou
político, mas também noutras
esferas: os bispos e o clero
urbano ganham influência; as
escolas catedrais e as
universidades ocuparam o lugar
dos mosteiros como centros do
saber, enquanto os esforços
artísticos da época culminavam
nas grandes catedrais.
H.W.Janson, História da Arte
O surgimento do estilo gótico
 O burguês é um homem orgulhoso de si
próprio e da sua cidade, não se poupando a
esforços para a embelezar e engrandecer.
Assim, contribui com quantias avultadas para
as grandes construções urbanas: muralhas,
portas monumentais, palácios, catedrais… A
burguesia estava empenhada em demonstrar
o seu poder financeiro, rivalizando com as
elites das cidades vizinhas.
 Esta vontade de promover as cidades
coincidiu com o surgimento de um novo estilo
artístico, o gótico. Este surgiu pela primeira
vez na abadia de Saint-Denis, perto de Paris,
quando o abade Suger mandou efectuar
obras de remodelação e ampliação do templo
(1137).
 Uma combinação engenhosa de elementos
arquitectónicos permitiu então elevar as
construções góticas a alturas até então
desconhecidas. As torres dos palácios
comunais e, sobretudo, das igrejas podiam
assim ser vistas de muito longe, anunciando a
importância do burgo e das suas gentes.
Arte gótica ou estilo gótico - definição
 Estilo artístico que dominou a
arte europeia entre os séculos
XII e XV. Irradiou do Norte de
França e, embora se tenha
desenvolvido em várias
vertentes artísticas (pintura,
escultura, vitral, ourivesaria,
etc.), permaneceu
essencialmente ligado à
arquitectura, recebendo por
vezes o nome de ogival, em
referência aos arcos cruzados
das abóbadas.
Nota: O estilo gótico foi precedido na Europa
pelo estilo românico. Este definia-se pela
horizontalidade e pela obscuridade dos
interiores, fazendo utilização sistemática do
arco de volta perfeita e da abóbada de berço.
A catedral, expoente do gótico
 A arte gótica teve na
catedral a sua melhor
expressão.
 O que imediatamente
distingue as catedrais
góticas é a sua elevação
e verticalidade
(por exemplo, a catedral de
Amiens media 145 metros).
 O exterior é imponente e
profusamente decorado.
O interior é amplo,
elevado e luminoso, de
formas arquitectónicas
graciosas e leves, quase
sem peso, se as
compararmos com a
solidez maciça dos
interiores românicos.
A catedral, expoente do gótico
 Grandes janelas,
adornadas de magníficos
vitrais, dão ao interior
uma luminosidade
coada, que
simultaneamente
deslumbra e convida à
meditação. “Deus é luz”
e essa vivência espiritual
é deliberadamente
realçada pelo estilo
gótico.
Idade Média - Gótico (aula integrada)
Elementos estruturais
Elementos estruturais
Os elementos construtivos
 Arco quebrado – vem
substituir o arco de volta
perfeita, semicircular,
utilizado na arte românica;
o arco quebrado ou ogival
pode ser “estirado” em
altura, independentemente
da largura da sua base, o
que confere aos portais e
às arcaturas interiores um
aspecto de verticalidade e
elevação.
Os elementos construtivos
Os elementos construtivos
 Abóbada de cruzamento de
ogivas – deriva da abóbada de
aresta e identifica-se facilmente
pelos arcos diagonais de suporte
(ogivas); ao contrário das
abóbadas de berço do estilo
românico (que descarregam o seu
peso de forma contínua sobre as
paredes), as abóbadas góticas
são articuladas, isto é, compostas
por secções independentes
(tramos); os arcos de cada tramo
desempenham o papel de uma
armação, suportando o peso da
abóbada e descarregando-o nos
pilares. É esta concentração do
peso em pontos específicos que
permite fragilizar as paredes,
introduzindo-lhes grandes
aberturas preenchidas por vitrais.
Os elementos construtivos
Os elementos construtivos
 Arcobotantes – vão
reforçar no exterior os
pontos de pressão. O
arcobotante compõe-se de
duas partes: uma massa
sólida, espécie de
contraforte (estribo) e um
ou mais arcos que, partindo
o estribo, vêm apoiar as
paredes da nave central.
Para reforçar o estribo, este
é, muitas vezes, encimado
por um pináculo.
Os elementos construtivos
Catedral de Notre-Dame de Paris
Catedral de Reims
Catedral de Amiens
Catedral de Colónia
Catedral de Léon
Outros exemplos
Catedral de Lincoln
Catedral de Salisbury
Outros exemplos
Abadia de Westminster
Catedral de Burgos
A escultura gótica – algumas características
 Ligação à arquitectura:
A relação escultura-
arquitectura é muito
intensa. Uma nuvem de
imagens invade as
fachadas, os portais, os
telhados. As esculturas
góticas perfilam-se de
forma ordenada e
simétrica, destacando-se
dos elementos
arquitectónicos aos quais
se encontram unidas.
Idade Média - Gótico (aula integrada)
A escultura gótica – algumas características
 Naturalismo
idealizado:
Apresentam rostos
serenos e vestes
detalhadas,
revelando uma
qualidade no
tratamento desses
elementos que o
Ocidente não
conhecia desde o
declínio da arte
romana.
A escultura gótica – algumas características
 Existência de gárgulas:
- Esculturas de diabos,
monstros ou animais que
adornam o exterior da
catedral.
A escultura gótica – algumas características
 Valor doutrinal:
- A escultura é o “livro de
imagens” da Cristandade. As
esculturas contavam ao povo
analfabeto da Idade Média a
vida de Cristo e dos Santos,
enquanto as gárgulas
alertavam para a possibilidade
de condenação do pecado.
A pintura gótica – os vitrais
 No domínio da pintura e artes afins sobressai
o vitral, constituído por vidros coloridos
unidos por pedaços de chumbo. Embora seja
de origens mais antigas, o desenvolvimento
da arte do vitral está obviamente ligado à
possibilidade (trazida pelo estilo gótico) de
rasgar amplas janelas nas paredes dos
edifícios.
 A luz era considerada uma manifestação
divina, razão pela qual as representações
projectadas no interior dos edifícios através
dos vitrais produziam uma forte impressão
mística, uma vez que a luz entrava coada
pelos vidros coloridos.
 As figuras e cenas mais recriadas nos vitrais
diziam respeito a temas religiosos, como a
vida de Cristo, da Virgem ou dos Santos, ou
ainda actividades características dos
diferentes ofícios.
 As tonalidades utilizadas nos vitrais eram
essencialmente o vermelho e o azul, mas
também branco, púrpura, amarelo e verde.
A pintura gótica - vitrais
A pintura gótica – os retábulos
 A pintura dos retábulos
marcou a última etapa do
gótico.
 A escola flamenga destacou-
se neste tipo de pintura, pela
expressividade do seu modo
de pintar a óleo, pela minúcia
da representação e pela
expressão mística das figuras.
A pintura gótica – a iluminura
 A iluminura consistia num tipo de
representação pictórica,
profundamente colorida e decorativa
que, organizada em pequenos
quadros ao longo dos livros
manuscritos de pergaminho, visava
ilustrar e tornar mais compreensíveis
as diferentes passagens do texto.
 A iluminura readquiriu importância na
segunda metade do século XIII, à
medida que a actividade
arquitectónica declinava e as
encomendas de vitrais se tornavam
mais raras.
 O renovado interesse por esta técnica
está relacionado com o
desenvolvimento de gostos
requintados no seio do mundo urbano
e das cortes europeias e pela
crescente valorização da escrita e da
leitura que se lhe encontrava
associada.
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Idade Média - Gótico (aula integrada)

  • 1. Idade Média: A experiência urbana Uma nova sensibilidade artística: o gótico
  • 2. O ressurgimento urbano O vigoroso ressurgimento da vida urbana, desde os começos do século XI, prosseguia a um ritmo acelerado e a importância das cidades não se fez sentir apenas no campo económico ou político, mas também noutras esferas: os bispos e o clero urbano ganham influência; as escolas catedrais e as universidades ocuparam o lugar dos mosteiros como centros do saber, enquanto os esforços artísticos da época culminavam nas grandes catedrais. H.W.Janson, História da Arte
  • 3. O surgimento do estilo gótico  O burguês é um homem orgulhoso de si próprio e da sua cidade, não se poupando a esforços para a embelezar e engrandecer. Assim, contribui com quantias avultadas para as grandes construções urbanas: muralhas, portas monumentais, palácios, catedrais… A burguesia estava empenhada em demonstrar o seu poder financeiro, rivalizando com as elites das cidades vizinhas.  Esta vontade de promover as cidades coincidiu com o surgimento de um novo estilo artístico, o gótico. Este surgiu pela primeira vez na abadia de Saint-Denis, perto de Paris, quando o abade Suger mandou efectuar obras de remodelação e ampliação do templo (1137).  Uma combinação engenhosa de elementos arquitectónicos permitiu então elevar as construções góticas a alturas até então desconhecidas. As torres dos palácios comunais e, sobretudo, das igrejas podiam assim ser vistas de muito longe, anunciando a importância do burgo e das suas gentes.
  • 4. Arte gótica ou estilo gótico - definição  Estilo artístico que dominou a arte europeia entre os séculos XII e XV. Irradiou do Norte de França e, embora se tenha desenvolvido em várias vertentes artísticas (pintura, escultura, vitral, ourivesaria, etc.), permaneceu essencialmente ligado à arquitectura, recebendo por vezes o nome de ogival, em referência aos arcos cruzados das abóbadas. Nota: O estilo gótico foi precedido na Europa pelo estilo românico. Este definia-se pela horizontalidade e pela obscuridade dos interiores, fazendo utilização sistemática do arco de volta perfeita e da abóbada de berço.
  • 5. A catedral, expoente do gótico  A arte gótica teve na catedral a sua melhor expressão.  O que imediatamente distingue as catedrais góticas é a sua elevação e verticalidade (por exemplo, a catedral de Amiens media 145 metros).  O exterior é imponente e profusamente decorado. O interior é amplo, elevado e luminoso, de formas arquitectónicas graciosas e leves, quase sem peso, se as compararmos com a solidez maciça dos interiores românicos.
  • 6. A catedral, expoente do gótico  Grandes janelas, adornadas de magníficos vitrais, dão ao interior uma luminosidade coada, que simultaneamente deslumbra e convida à meditação. “Deus é luz” e essa vivência espiritual é deliberadamente realçada pelo estilo gótico.
  • 10. Os elementos construtivos  Arco quebrado – vem substituir o arco de volta perfeita, semicircular, utilizado na arte românica; o arco quebrado ou ogival pode ser “estirado” em altura, independentemente da largura da sua base, o que confere aos portais e às arcaturas interiores um aspecto de verticalidade e elevação.
  • 12. Os elementos construtivos  Abóbada de cruzamento de ogivas – deriva da abóbada de aresta e identifica-se facilmente pelos arcos diagonais de suporte (ogivas); ao contrário das abóbadas de berço do estilo românico (que descarregam o seu peso de forma contínua sobre as paredes), as abóbadas góticas são articuladas, isto é, compostas por secções independentes (tramos); os arcos de cada tramo desempenham o papel de uma armação, suportando o peso da abóbada e descarregando-o nos pilares. É esta concentração do peso em pontos específicos que permite fragilizar as paredes, introduzindo-lhes grandes aberturas preenchidas por vitrais.
  • 14. Os elementos construtivos  Arcobotantes – vão reforçar no exterior os pontos de pressão. O arcobotante compõe-se de duas partes: uma massa sólida, espécie de contraforte (estribo) e um ou mais arcos que, partindo o estribo, vêm apoiar as paredes da nave central. Para reforçar o estribo, este é, muitas vezes, encimado por um pináculo.
  • 21. Outros exemplos Catedral de Lincoln Catedral de Salisbury
  • 22. Outros exemplos Abadia de Westminster Catedral de Burgos
  • 23. A escultura gótica – algumas características  Ligação à arquitectura: A relação escultura- arquitectura é muito intensa. Uma nuvem de imagens invade as fachadas, os portais, os telhados. As esculturas góticas perfilam-se de forma ordenada e simétrica, destacando-se dos elementos arquitectónicos aos quais se encontram unidas.
  • 25. A escultura gótica – algumas características  Naturalismo idealizado: Apresentam rostos serenos e vestes detalhadas, revelando uma qualidade no tratamento desses elementos que o Ocidente não conhecia desde o declínio da arte romana.
  • 26. A escultura gótica – algumas características  Existência de gárgulas: - Esculturas de diabos, monstros ou animais que adornam o exterior da catedral.
  • 27. A escultura gótica – algumas características  Valor doutrinal: - A escultura é o “livro de imagens” da Cristandade. As esculturas contavam ao povo analfabeto da Idade Média a vida de Cristo e dos Santos, enquanto as gárgulas alertavam para a possibilidade de condenação do pecado.
  • 28. A pintura gótica – os vitrais  No domínio da pintura e artes afins sobressai o vitral, constituído por vidros coloridos unidos por pedaços de chumbo. Embora seja de origens mais antigas, o desenvolvimento da arte do vitral está obviamente ligado à possibilidade (trazida pelo estilo gótico) de rasgar amplas janelas nas paredes dos edifícios.  A luz era considerada uma manifestação divina, razão pela qual as representações projectadas no interior dos edifícios através dos vitrais produziam uma forte impressão mística, uma vez que a luz entrava coada pelos vidros coloridos.  As figuras e cenas mais recriadas nos vitrais diziam respeito a temas religiosos, como a vida de Cristo, da Virgem ou dos Santos, ou ainda actividades características dos diferentes ofícios.  As tonalidades utilizadas nos vitrais eram essencialmente o vermelho e o azul, mas também branco, púrpura, amarelo e verde.
  • 29. A pintura gótica - vitrais
  • 30. A pintura gótica – os retábulos  A pintura dos retábulos marcou a última etapa do gótico.  A escola flamenga destacou- se neste tipo de pintura, pela expressividade do seu modo de pintar a óleo, pela minúcia da representação e pela expressão mística das figuras.
  • 31. A pintura gótica – a iluminura  A iluminura consistia num tipo de representação pictórica, profundamente colorida e decorativa que, organizada em pequenos quadros ao longo dos livros manuscritos de pergaminho, visava ilustrar e tornar mais compreensíveis as diferentes passagens do texto.  A iluminura readquiriu importância na segunda metade do século XIII, à medida que a actividade arquitectónica declinava e as encomendas de vitrais se tornavam mais raras.  O renovado interesse por esta técnica está relacionado com o desenvolvimento de gostos requintados no seio do mundo urbano e das cortes europeias e pela crescente valorização da escrita e da leitura que se lhe encontrava associada.