SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Escola Secundaria Inês de Castro
2010/2011
O Barroco
O que é o barroco?
O barroco foi um estilo artístico que nasceu em Itália, nos finais do século XVI
e que rapidamente se expandiu para outros países europeus, atingindo mais
tarde as colónias espanholas e portuguesas da América Latina e da Ásia.
De certa forma, foi uma continuação natural do Renascimento porque
ambos os movimentos tinham um grande interesse pela Arte da Antiguidade
Clássica, com a diferença de expressarem e interpretarem de formas distintas.
Ao contrário da simplicidade, moderação, austeridade, equilíbrio e
harmonia do estilo renascentista , o barroco caracterizava-se pelo movimento,
dinamismo, dramatismo e exagero.
Foi considerada uma arte espectacular que nas igrejas, atraía os fiéis, sendo
denominada de arte da Contra-Reforma, apesar de também se ter espalhado
para os países do Norte da Europa protestante.
Acompanhou importantes mudanças sociais, políticas, religiosas e artísticas
e estendeu-se á arquitectura, escultura, pintura, literatura, música e teatro.
O barroco em Portugal
Em Portugal, o barroco teve os seu desenvolvimento desde os finais
do século XVI até meados do século XVIII, tendo o seu desenvolvimento
ficando a dever-se principalmente à acção de D. João V e às riquezas
que eram trazidas do Brasil.
O barroco constitui uma expressão artística adequada à imagem de
grandeza e de magnificência de D. João V e ficou conhecido como
barroco joanino devido às varias vertentes da produção artística ao
longo do reinado do Magnânimo.
Era uma arte de corte e de luxo, com os seus efeitos de riqueza e
movimento, que tinha como objectivo fascinar e provocar a admiração
dos seus súbditos.
Características gerais do barroco
 Tendência para a representação realista;
 Procura do movimento e do infinito;
 Tentativa de integração das diferentes disciplinas artísticas;
 Propósito de impressionar os sentidos do observador , baseando-se no
princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da
emoção e não apenas pelo raciocínio;
 Procura de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas e
colunas retorcidas;
 Grandes contrastes de luz e sombra;
 Pintura com efeitos ilusionistas, transmitindo a impressão de ver o céu, devido
á profundidade;
 Amplitude, contorção, exagerada riqueza ornamental, ausência de espaços
vazios e intensidade teatral.
Pintura Barroca
A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos, no interior
das casas, nas paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares.
Era caracterizada por:
 Composição assimétrica, que se revela num estilo grandioso, monumental,
retorcido, substituindo a geometria e equilíbrio da arte renascentista;
 Grandes contrastes de cor, como expressão de sentimentos e para intensificar
a sensação de profundidade;
 Realista, abrangendo todas as camadas sociais;
 Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática;
 A luz não aparece por um meio natural, mas sim projectada para guiar o olhar
do observador até ao acontecimento principal da obra;
 Dramatismo, exuberância e jogos de luz/sombra com a cor, as formas e a
perspectiva.
Diego Velázquez – “Las Meninas” (1656)
Apreciação da obra
Esta obra do pintor espanhol Diego Velázquez, de 1656, retrata a Família de
Filipe IV, mas denomina-se como “As Meninas” pois representa a Infanta
Margarida de Áustria rodeada das suas damas de companhia, amas e crianças e
até mesmo do autor do quadro.
É uma obra com uma explicação muito controversa, pois não se percebe o
motivo porque o pintor esta representado no seu próprio quadro. Dizem que o
objectivo era fazer um auto-retrato e não dar tanta importância à Infanta, visto
que pintou inúmeros quadros da menina e da família real, acompanhando-os.
O espelho que se encontra atrás da Infanta reflecte as imagens de Filipe IV e
a sua esposa Mariana de Áustria, mostrando que se encontram de frente às
personagens presentes, colocados de modo a que o artista os retratasse.
A Infanta destaca-se entre as outras personagens, que representam criados,
meninas da corte e crianças que a acompanham, pois talvez tenha vindo de
visita para ver a pintura dos reis.
A menina que se encontra no lado direito, tem uma bolsa de moedas
que não é muito visível mas que representa cobiça e o menino ao lado
representa maldade pois está a bater ao cão presente. As duas
senhoras mais atrás são simples criadas.
O pintor foi muito hábil em resolver os problemas de composição,
perspectiva, luz e cor com o domínio do tratamento de tons e a
facilidade em caracterizar as personagens, visto que está representada
uma cena no interior de uma sala da corte.
A luz presente nesta obra deve-se ao facto de estar um homem, na
porta, afastando uma cortina e dando mais luminosidade à tela, quando
deixa entrar a luz natural.
O movimento, a composição assimétrica e o realismo estão presentes
neste obra através do espaço e das personagens.
Actualmente encontra-se no Museu do Prado, em Madrid, desde
1819, depois de ter sido salva de um incêndio que atingiu o Palácio Real
de Madrid em 1750.
Trabalho realizado por:
Catarina Ferreira nº5 11ºE
Disciplina: História A
Prof.: Carla Teixeira
Trabalho realizado por:
Catarina Ferreira nº5 11ºE
Disciplina: História A
Prof.: Carla Teixeira

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaSusana Simões
 
4 rectas do b13 e do b24
4 rectas do b13 e do b244 rectas do b13 e do b24
4 rectas do b13 e do b24Hugo Correia
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraAlexandra Madail
 
Contos do séculoXX | neo-realismo
Contos do séculoXX | neo-realismoContos do séculoXX | neo-realismo
Contos do séculoXX | neo-realismoDina Baptista
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasMaria Rodrigues
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesDaniel Sousa
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoGijasilvelitz 2
 
17 nov texto expositivo maias
17 nov texto expositivo maias17 nov texto expositivo maias
17 nov texto expositivo maiasMarlene Santos
 
A anunciação
A anunciaçãoA anunciação
A anunciaçãocattonia
 
Despedidas em belém
Despedidas em belémDespedidas em belém
Despedidas em belémLurdes
 
O dia em que eu nasci, morra e pereça
O dia em que eu nasci, morra e pereçaO dia em que eu nasci, morra e pereça
O dia em que eu nasci, morra e pereçaHelena Coutinho
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesjulykathy
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraDavid Caçador
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesvermar2010
 
Resumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verdeResumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verdeRaffaella Ergün
 
"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe Reis
"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe Reis"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe Reis
"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe ReisFilipeReis48
 
sintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptsintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptcnlx
 

Mais procurados (20)

A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 
O resumo de Os Maias
O resumo de Os MaiasO resumo de Os Maias
O resumo de Os Maias
 
Camões - contextualização
Camões - contextualizaçãoCamões - contextualização
Camões - contextualização
 
4 rectas do b13 e do b24
4 rectas do b13 e do b244 rectas do b13 e do b24
4 rectas do b13 e do b24
 
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo V Sermão Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Pintura renascentista
Pintura renascentistaPintura renascentista
Pintura renascentista
 
Contos do séculoXX | neo-realismo
Contos do séculoXX | neo-realismoContos do séculoXX | neo-realismo
Contos do séculoXX | neo-realismo
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos Peixes
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - Resumo
 
17 nov texto expositivo maias
17 nov texto expositivo maias17 nov texto expositivo maias
17 nov texto expositivo maias
 
A anunciação
A anunciaçãoA anunciação
A anunciação
 
Despedidas em belém
Despedidas em belémDespedidas em belém
Despedidas em belém
 
O dia em que eu nasci, morra e pereça
O dia em que eu nasci, morra e pereçaO dia em que eu nasci, morra e pereça
O dia em que eu nasci, morra e pereça
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camões
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Resumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verdeResumos de Português: Cesário verde
Resumos de Português: Cesário verde
 
"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe Reis
"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe Reis"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe Reis
"Mar Português" e " Ascensão de Vasco da Gama" por Filipe Reis
 
sintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptsintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.ppt
 

Destaque

Trabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego Velazquez
Trabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego VelazquezTrabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego Velazquez
Trabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego VelazquezFábio Zündler
 
Diego Velazquez Pinturas
Diego Velazquez PinturasDiego Velazquez Pinturas
Diego Velazquez Pinturasevasierra97
 
Sevilla
Sevilla Sevilla
Sevilla OrcDon
 
Diego de silva velázquez ilustrador
Diego de silva velázquez ilustradorDiego de silva velázquez ilustrador
Diego de silva velázquez ilustradorguest63f334
 
Sevilla: Turismo, Monumentos, Ocio, Gastronomía y Deporte
Sevilla: Turismo, Monumentos, Ocio, Gastronomía y DeporteSevilla: Turismo, Monumentos, Ocio, Gastronomía y Deporte
Sevilla: Turismo, Monumentos, Ocio, Gastronomía y Deportesantosalvarezjose
 
Presentación de Sevilla Turismo en #UOCalumni Sevilla
Presentación de Sevilla Turismo en #UOCalumni Sevilla Presentación de Sevilla Turismo en #UOCalumni Sevilla
Presentación de Sevilla Turismo en #UOCalumni Sevilla uocterritori
 
Semana da europa propostas de trabalhos blog
Semana da europa propostas de trabalhos blogSemana da europa propostas de trabalhos blog
Semana da europa propostas de trabalhos blogPaula Tomaz
 
Madrid
Madrid Madrid
Madrid OrcDon
 
Barroco espanhol
Barroco espanholBarroco espanhol
Barroco espanholmirandakika
 
Ciudad de Sevilla
Ciudad de SevillaCiudad de Sevilla
Ciudad de Sevillassilvina
 
Diego velazquez biografia
Diego velazquez biografiaDiego velazquez biografia
Diego velazquez biografiaalejandraar
 

Destaque (20)

Diego velázquez
Diego velázquezDiego velázquez
Diego velázquez
 
Trabalho de artes
Trabalho de artesTrabalho de artes
Trabalho de artes
 
Trabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego Velazquez
Trabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego VelazquezTrabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego Velazquez
Trabalho de iconografia sobre "As meninas" de Diego Velazquez
 
Diego Velazquez Pinturas
Diego Velazquez PinturasDiego Velazquez Pinturas
Diego Velazquez Pinturas
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
Diego velásquez - Las Meninas
Diego velásquez - Las MeninasDiego velásquez - Las Meninas
Diego velásquez - Las Meninas
 
Sevilla
Sevilla Sevilla
Sevilla
 
Sevilla
SevillaSevilla
Sevilla
 
Diego de silva velázquez ilustrador
Diego de silva velázquez ilustradorDiego de silva velázquez ilustrador
Diego de silva velázquez ilustrador
 
Sevilla: Turismo, Monumentos, Ocio, Gastronomía y Deporte
Sevilla: Turismo, Monumentos, Ocio, Gastronomía y DeporteSevilla: Turismo, Monumentos, Ocio, Gastronomía y Deporte
Sevilla: Turismo, Monumentos, Ocio, Gastronomía y Deporte
 
Presentación de Sevilla Turismo en #UOCalumni Sevilla
Presentación de Sevilla Turismo en #UOCalumni Sevilla Presentación de Sevilla Turismo en #UOCalumni Sevilla
Presentación de Sevilla Turismo en #UOCalumni Sevilla
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historia
 
Semana da europa propostas de trabalhos blog
Semana da europa propostas de trabalhos blogSemana da europa propostas de trabalhos blog
Semana da europa propostas de trabalhos blog
 
Sevilla
SevillaSevilla
Sevilla
 
Madrid
Madrid Madrid
Madrid
 
Barroco espanhol
Barroco espanholBarroco espanhol
Barroco espanhol
 
Ciudad de Sevilla
Ciudad de SevillaCiudad de Sevilla
Ciudad de Sevilla
 
Sevilla
SevillaSevilla
Sevilla
 
Diego velazquez biografia
Diego velazquez biografiaDiego velazquez biografia
Diego velazquez biografia
 
La ciudad de Sevilla
La ciudad de SevillaLa ciudad de Sevilla
La ciudad de Sevilla
 

Semelhante a Las Meninas de Velázquez

Semelhante a Las Meninas de Velázquez (20)

A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
Seminários história da arte 02
Seminários história da arte   02Seminários história da arte   02
Seminários história da arte 02
 
7 barroco 2020
7 barroco 20207 barroco 2020
7 barroco 2020
 
Arte Barroca na Europa
Arte Barroca na EuropaArte Barroca na Europa
Arte Barroca na Europa
 
Maneirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococoManeirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococo
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Conhecendo a arte barroca
Conhecendo a arte barrocaConhecendo a arte barroca
Conhecendo a arte barroca
 
Arte
ArteArte
Arte
 
Texto Para As Fotos Do Barroco Prof
Texto Para As Fotos Do Barroco   ProfTexto Para As Fotos Do Barroco   Prof
Texto Para As Fotos Do Barroco Prof
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Arte barroca .ppt
Arte barroca .pptArte barroca .ppt
Arte barroca .ppt
 
ARTE BARROCA.docx
ARTE BARROCA.docxARTE BARROCA.docx
ARTE BARROCA.docx
 
Arte e pintura barroca catarina e cristiana 11ºh
Arte e pintura barroca   catarina e cristiana   11ºhArte e pintura barroca   catarina e cristiana   11ºh
Arte e pintura barroca catarina e cristiana 11ºh
 
Resumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococóResumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococó
 
B Arroco E Maneirismo
B Arroco E ManeirismoB Arroco E Maneirismo
B Arroco E Maneirismo
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Revista forma
Revista formaRevista forma
Revista forma
 

Mais de Carla Teixeira

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptCarla Teixeira
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.pptCarla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2Carla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 

Mais de Carla Teixeira (20)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 

Último

Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 

Último (20)

XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 

Las Meninas de Velázquez

  • 1. Escola Secundaria Inês de Castro 2010/2011 O Barroco
  • 2. O que é o barroco? O barroco foi um estilo artístico que nasceu em Itália, nos finais do século XVI e que rapidamente se expandiu para outros países europeus, atingindo mais tarde as colónias espanholas e portuguesas da América Latina e da Ásia. De certa forma, foi uma continuação natural do Renascimento porque ambos os movimentos tinham um grande interesse pela Arte da Antiguidade Clássica, com a diferença de expressarem e interpretarem de formas distintas. Ao contrário da simplicidade, moderação, austeridade, equilíbrio e harmonia do estilo renascentista , o barroco caracterizava-se pelo movimento, dinamismo, dramatismo e exagero. Foi considerada uma arte espectacular que nas igrejas, atraía os fiéis, sendo denominada de arte da Contra-Reforma, apesar de também se ter espalhado para os países do Norte da Europa protestante. Acompanhou importantes mudanças sociais, políticas, religiosas e artísticas e estendeu-se á arquitectura, escultura, pintura, literatura, música e teatro.
  • 3. O barroco em Portugal Em Portugal, o barroco teve os seu desenvolvimento desde os finais do século XVI até meados do século XVIII, tendo o seu desenvolvimento ficando a dever-se principalmente à acção de D. João V e às riquezas que eram trazidas do Brasil. O barroco constitui uma expressão artística adequada à imagem de grandeza e de magnificência de D. João V e ficou conhecido como barroco joanino devido às varias vertentes da produção artística ao longo do reinado do Magnânimo. Era uma arte de corte e de luxo, com os seus efeitos de riqueza e movimento, que tinha como objectivo fascinar e provocar a admiração dos seus súbditos.
  • 4. Características gerais do barroco  Tendência para a representação realista;  Procura do movimento e do infinito;  Tentativa de integração das diferentes disciplinas artísticas;  Propósito de impressionar os sentidos do observador , baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio;  Procura de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas e colunas retorcidas;  Grandes contrastes de luz e sombra;  Pintura com efeitos ilusionistas, transmitindo a impressão de ver o céu, devido á profundidade;  Amplitude, contorção, exagerada riqueza ornamental, ausência de espaços vazios e intensidade teatral.
  • 5. Pintura Barroca A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos, no interior das casas, nas paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares. Era caracterizada por:  Composição assimétrica, que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a geometria e equilíbrio da arte renascentista;  Grandes contrastes de cor, como expressão de sentimentos e para intensificar a sensação de profundidade;  Realista, abrangendo todas as camadas sociais;  Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática;  A luz não aparece por um meio natural, mas sim projectada para guiar o olhar do observador até ao acontecimento principal da obra;  Dramatismo, exuberância e jogos de luz/sombra com a cor, as formas e a perspectiva.
  • 6. Diego Velázquez – “Las Meninas” (1656)
  • 7. Apreciação da obra Esta obra do pintor espanhol Diego Velázquez, de 1656, retrata a Família de Filipe IV, mas denomina-se como “As Meninas” pois representa a Infanta Margarida de Áustria rodeada das suas damas de companhia, amas e crianças e até mesmo do autor do quadro. É uma obra com uma explicação muito controversa, pois não se percebe o motivo porque o pintor esta representado no seu próprio quadro. Dizem que o objectivo era fazer um auto-retrato e não dar tanta importância à Infanta, visto que pintou inúmeros quadros da menina e da família real, acompanhando-os. O espelho que se encontra atrás da Infanta reflecte as imagens de Filipe IV e a sua esposa Mariana de Áustria, mostrando que se encontram de frente às personagens presentes, colocados de modo a que o artista os retratasse. A Infanta destaca-se entre as outras personagens, que representam criados, meninas da corte e crianças que a acompanham, pois talvez tenha vindo de visita para ver a pintura dos reis.
  • 8. A menina que se encontra no lado direito, tem uma bolsa de moedas que não é muito visível mas que representa cobiça e o menino ao lado representa maldade pois está a bater ao cão presente. As duas senhoras mais atrás são simples criadas. O pintor foi muito hábil em resolver os problemas de composição, perspectiva, luz e cor com o domínio do tratamento de tons e a facilidade em caracterizar as personagens, visto que está representada uma cena no interior de uma sala da corte. A luz presente nesta obra deve-se ao facto de estar um homem, na porta, afastando uma cortina e dando mais luminosidade à tela, quando deixa entrar a luz natural. O movimento, a composição assimétrica e o realismo estão presentes neste obra através do espaço e das personagens. Actualmente encontra-se no Museu do Prado, em Madrid, desde 1819, depois de ter sido salva de um incêndio que atingiu o Palácio Real de Madrid em 1750.
  • 9. Trabalho realizado por: Catarina Ferreira nº5 11ºE Disciplina: História A Prof.: Carla Teixeira
  • 10. Trabalho realizado por: Catarina Ferreira nº5 11ºE Disciplina: História A Prof.: Carla Teixeira