9. Os monumentos do tempo dos Godos
carecem de toda a graça e belas formas:
diferem completamente dos antigos e dos
modernos.
Os romanos , para além da disposição
harmoniosa dos seus edifícios , inventaram
belas cornijas , frisos , arquitraves e colunas
co capitéis graciosos e bases, tudo de uma
beleza perfeita.
Pelo contrário, os alemães, cujo gosto se
perpetuou em muitos locais, utilizaram na
decoração figuras e animais bizarros ,
folhagens sem gosto, contra as leis da
natureza.
A sua arquitetura inspirou-se no aspeto que
tomam as árvores quando crescem
desordenadamente e os seus ramos , ao se
inclinarem e ligarem uns aos outros formam
ogivas.
Rafael, “Les temps modernes”
1-Porque considera Rafael a arte dos
antigos superior à dos góticos?
21. A Brunelleschi se deve ainda a criação da perspectiva linear, caracterizada por um
ponto de fuga único:
Igreja de S. Lourenço - interior; 1440-1465
23. Os edifícios abandonam a verticalidade, típica do estilo
gótico, e passaram a ser marcados por linhas horizontais
=
HORIZONTALIDADE
Palácio Farnese, Roma (inícios do séc.
24. Horizontalidade das linhas (em vez da verticalidade gótica).
No mundo urbano é a habitação dos nobres, eclesiásticos e burgueses.
Planta quadrangular com 3 a 4 pisos, ocupa um quarteirão.
É feito de pedra por vezes aparelhada ,apresenta um aspecto compacto , fechado e
maciço.
25. A arte renascentista caracterizou-se pelo:
• Os artistas aqui, deleitavam-se com as estátuas e os
monumentos descobertos pelas escavações
arqueológicas. Imitar as formas e as temáticas clássicas
Classicismo tornou-se um imperativo para os artistas renascentistas
que na arte greco-romana viam o paradigma da
harmonia, proporção e suprema beleza.
• A nova estética que irradiou da Itália, caracterizou-se
pelo classicismo.
• Mas, esta admiração pelos clássicos jamais conduziu a
Naturalismo uma imitação servil, na medida em que souberam superar
os modelos da Antiguidade, demonstrando uma notável
capacidade técnica e ultrapassaram os clássicos com o
seu naturalismo.
Produzia-se então, por toda a Europa, uma arte rica e inovadora, resultado de curiosas
sínteses das influências clássicas com as tradições nacionais.
26. Arquitectura
simplificação e racionalização da estrutura dos edifícios góticos
matematização rigorosa do espaço arquitetónico a partir de múltiplos de uma
unidade-padrão, o que trouxe proporcionalidade entre as várias partes do
edifício e as suas medidas principais (semelhança geométrica a cubos ou
paralelepípedos)
Simetria
Aplicou-se a perspetiva linear, segundo a qual os edifícios ou o espaço se
assemelham a uma pirâmide visual, em cuja base se encontra o observador e
em cujo vértice está para onde se deve olhar (ponto de fuga)
predomínio da horizontalidade dos edifícios numa clara oposição à
verticalidade do estilo gótico
• Utilização do arco de volta perfeita, cúpula, frontão triangular
• Utilização de colunas clássicas (a imitar as ordens gregas);
• Utilização da Abóbada de berço;
• Planta de Cruz Latina;