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Apontamentos d’Os Lusíadas
Renascimento
» Séculos XV e XVI
» Época de mudança ao nível da Europa
» Nasce na Itália do séc. XV, com a riqueza proveniente do comércio
» Investimento em arte como mostra de riqueza
» Os artistas e intelectuais criaram uma rede através de viagens e troca de
correspondência
» Humanismo; antropocentrismo (o Homem mentaliza-se das suas capacidades),
contrariando o teocentrismo medieval
» Valorização da razão e da experiência para certificação da verdade
» Descobrimentos; repensar da relação do Homem com o mundo; valorização da
Natureza
» Abalo das crenças: aparecimento do Protestantismo e teoria heliocêntrica de
Copérnico
» Invenção da imprensa e maior facilidade de divulgação dos livros
» Valorização da antiguidade clássica greco-romana. Representam equilíbrio,
proporção e regularidade
» Imitar os clássicos, imitar a Natureza
Luís de Camões
» Nasce por volta de 1525
» Sem documentação da educação (presumivelmente em Coimbra)
» 1549-1551: expedição ao Norte de África, onde perde o olho direito
» Na sequência de uma briga é preso. Pede perdão ao Rei, é libertado e enviado
para serviço militar na Índia
» Preso na Índia por dívidas
» Teve um naufrágio, salvando-se a nado com o manuscrito d’Os Lusíadas
» Vasta obra lírica: canções, sonetos e redondilhas. Três comédias
» Morre a 10 junho 1580. No terceiro centenário é-lhe erguida estátua em Lisboa
Características da epopeia
» Remonta à Antiguidade grega e latina
» Tem como expoentes máximos a Ilíada e Odisseia (Homero) e Eneida (Virgílio)
» Normas:
o Grandeza e solenidade, expressão do heroísmo
o Protagonista: alta estirpe social e grande valor moral
o Início da narração in medias res
o Unidade de ação, com recurso a episódios retrospetivos e proféticos
(analepse e prolepse)
o Os episódios dão extensão e riqueza à ação, sem lhe quebrar a unidade
o Maravilhoso: Os deuses devem intervir na ação
o Modo narrativo: o poeta narra em seu nome ou assumindo
personalidades diversas
o Intervenção do poeta: reduzidas reflexões em seu nome
o Estilo solene e grandioso, com verso decassilábico
1
Estrutura d’Os Lusíadas
» Externa:
o Verso decassilábico, maioritariamente heroico (acentuação nas 6.ª e
10.ª sílabas) ou sáfico (acentos nas 4.ª, 8.ª e 10.ª sílabas)
o Estrofes de oito versos com esquema abababcc (oitava heroica)
o 10 Cantos.
» Interna:
o Proposição: o poeta anuncia o que vai cantar (I, 1-3)
o Invocação: pedido às divindades inspiradoras (I, 4-5; III, 1-2; VII, 78-82;
X, 8)
o Dedicatória: oferecimento a personalidade importante (facultativa)
o Narração: ações do protagonista
» Planos:
o Narração Histórica:
» Viagem de Vasco da Gama (plano fulcral)
» História de Portugal (plano encaixado)
o Narração mitológica
» Plano mitológico: Intervenção dos deuses (plano paralelo)
o Intervenções do Poeta
» Alternância Mar/Terra
o Mar: I, II (Índico) V, VI (Lisboa-Calecut)
o Terra: III, IV (Melinde) VII, VIII (Calecut)
o IX, X: Mar e Terra (viagem de regresso e ilha dos amores)
» Tempo
o Discurso: Viagem, de África à Índia e regresso
o História: Desde Viriato até ao tempo de Camões
o As ligações são feitas por analepses e prolepses/profecias
Resumo
Canto I
» Proposição (1-3) – anúncio do assunto
» Invocação (4-5) – às Ninfas do Tejo
o Poder para descrever condignamente os feitos dos portugueses
» Dedicatória (4-18) – a D. Sebastião
o Segue a estrutura do sermão (exórdio, exposição, confirmação,
peroração [recapitulação e epílogo])
o Incita D. Sebastião a feitos dignos de figurar na obra
» Início da Narração (Moçambique a Mombaça)
o Ciladas preparadas em Moçambique: falso piloto para os conduzir a
Quíloa. Vénus intervém e repõe o percurso normal
» Consílio dos deuses (20-41)
o Simultaneidade com a navegação
o Decisão sobre chegada dos portugueses à Índia; oposição de Baco,
Vénus e Marte a favor
o Luz, sinónimo de riqueza e conhecimento
» Reflexão sobre a insegurança da vida (após traição de Baco)
2
o Depois de passar Moçambique, Quíloa e Mombaça
o Paralelismo entre perigos do mar e da terra
o Questão da fragilidade (pequenez) do Homem
Canto II
» Viagem de Mombaça a Melinde (1-113)
» A pedido de Baco, o Rei de Mombaça convida os portugueses para os destruir
» Vénus impede a Armada de cair na cilada
» Fuga dos emissários do Rei e do falso piloto
» Vasco da Gama apercebe-se do perigo e dirige uma prece a Deus (apesar da
mitologia pagã, o protagonista dirige-se sempre a Deus)
» Vénus pede a Júpiter que proteja os portugueses, profetizando-lhes futuras
glórias
» Na sequência disto, Mercúrio (em sonho) indica a Vasco da Gama o caminho
até Melinde
» Festejos na receção em Melinde
» Rei de Melinde pede a Vasco da Gama que lhe conte a História de Portugal
(109-113)
Canto III
» Invocação a Calíope (1-2)
» História de Portugal – 1.ª Dinastia
» Vasco da Gama como narrador e Rei de Melinde como Narratário
o Dificuldade em louvar o próprio
» Desde Luso a Viriato
» Formação da Nacionalidade
» As conquistas dos reis da 1.ª Dinastia
» Batalha de Ourique (42-54) – episódio épico
o Desproporção entre número de portugueses e Mouros (acentuando o
valor do inimigo, mais se acentua o valor da vitória)
o Intervenção de Cristo – lenda portuguesa
o Contraste Touro (força moura) e cão (inteligência dos portugueses),
apesar da diferença numérica
o Descrição da bandeira
» Morte de D. Afonso Henriques (83-84)
o Personificação da Natureza e sua tristeza
» Formosíssima Maria (102-106) – episódio lírico
» Episódio de Inês de Castro (118-135) – episódio lírico
o Caracterização de D. Inês e D. Pedro
o Texto com didascálias e diálogo (teatro)
o O Rei é desculpado por Camões, culpando o povo e ministros, a quem
D. Afonso IV cedeu para sobrepor a vontade do povo à sua
o Personificação da Natureza para lamentar a morte de Inês
(subjetividade)
3
Canto IV
» História de Portugal – 2.ª Dinastia
» Revolução 1383-85 (1-15)
» Discurso de D. Nuno Álvares Pereira (15-19)
» Batalha de Aljubarrota (28-44)
o Nobres portugueses contra os próprios irmãos, aliados de Castela
o Ao valorizar D. Nuno (chefe), valoriza todo o povo, visto que na época se
associava o valor do chefe ao valor dos seus súbditos (“um fraco rei faz
fraca a forte gente”)
» Sonho de D. Manuel (67-75)
o Rios Ganges e Indo aparecem-lhe como velhos, que lhe indicam que os
portugueses terão sucesso na Índia
o Vasco da Gama é chamado para se lançar na viagem para a Índia
o Plano da História (com ligação à viagem)
» Despedida em Belém (84-93) – episódio lírico
o Desmembramento das famílias
o Vasco da Gama evita grandes despedidas, pois só traria maiores
angústias
» Velho do Restelo (94-104)
o Representa o bom senso e prudência dos que defendiam a expansão
para o Norte de África
o Representa a ligação à terra-mãe
o Camões mostra que a opção não é consensual e que, apesar de
descrever os ideais épicos, existem outras ideologias
o Motivações erradas (glória de mandar, cobiça, fama e prestígio)
o Alerta para os perigos do mar, para a inquietação e adultério dos que
ficam e para o despovoamento do território nacional
o Excesso de ambição é prejudicial (Ícaro)
o Lamentação da estranha condição humana
Canto V
» Canto central d’Os Lusíadas (perigosas cousas do mar)
» Viagem de Lisboa a Melinde
» Fogo de Santelmo e tromba marítima (16-22)
o Episódio Naturalista
o Defesa da conquista do saber pela experiência (Humanismo) em
detrimento do saber livresco
o Elementos do quotidiano para facilitar a perceção do Rei de Melinde
o Crítica aos que acreditam por terem lido sem nunca terem visto
o Crítica ao saber livresco
» Episódio de Fernão Veloso (30-36)
» Episódio do Gigante Adamastor (37-60)
o Terror do desconhecido; capacidade para ultrapassar obstáculos
(naturais) – enaltecimento do herói
o Profecias sobre naufrágios
o O Adamastor, interpelado por Vasco da Gama, explica-lhe por que é um
penedo, com uma história de amor e traição com uma deusa (Tétis)
4
o Contraste da beleza feminina com a fealdade masculina
o Transformação do gigante em pedra
» Escorbuto (81-83)
» Reflexão sobre a dignidade das Artes e das Letras (92-100)
o Episódio Humanista
o Os antigos gostavam que os seus feitos guerreiros fossem cantados
o Os chefes eram também conhecedores da arte e das letras
o Os chefes da antiguidade eram guerreiros (épicos) mas também cultos
o Portugal não preza as artes (é ignorante)
o Mantendo-se a situação, ninguém exaltará os feitos dos portugueses
o Apesar de saber que os portugueses não valorizam as artes e as letras,
Camões vai continuar a sua obra, mesmo que por ela não venha a ser
reconhecido
Canto VI
» Viagem de Melinde a Calecut
» Consílio dos deuses marinhos (6-36) – Presidido por Neptuno, que com Baco
apoiam que os portugueses sejam afundados
» Episódio dos Doze de Inglaterra (43-69)
» Tempestade (70-85)
o Vasco da Gama dirige uma prece a Deus
o Intervenção de Vénus
» Chegada à Índia (92-94)
» Reflexão do poeta sobre o valor da Fama e da Glória (95-99)
o A nobreza não se herda
o São necessários feitos dignos do título
o Oposição da definição “tradicional” de Nobreza à agora apresentada por
Camões
o Apelo à coragem
o A nobreza e heroicidade conquistam-se vencendo e ultrapassando
obstáculos
o Os heróis serão reconhecidos, independentemente de o quererem
Canto VII
» Armada em Calecut
» Elogio do poeta ao espírito de cruzada. Censura às nações que não seguem o
exemplo português
o Crítica ao Luteranismo e guerras dos alemães
o Crítica à oposição dos ingleses ao Papa
o Crítica à aliança da França aos Turcos (por pura ambição)
o Crítica à corrupção italiana
o Crítica à expansão sem motivo religiosos
o Elogio aos portugueses, que apostam na expansão para propagar a fé
Cristã, enquanto os outros querem apenas conquistar território
» Desembarque de Vasco da Gama (42)
» Visita do Catual à armada. Paulo da Gama explica o significado das bandeiras
5
» Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores
do povo (78-87)
o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço
negativo da sua vida
o Camões não se sente reconhecido pela sua obra
o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados
o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio
o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo
o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos
compatriotas
Canto VIII
» Armada em Calecut
» Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43)
» Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96)
» Reflexão sobre o vil poder do ouro
o A sede de dinheiro provoca ações pouco nobres de ricos e de pobres
o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre
Canto IX
» Em Calecut
» Regresso a Portugal – Ilha dos Amores
» Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores
» Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95)
Canto X
» Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o
futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73)
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do Império Português (77-142)
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» Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156)
o Caracterização do passado, presente e futuro
o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta
aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição
o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz
serem ideais
o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia)
6
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Lusiadas 10º ano

  • 1. Apontamentos d’Os Lusíadas Renascimento » Séculos XV e XVI » Época de mudança ao nível da Europa » Nasce na Itália do séc. XV, com a riqueza proveniente do comércio » Investimento em arte como mostra de riqueza » Os artistas e intelectuais criaram uma rede através de viagens e troca de correspondência » Humanismo; antropocentrismo (o Homem mentaliza-se das suas capacidades), contrariando o teocentrismo medieval » Valorização da razão e da experiência para certificação da verdade » Descobrimentos; repensar da relação do Homem com o mundo; valorização da Natureza » Abalo das crenças: aparecimento do Protestantismo e teoria heliocêntrica de Copérnico » Invenção da imprensa e maior facilidade de divulgação dos livros » Valorização da antiguidade clássica greco-romana. Representam equilíbrio, proporção e regularidade » Imitar os clássicos, imitar a Natureza Luís de Camões » Nasce por volta de 1525 » Sem documentação da educação (presumivelmente em Coimbra) » 1549-1551: expedição ao Norte de África, onde perde o olho direito » Na sequência de uma briga é preso. Pede perdão ao Rei, é libertado e enviado para serviço militar na Índia » Preso na Índia por dívidas » Teve um naufrágio, salvando-se a nado com o manuscrito d’Os Lusíadas » Vasta obra lírica: canções, sonetos e redondilhas. Três comédias » Morre a 10 junho 1580. No terceiro centenário é-lhe erguida estátua em Lisboa Características da epopeia » Remonta à Antiguidade grega e latina » Tem como expoentes máximos a Ilíada e Odisseia (Homero) e Eneida (Virgílio) » Normas: o Grandeza e solenidade, expressão do heroísmo o Protagonista: alta estirpe social e grande valor moral o Início da narração in medias res o Unidade de ação, com recurso a episódios retrospetivos e proféticos (analepse e prolepse) o Os episódios dão extensão e riqueza à ação, sem lhe quebrar a unidade o Maravilhoso: Os deuses devem intervir na ação o Modo narrativo: o poeta narra em seu nome ou assumindo personalidades diversas o Intervenção do poeta: reduzidas reflexões em seu nome o Estilo solene e grandioso, com verso decassilábico 1
  • 2. Estrutura d’Os Lusíadas » Externa: o Verso decassilábico, maioritariamente heroico (acentuação nas 6.ª e 10.ª sílabas) ou sáfico (acentos nas 4.ª, 8.ª e 10.ª sílabas) o Estrofes de oito versos com esquema abababcc (oitava heroica) o 10 Cantos. » Interna: o Proposição: o poeta anuncia o que vai cantar (I, 1-3) o Invocação: pedido às divindades inspiradoras (I, 4-5; III, 1-2; VII, 78-82; X, 8) o Dedicatória: oferecimento a personalidade importante (facultativa) o Narração: ações do protagonista » Planos: o Narração Histórica: » Viagem de Vasco da Gama (plano fulcral) » História de Portugal (plano encaixado) o Narração mitológica » Plano mitológico: Intervenção dos deuses (plano paralelo) o Intervenções do Poeta » Alternância Mar/Terra o Mar: I, II (Índico) V, VI (Lisboa-Calecut) o Terra: III, IV (Melinde) VII, VIII (Calecut) o IX, X: Mar e Terra (viagem de regresso e ilha dos amores) » Tempo o Discurso: Viagem, de África à Índia e regresso o História: Desde Viriato até ao tempo de Camões o As ligações são feitas por analepses e prolepses/profecias Resumo Canto I » Proposição (1-3) – anúncio do assunto » Invocação (4-5) – às Ninfas do Tejo o Poder para descrever condignamente os feitos dos portugueses » Dedicatória (4-18) – a D. Sebastião o Segue a estrutura do sermão (exórdio, exposição, confirmação, peroração [recapitulação e epílogo]) o Incita D. Sebastião a feitos dignos de figurar na obra » Início da Narração (Moçambique a Mombaça) o Ciladas preparadas em Moçambique: falso piloto para os conduzir a Quíloa. Vénus intervém e repõe o percurso normal » Consílio dos deuses (20-41) o Simultaneidade com a navegação o Decisão sobre chegada dos portugueses à Índia; oposição de Baco, Vénus e Marte a favor o Luz, sinónimo de riqueza e conhecimento » Reflexão sobre a insegurança da vida (após traição de Baco) 2
  • 3. o Depois de passar Moçambique, Quíloa e Mombaça o Paralelismo entre perigos do mar e da terra o Questão da fragilidade (pequenez) do Homem Canto II » Viagem de Mombaça a Melinde (1-113) » A pedido de Baco, o Rei de Mombaça convida os portugueses para os destruir » Vénus impede a Armada de cair na cilada » Fuga dos emissários do Rei e do falso piloto » Vasco da Gama apercebe-se do perigo e dirige uma prece a Deus (apesar da mitologia pagã, o protagonista dirige-se sempre a Deus) » Vénus pede a Júpiter que proteja os portugueses, profetizando-lhes futuras glórias » Na sequência disto, Mercúrio (em sonho) indica a Vasco da Gama o caminho até Melinde » Festejos na receção em Melinde » Rei de Melinde pede a Vasco da Gama que lhe conte a História de Portugal (109-113) Canto III » Invocação a Calíope (1-2) » História de Portugal – 1.ª Dinastia » Vasco da Gama como narrador e Rei de Melinde como Narratário o Dificuldade em louvar o próprio » Desde Luso a Viriato » Formação da Nacionalidade » As conquistas dos reis da 1.ª Dinastia » Batalha de Ourique (42-54) – episódio épico o Desproporção entre número de portugueses e Mouros (acentuando o valor do inimigo, mais se acentua o valor da vitória) o Intervenção de Cristo – lenda portuguesa o Contraste Touro (força moura) e cão (inteligência dos portugueses), apesar da diferença numérica o Descrição da bandeira » Morte de D. Afonso Henriques (83-84) o Personificação da Natureza e sua tristeza » Formosíssima Maria (102-106) – episódio lírico » Episódio de Inês de Castro (118-135) – episódio lírico o Caracterização de D. Inês e D. Pedro o Texto com didascálias e diálogo (teatro) o O Rei é desculpado por Camões, culpando o povo e ministros, a quem D. Afonso IV cedeu para sobrepor a vontade do povo à sua o Personificação da Natureza para lamentar a morte de Inês (subjetividade) 3
  • 4. Canto IV » História de Portugal – 2.ª Dinastia » Revolução 1383-85 (1-15) » Discurso de D. Nuno Álvares Pereira (15-19) » Batalha de Aljubarrota (28-44) o Nobres portugueses contra os próprios irmãos, aliados de Castela o Ao valorizar D. Nuno (chefe), valoriza todo o povo, visto que na época se associava o valor do chefe ao valor dos seus súbditos (“um fraco rei faz fraca a forte gente”) » Sonho de D. Manuel (67-75) o Rios Ganges e Indo aparecem-lhe como velhos, que lhe indicam que os portugueses terão sucesso na Índia o Vasco da Gama é chamado para se lançar na viagem para a Índia o Plano da História (com ligação à viagem) » Despedida em Belém (84-93) – episódio lírico o Desmembramento das famílias o Vasco da Gama evita grandes despedidas, pois só traria maiores angústias » Velho do Restelo (94-104) o Representa o bom senso e prudência dos que defendiam a expansão para o Norte de África o Representa a ligação à terra-mãe o Camões mostra que a opção não é consensual e que, apesar de descrever os ideais épicos, existem outras ideologias o Motivações erradas (glória de mandar, cobiça, fama e prestígio) o Alerta para os perigos do mar, para a inquietação e adultério dos que ficam e para o despovoamento do território nacional o Excesso de ambição é prejudicial (Ícaro) o Lamentação da estranha condição humana Canto V » Canto central d’Os Lusíadas (perigosas cousas do mar) » Viagem de Lisboa a Melinde » Fogo de Santelmo e tromba marítima (16-22) o Episódio Naturalista o Defesa da conquista do saber pela experiência (Humanismo) em detrimento do saber livresco o Elementos do quotidiano para facilitar a perceção do Rei de Melinde o Crítica aos que acreditam por terem lido sem nunca terem visto o Crítica ao saber livresco » Episódio de Fernão Veloso (30-36) » Episódio do Gigante Adamastor (37-60) o Terror do desconhecido; capacidade para ultrapassar obstáculos (naturais) – enaltecimento do herói o Profecias sobre naufrágios o O Adamastor, interpelado por Vasco da Gama, explica-lhe por que é um penedo, com uma história de amor e traição com uma deusa (Tétis) 4
  • 5. o Contraste da beleza feminina com a fealdade masculina o Transformação do gigante em pedra » Escorbuto (81-83) » Reflexão sobre a dignidade das Artes e das Letras (92-100) o Episódio Humanista o Os antigos gostavam que os seus feitos guerreiros fossem cantados o Os chefes eram também conhecedores da arte e das letras o Os chefes da antiguidade eram guerreiros (épicos) mas também cultos o Portugal não preza as artes (é ignorante) o Mantendo-se a situação, ninguém exaltará os feitos dos portugueses o Apesar de saber que os portugueses não valorizam as artes e as letras, Camões vai continuar a sua obra, mesmo que por ela não venha a ser reconhecido Canto VI » Viagem de Melinde a Calecut » Consílio dos deuses marinhos (6-36) – Presidido por Neptuno, que com Baco apoiam que os portugueses sejam afundados » Episódio dos Doze de Inglaterra (43-69) » Tempestade (70-85) o Vasco da Gama dirige uma prece a Deus o Intervenção de Vénus » Chegada à Índia (92-94) » Reflexão do poeta sobre o valor da Fama e da Glória (95-99) o A nobreza não se herda o São necessários feitos dignos do título o Oposição da definição “tradicional” de Nobreza à agora apresentada por Camões o Apelo à coragem o A nobreza e heroicidade conquistam-se vencendo e ultrapassando obstáculos o Os heróis serão reconhecidos, independentemente de o quererem Canto VII » Armada em Calecut » Elogio do poeta ao espírito de cruzada. Censura às nações que não seguem o exemplo português o Crítica ao Luteranismo e guerras dos alemães o Crítica à oposição dos ingleses ao Papa o Crítica à aliança da França aos Turcos (por pura ambição) o Crítica à corrupção italiana o Crítica à expansão sem motivo religiosos o Elogio aos portugueses, que apostam na expansão para propagar a fé Cristã, enquanto os outros querem apenas conquistar território » Desembarque de Vasco da Gama (42) » Visita do Catual à armada. Paulo da Gama explica o significado das bandeiras 5
  • 6. » Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores do povo (78-87) o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço negativo da sua vida o Camões não se sente reconhecido pela sua obra o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos compatriotas Canto VIII » Armada em Calecut » Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43) » Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96) » Reflexão sobre o vil poder do ouro o A sede de dinheiro provoca ações pouco nobres de ricos e de pobres o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre Canto IX » Em Calecut » Regresso a Portugal – Ilha dos Amores » Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores » Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95) Canto X » Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73) » Invocação a Calíope (8-9) » Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando-lhe a dimensão do Império Português (77-142) » Chegada a Portugal (144) » Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156) o Caracterização do passado, presente e futuro o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz serem ideais o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia) 6
  • 7. » Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores do povo (78-87) o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço negativo da sua vida o Camões não se sente reconhecido pela sua obra o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos compatriotas Canto VIII » Armada em Calecut » Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43) » Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96) » Reflexão sobre o vil poder do ouro o A sede de dinheiro provoca ações pouco nobres de ricos e de pobres o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre Canto IX » Em Calecut » Regresso a Portugal – Ilha dos Amores » Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores » Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95) Canto X » Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73) » Invocação a Calíope (8-9) » Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando-lhe a dimensão do Império Português (77-142) » Chegada a Portugal (144) » Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156) o Caracterização do passado, presente e futuro o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz serem ideais o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia) 6