Anúncio

B Arroco E Maneirismo

Professor de História em EPAD - Escola Profissional de Artes, Tecnologias e Desporto
14 de Nov de 2007
Anúncio

Mais conteúdo relacionado

Anúncio
Anúncio

Último(20)

B Arroco E Maneirismo

  1. Maneirismo e Barroco
  2. Na arte europeia, o classicismo renascentista desmembrou-se em dois movimentos diferentes: o maneirismo e o barroco . O maneirismo é uma reacção contra a perfeição idealista do classicismo, empregou a distorção da luz e dos espaços da obra a fim de enfatizar o seu conteúdo emocional e as emoções do artista. A arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, enfatizando detalhes e movimento na sua procura pela beleza. A arte barroca é frequentemente vista como parte da estratégia católica da Contra Reforma: o elemento artístico do rejuvenescimento da vida espiritual na Igreja Católica.
  3. Além disso, o ênfase que a arte barroca deu à grandiosidade é vista como um reflexo do Absolutismo. O amor barroco pelo detalhe é com frequência considerado como resultado de uma ornamentação excessiva e, de certa forma, vulgar, especialmente quando o barroco evolui para o estilo decorativo do rococó . Após a morte de Luís XIV, o rococó floresceu por um curto período, decaindo em seguida. Com efeito, a aversão à ornamentação excessiva do rococó foi o ímpeto para o advento do neoclassicismo.
  4. Períodos relevantes Maneirismo (século XVI) Barroco (do século XVII até meados do século XVIII) Rococó (meados do século XVIII)
  5. Maneirismo O Maneirismo foi um estilo e um movimento artísticos europeus de retoma de certas expressões da cultura medieval que, aproximadamente entre os anos de 1515 e 1610, constituíram manifesta reacção contra os valores clássicos prestigiados pelo humanismo renascentista. Caracterizou-se pela concentração na maneira, o estilo levou à procura de efeitos bizarros que já apontam para a arte moderna, como o alongamento das figuras humanas e os pontos de vista inusitados. As primeiras manifestações anti clássicas dentro do espírito clássico renascentista costumam ser chamadas de maneiristas . O termo surge da expressão « a maniera de» , usada para se referir a artistas que faziam questão de imprimir certas marcas individuais em suas obras.
  6. Barroco Barroco foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido durante os séculos XVI e XVII (Europa) e XVII e XVIII (América), inspirado no fervor religioso e na passionalidade. O Barroco é o estilo da Reforma católica também denominada de Contra Reforma. Arquitectura, escultura, pintura, todas as artes, serviam de expressão ao Barroco nos territórios onde ele floresceu: a Espanha, a Itália, Portugal, os países católicos do centro da Europa e a América Latina. A arte barroca procura comover intensamente o espectador. Contrariamente à arte do Renascimento, que pregava o predomínio da razão sobre os sentimentos, no Barroco há uma exaltação dos sentimentos, a religiosidade é expressa de forma dramática, intensa, procurando envolver emocionalmente as pessoas.
  7. Além da temática religiosa, os temas mitológicos e a pintura que exaltava o direito divino dos reis (teoria defendida pela Igreja e pelo Estado Nacional Absolutista que se consolidava) também eram frequentes. De certa maneira, assistimos a uma retoma do espírito religioso e místico da Idade Média, numa espécie de ressurgimento da visão teocêntrica do mundo. A grande diferença do período medieval é que durante o período barroco o homem, depois do Renascimento, tem consciência de si e vê que também tem seu valor - com exemplos em estudos de anatomia e avanços científicos o homem deixa de colocar tudo nas mãos de Deus. O Barroco caracteriza-se, portanto, num período de dualidades; num eterno jogo de poderes entre divino e humano, no qual não há mais certezas. A dúvida é que rege a arte deste período. E nas emoções o artista vê uma ponte entre os dois mundos, assim, tenta desvenda-las em suas representações.
  8. Pintura do barroco A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens nas naturezas mortas e nas cenas populares (barroco holandês). Por outro lado, a expansão e o fortalecimento do protestantismo fizeram com que os católicos utilizassem a pintura como um instrumento de divulgação da sua doutrina.
  9. Outra característica marcante da pintura barroca em geral é o efeito de ilusão buscado pelos artistas. Isso manifesta-se claramente nas pinturas feitas em tectos e paredes de igrejas ou palácios. Os artistas pintam cenas e elementos arquitectónicos (colunas, escadas, balcões, degraus) que dão uma incrível ilusão de movimento e ampliação de espaço, chegando, em alguns casos, a dar a impressão de que a pintura é a realidade e a parede, de fato, não existe. Outra característica da pintura barroca é a exploração do jogo de luz e sombra, como se pode observar, por exemplo, na obra do pintor italiano Caravaggio, que teve vários seguidores, dentro e fora da Itália.
  10. Artistas barrocos : Caravaggio Rubens Rembrandt Carracci El Greco Velázquez Vermeer Murillo Tintoretto Aleijadinho
  11. Tintoretto Tintoretto , como era conhecido Jacopo Robusti (Veneza c. 1518 - 31 de Maio de 1594), foi provavelmente o último grande pintor da Renascença Italiana. Por sua energia fenomenal em pintar, foi chamado Il Furioso , e sua dramática utilização da perspectiva e dos efeitos da luz fez dele um dos precursores do Barroco. Seu pai, Battista Robusti, era tintore (tingia seda), o que lhe valeu o apelido.
  12. O Milagre do Escravo
  13. Caravaggio Michelangelo Merisi da Caravaggio (29 de Setembro de 1571 – 18 de Julho de 1610) foi um artista italiano actuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual ele é o primeiro grande representante.
  14. Baco (1593-1594) - Uffizi, Florença
  15. Canastra de Fruta (1595) - Biblioteca Ambrosiana, Milão
  16. Ceia em Emmaus (1596) - National Gallery, Londres
  17. Conversão de São Paulo (1600-1601) - Capela Cerasi, Igreja de Santa Maria del Popolo, Roma
  18. Crucificação de São Pedro (1600-1601) - Capela Cerasi, Igreja de Santa Maria del Popolo, Roma
  19. Degolação de Baptista (1608) - Catedral da Valletta, Valletta, Malta
  20. Deposição (1602-1604) - Igreja Nova, actual Igreja de Santa Maria della Vallicella, Vaticano
  21. Invocação de São Mateus (1599-1600) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
  22. Martírio de São Mateus (1599-1600) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
  23. Nossa Senhora do Rosário (1607) - Museu de História da Arte, Viena
  24. Tocador de Alaúde (1594) - Museu Ermitage, São Petersburgo
  25. Ressurreição de Lázaro (1608-1609) - Museu Nacional, Medina
  26. São Mateus e o Anjo (c. 1602) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
  27. Sete Obras de Misericórdia (1607) - Pio Monte della Misericordia , Nápoles
  28. Peter Paul Rubens Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de Junho de 1577 — Antuérpia, 30 de Maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
  29. Retrato de Helena Fourment É um óleo sobre madeira de Peter Paul Rubens, concebido na Flandres entre 1630-1632. O monumental quadro, de medidas invulgares de 186 x 85 cm, retrata a segunda esposa do flamengo pintor e é uma das muitas pinturas em que Rubens retratou a Helena.
  30. The Deposition 1602 Oil on canvas, 180 x 137 cm Galleria Borghese, Rome
  31. The Gonzaga Family Worshipping the Holy Trinity 1604-05 Oil on canvas Palazzo Ducale, Mantua
  32. Virgin and Child c. 1604 Oil on panel Musée des Beaux-Arts, Tours
  33. The Ecstasy of St Gregory the Great 1608 Oil on canvas, 477 x 288 cm Musée des Beaux-Arts, Grenoble
  34. Madonna Adored by Angels (Madonna della Vallicella) 1608 Oil on slate, 425 x 250 cm Santa Maria Vallicella, Rome
  35. St George Fighting the Dragon 1606-10 Oil on canvas, 304 x 256 cm Museo del Prado, Madrid
  36. Adoration of the Shepherds c. 1608 Oil on canvas St.-Pauluskerk, Antwerp
  37. Annunciation 1609-10 Oil on canvas, 224 x 200 cm Kunsthistorisches Museum, Vienna
  38. The Crucified Christ 1610-11 Oil on canvas, 219 x 122 cm Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerp
  39. The Entombment 1611-12 Oil on wood, 88 x 66 cm National Gallery of Canada, Ottawa
  40. The Stigmatization of St Francis c. 1616 Oil on canvas, 382 x 243 cm Wallraf-Richartz Museum, Cologne
  41. Raising of the Cross 1610 Oil on panel, 460 x 340 cm (centre panel), 460 x 150 cm (wings) O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  42. Raising of the Cross (detail) 1610 Oil on panel, 460 x 340 cm O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  43. Raising of the Cross (detail) 1610 Oil on panel O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  44. The Resurrection of Christ c. 1612 Oil on panel, 138 x 98 cm
  45. The Resurrection of Christ c. 1612 Oil on panel, 138 x 98 cm O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  46. Descent from the Cross 1612-14 Oil on panel, 421 x 311 cm (centre panel), 421 x 153 cm (wings) O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  47. Descent from the Cross (centre panel) 1612-14 Oil on panel, 421 x 311 cm O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  48. Descent from the Cross (left wing) 1612-14 Oil on panel, 421 x 153 cm O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  49. Descent from the Cross (outside left) 1612-14 Oil on panel, 421 x 153 cm O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  50. Descent from the Cross (right wing) 1612-14 Oil on panel, 421 x 153 cm O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  51. Descent from the Cross (outside right) 1612-14 Oil on panel, 421 x 153 cm O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  52. Descent from the Cross 1612-14 Oil on panel O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  53. Meeting of Mary and Elisabeth (detail) 1612-14 Oil on panel O.-L. Vrouwekathedraal, Antwerp
  54. The Battle of the Amazons , c. 1600 Oil on canvas Bildgalerie, Sanssouci-Potsdam
  55. Hero and Leander , c. 1605 Oil on canvas, 96 x 127 cm Yale University Art Gallery, New Haven
  56. Prometheus Bound 1610-11 Oil on canvas, 243 x 210 cm Museum of Art, Philadelphia
  57. The Drunken Hercules c. 1611 Oil on oak panel, 220 x 220 cm Gemäldegalerie, Dresden
  58. The Rape of Europa c. 1630 Oil on canvas, 181 x 200 cm Museo del Prado, Madrid
  59. Venus Frigida 1614 Oil on wood, 142 x 184 cm Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerp
  60. Venus and Adonis c. 1635 Oil on canvas, 197 x 243 cm Metropolitan Museum of Art, New York
  61. The Rape of the Sabine Women 1635-37 Oil on wood, 170 x 236 cm National Gallery, London
  62. The Judgment of Paris c. 1636 Oil on canvas, 145 x 194 cm National Gallery, London
  63. Diana and her Nymphs Surprised by the Fauns 1638-40 Oil on canvas, 128 x 314 cm Museo del Prado, Madrid
  64. Bacchus , 1638-40 Oil on canvas, transferred from panel, 191 x 161,3 cm The Hermitage, St. Petersburg
  65. The Three Graces 1639 Oil on wood, 221 x 181 cm Museo del Prado, Madrid
  66. Nymphs and Satyrs 1637-40 Oil on canvas, 136 x 165 cm Museo del Prado, Madrid
  67. Self-Portrait 1628-30 Oil on canvas Rubens House, Antwerp
  68. The Fur ("Het Pelsken") 1630s Oil on wood, 176 x 83 cm Kunsthistorisches Museum, Vienna
  69. Rubens, his wife Helena Fourment, and their son Peter Paul c. 1639 Oil on wood, 203.8 x 158.1 cm Metropolitan Museum of Art, New York
  70. Self-Portrait 1639 Oil on canvas, 109,5 x 85 cm Kunsthistorisches Museum, Vienna
  71. Landscape with the Ruins of Mount Palatine in Rome c. 1608 Oil on panel, 76 x 107 cm Musée du Louvre, Paris
  72. Return of the Prodigal Son c. 1618 Oil on canvas, 107 x 155 cm Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerp
  73. Farm at Laken c. 1618 Oil on canvas Royal Collection, London
  74. Summer 1620s Oil on canvas, 142,8 x 222,8 cm Royal Collection, Windsor
  75. Landscape with a Rainbow 1632-35 Oil on canvas, 86 x 130 cm The Hermitage, St. Petersburg
  76. Landscape with Cows c. 1636 Oil on panel Alte Pinakothek, Munich
  77. Dance of Italian Villagers c. 1636 Oil on wood, 73 x 106 cm Museo del Prado, Madrid
  78. Landscape with a Rainbow c. 1638 Oil on panel, 136 x 236 cm Wallace Collection, London
  79. Old Woman with a Basket of Coal 1618-20 Oil on wood, 115 x 92 cn Gemäldegalerie, Dresden
  80. Simon and Pero (Roman Charity) , c. 1630 Oil on canvas, 155 x 190 cm Rijksmuseum, Amsterdam
  81. Dança dos aldeões
  82. O jardim do amor
  83. O Massacre dos Inocentes , Peter Paul Rubens, óleo sobre madeira, 1636-1638, Alte Pinakothek, Munique, Alemanha.
  84. Rembrandt Rembrandt Harmenszoon van Rijn (15 de Julho de 1606, Leiden– 4 de Outubro de 1669, Amsterdão) é geralmente considerado um dos maiores pintores e gravadores da história da arte europeia e um dos mais importantes da história holandesa. Suas contribuições à arte surgiram em um período denominado pelos historiadores de "Era de Ouro da Holanda", na qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura holandesa — particularmente a pintura — atingiram seu ápice.
  85. A lição de Anatomia do Dr. Tulp
  86. Ronda Nocturna
  87. Auto-retrato
  88. El Greco Doménikos Theotokópoulos (em grego Δομήνικος Θεοτοκόπουλος), de alcunha El Greco , (Iráklio, 1541 — Toledo, 7 de Abril de 1614) foi um pintor, escultor e arquitecto grego que desenvolveu a maior parte da sua carreira na Espanha.
  89. O Enterro do Conde de Orgaz , c. 1586 (Igreja de San Tomé, Toledo).
  90. Vista de Toledo , 1612 (Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque).
  91. A Abertura do Quinto Selo , 1608/14 (Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque).
  92. Anunciação , c. 1600 (Museu de Arte de São Paulo)
  93. O Baptismo de Cristo , 1608-1614 (Museu do Prado, Madrid)
  94. Laocoonte , 1608/14 (National Gallery of Art, Washington, DC).
  95. Diego Velázquez Diego Rodríguez de Silva y Velázquez (Sevilha, Junho de 1599 — Madrid, 6 de Agosto de 1660) foi pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha.
  96. Auto-retrato, 1643
  97. La Familia de Felipe IV , também conhecida como As Meninas . C.1656
  98. Vénus olhando-se ao espelho, 1647-51(?)
  99. Johannes Vermeer Johannes Vermeer (Delft, 31 de Outubro de 1632 - Delft, 15 de Dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer .
  100. A leiteira (1658 - 1660), Rijksmuseum, Amesterdão
  101. Vista de Delft por Vermeer
  102. Bartolomé Esteban Murillo Bartolomé Esteban Perez Murillo (Sevilha, 31 de Dezembro de 1618 — Cádiz, 3 de Abril de 1682) foi um pintor barroco espanhol.
  103. Madonna, Rijksmuseum, Amesterdão.
  104. São João Batista e o "Cordeiro" , finais do século XVII.
  105. Assumption of the Virgin 1665-70 Oil on canvas, 237 x 169 cm Museo del Prado, Madrid
  106. St Carlo Borromeo Tended by an Angel - Oil on copper, 27 x 21 cm Private collection
  107. The Death of Cleopatra , c. 1660 Oil on canvas, 120 x 158 cm Pinacoteca di Brera, Milan
  108. The Death of Cleopatra 1658 Oil on canvas, 140 x 159,5 cm Kunsthistorisches Museum, Vienna
  109. Martha Rebuking Mary for her Vanity after 1660 Oil on canvas, 229 x 266 cm Norton Simon Museum of Art, Pasadena
  110. Susanna and the Elders - Oil on canvas, 144,5 x 173 cm The Hermitage, St. Petersburg
  111. The Grand Canal with the Church of La Carità 1734-37 Oil on canvas, 70 x 120 cm Private collection
  112. The Grand Canal with the Fabbriche Nuove at Rialto 1734-37 Oil on canvas, 70 x 120 cm Private collection
  113. Rest on the Flight into Egypt 1630-45 Oil on canvas, 122 x 144 cm Galleria Nazionale d'Arte Antica, Rome
  114. The Penitent Magdalen - Oil on copper, 38 x 29 cm Private collection
  115. Vanitas Oil on canvas, 52 x 44 cm Musée des Beaux-Arts, Marseille
  116. Vanitas c. 1650 Oil on canvas Musée des Beaux-Arts, Lyon
  117. Vanitas Still-Life Oil on canvas, 38 x 47 cm Private collection
  118. Vanitas Still-Life Oil on canvas Private collection
Anúncio