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“Mar Português”
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Indicações gerais sobre a obra:
 Herói- Povo português, que se arriscou a conquistar as bravuras marítimas apesar
de conhecer os seus perigos.
 Simbologia dos 12- 12 discipulos,12 meses,12 signos, 12 poemas na parte “Mar
Português” de mensagem , 12 versos, 12 letras no titulo
 Esquema rimático- AABBCC
 Métrica- Decassilábico,octassilabico
 Sal- sofrimento e tragédias causadas pelo mar
 Lágrimas-dor, coragem, sacrifício, sentido patriótico.
Análise da 1ª estrofe:
 “Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar! “
Conteúdo do excerto: Sacrifícios dos portugueses nas conquistas do mar; Aspetos negativos das conquistas;
Valorização do sofrimento e do sacrifício dos portugueses (grandeza de espirito);
 Recursos Expressivos:
“Ó mar salgado, quanto do teu sal “Quantos(…) Quantas”- Anáfora
São lágrimas de Portugal!”– Metáfora e Hipérbole “ Ó mar”- Personificação, Apostrofe
Análise da 2ª estrofe:
“Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu. “
Conteúdo da estrofe: Justificação dos danos sofridos pelos portugueses;
Recursos Expressivos:
“Valeu a pena?” – Interrogação Retórica
“Valeu,vale,passar,passar”- Reiteração
“Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”– antítese
“A ascensão de Vasco da Gama”
 Os Deuses da tormenta e os gigantes da terra
Suspendem de repente o ódio da sua guerra
E pasmam. Pelo vale onde se ascende aos céus
Surge um silêncio, e vai, da névoa ondeando os véus,
Primeiro um movimento e depois um assombro.
Ladeiam-no, ao durar, os medos, ombro a ombro,
E ao longe o rastro ruge em nuvens e clarões.
Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flauta
Cai-lhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovões,
O céu abrir o abismo à alma do Argonauta.
Indicações gerais sobre a obra:
 Este poema eleva a visão alternativa de Fernando Pessoa, pois este não faz
referência a Vasco da Gama enquanto figura viva mas sim depois de morto.
 Segundo Pessoa, Gama é elevado aos céus e canonizado assim como os
argonautas, canonizado não como divindade mas sim como alguém iluminado
(uma estrela).
 Este tinha sido o eleito e a sua ascensão provoca espanto nos próprios deuses.
 Este poema tem uma métrica Alexandrina. Sendo constituído por uma sétima e um
terceto.
 Tem também um esquema rimático AABBCCDD EDE.
Indicações gerais sobre a obra:
 "ascende","ondeando","cai-lhe","abrir"-verbos de movimento
 "o céu abrir o abismo"-paradoxo
 "da névoa ondeando os véus"-hipérbato
 "surge um silêncio", "rastro ruge","ascende aos céus"- Aliterações
 "Argonauta"- metonímia
Mensagem VS Lusiadas:
 Mensagem:
 O navegador é chamado de “Argonauta”;
 Gama é um eleito que após cumprir a sua
missão se reúne com o seu criador.
Lusíadas:
Canto IV- No momento em que partem para a índia os
portugueses são comparados a Argonautas;
Canto IX- Na Ilha dos Amores os marinheiros ascendem
a um lugar divino como prémio
Canto X- Tétis leva Vasco da Gama a ver a "grande
máquina do Mundo".
Trabalho realizado por
Filipe Reis nº11 12ºM

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A ascensão heróica de Vasco da Gama

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  • 2. “Mar Português” Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
  • 3. Indicações gerais sobre a obra:  Herói- Povo português, que se arriscou a conquistar as bravuras marítimas apesar de conhecer os seus perigos.  Simbologia dos 12- 12 discipulos,12 meses,12 signos, 12 poemas na parte “Mar Português” de mensagem , 12 versos, 12 letras no titulo  Esquema rimático- AABBCC  Métrica- Decassilábico,octassilabico  Sal- sofrimento e tragédias causadas pelo mar  Lágrimas-dor, coragem, sacrifício, sentido patriótico.
  • 4. Análise da 1ª estrofe:  “Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! “ Conteúdo do excerto: Sacrifícios dos portugueses nas conquistas do mar; Aspetos negativos das conquistas; Valorização do sofrimento e do sacrifício dos portugueses (grandeza de espirito);  Recursos Expressivos: “Ó mar salgado, quanto do teu sal “Quantos(…) Quantas”- Anáfora São lágrimas de Portugal!”– Metáfora e Hipérbole “ Ó mar”- Personificação, Apostrofe
  • 5. Análise da 2ª estrofe: “Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. “ Conteúdo da estrofe: Justificação dos danos sofridos pelos portugueses; Recursos Expressivos: “Valeu a pena?” – Interrogação Retórica “Valeu,vale,passar,passar”- Reiteração “Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.”– antítese
  • 6.
  • 7. “A ascensão de Vasco da Gama”  Os Deuses da tormenta e os gigantes da terra Suspendem de repente o ódio da sua guerra E pasmam. Pelo vale onde se ascende aos céus Surge um silêncio, e vai, da névoa ondeando os véus, Primeiro um movimento e depois um assombro. Ladeiam-no, ao durar, os medos, ombro a ombro, E ao longe o rastro ruge em nuvens e clarões. Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flauta Cai-lhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovões, O céu abrir o abismo à alma do Argonauta.
  • 8. Indicações gerais sobre a obra:  Este poema eleva a visão alternativa de Fernando Pessoa, pois este não faz referência a Vasco da Gama enquanto figura viva mas sim depois de morto.  Segundo Pessoa, Gama é elevado aos céus e canonizado assim como os argonautas, canonizado não como divindade mas sim como alguém iluminado (uma estrela).  Este tinha sido o eleito e a sua ascensão provoca espanto nos próprios deuses.  Este poema tem uma métrica Alexandrina. Sendo constituído por uma sétima e um terceto.  Tem também um esquema rimático AABBCCDD EDE.
  • 9. Indicações gerais sobre a obra:  "ascende","ondeando","cai-lhe","abrir"-verbos de movimento  "o céu abrir o abismo"-paradoxo  "da névoa ondeando os véus"-hipérbato  "surge um silêncio", "rastro ruge","ascende aos céus"- Aliterações  "Argonauta"- metonímia
  • 10. Mensagem VS Lusiadas:  Mensagem:  O navegador é chamado de “Argonauta”;  Gama é um eleito que após cumprir a sua missão se reúne com o seu criador. Lusíadas: Canto IV- No momento em que partem para a índia os portugueses são comparados a Argonautas; Canto IX- Na Ilha dos Amores os marinheiros ascendem a um lugar divino como prémio Canto X- Tétis leva Vasco da Gama a ver a "grande máquina do Mundo".
  • 11. Trabalho realizado por Filipe Reis nº11 12ºM