SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 77
BARROCO
“A ARTE A SERVIÇO
DE DEUS”
AULA 10
PROF° BIM
Origens do Barroco
 O Barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu
primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou
na literatura, no teatro e na música.
 O berço do Barroco é a Itália do século XVII, porém se
espalhou por outros países europeus como, a Holanda,
Bélgica, França e Espanha. O Barroco permaneceu vivo no
mundo das artes até o século XVIII.
 É possível que o termo Barroco tenha vindo do português
arcaico usado pelos joalheiros que seria um tipo de pérola
irregular.
Introdução
 Ainda apresenta algumas conecções com a cultura clássica.
 Busca caminhos próprios para as necessidades de expressão daquela
época.
 Ligação direta com a Contrarreforma.
 (Que ficou também conhecida por Reforma Católica, é o nome dado
ao movimento que surgiu no seio da Igreja Católica a partir de 1545,
teria sido uma resposta à Reforma Protestante (de 1517) iniciada por
Lutero).
 Está inserido no conflito religioso da Reforma protestante e da
Contrarreforma católica, sendo utilizado para frear os avanços do
protestantismo, principalmente através da arte como meio de
reafirmação dos valores católicos.
 As imagens pretendiam causar impacto emotivo, estimulando a
reafirmação do sentimento cristão.
Reforma Protestante
 Movimento reformista cristão do
início do século XVI por Martinho
Lutero.
 Através da publicação de suas 95
teses, em 31 de outubro de 1517 na
porta da Igreja do Castelo de
Wittenberg, protestou contra
diversos pontos da doutrina da
Igreja Católica Romana, propondo
uma reforma
 Lutero (líder protestante) era
contra todo tipo de imagem ou
quadros religiosos (Idolatria).
Contexto histórico XVI.
 Desenvolveu-se após o processo de reformas religiosas, ocorrido no século
XVI.
 A Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder.
 Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário
político, econômico e religioso na Europa.
 A arte Barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste
período:
A espiritualidade e teocentrismo da Idade Média
, com o racionalismo e antropocentrismo do
Renascimento.
 Os artistas foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e pelo clero.
 As obras de pintura e escultura deste período são rebuscadas, detalhistas e
expressam as emoções da vida e do ser humano.
O Concíliode Trento e sua influência na Arte
 Realizado de 1545 a 1563 , foi
considerado um dos
três concílios fundamentais
da igreja Católica, foi
convocado pelo Papa Paulo
III para assegurar a unidade
da fé e a disciplina
eclesiástica,no contexto
da Reforma da Igreja
Católica e a reação à divisão
então vivida na Europa devido
à Reforma Protestante.
 O Concílio foi realizado na
cidade de Trento na Itália.
 É denominado também de
Concílio
da Contrarreforma.
O que eles resolveram?
 A Arte deveria atender às
finalidades da Igreja;
 Os pintores deveriam seguir as
orientações de religiosos;
 Proibição do nu, cenas
sugestivas, indecentes e
profanas nos lugares santos
(Igrejas,etc);
 Panejamento;
Esse período do Concílio de
Trento é chamado de
“O Nascimento do Pudor”
Quais os Objetivos ?
 Era preciso reconquistar os fiéis;
 O culto deveria ser um momento sublime e a
beleza deveria incentivar a devoção;
 A necessidade de comover, de deslumbrar,
orientou as obras do período, dotando-as de
um caráter de espetáculo;
 A arte deveria ser grandiosa, porém mais
próxima dos sentidos, a fim de atingir todas as
camadas do povo;
 Visava “glorificar o Senhor e exaltar o Seu
nome”
Características
 Emocional sobre o racional: seu propósito é impressionar os sentidos do
observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser
atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio;
 Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso,
monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte
renascentista.
 Acentuado contraste de claro - escuro (expressão dos sentimentos) - era um
recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
 Realista, abrangendo todas as camadas sociais.
 Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.
 A luz não aparece por um meio natural, mas sim projetada para guiar o olhar do
observador até o acontecimento principal da obra.
Os temas principais são:
 Mitologia, passagens da Bíblia e a
história da humanidade.
 As pintura de grupos também eram
comuns. Rembrandt.
 Muitos artistas barrocos
dedicaram-se a decorar igrejas
com esculturas e pinturas,
utilizando a técnica da perspectiva.
 Podemos citar como principais
artistas do barroco: o espanhol
Velásquez, o italiano Caravaggio,
os belgas Van Dyck e Frans Hals,
os holandeses Rembrandt e
Vermeer e o flamengo Rubens.
Annibale Carracci (1560-1609)
 Artista pouco
conhecido ,mas muito
importante.
 Ele vai fazer a
transição do
Maneirismo para o
Barroco.
 Ele não pode ser
classificado como
Barroco.
 Criou a Caricatura.
 Ele vai dar a
paisagem um lugar
especial. (antes pano
Domine, quo vadis? 1602 Senhor, para onde vai?
 Pedro fugindo, (perseguição).
 Jesus voltando a Roma.
 A reação exagerada de
Pedro.
 Drama,contraste de luz e
sombra,naturalismo da cena,
Caravaggio (1573-1610)
CABEÇA DE MEDUSA
1598
 Não se encantou pela beleza
clássica que tanto gostava no
Renascimento, ao contrário,
procurava seus modelos entre o
povo.
 Características principais:
Revolucionou a luz, que não
aparece como luz solar, mas
criada intencionalmente para
dirigir a atenção do observador.
 Isso foi tão fundamental na sua
obra que, que ele é conhecido
como fundador do estilo
luminista.
Capela Contarelli
 Igreja dos franceses em
Roma em (San Luigi dei
Francesi.)
 Todos os artistas queriam
decorar e pintar essa capela.
 Mateus Contarelli, que
mesmo depois de morto
deixou um dinheiro para
terminar a capela.
 Cenas da vida de São Mateus
(apóstolo) .
 Caravaggio tinha apenas 27
anos quando pegou essa
encomenda.
 Em 1599 ele assinou um
contrato para fazer apenas 2
obras, mas , foi tanto sucesso
que o convidaram pra pintar
São Mateus e o anjo,
Vocação de São Mateus 1599 1600
 O sobre natural acontece
na normalidade do dia a
dia;
 Entra Jesus e aponta para
Levi, que era um
arrecadador de impostos, e
ele diz , EU?
 Ele sem converte no
apóstolo Mateus,
 Composição: Jesus e Pedro;
 As pessoas vestem trajes da
época de Caravaggio e não
da época de Jesus;
(atemporal)
 A mão de Jesus é uma
homenagem a Michelangelo
(capela Sistina)
 A luz: ela é um outro
personagem do Barroco,
pois traz mistério,
teatralidade,
São Mateus e o anjo Martírio de São Mateus
CARAVAGGIO : OS MÚSICOS 1595-1596
CARAVAGGIO: AS DÚVIDAS DE SÃO TOMÉ 1602
Tocador de Alaúde - Caravaggio, 1596
Narciso
Peter Paul Rubens
1577-1640
A descida da cruz
(1611-1614)
 Fã de Caravaggio;
 Claro e escuro,
 Figuras com muito
volume: Michelangelo;
 Naturalismo, a cor do
corpo de Jesus (sem
vida);
 Linhas em diagonal;
 Teve muito sucesso em
vida;
 Seu ateliê vivia cheio;
A escultura de Laocoonte e seus filhos sendo
devorados por serpentes marinhas.
A subida da cruz, Tríptico, Categral de Antuérpia,
Bélgica.
Rubens (1577-1640) Sansão e Dalila (1577-1640)
Andrea Pozzo (1642-1709)Teto da igreja de
Santo Inácio
,em Roma
 A pintura
barroca
também se
desenvolveu
nos tetos de
igrejas e
palácios com
efeito
decorativo com
bons
desenhos de
perspectivas.
O Barroco na Espanha e
nos países Baixos.
 A Itália foi o centro do estilo
barroco.
 Expandiu-se por toda a
Europa e foi ganhando nos
diferentes países, uma feição
nacional.
 Um traço do Barroco
espanhol encontra-se na
arquitetura, principalmente
nas portadas decoradas em
relevo dos edifícios civis e
religiosos.
 Quanto a pintura , apesar de
receber influências mais
diretas do barroco italiano no
uso da luz e sombra,
Velázquez (1599-1660):
 Além de retratar as
pessoas da corte
espanhola do
século XVII,
registrou também
os tipos populares
do seu
país,documentando
o dia-a-dia do seu
povo.
Conde-Duque de Olivares 1625
"Velha fritando ovos",
Diego Velázquez, 1618
As Meninas (1656)
 Retrato de família real, da Corte de Filipe IV.
 Uma novidade introduzida por Velázquez foi incluir-se na cena retratada .
 Está, centralizada, a infanta Margarida, personagem principal do quadro.
 Em seu redor estão as suas damas de companhia, jovens e adultas.
 Surgem ainda Mari Bárbola, uma anã alemã ricamente vestida e Nicolasito Pertusato,
também ele anão, de família nobre italiana, divertindo-se com o cão deitado.
 Logo atrás surgem no meio da obscuridade, uma governanta de serviço Dona Marcela
de Ulloa com vestes de monja, a conversar com um cavalheiro não identificado,
possivelmente o guarda-damas, Diego Ruiz de Azcona.
 Mais ao fundo um homem entra em cena e movimenta uma cortina, trazendo mais
luminosidade à tela - o camareiro da rainha, D. José Nieto, fidalgo ao serviço da
câmara-real .
 Os dois quadros visíveis nas paredes representam cópias de telas mitológicas de
Rubens e Jordaens.
 Ao fundo, numa moldura, está um espelho, onde surgem refletidos os reis de
Espanha, Filipe IV e a sua segunda esposa e sobrinha, Mariana de Áustria.
 Essa visão altera a ideia de que Velázquez se preparava para pintar a Infanta.
 O uso do espelho, embora não exclusivo de Diego Velázquez, aumenta a subjetividade,
e as controvérsias sobre quem seria, de fato, retratado.
 (1) A Infanta Margarida
 (2) Dona Isabel de
Velasco
 (3) Dona María Agustina
Sarmiento de Sotomayor
 (4) A anã Mari arbola )
 (5) Nicolas Pertusato
 (6) Dona Marcela de Ulloa
 (7) guarda-damas, Diego
Ruiz de Azcona (?)
 (8) Dom José Nieto
Velázquez
 (9) Velázquez
 (10) Rei Filipe IV refletido
no espelho
 (11) Mariana de
Áustria, esposa de Filipe
Frans Hals (1581-1666) 1582,Antuérpia , Bélgica
foi um retratista.
O Cavaleiro Sorridente,, 1624. Palhaço com o alaúde, 1623-1624,
Franz Hals - a compañía del capitán Reael, 1637
Rembrandt van Rijn (1606-1669)
Fachada do
Rijksmuseum, em
Amsterdã Nasceu nos países
baixos bem na época
da reforma
Protestante;
 Os artistas perderam
um dos grandes
mecenas que era a
igreja (imagens geram
idolatria);
 Foram atrás da classe
burguesa,
“arcabuzeiros” de
Amsterdã;
Rembrandt (1606-1669)
A Ronda da noite (Arcabuzeiros)
Rijksmuseum e o visitante número 10,000,000
 Esta obra já foi atacada
por dois malucos
diferentes. Um rasgou a
tela com uma faca, em
zigue zague, o outro
atirou ácido para corroer
tudo.
 Os restauradores ninjas
conseguiram fazer a
coisa voltar a sua forma
original, mas quem tem a
oportunidade de ver ao
vivo, consegue perceber
as “cicatrizes” da facada,
visíveis até hoje.
REMBRANDT
A LIÇÃO DE ANATOMIA DO DOUTOR TULP, 1632.
Johannes Vermeer (1632-1675), em Delft na Holanda.
 Garota com brinco de pérola
1665,
 conhecida como "a Mona
Lisa do Norte" ou "a Mona
Lisa holandesa“
 A
pintura está no Mauritshuis d
e Haia.
A leitora na janela
1657-1659
Dresden Alemanha
 O artista faz nossos olhos
correrem pela tela;
 Trabalha com grandes
espaços vazios;
 Realismo;
 Reflexo na janela; gera a
sensação de profundidade;
 Objetos entre o espectador e
a personagem retratada;
 A natureza morta;
 Teatralidade barroco; como se
estivéssemos espiando a
intimidade da mulher lendo a
carta;
 É recorrente deste pintor,
pintar mulheres lendo, janelas
= sair para o mundo;
Artemisia
Gentileschi
(1593-1652)
 1612 quando um processo foi aberto
por seu pai, contra o pintor Agostino
Tassi acusado de violentá-la no ano
anterior.
 Tassi e Orazio (pai de Artemisia)
realizavam juntos a pintura do Casino
delle Muse no Palazzo Rospigliosi.
 Com a conivência de Tutia –
encarregada dos serviços da casa, e
aproveitando-se da ausência do pai,
Tassi abusa sexualmente de Artemisia.
 Essa situação continuou acontecendo
por praticamente um ano e foi este um
dos elementos que culminou na
acusação de Artemisia como amante e
não vítima de Tassi.
 Se Tassi não foi devidamente punido no
tribunal, será através das
representações das pinturas de
Artemisia.
 Cartas de Artemisia enviadas para don
Antonio Ruffo, entre os anos de 1649 e
Giuditta che decapita Oloferne (1612-1613)
 Cena bíblica do
Antigo testamento,
na qual a judia Judite
decapita o inimigo de
seu povo e general
assírio Holoferne,
arrancando lhe a
cabeça e
entregando-a para
sua serva.
Giuditta e la fantesca, 1613-1614.
 A cena segue na pintura
Giuditta e la fantesca.
A escultura Barroca
 Como vimos nas esculturas renascentistas em
equilíbrio entre os aspectos intelectuais e
emocionais, já nas obras barrocas esse equilíbrio
desaparece, dando lugar a exaltação dos
sentimentos.
 Formas expressam o movimento ,sempre cheios de
efeitos decorativos, linhas curvas, os drapeados das
vestes e o uso do dourado.
 Os gestos e os rostos das personagens revelam
emoções violentas e dramaticidade.
 As esculturas barrocas mostram faces humanas
marcadas pelas emoções, principalmente o
sofrimento.
Gian Lorenzo Bernini (1598-1680)
 Além de grande arquiteto foi o
maior escultor do barroco
italiano.
 Pop Star da época.
 Procurou unir a arquitetura e a
escultura nas tumbas dos
papas Urbano VIII e Alexandre
VII.
 Sua obra prima é o Êxtase de
Santa Teresa .
"Anima dannata", Gian Lorenzo Bernini.
Mármol, 54 x 25 x 31 cm, 1619. Roma
O Rapto de Perséfone
Gian lorenzo Bernini.
1621
Galeria Borghese em Roma.
 É o mais completo escultor
Barroco:
 As linhas curvas;
 O movimento;
 A teatralidade;
 A capitação de um momento,
um instante;
 Ele coloca em 3D o mito das
estações do ano;
 Zeus/Demeter (fertilidade e
do trigo) - Plutão (Deus do
inframundo)
 Plutão (Deus do infra mundo)
e seu cachorro Cérbero;
 Escultura de vulto redondo.
Davi (1623-24) Apólo e Dafne( 1621-22).
O EXTASE DE SANTA TERESA (1645-1652).
A escultura foi feita
por Bernini entre 1645-52 foi
exposta para a capela cardeal
Federico Cormaro em Roma.
A obra representa o êxtase místico
de Santa Teresa, que mostra a
santa sendo flechada por uma seta
de amor divino disparada por um
anjo ( o que nos lembra ao
Arquitetura Barroca
 Durante o século XVII são concluídas
as grandes obras iniciadas no século
anterior, ao mesmo tempo que foram
erguidos os melhores exemplos de
arquitetura barroca.
 Os grandes nomes são Bernini e
Borromini.
 Realizou-se nos palácios e igrejas.
“No barroco todo muro se ondula e
 A arquitetura barroca foi praticado durante o período , que,
precedido pelo Renascimento e Maneirismo , inicia-se a
partir do século XVII , durante o período do absolutismo .
 Na arquitetura barroca, a expressão típica são as igrejas,
construídas em grande quantidade durante o movimento
de Contrarreforma .
 Rejeitando a simetria do renascimento, destacam o
dinamismo e a imponência, reforçados pela emotividade
conseguida através de elementos contorcidos e espirais,
produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas
quanto no desenho dos interiores.
 O teto elevado e elaborado com elementos de escultura dá
uma dimensão do infinito; as janelas permitem a penetração
da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas
transmitem uma impressão de poder e de movimento.
 A arquitetura barroca e seus enfeites demonstravam as
Versailles
 O estilo barroco foi o mais
suntuoso e ornamentado
na história da arte e teve o
papel de trazer a arte para
a vida cotidiana.
 Os palácios de Roma se
tornaram ambientes de
encantamento, projetados
para impressionar os
visitantes com o poder e a
glória do rei.
 A riqueza proveniente das
colônias sustentava o luxo
do mobiliário, dos jardins.
 É a arte ostentada nos
palácios como o de
Versailles, de Luis XIV.
 fez uso da grandeza
excessiva, do
Fontana di Trevi de Nicola Salvi
Palácio de Versalhes
Praça de São Pedro(1657-1666) Bernini
Borromini (1599-1667)
Igreja de Santo Ivo Della Sapienza
(1642-1650)
 É um grande destaque
do barroco, sua marca
registrada foi o uso de
recursos criativos e
uma forte de carga de
fantasia e elementos
simbólicos.
Igreja de Sant' Agnes (1653-1657) Borromini
Projeto das torres para a fachada principal da
Basílica de São Pedro no Vaticano, 1637-1646.
A RIVALIDADE ENTRE BERNINI E BORROMINI
 Em Roma o ícone da discórdia
entre os dois arquitetos pode
ser visto na Piazza Navona ,
exemplo maior de praça
barroca italiana no mundo.
 A majestosa fonte central da
praça, a Fonte dos Quatro
Rios (Fontana dei Quattro
Fiumi) é de autoria de
Bernini.
 Já a igreja que fica bem em
frente, a de Santa Agnese in
Agone foi confiada ao
engenho de Borromini.
 Uma das estátuas de Bernini,
aquela colocada bem de frente
para a igreja, levanta a mão
quase como se quisesse de
proteger de alguma coisa!
Muitos interpretam esse gesto
como se a estátua (Berniniana)
estivesse com medo que a
cúpula da igreja (borrominiana)
Maior expressão são as Igrejas
Igreja de São Carlos das Quatro
Fontes
Igreja Barroca
 O teto é uma mistura de arquitetura e
escultura, para causar a impressão de
infinito;
 Estátuas em expressões dramáticas são
iluminadas por uma luz “sobrenatural”;
 As colunas retorcidas transmitem a
sensação de poder, movimento e
inquietude;
 Resplendor dourado;
 Tudo combinado, causa um efeito de
intensa emoção e inacreditável grandeza.
Igreja de Santo Antônio dos Portugueses. Ali veremos algo mais
parecido com o barroco das igrejas que conhecemos no Brasil,
como, por exemplo, aquela da Candelária no centro do Rio de
Janeiro.
Igreja Menino de Deus , Portugal

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Renascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalRenascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalZé Knust
 
A Cultura do Palácio: Renascimento
A Cultura do Palácio: RenascimentoA Cultura do Palácio: Renascimento
A Cultura do Palácio: RenascimentoDylan Bonnet
 
O maneirismo
O maneirismoO maneirismo
O maneirismoAlaenne
 
Maneirismo e rococó
Maneirismo e rococóManeirismo e rococó
Maneirismo e rococóAline Raposo
 
Barroco holandês
Barroco holandêsBarroco holandês
Barroco holandêsmirandakika
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte RenascentistaMaria Gomes
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaCarlos Vieira
 
História da Arte: Barroco e Rococó europeu e brasileiro
História da Arte: Barroco e Rococó europeu e brasileiroHistória da Arte: Barroco e Rococó europeu e brasileiro
História da Arte: Barroco e Rococó europeu e brasileiroRaphael Lanzillotte
 
Tendências da pintura barroca apresentação julho 2009
Tendências da pintura barroca apresentação julho 2009Tendências da pintura barroca apresentação julho 2009
Tendências da pintura barroca apresentação julho 2009angeldenis21
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barrocaggmota93
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentistanandacruz
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaCarla Freitas
 

Mais procurados (20)

Maneirismo
Maneirismo Maneirismo
Maneirismo
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Renascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalRenascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e Cultural
 
História da arte renascimento
História da arte   renascimentoHistória da arte   renascimento
História da arte renascimento
 
Renascimento e o barroco
 Renascimento e o barroco Renascimento e o barroco
Renascimento e o barroco
 
O maneirismo
O maneirismoO maneirismo
O maneirismo
 
A Cultura do Palácio: Renascimento
A Cultura do Palácio: RenascimentoA Cultura do Palácio: Renascimento
A Cultura do Palácio: Renascimento
 
O maneirismo
O maneirismoO maneirismo
O maneirismo
 
Maneirismo e rococó
Maneirismo e rococóManeirismo e rococó
Maneirismo e rococó
 
Renascimento pintura
Renascimento   pinturaRenascimento   pintura
Renascimento pintura
 
Barroco holandês
Barroco holandêsBarroco holandês
Barroco holandês
 
Aula de renascimento
Aula de renascimentoAula de renascimento
Aula de renascimento
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 
História da Arte: Barroco e Rococó europeu e brasileiro
História da Arte: Barroco e Rococó europeu e brasileiroHistória da Arte: Barroco e Rococó europeu e brasileiro
História da Arte: Barroco e Rococó europeu e brasileiro
 
Tendências da pintura barroca apresentação julho 2009
Tendências da pintura barroca apresentação julho 2009Tendências da pintura barroca apresentação julho 2009
Tendências da pintura barroca apresentação julho 2009
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
Pré-renascimento - 1201-1399
Pré-renascimento - 1201-1399Pré-renascimento - 1201-1399
Pré-renascimento - 1201-1399
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura Renascentista
 

Semelhante a Barroco 2019ok

Semelhante a Barroco 2019ok (20)

Aula barroco
Aula barrocoAula barroco
Aula barroco
 
A arte barroca na europa
A arte barroca na europaA arte barroca na europa
A arte barroca na europa
 
Seminários história da arte 02
Seminários história da arte   02Seminários história da arte   02
Seminários história da arte 02
 
A arte barroca na europa
A arte barroca na europaA arte barroca na europa
A arte barroca na europa
 
A Arte Barroca
A Arte BarrocaA Arte Barroca
A Arte Barroca
 
Resumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococóResumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococó
 
Aula 09 barroco
Aula 09 barrocoAula 09 barroco
Aula 09 barroco
 
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao RomantismoHistória da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
 
Barroco atualizado
Barroco atualizadoBarroco atualizado
Barroco atualizado
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
O Barroco na Europa, Parte 2 - 1563-1750
O Barroco na Europa,   Parte 2 - 1563-1750O Barroco na Europa,   Parte 2 - 1563-1750
O Barroco na Europa, Parte 2 - 1563-1750
 
A arte barroca na Europa
A arte barroca na EuropaA arte barroca na Europa
A arte barroca na Europa
 
Sociedade De Ordens
Sociedade De OrdensSociedade De Ordens
Sociedade De Ordens
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ
 
Renascimento 2018
Renascimento 2018Renascimento 2018
Renascimento 2018
 
Capítulo 1 - Renascimento e Reformas Religiosas
Capítulo 1 -  Renascimento e Reformas ReligiosasCapítulo 1 -  Renascimento e Reformas Religiosas
Capítulo 1 - Renascimento e Reformas Religiosas
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
6 renascimento 2020
6 renascimento 20206 renascimento 2020
6 renascimento 2020
 

Mais de CLEBER LUIS DAMACENO (20)

5-FINAL.pptx
5-FINAL.pptx5-FINAL.pptx
5-FINAL.pptx
 
4-argumentoe roteiro.pptx
4-argumentoe roteiro.pptx4-argumentoe roteiro.pptx
4-argumentoe roteiro.pptx
 
3-Gêneros cinematográficos.pptx
3-Gêneros cinematográficos.pptx3-Gêneros cinematográficos.pptx
3-Gêneros cinematográficos.pptx
 
2- cinema brasileiro.pptx
2- cinema brasileiro.pptx2- cinema brasileiro.pptx
2- cinema brasileiro.pptx
 
1-historia do cinema.pptx
1-historia do cinema.pptx1-historia do cinema.pptx
1-historia do cinema.pptx
 
Modernismo 8ºano
Modernismo 8ºanoModernismo 8ºano
Modernismo 8ºano
 
Missao artística francesa
Missao artística  francesaMissao artística  francesa
Missao artística francesa
 
Barroco no Brasil 8 ano
Barroco no Brasil 8 anoBarroco no Brasil 8 ano
Barroco no Brasil 8 ano
 
Aula de arte urbana
Aula de arte urbanaAula de arte urbana
Aula de arte urbana
 
Tropicalia 8 ano
Tropicalia 8 anoTropicalia 8 ano
Tropicalia 8 ano
 
Vanguardas europeias 2020
Vanguardas  europeias 2020Vanguardas  europeias 2020
Vanguardas europeias 2020
 
Renascimento 2020
Renascimento 2020Renascimento 2020
Renascimento 2020
 
1 arte brasileira-voz
1 arte brasileira-voz1 arte brasileira-voz
1 arte brasileira-voz
 
Aula 6 arte brasileira-2020
Aula 6 arte brasileira-2020Aula 6 arte brasileira-2020
Aula 6 arte brasileira-2020
 
Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020
 
5 arte crista 2020
5 arte crista 20205 arte crista 2020
5 arte crista 2020
 
Patrimonio cultural
Patrimonio culturalPatrimonio cultural
Patrimonio cultural
 
26 arte contemporanea 2020
26 arte contemporanea 202026 arte contemporanea 2020
26 arte contemporanea 2020
 
25 arte anos 1950 2020
25 arte anos 1950 202025 arte anos 1950 2020
25 arte anos 1950 2020
 
24 pop art 2020
24 pop art 202024 pop art 2020
24 pop art 2020
 

Último

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Último (20)

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Barroco 2019ok

  • 1. BARROCO “A ARTE A SERVIÇO DE DEUS” AULA 10 PROF° BIM
  • 2. Origens do Barroco  O Barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música.  O berço do Barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, a Holanda, Bélgica, França e Espanha. O Barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII.  É possível que o termo Barroco tenha vindo do português arcaico usado pelos joalheiros que seria um tipo de pérola irregular.
  • 3. Introdução  Ainda apresenta algumas conecções com a cultura clássica.  Busca caminhos próprios para as necessidades de expressão daquela época.  Ligação direta com a Contrarreforma.  (Que ficou também conhecida por Reforma Católica, é o nome dado ao movimento que surgiu no seio da Igreja Católica a partir de 1545, teria sido uma resposta à Reforma Protestante (de 1517) iniciada por Lutero).  Está inserido no conflito religioso da Reforma protestante e da Contrarreforma católica, sendo utilizado para frear os avanços do protestantismo, principalmente através da arte como meio de reafirmação dos valores católicos.  As imagens pretendiam causar impacto emotivo, estimulando a reafirmação do sentimento cristão.
  • 4. Reforma Protestante  Movimento reformista cristão do início do século XVI por Martinho Lutero.  Através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma  Lutero (líder protestante) era contra todo tipo de imagem ou quadros religiosos (Idolatria).
  • 5. Contexto histórico XVI.  Desenvolveu-se após o processo de reformas religiosas, ocorrido no século XVI.  A Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder.  Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa.  A arte Barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período: A espiritualidade e teocentrismo da Idade Média , com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.  Os artistas foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e pelo clero.  As obras de pintura e escultura deste período são rebuscadas, detalhistas e expressam as emoções da vida e do ser humano.
  • 6. O Concíliode Trento e sua influência na Arte  Realizado de 1545 a 1563 , foi considerado um dos três concílios fundamentais da igreja Católica, foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade da fé e a disciplina eclesiástica,no contexto da Reforma da Igreja Católica e a reação à divisão então vivida na Europa devido à Reforma Protestante.  O Concílio foi realizado na cidade de Trento na Itália.  É denominado também de Concílio da Contrarreforma.
  • 7. O que eles resolveram?  A Arte deveria atender às finalidades da Igreja;  Os pintores deveriam seguir as orientações de religiosos;  Proibição do nu, cenas sugestivas, indecentes e profanas nos lugares santos (Igrejas,etc);  Panejamento; Esse período do Concílio de Trento é chamado de “O Nascimento do Pudor”
  • 8. Quais os Objetivos ?  Era preciso reconquistar os fiéis;  O culto deveria ser um momento sublime e a beleza deveria incentivar a devoção;  A necessidade de comover, de deslumbrar, orientou as obras do período, dotando-as de um caráter de espetáculo;  A arte deveria ser grandiosa, porém mais próxima dos sentidos, a fim de atingir todas as camadas do povo;  Visava “glorificar o Senhor e exaltar o Seu nome”
  • 9. Características  Emocional sobre o racional: seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio;  Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.  Acentuado contraste de claro - escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.  Realista, abrangendo todas as camadas sociais.  Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.  A luz não aparece por um meio natural, mas sim projetada para guiar o olhar do observador até o acontecimento principal da obra.
  • 10. Os temas principais são:  Mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade.  As pintura de grupos também eram comuns. Rembrandt.  Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a técnica da perspectiva.  Podemos citar como principais artistas do barroco: o espanhol Velásquez, o italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os holandeses Rembrandt e Vermeer e o flamengo Rubens.
  • 11. Annibale Carracci (1560-1609)  Artista pouco conhecido ,mas muito importante.  Ele vai fazer a transição do Maneirismo para o Barroco.  Ele não pode ser classificado como Barroco.  Criou a Caricatura.  Ele vai dar a paisagem um lugar especial. (antes pano
  • 12. Domine, quo vadis? 1602 Senhor, para onde vai?  Pedro fugindo, (perseguição).  Jesus voltando a Roma.  A reação exagerada de Pedro.  Drama,contraste de luz e sombra,naturalismo da cena,
  • 13. Caravaggio (1573-1610) CABEÇA DE MEDUSA 1598  Não se encantou pela beleza clássica que tanto gostava no Renascimento, ao contrário, procurava seus modelos entre o povo.  Características principais: Revolucionou a luz, que não aparece como luz solar, mas criada intencionalmente para dirigir a atenção do observador.  Isso foi tão fundamental na sua obra que, que ele é conhecido como fundador do estilo luminista.
  • 14. Capela Contarelli  Igreja dos franceses em Roma em (San Luigi dei Francesi.)  Todos os artistas queriam decorar e pintar essa capela.  Mateus Contarelli, que mesmo depois de morto deixou um dinheiro para terminar a capela.  Cenas da vida de São Mateus (apóstolo) .  Caravaggio tinha apenas 27 anos quando pegou essa encomenda.  Em 1599 ele assinou um contrato para fazer apenas 2 obras, mas , foi tanto sucesso que o convidaram pra pintar São Mateus e o anjo,
  • 15. Vocação de São Mateus 1599 1600  O sobre natural acontece na normalidade do dia a dia;  Entra Jesus e aponta para Levi, que era um arrecadador de impostos, e ele diz , EU?  Ele sem converte no apóstolo Mateus,  Composição: Jesus e Pedro;  As pessoas vestem trajes da época de Caravaggio e não da época de Jesus; (atemporal)  A mão de Jesus é uma homenagem a Michelangelo (capela Sistina)  A luz: ela é um outro personagem do Barroco, pois traz mistério, teatralidade,
  • 16. São Mateus e o anjo Martírio de São Mateus
  • 17. CARAVAGGIO : OS MÚSICOS 1595-1596
  • 18. CARAVAGGIO: AS DÚVIDAS DE SÃO TOMÉ 1602
  • 19. Tocador de Alaúde - Caravaggio, 1596
  • 21. Peter Paul Rubens 1577-1640 A descida da cruz (1611-1614)  Fã de Caravaggio;  Claro e escuro,  Figuras com muito volume: Michelangelo;  Naturalismo, a cor do corpo de Jesus (sem vida);  Linhas em diagonal;  Teve muito sucesso em vida;  Seu ateliê vivia cheio;
  • 22. A escultura de Laocoonte e seus filhos sendo devorados por serpentes marinhas.
  • 23. A subida da cruz, Tríptico, Categral de Antuérpia, Bélgica.
  • 24. Rubens (1577-1640) Sansão e Dalila (1577-1640)
  • 25. Andrea Pozzo (1642-1709)Teto da igreja de Santo Inácio ,em Roma  A pintura barroca também se desenvolveu nos tetos de igrejas e palácios com efeito decorativo com bons desenhos de perspectivas.
  • 26. O Barroco na Espanha e nos países Baixos.  A Itália foi o centro do estilo barroco.  Expandiu-se por toda a Europa e foi ganhando nos diferentes países, uma feição nacional.  Um traço do Barroco espanhol encontra-se na arquitetura, principalmente nas portadas decoradas em relevo dos edifícios civis e religiosos.  Quanto a pintura , apesar de receber influências mais diretas do barroco italiano no uso da luz e sombra,
  • 27. Velázquez (1599-1660):  Além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII, registrou também os tipos populares do seu país,documentando o dia-a-dia do seu povo.
  • 28. Conde-Duque de Olivares 1625 "Velha fritando ovos", Diego Velázquez, 1618
  • 30.  Retrato de família real, da Corte de Filipe IV.  Uma novidade introduzida por Velázquez foi incluir-se na cena retratada .  Está, centralizada, a infanta Margarida, personagem principal do quadro.  Em seu redor estão as suas damas de companhia, jovens e adultas.  Surgem ainda Mari Bárbola, uma anã alemã ricamente vestida e Nicolasito Pertusato, também ele anão, de família nobre italiana, divertindo-se com o cão deitado.  Logo atrás surgem no meio da obscuridade, uma governanta de serviço Dona Marcela de Ulloa com vestes de monja, a conversar com um cavalheiro não identificado, possivelmente o guarda-damas, Diego Ruiz de Azcona.  Mais ao fundo um homem entra em cena e movimenta uma cortina, trazendo mais luminosidade à tela - o camareiro da rainha, D. José Nieto, fidalgo ao serviço da câmara-real .  Os dois quadros visíveis nas paredes representam cópias de telas mitológicas de Rubens e Jordaens.  Ao fundo, numa moldura, está um espelho, onde surgem refletidos os reis de Espanha, Filipe IV e a sua segunda esposa e sobrinha, Mariana de Áustria.  Essa visão altera a ideia de que Velázquez se preparava para pintar a Infanta.  O uso do espelho, embora não exclusivo de Diego Velázquez, aumenta a subjetividade, e as controvérsias sobre quem seria, de fato, retratado.
  • 31.  (1) A Infanta Margarida  (2) Dona Isabel de Velasco  (3) Dona María Agustina Sarmiento de Sotomayor  (4) A anã Mari arbola )  (5) Nicolas Pertusato  (6) Dona Marcela de Ulloa  (7) guarda-damas, Diego Ruiz de Azcona (?)  (8) Dom José Nieto Velázquez  (9) Velázquez  (10) Rei Filipe IV refletido no espelho  (11) Mariana de Áustria, esposa de Filipe
  • 32. Frans Hals (1581-1666) 1582,Antuérpia , Bélgica foi um retratista. O Cavaleiro Sorridente,, 1624. Palhaço com o alaúde, 1623-1624,
  • 33. Franz Hals - a compañía del capitán Reael, 1637
  • 34. Rembrandt van Rijn (1606-1669) Fachada do Rijksmuseum, em Amsterdã Nasceu nos países baixos bem na época da reforma Protestante;  Os artistas perderam um dos grandes mecenas que era a igreja (imagens geram idolatria);  Foram atrás da classe burguesa, “arcabuzeiros” de Amsterdã;
  • 35. Rembrandt (1606-1669) A Ronda da noite (Arcabuzeiros)
  • 36. Rijksmuseum e o visitante número 10,000,000
  • 37.
  • 38.  Esta obra já foi atacada por dois malucos diferentes. Um rasgou a tela com uma faca, em zigue zague, o outro atirou ácido para corroer tudo.  Os restauradores ninjas conseguiram fazer a coisa voltar a sua forma original, mas quem tem a oportunidade de ver ao vivo, consegue perceber as “cicatrizes” da facada, visíveis até hoje.
  • 39. REMBRANDT A LIÇÃO DE ANATOMIA DO DOUTOR TULP, 1632.
  • 40.
  • 41. Johannes Vermeer (1632-1675), em Delft na Holanda.  Garota com brinco de pérola 1665,  conhecida como "a Mona Lisa do Norte" ou "a Mona Lisa holandesa“  A pintura está no Mauritshuis d e Haia.
  • 42. A leitora na janela 1657-1659 Dresden Alemanha  O artista faz nossos olhos correrem pela tela;  Trabalha com grandes espaços vazios;  Realismo;  Reflexo na janela; gera a sensação de profundidade;  Objetos entre o espectador e a personagem retratada;  A natureza morta;  Teatralidade barroco; como se estivéssemos espiando a intimidade da mulher lendo a carta;  É recorrente deste pintor, pintar mulheres lendo, janelas = sair para o mundo;
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. Artemisia Gentileschi (1593-1652)  1612 quando um processo foi aberto por seu pai, contra o pintor Agostino Tassi acusado de violentá-la no ano anterior.  Tassi e Orazio (pai de Artemisia) realizavam juntos a pintura do Casino delle Muse no Palazzo Rospigliosi.  Com a conivência de Tutia – encarregada dos serviços da casa, e aproveitando-se da ausência do pai, Tassi abusa sexualmente de Artemisia.  Essa situação continuou acontecendo por praticamente um ano e foi este um dos elementos que culminou na acusação de Artemisia como amante e não vítima de Tassi.  Se Tassi não foi devidamente punido no tribunal, será através das representações das pinturas de Artemisia.  Cartas de Artemisia enviadas para don Antonio Ruffo, entre os anos de 1649 e
  • 50. Giuditta che decapita Oloferne (1612-1613)  Cena bíblica do Antigo testamento, na qual a judia Judite decapita o inimigo de seu povo e general assírio Holoferne, arrancando lhe a cabeça e entregando-a para sua serva.
  • 51. Giuditta e la fantesca, 1613-1614.  A cena segue na pintura Giuditta e la fantesca.
  • 52. A escultura Barroca  Como vimos nas esculturas renascentistas em equilíbrio entre os aspectos intelectuais e emocionais, já nas obras barrocas esse equilíbrio desaparece, dando lugar a exaltação dos sentimentos.  Formas expressam o movimento ,sempre cheios de efeitos decorativos, linhas curvas, os drapeados das vestes e o uso do dourado.  Os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e dramaticidade.  As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento.
  • 53. Gian Lorenzo Bernini (1598-1680)  Além de grande arquiteto foi o maior escultor do barroco italiano.  Pop Star da época.  Procurou unir a arquitetura e a escultura nas tumbas dos papas Urbano VIII e Alexandre VII.  Sua obra prima é o Êxtase de Santa Teresa . "Anima dannata", Gian Lorenzo Bernini. Mármol, 54 x 25 x 31 cm, 1619. Roma
  • 54. O Rapto de Perséfone Gian lorenzo Bernini. 1621 Galeria Borghese em Roma.  É o mais completo escultor Barroco:  As linhas curvas;  O movimento;  A teatralidade;  A capitação de um momento, um instante;  Ele coloca em 3D o mito das estações do ano;  Zeus/Demeter (fertilidade e do trigo) - Plutão (Deus do inframundo)  Plutão (Deus do infra mundo) e seu cachorro Cérbero;  Escultura de vulto redondo.
  • 55.
  • 56. Davi (1623-24) Apólo e Dafne( 1621-22).
  • 57. O EXTASE DE SANTA TERESA (1645-1652).
  • 58. A escultura foi feita por Bernini entre 1645-52 foi exposta para a capela cardeal Federico Cormaro em Roma. A obra representa o êxtase místico de Santa Teresa, que mostra a santa sendo flechada por uma seta de amor divino disparada por um anjo ( o que nos lembra ao
  • 59. Arquitetura Barroca  Durante o século XVII são concluídas as grandes obras iniciadas no século anterior, ao mesmo tempo que foram erguidos os melhores exemplos de arquitetura barroca.  Os grandes nomes são Bernini e Borromini.  Realizou-se nos palácios e igrejas. “No barroco todo muro se ondula e
  • 60.  A arquitetura barroca foi praticado durante o período , que, precedido pelo Renascimento e Maneirismo , inicia-se a partir do século XVII , durante o período do absolutismo .  Na arquitetura barroca, a expressão típica são as igrejas, construídas em grande quantidade durante o movimento de Contrarreforma .  Rejeitando a simetria do renascimento, destacam o dinamismo e a imponência, reforçados pela emotividade conseguida através de elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores.  O teto elevado e elaborado com elementos de escultura dá uma dimensão do infinito; as janelas permitem a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitem uma impressão de poder e de movimento.  A arquitetura barroca e seus enfeites demonstravam as
  • 61. Versailles  O estilo barroco foi o mais suntuoso e ornamentado na história da arte e teve o papel de trazer a arte para a vida cotidiana.  Os palácios de Roma se tornaram ambientes de encantamento, projetados para impressionar os visitantes com o poder e a glória do rei.  A riqueza proveniente das colônias sustentava o luxo do mobiliário, dos jardins.  É a arte ostentada nos palácios como o de Versailles, de Luis XIV.  fez uso da grandeza excessiva, do
  • 62. Fontana di Trevi de Nicola Salvi
  • 63.
  • 65. Praça de São Pedro(1657-1666) Bernini
  • 66.
  • 67.
  • 68. Borromini (1599-1667) Igreja de Santo Ivo Della Sapienza (1642-1650)  É um grande destaque do barroco, sua marca registrada foi o uso de recursos criativos e uma forte de carga de fantasia e elementos simbólicos.
  • 69. Igreja de Sant' Agnes (1653-1657) Borromini
  • 70. Projeto das torres para a fachada principal da Basílica de São Pedro no Vaticano, 1637-1646.
  • 71. A RIVALIDADE ENTRE BERNINI E BORROMINI  Em Roma o ícone da discórdia entre os dois arquitetos pode ser visto na Piazza Navona , exemplo maior de praça barroca italiana no mundo.  A majestosa fonte central da praça, a Fonte dos Quatro Rios (Fontana dei Quattro Fiumi) é de autoria de Bernini.  Já a igreja que fica bem em frente, a de Santa Agnese in Agone foi confiada ao engenho de Borromini.  Uma das estátuas de Bernini, aquela colocada bem de frente para a igreja, levanta a mão quase como se quisesse de proteger de alguma coisa! Muitos interpretam esse gesto como se a estátua (Berniniana) estivesse com medo que a cúpula da igreja (borrominiana)
  • 72.
  • 73.
  • 74. Maior expressão são as Igrejas Igreja de São Carlos das Quatro Fontes
  • 75. Igreja Barroca  O teto é uma mistura de arquitetura e escultura, para causar a impressão de infinito;  Estátuas em expressões dramáticas são iluminadas por uma luz “sobrenatural”;  As colunas retorcidas transmitem a sensação de poder, movimento e inquietude;  Resplendor dourado;  Tudo combinado, causa um efeito de intensa emoção e inacreditável grandeza.
  • 76. Igreja de Santo Antônio dos Portugueses. Ali veremos algo mais parecido com o barroco das igrejas que conhecemos no Brasil, como, por exemplo, aquela da Candelária no centro do Rio de Janeiro.
  • 77. Igreja Menino de Deus , Portugal