2. O que é uma
teoria?
É uma tentativa humana de
sistematizar uma área de
conhecimento, uma maneira
particular de ver as coisas, de
resolver problemas.
TEORIAS DE APRENDIZAGEM
4. TEORIAS DE APRENDIZAGEM
É uma construção humana para
interpretar sistematicamente a
área de conhecimento que
chamamos aprendizagem
(Moreira, 1999).
O que é uma teoria de aprendizagem?
6. TEORIAS DE APRENDIZAGEM
Principais Teorias de Aprendizagem
Teoria
Behaviorista ou
Comportamental
Ivan Pavlov
John Watson
Edward Thorndike
B. F. Skinner
Teoria
Cognitivista
Robert Gagne
Albert Bandura
Jean Piaget
Seymour Bruner
David Ausubel
Teoria Sócio-
cultural
Lev Vigotsky
Teoria
Humanista
Carl Rogers
Teoria das
Inteligências
Múltiplas
Howard
Gardner
7. TEORIA BEHAVIORISTA DE SKINNER
Skinner nasceu em
Susquehanna, Pensilvânia;
graduou-se em inglês em
Nova Iorque, e fez
mestrado e doutorado em
psicologia em Harvard.
9. O reforço positivo, as características e as
contingências de reforço têm papel fundamental
na aprendizagem.
A aprendizagem ocorre devido ao reforço e,
quanto maior ou melhor forem as contingências
de reforço, maior será a capacidade de
aprendizagem.
O papel do professor é arranjar e proporcionar as
contingências de reforço. Esse reforço, precisa
ser dado logo após o aluno apresentar a resposta
e antes da próxima resposta a ser aprendida.
PROCESSO INSTRUCIONAL SEGUNDO SKINNER
10. ESQUEMA GERAL
Aquisição e manutenção de
respostas
maior probabilidade de ocorrência
positivo
fortalecimento da conexão E-R
favorável reforço
negativo
Estímulo Resposta Resultado
(situação) (comport.) extinção (por
supressão
do
reforço)
desfavorável
ESQUEMA DA TEORIA BEHAVIORISTA DE SKINNER
11. A TEORIA DE SKINNER E A APRENDIZAGEM ESCOLAR
* Na perspectiva skinneriana, o ensino se dá apenas quando o
que precisa ser ensinado pode ser colocado sob controle de
certas contingências de reforço.
• Ênfases no reforço positivo
• E nas contingências de reforço
12. * Permitir que, a partir de uma atividade, o aluno possa
chegar a uma outra atividade ainda não existente, que
constitui o objetivo educativo.
* Estabelecer pequenos passos intermediários, ou
aproximações sucessivas, que são reforçadas seletivamente.
* Valorizar os progressos dos alunos de maneira gradual.
* Evitar a desvalorização de
pequenos avanços parciais
aparentemente insignificantes,
porém necessários para o
aprendizado.
Cabe ao educador:
13. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE PIAGET
Jean Piaget, nasceu em
Neuchatel, Suíca, em
1896. Inicialmente
interessou-se pela área de
Biologia. Entretanto após o
doutorado, trabalhou em
laboratórios de psicologia
e psicanálise.
14. Piaget preocupou-se em saber
como nasce a inteligência da
criança, afirmando que a
inteligência é algo que se
modifica, ou seja,
gradativamente a criança vai
utilizando sua inteligência,
mesmo que seja sensório-
motora, para adaptar-se ao meio
e chegar então num momento
em que passa da inteligência
prática para uma inteligência
propriamente dita quando já
consegue elaborar hipóteses e
resolver situações problemas
sem a necessária presença de
objetos concretos.
Piaget separa o processo
cognitivo inteligente em
duas palavras: aprendizagem
e desenvolvimento. A
aprendizagem refere-se à
aquisição de uma resposta
particular, aprendida em
função da experiência,
obtida de forma sistemática
ou não. Enquanto o
desenvolvimento seria uma
aprendizagem de fato, sendo
este o responsável pela
formação de conhecimentos.
15. Enfatiza o processo de cognição à medida que o ser se
situa no mundo a atribui significados à realidade em
que se encontra.
Preocupa-se com o processo de compreensão,
transformação, armazenamento e uso da informação
envolvida na sua cognição.
A interação com o meio (pessoas e objetos) são
necessários para o desenvolvimento do indivíduo.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE PIAGET
16. Fases do desenvolvimento cognitivo
Estágio/Idade Descrição
Sensório-motor
(0-2 anos)
A criança trabalha seus reflexos inatos (sugar, engolir,
tossir, agarras, etc.) e aprende a se movimentar e dirige as
sensações na construção do objeto.
Pré-operatório
(2-7 anos)
A inteligência que se desenvolveu no plano sensório-motor
atinge o plano de representação e imaginação, da ação
fisicamente não visível. A criança aprende a falar,
imaginar, fazer jogos simbólicos e assim por diante.
Operatório concreto
(7-12 anos)
Neste estágio abre-se novos horizontes, surge a linguagem
escrita, mundo dos números e da lógica. A criança é capaz
de coordenar as direções espaciais subjetivas em posições
diferentes; conversar de maneira não egocêntrica,
distinguir diferenças, no plano psicológico, existentes entre
ela e outra pessoa.
Operatório Lógico-formal
(12-16) anos
O raciocínio, antes concreto, torna-se abstrato. O
pensamento emancipa-se da presença do material concreto.
Abre-se o universo matemático.
19. * A obra de Jean Piaget não oferece aos educadores uma
didática específica sobre como desenvolver a inteligência do
aluno ou da criança. Nos mostra que cada fase de
desenvolvimento apresenta características e possibilidades de
crescimento da maturação ou de aquisições.
A TEORIA PIAGETIANA E A APRENDIZAGEM ESCOLAR
* O conhecimento destas
possibilidades faz com que os
professores possam oferecer
estímulos adequados a um
maior desenvolvimento do
indivíduo.
20. * O professor pode saber quando ensinar determinado
conteúdo e de que forma deve ser ensinado, pois pelos
estágios estudados por Piaget, é possível visualizar o
desenvolvimento dos sujeitos e o que lhe é possível aprender
em determinado estágio.
* Cada sujeito constrói o conhecimento
de acordo como percebe e organiza as
informações em sua estrutura cognitiva,
isto é, construímos conhecimento que
nos permite adaptarmo-nos ao meio em
que estamos inseridos para resolver os
problemas desse meio. Cabe então ao
professor possibilitar ao sujeito as
oportunidades necessárias para esta
construção.
21. TEORIA DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS DE GARDNER
Nasceu em Scranton, na
Pensilvânia, em 1943.
Formado no campo da
psicologia e da neurologia,
causou forte impacto na
área educacional com sua
teoria das inteligências
múltiplas, divulgada no
início da década de 1980.
22. Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget,
Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em
que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização
partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele
acredita que processos psicológicos independentes são
empregados quando o indivíduo lida com símbolos
lingüisticos, numéricos, gestuais ou outros.
TEORIA DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS DE GARDNER
23. A teoria das múltiplas inteligências, é uma alternativa
para o conceito de inteligência como uma capacidade
inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma
performance, maior ou menor, em qualquer área de
atuação.
Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões
unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as
habilidades importantes para o sucesso escolar, levou
Gardner a redefinir inteligência à luz das origens
biológicas da habilidade para resolver problemas.
TEORIA DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS DE GARDNER
24. Elementos do estudo e da pesquisa de Gardner
Adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua
produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras
habilidades sejam sequer atingidas
Populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os
primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes
nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam
ausências nas suas habilidades intelectuais
O desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças
superdotadas
Como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios.
TEORIA DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS DE GARDNER
25. O que é
Inteligência?
É a habilidade para resolver
problemas ou criar produtos
que são significativos em um
ou mais ambientes culturais.
Todos os indivíduos, em
princípio, têm a habilidade de
questionar e procurar respostas
usando todas as inteligências,
bem como possuem, como
parte de sua bagagem genética,
certas habilidades básicas em
todas as inteligências.
27. Teoria das Múltiplas Inteligências e a educaçao
A teoria de Gardner apresenta alternativas para algumas
práticas educacionais atuais, oferecendo uma base para:
* O desenvolvimento de avaliações que sejam adequadas às
diversas habilidades humanas;
* Uma educação centrada na criança com currículos
específicos para cada área do saber;
* Um ambiente educacional
mais amplo e variado, e que
dependa menos do
desenvolvimento exclusivo da
linguagem e da lógica.
28. * Quanto ao ambiente educacional, Gardner chama a atenção
para o fato de que, embora as escolas declarem que preparam
seus alunos pare a vida, a vida certamente não se limita apenas
a raciocínios verbais e lógicos. Ele propõe que as escolas
favoreçam o conhecimento de diversas disciplinas básicas; que
encorajem seus alunos a utilizar esse conhecimento para
resolver problemas e efetuar tarefas que estejam relacionadas
com a vida na comunidade a que pertencem; e que favoreçam
o desenvolvimento de combinações intelectuais individuais, a
partir da avaliação regular do potencial de cada um.
29. Blythe, T.; Gardner, H. A school for all intelligences. Educational Leadership, v.47, n.7, p.33-7,
1990.
Walter,J.M.; Gardner, H. The theory of multiple intelligences: some issues and answers. In:
Stemberg, RJ.; Wagner, R.K. (ed.) Pratical intelligence: nature and origins of competence in the
every world.. Cambridge. Cambridge University Press, p.163-82
Gardner, H.; Giftedness: speculation from a biological perspective. In: Feldman, D.H.
Developmental approaches to giftedness and creativity. São Francisco, 1982. p.47-60.
POZO, Juan Ignácio. Teorias Cognitivas da aprendizagem. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
STENBERG, Robert J. Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2000.
STILLINGS, Neil A. Cognitive Science: an introduction. Cambridge: Massachusetts Institute of
Technology, 1989.
.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
30. MOREIRA Marco Antonio, Teorias de Aprendizagem (1999). Editora Pedagógica e
Universitária Ltda (E.P.U.), São Paulo, Brasil. 195 p.
MOREIRA, M. A e OSTERMANN, F, Teorias construtivistas. Textos de apoio ao professor
de Física nº 10, 1999. Grupo de Ensino instituto de Física, UFRGS.
MARQUES, N. L. Reyes (2013). Teorias de aprendizagem. Disponível:
http://www.nelsonreyes.com.br/TEORIAS%20DE%20APRENDIZAGENS_Nelson.pdf
MARQUES, N. L. Reyes (2015). Teorias de aprendizagem. Disponível:
http://www.nelsonreyes.com.br/MET_ENS_FII_T_%20APRENDIZAGEM_2.pdf
MARIANO, W.S.; ALVES, A. S. A., BARBOSA, E. B., MORI, E. P., Teoria de Howard Gardner.
Cadernos da Pedagogia (2008. Disponível:
http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/107/64
TOGATLIAN, M. Aurélio. (2012) Teoria das Inteligências Múltiplas. Disponível:
http://www.togatlian.pro.br/docs/pos/unesa/inteligencias.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Notas do Editor
Adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas