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Geral
 Mencionado pela 1 vez: (310-250 a.C) – Eristratos
 Nome: Rufus de Ephesus (100 a.C)
pan: todo kreas: polpa ou carne (pois não continha
ossos ou cartilagens)
 Ducto principal: Wirsung em 1642
Anatomia
 Posterior ao estômago e omento menor no
retroperitôneo do abdome superior
 Anterior à veia cava inferior, aorta, veia esplênica e
glândula adrenal esquerda
Regiões
 Divide-se em quetro: cabeça/processo uncinado, colo,
corpo e cauda
Anatomia
 Vascularização: tronco celíaco e mesentérica superior –
suprimento arterial
 Corpo e cauda: ramos da artéria esplênica
 Cabeça e o processo uncinado: arcadas(ramo hepático
e gastroduodenal do tronco celíaco e do primeiro ramo
da a. mesentérica superior
Veias:
 Esplênicas, mesentérica superior e porta
Anatomia
Inervação:
 Componentes simpáticos e parassimpáticos
 Via principal e possivelmente a única, para a dor
pancreática: fibras nociceptivas que nascem no
pâncreas. Passam através do gânglio celíaco, para
formar os nervos esplâncnicos maior, menor, e
mínimo, que transmitem a corpos celulares na cadeia
simpática torácica.
Introdução
 As lesões císticas do pâncreas:
- pseudocistos inflamatórios (80% a 90%)
- neoplasias císticas (10% a 15%)
Pseudocisto pancreático
Mais de 90% de todas as lesões císticas
Fundamentos do diagnóstico:
 Dor e massa epigástrica
 Febre branda e leucocitose
 Elevação persistente da amilase sérica
 Cisto demonstrado por US ou TC
São coleções encapsuladas de líquido com altas
concentrações enzimáticas que se originam do
pâncreas
Pseudocisto pancreático
 Localizam-se dentro ou adjacentes ao pâncreas no saco
menor
 Paredes: formadas por fibrose inflamatória das
membranas peritoneais, mesentéricas e serosas, as
quais limitam a disseminação do suco
 Pseudo indica a ausência de um revestimento epitelial,
quanto os cistos verdadeiros são revestidos por epitélio
 Ocorrem como complicações da pancreatite aguda
grave ou em pacientes geralmente alcoolatras, ou
vítimas de traumas (obstrução do ducto e formação de
cisto de retenção)
Pseudocisto pancreático
 Ocorrem em aproximadamente 2% dos casos de
pancreatite aguda
 85% são únicos
Pseudocisto Pancreático
 Sinais e sintomas:
Deve-se suspeitar: quando há falha na recuperação do
paciente com pancreatite aguda após 1 semana, ou,
quando após melhora os sintomas reaparecem
 Facilidade da TC: raramente aparecem sinais clíncos
específicos; pela facilidade de fazer diagnóstico no
início
 Primeira manisfestação: massa palpável dolorosa no
epigastro
 A massa pode diminuir, mas quando persiste, aumenta
as chances de haver um pseudocisto
Pseudocisto Pancreático
 Em outros casos: o pseudocisto desenvolve-se de
maneira incidiosa, sem uma crise evidente de
pancreatite aguda
 Independente do tipo de fase prodrômica, a dor é o
achado mais comum
 Febre, perda de peso, hipersensibilidade e massa
palpável estão presentes em aproximadamente metade
dos pacientes
 Icterícia: obstrução do segimento intrapancreático do
ducto biliar
Pseudocisto Pancreático
Laboratório:
 Amilase sérica elevada e a leucocitose estão presentes
em quase metade dos pacientes
 Quando existentes os níveis elevados de bilirrubina
refletem a obstrução biliar
 Pacientes com pancreatite aguda cujas amilases
permanecem elevadas por até 3 semanas, 50% terá
pseudocisto
Pseudocisto Pancreático
Estudos por imagem:
 TC: exame de escolha
percebe-se o tamanho e o formato do cisto e sua
relação com outras vísceras
 Pseudocisto agudo: irregulares
 Pseudocisto crônico: circulares
 Ducto pancreático aumentado: pancreatite crônica
 Ducto biliar comum dilatado: obstrução biliar
Pseudocisto Pancreático
A vesícula biliar deve ser estudada por US para
pesquisar cálculos
 US: acompanha alterações do tamanho de um
pseudocisto agudo já imageado por TC
 Resumindo: o amplo uso de imagens sensíveis no
diagnóstico da doença pancreática, faz com que esses
cistos sejam achados pequenos e assintomáticos. A
história natural destas lesões subclínicas é benígna, e
não exige indicação para o tratamento operatório
profilático
Diagnóstico diferencial
 Abscesso pancreático
 Fleimão pancreático agudo
 Raramente o pseudocisto vai causar perda de peso, icterícia
 TC mostra a lesão cheia de líquido, o que ajuda para o
diagnóstico correto
 Cistos neoplásicos: cistadenomas ou cistadenocarcinomas
– 5% dos casos
Podem sem indistinguíveis do pseudo no período pré-
operatório
 Dagnóstico correto pode ser feito a partir do aspecto
macroscópico + biópsia
Complicações
 Infecção – rara. Febre alta, calafrios e leucocitose
É necessário drenagem. Algumas podem ser feita por
ceteter percutâneo
 Ruptura – peritonite química grave, com rigidez abdominal
e dor intensa. Tto: cirurgia de urgência. Menos de 5% dos
casos, podendo ser fatal
 Hemorragia – o sangramento pode acontecer para dentro
da cavidade cística ou de víscera adjacente. Ocorre massa
abdominal crescente com anemia. Se houve erosão para o
estômago pode ocorrer hematêmese, melena. Pode ocorrer
choque
Tto: arteriografia e embolização. Se não sucesso da
embolização, cirurgia de urgência
Tratamento
 Indicações: melhorar sintomas e evitar complicações
 Na ausência de sintomas ou de evidências
radiográficas de aumento : controle expectante
 Podem-se resolver de maneira expontânea(40%)
 Drenagem externa: pacientes criticamente doentes ou
quando a parede cística não amadureceu para
anasmotose com outros órgãos. Faz-se sutura de um
tubo calibroso dentro da luz do cisto e a extremidade é
exposta pela parede abdominal
Tratamento
 Drenagem interna: o método preferido de tratamento
cistojejunostomia
cistogastrostomia
cistoduodenostomia
 Drenagem não operatória: cateter percutâneo colocado
dentro do cisto guiado por US.
Melhor para pseudocistos infectados
Modalidade primária de terapia em alguns centros
Prognóstico
 Recidiva: 10%
 Recidiva é mais frequente após drenagem externa
 Hemorragia pós-operatória grave, a partir do cisto,
raramente acontece
 Maioria dos casos o tratamento cirúrgico não é
complicado e soluciona
 Muitos pacientes experimentam mais adiante a dor
crônica como manifestação da pancreatite crônica
subjacente
Neoplasias Císticas
 As neoplasias císticas são lesões que, por definição,
não se comunicam com o ducto pancreático principal e
apresentam revestimento epitelial característico. Estas
lesões constituem cerca de 1% de todas as neoplasias
pancreáticas.
Neoplasias Císticas
 Subdivididas em dois grupos de tumores:
- císticos primários: neoplasias epiteliais e incluem o
cistoadenoma seroso, o cistoadenoma mucinoso, a
neoplasia mucinosa intraductal papilífera, a neoplasia
epitelial pseudopapilar sólida e as neoplasias
mesenquimais (linfangiomas e teratomas)
- tumores com degeneração cística secundária:
neoplasias exócrinas pancreáticas sólidas
(adenocarcinoma ductal) e as endócrinas (tumores das
células das ilhotas)
Neoplasias Císticas
 Os mais comuns são o cistoadenoma seroso, a
neoplasia cística mucinosa e a neoplasia mucinosa
papilar intraductal.
 O cistoadenoma seroso é quase sempre benigno, as
outras lesões apresentam alto grau de malignidade
 Geralmente são assintomáticos, até que se tornem
muitos grandes, causando dor abdominal, perda de
peso e massa palpável.
Diagnóstico
 O aprimoramento tecnológico contínuo dos métodos
de imagem têm permitido identificar, numa fase
subclínica e de forma mais freqüente, lesões
pancreáticas pequenas, quando a maioria dos
pacientes é assintomática e não relata história prévia
ou presente de doença pancreática.
Diagnóstico
 Inicialmente é feito pelo aspecto tomográfico: lesões
mucinosas tem espaços macrocísticos e o
cistoadenoma seroso se manifesta radiologicmante por
múltiplos e pequenos cistos;
 Pode-se solicitar também um US endoscópico seguida
de aspiração de líquido cístico com análise citológica e
marcadores tumorais (como o CA 19-9 e o CEA)
Cistoadenoma Seroso
Cistoadenoma Seroso
Tratamento
 As lesões mucinosas devem ser sempres ressacadas
cirurgicamente;
 Os cistoadenomas serosos podem ser apenas
acompanhados (se forem assintomáticos e não
apresentarem crescimento)
A-Conduta expectante
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D-Obstrução do segmento intrapancreático do ducto biliar
E-Primeiro embolização
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  • 1.
  • 2. Geral  Mencionado pela 1 vez: (310-250 a.C) – Eristratos  Nome: Rufus de Ephesus (100 a.C) pan: todo kreas: polpa ou carne (pois não continha ossos ou cartilagens)  Ducto principal: Wirsung em 1642
  • 3. Anatomia  Posterior ao estômago e omento menor no retroperitôneo do abdome superior  Anterior à veia cava inferior, aorta, veia esplênica e glândula adrenal esquerda Regiões  Divide-se em quetro: cabeça/processo uncinado, colo, corpo e cauda
  • 4.
  • 5. Anatomia  Vascularização: tronco celíaco e mesentérica superior – suprimento arterial  Corpo e cauda: ramos da artéria esplênica  Cabeça e o processo uncinado: arcadas(ramo hepático e gastroduodenal do tronco celíaco e do primeiro ramo da a. mesentérica superior Veias:  Esplênicas, mesentérica superior e porta
  • 6. Anatomia Inervação:  Componentes simpáticos e parassimpáticos  Via principal e possivelmente a única, para a dor pancreática: fibras nociceptivas que nascem no pâncreas. Passam através do gânglio celíaco, para formar os nervos esplâncnicos maior, menor, e mínimo, que transmitem a corpos celulares na cadeia simpática torácica.
  • 7. Introdução  As lesões císticas do pâncreas: - pseudocistos inflamatórios (80% a 90%) - neoplasias císticas (10% a 15%)
  • 8. Pseudocisto pancreático Mais de 90% de todas as lesões císticas Fundamentos do diagnóstico:  Dor e massa epigástrica  Febre branda e leucocitose  Elevação persistente da amilase sérica  Cisto demonstrado por US ou TC São coleções encapsuladas de líquido com altas concentrações enzimáticas que se originam do pâncreas
  • 9.
  • 10. Pseudocisto pancreático  Localizam-se dentro ou adjacentes ao pâncreas no saco menor  Paredes: formadas por fibrose inflamatória das membranas peritoneais, mesentéricas e serosas, as quais limitam a disseminação do suco  Pseudo indica a ausência de um revestimento epitelial, quanto os cistos verdadeiros são revestidos por epitélio  Ocorrem como complicações da pancreatite aguda grave ou em pacientes geralmente alcoolatras, ou vítimas de traumas (obstrução do ducto e formação de cisto de retenção)
  • 11. Pseudocisto pancreático  Ocorrem em aproximadamente 2% dos casos de pancreatite aguda  85% são únicos
  • 12. Pseudocisto Pancreático  Sinais e sintomas: Deve-se suspeitar: quando há falha na recuperação do paciente com pancreatite aguda após 1 semana, ou, quando após melhora os sintomas reaparecem  Facilidade da TC: raramente aparecem sinais clíncos específicos; pela facilidade de fazer diagnóstico no início  Primeira manisfestação: massa palpável dolorosa no epigastro  A massa pode diminuir, mas quando persiste, aumenta as chances de haver um pseudocisto
  • 13. Pseudocisto Pancreático  Em outros casos: o pseudocisto desenvolve-se de maneira incidiosa, sem uma crise evidente de pancreatite aguda  Independente do tipo de fase prodrômica, a dor é o achado mais comum  Febre, perda de peso, hipersensibilidade e massa palpável estão presentes em aproximadamente metade dos pacientes  Icterícia: obstrução do segimento intrapancreático do ducto biliar
  • 14. Pseudocisto Pancreático Laboratório:  Amilase sérica elevada e a leucocitose estão presentes em quase metade dos pacientes  Quando existentes os níveis elevados de bilirrubina refletem a obstrução biliar  Pacientes com pancreatite aguda cujas amilases permanecem elevadas por até 3 semanas, 50% terá pseudocisto
  • 15. Pseudocisto Pancreático Estudos por imagem:  TC: exame de escolha percebe-se o tamanho e o formato do cisto e sua relação com outras vísceras  Pseudocisto agudo: irregulares  Pseudocisto crônico: circulares  Ducto pancreático aumentado: pancreatite crônica  Ducto biliar comum dilatado: obstrução biliar
  • 16. Pseudocisto Pancreático A vesícula biliar deve ser estudada por US para pesquisar cálculos  US: acompanha alterações do tamanho de um pseudocisto agudo já imageado por TC  Resumindo: o amplo uso de imagens sensíveis no diagnóstico da doença pancreática, faz com que esses cistos sejam achados pequenos e assintomáticos. A história natural destas lesões subclínicas é benígna, e não exige indicação para o tratamento operatório profilático
  • 17.
  • 18. Diagnóstico diferencial  Abscesso pancreático  Fleimão pancreático agudo  Raramente o pseudocisto vai causar perda de peso, icterícia  TC mostra a lesão cheia de líquido, o que ajuda para o diagnóstico correto  Cistos neoplásicos: cistadenomas ou cistadenocarcinomas – 5% dos casos Podem sem indistinguíveis do pseudo no período pré- operatório  Dagnóstico correto pode ser feito a partir do aspecto macroscópico + biópsia
  • 19. Complicações  Infecção – rara. Febre alta, calafrios e leucocitose É necessário drenagem. Algumas podem ser feita por ceteter percutâneo  Ruptura – peritonite química grave, com rigidez abdominal e dor intensa. Tto: cirurgia de urgência. Menos de 5% dos casos, podendo ser fatal  Hemorragia – o sangramento pode acontecer para dentro da cavidade cística ou de víscera adjacente. Ocorre massa abdominal crescente com anemia. Se houve erosão para o estômago pode ocorrer hematêmese, melena. Pode ocorrer choque Tto: arteriografia e embolização. Se não sucesso da embolização, cirurgia de urgência
  • 20. Tratamento  Indicações: melhorar sintomas e evitar complicações  Na ausência de sintomas ou de evidências radiográficas de aumento : controle expectante  Podem-se resolver de maneira expontânea(40%)  Drenagem externa: pacientes criticamente doentes ou quando a parede cística não amadureceu para anasmotose com outros órgãos. Faz-se sutura de um tubo calibroso dentro da luz do cisto e a extremidade é exposta pela parede abdominal
  • 21. Tratamento  Drenagem interna: o método preferido de tratamento cistojejunostomia cistogastrostomia cistoduodenostomia  Drenagem não operatória: cateter percutâneo colocado dentro do cisto guiado por US. Melhor para pseudocistos infectados Modalidade primária de terapia em alguns centros
  • 22.
  • 23. Prognóstico  Recidiva: 10%  Recidiva é mais frequente após drenagem externa  Hemorragia pós-operatória grave, a partir do cisto, raramente acontece  Maioria dos casos o tratamento cirúrgico não é complicado e soluciona  Muitos pacientes experimentam mais adiante a dor crônica como manifestação da pancreatite crônica subjacente
  • 24. Neoplasias Císticas  As neoplasias císticas são lesões que, por definição, não se comunicam com o ducto pancreático principal e apresentam revestimento epitelial característico. Estas lesões constituem cerca de 1% de todas as neoplasias pancreáticas.
  • 25. Neoplasias Císticas  Subdivididas em dois grupos de tumores: - císticos primários: neoplasias epiteliais e incluem o cistoadenoma seroso, o cistoadenoma mucinoso, a neoplasia mucinosa intraductal papilífera, a neoplasia epitelial pseudopapilar sólida e as neoplasias mesenquimais (linfangiomas e teratomas) - tumores com degeneração cística secundária: neoplasias exócrinas pancreáticas sólidas (adenocarcinoma ductal) e as endócrinas (tumores das células das ilhotas)
  • 26. Neoplasias Císticas  Os mais comuns são o cistoadenoma seroso, a neoplasia cística mucinosa e a neoplasia mucinosa papilar intraductal.  O cistoadenoma seroso é quase sempre benigno, as outras lesões apresentam alto grau de malignidade  Geralmente são assintomáticos, até que se tornem muitos grandes, causando dor abdominal, perda de peso e massa palpável.
  • 27. Diagnóstico  O aprimoramento tecnológico contínuo dos métodos de imagem têm permitido identificar, numa fase subclínica e de forma mais freqüente, lesões pancreáticas pequenas, quando a maioria dos pacientes é assintomática e não relata história prévia ou presente de doença pancreática.
  • 28. Diagnóstico  Inicialmente é feito pelo aspecto tomográfico: lesões mucinosas tem espaços macrocísticos e o cistoadenoma seroso se manifesta radiologicmante por múltiplos e pequenos cistos;  Pode-se solicitar também um US endoscópico seguida de aspiração de líquido cístico com análise citológica e marcadores tumorais (como o CA 19-9 e o CEA)
  • 31.
  • 32. Tratamento  As lesões mucinosas devem ser sempres ressacadas cirurgicamente;  Os cistoadenomas serosos podem ser apenas acompanhados (se forem assintomáticos e não apresentarem crescimento)
  • 33.
  • 34. A-Conduta expectante B-CORRETA C-Não é indicada rotineiramente D-Obstrução do segmento intrapancreático do ducto biliar E-Primeiro embolização