O documento discute a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), apresentando suas modalidades de parada cardíaca, suporte básico e avançado de vida, e papel do enfermeiro. Em três frases: Discute as modalidades de parada cardíaca como fibrilação ventricular, taquicardia ventricular e assistolia. Detalha os procedimentos de RCP como compressões torácicas, ventilações e uso de desfibrilador. Explica o suporte avançado de vida incluindo terapia medicamentosa e cuidados pós-
Aula 1: introdução ao APH e a Enf. Urgência Emergência, seus aspectos históricos, éticos e legais, para Graduação em Enfermagem da Faculdade Anhanguera.
Atualização do SBV e SAV. Sinais Clínicos de PCR, baseado na Tríade. Ritmos de choque FV e TV sem Pulso. Diferença entre assincronismo e sincronismo na cardioversão X Desfibrilação. conduta no atendimento.
apresentação voltada para a aula de cuidado domiciliar sobre convulsões e quedas apresentados pelas alunas camila kelly,expedita paloma silveira e Natalia Mikaele Vasconcellos.
Aula 1: introdução ao APH e a Enf. Urgência Emergência, seus aspectos históricos, éticos e legais, para Graduação em Enfermagem da Faculdade Anhanguera.
Atualização do SBV e SAV. Sinais Clínicos de PCR, baseado na Tríade. Ritmos de choque FV e TV sem Pulso. Diferença entre assincronismo e sincronismo na cardioversão X Desfibrilação. conduta no atendimento.
apresentação voltada para a aula de cuidado domiciliar sobre convulsões e quedas apresentados pelas alunas camila kelly,expedita paloma silveira e Natalia Mikaele Vasconcellos.
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
1. Ressuscitação Cardiopulmonar
(RCP)
Enfª R1 Gabrielle Pessôa
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
Junho
2015
2. Objetivos
• Elencar as modalidades de parada cardíaca.
• Apresentar o Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte
Avançado de Vida (SAV) e suas peculiaridades.
3. Introdução
• A PCR permanece como um problema mundial de saúde
pública.
• 200.000 PCRs ao ano no Brasil, sendo 50% dos casos em
ambiente hospitalar, e 50% em ambientes como residências,
shopping centers, aeroportos, estádios, etc.
• PCRs em ambiente extra-hospitalar é geralmente por
FV/TVSP e em ambiente hospitalar é por assistolia/AESP
• A maior parte das PCRs ocorre em adultos, mas crianças
também são afetadas.
American Heart Association, 2010; SBC, 2013
4. A cada minuto transcorrido do início do evento arrítmico súbito sem
desfibrilação, as chances de sobrevivência diminuem em 7 a 10%.
Com a RCP, essa redução é mais gradual, entre 3 e 4% por minuto
de PCR (SBC, 2013).
ATENÇÃO!
American Heart Association, 2010
5. Parada Cardiorrespiratória (PCR)
• Inconsciência;
• Ausência de respiração ou gasping agônico;
• Ausência de pulso central;
Cessação súbita de batimentos cardíacos e
movimentos respiratórios.
Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013
6. Modalidades de Parada Cardíaca
Fibrilação
Ventricular
Taquicardia
Ventricular sem
pulso
Assistolia
Atividade Elétrica
sem Pulso
Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013
7. Fibrilação Ventricular (FV)
• É a contração incoordenada do miocárdio em consequência da
atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas
resultando na ineficiência total do coração em manter um
rendimento de volume sanguíneo adequado.
FV grossa
FV fina
American Heart Association, 2010
8. Fibrilação Ventricular (FV)
• É a contração incoordenada do miocárdio em consequência da
atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas
resultando na ineficiência total do coração em manter um
rendimento de volume sanguíneo adequado.
FV grossa
FV fina
ECG: Ausência de complexos ventriculares individualizados que
são substituídos por ondas irregulares com amplitude e duração
variáveis
American Heart Association, 2010
9. Taquicardia Ventricular sem Pulso
(TV)
• Sucessão rápida de batimentos ventriculares podendo
levar à deterioração hemodinâmica com ausência de
pulso palpável.
ECG: Complexos QRS alargados sem onda “P”
American Heart Association, 2010
10. Atividade Elétrica Sem Pulso
(AESP)
• Ausência de pulso detectável na presença de qualquer
tipo de atividade elétrica excluindo-se FV ou TV.
ECG: QRS largos e bizarros, sem contração mecânica
ventricular correspondente
American Heart Association, 2010
11. Assistolia
• Ausência de qualquer atividade ventricular contrátil e
elétrica em pelo menos duas derivações
eletrocardiográficas.
ECG: Traçado isoelétrico
American Heart Association, 2010
12. Ressuscitação Cardiopulmonar
(RCP)
Conjunto de procedimentos realizados pós PCR
objetivando manter artificialmente a circulação de
sangue arterial ao cérebro e outros órgãos vitais
até a ocorrência do retorno da circulação
espontânea (RCE).
American Heart Association, 2010
13. Cadeia de Sobrevivência
1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento
do serviço de emergência/urgência.
2. RCP precoce com ênfase nas compressões
torácicas.
3. Rápida desfibrilação.
4. Suporte Avançado de Vida eficaz
5. Cuidados pós PCR integrados
American Heart Association, 2010
14. Ações iniciais
Checar responsividade e respiração da vítima;
Acionar o serviço de emergência/chamar ajuda;
Iniciar RCP;
Pegar o DEA;
American Heart Association, 2010
19. Circulação
• Iniciar as compressões torácicas antes das ventilações
• Frequência de compressão: no mínimo, 100/min (30:2 SBV)
• Profundidade da compressão: 2 polegadas=5cm no adulto
• Permitir retorno total do tórax entre as compressões
• Minimizar a interrupção das compressões
• Alternar a pessoa que aplica a RCP a cada 2 min ou 5 ciclos
(30:2)
American Heart Association, 2010Fonte: Google imagens
20. Abertura de Vias aéreas
Chin LiftJaw Thurst
ATENÇÃO! O procedimento “ver, ouvir e sentir” se há respiração
foi retirado do algoritmo (AHA,2010).
American Heart Association, 2010
Fonte: Google imagens
21. Boa respiração
• As ventilações devem ser realizadas em uma proporção de 30
compressões para 2 ventilações
• 1 ventilação a cada 6 ou 8 s (8 a 10 ventilações/min)- Via aérea
avançada
• Assíncronas com as compressões torácicas
• Cerca de 1s por ventilação
• Elevação visível do tórax
• Evitar excesso de ventilação
American Heart Association, 2010; SBC, 2013
22. Desfibrilador Externo Automático
(DEA)
• Programas comunitários de DEAs/DAEs para socorristas leigos.
• Uso de DEAs em hospitais
• Uso de DEA em crianças agora inclui bebês
Equipamento portátil, capaz de interpretar o ritmo cardíaco,
selecionar o nível de energia e carregar automaticamente, cabendo ao
operador apenas pressionar o botão de choque, quando indicado.
American Heart Association, 2010
23. Ventilação em Parada Respiratória
• 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12 ventilações
por minuto) para adultos.
• Crianças e lactentes: uma ventilação a cada 3 a 5
segundos (12 a 20 ventilações por minuto).
Vítima que não respira ou respira de forma anormal (somente
gasping), porém apresenta pulso.
American Heart Association, 2010
26. Suporte Avançado de Vida
Cardiovascular (SAVC)
Menos ênfase
nos dispositivos,
medicamentos
e outros desvios
de atenção!
American Heart Association, 2010
30. Desfibrilação
• A desfibrilação precoce é o tratamento para PCR em
FV/TV sem pulso
• Protocolo 1 choque x 3 choques
• Na ausência de desfibriladores bifásicos, é aceitável o
uso de desfibriladores monofásicos.
• Usar a carga de energia máxima do aparelho
(monofásico 360 J, bifásico 120 a 200 J, conforme
fabricante).
American Heart Association, 2010
A desfibrilação consiste na aplicação de corrente elétrica de alta
energia para reversão de arritmias cardíacas geradas pelo mecanismo
de reentrada (SBC,2013)
31. • Desfibrilação inicial pediátrica: 2 a 4J/kg, cargas
subsequentes : 4 a 10J/kg
• Energia fixa e intensificada
• Posição dos eletrodos:
anterolateral,
anteroposterior
anterior-esquerdo infraescapular,
anterior-direita infraescapular
Desfibrilação
American Heart Association, 2010
Fonte: Google imagens
32. Terapia Medicamentosa
• Dose EV/IO Epinefrina: 1mg a cada 3 a 5 min
• Dose EV/IO Vasopressina: 40 unidades podem substituir a
primeira ou a segunda dose de epinefrina
• Dose EV/IO Amiodarona: 1ª dose: bolus 300mg 2ª dose: 150mg
• Na ausência de Amiodarona deve ser administrada lidocaína (1,0 a
1,5mg/kg IV, dose máxima 3mg/kg).
• Dose EV/IO Bicarbonato de sódio: 1mEq/kg.
ATENÇÃO! A atropina não é recomendada para uso
de rotina no tratamento de AESP/assístole e foi retirada
do algoritmo de SAVC para PCR.
American Heart Association, 2010
34. Via Aérea Avançada
• Via aérea avançada supraglótica ou intubação
endotraqueal
• Utilizar O2 a 100%
• A capnografia com forma de onda para confirmar e
monitorar o posicionamento do tubo
• 8 a 10 ventilações/min com compressão torácica
contínua.
American Heart Association, 2010; SBC, 2013
35. Via Aérea Avançada
• Via aérea avançada supraglótica ou intubação
endotraqueal
• Utilizar O2 a 100%
• A capnografia com forma de onda para confirmar e
monitorar o posicionamento do tubo
• 8 a 10 ventilações/min com compressão torácica
contínua.
American Heart Association, 2010; SBC, 2013
37. Cuidados organizados pós PCR
• 1. Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de
órgãos vitais após o RCE
• 2. Transportar/transferir para um hospital apropriado
ou UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR
• 3. Identificar e tratar SCAs e outras causas reversíveis
• 4. Controlar a temperatura para otimizar a recuperação
neurológica
• 5. Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de
órgãos. Isto inclui evitar ventilação excessiva e hiperóxia
(ajustar FiO2 conforme SatO2)
American Heart Association, 2010
38. Atuação do Enfermeiro
• Coordena as ações e direciona as atribuições da equipe
de enfermagem.
• Instala o desfibrilador automático (DEA) e se indicado
realiza a desfibrilação.
• Prepara o desfibrilador convencional.
• Instala o monitor, no caso de não haver possibilidade ou
necessidade de realizar a desfibrilação, ou quando a
primeira desfibrilação não teve sucesso.
• Auxilia o médico nas manobras de RCP, assumindo a
ventilação ou a compressão torácica.
39. Referências Bibliográficas
• AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines CPR ECC 2010.
Destaques das Diretrizes da American Heart Association
2010 para RCP e ACE, 2010.
• GONZALEZ, MM et al . I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar
e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira
de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 101, n. 2, supl.
3, p. 1-221, 2013.