2. Conceito
• É a criação de um acesso venoso periférico a fim de
administrar soluções ou drogas diretamente na
corrente sanguínea, para se obter uma ação
imediata do medicamento.
4. Técnica Escolher
o local
• Evitar:
Pés de adultos,
principalmente
os
deambulantes
Dobras dos
braços para
cateter rígido
18. Materiais utilizados na Punção Venosa
Garrote (torniquete);
Cateteres agulhados e flexíveis;
Conectores: tampinha, polifix, torneirinha;
Equipo;
Filtros;
Sistema fechado para TIV;
Bombas de Infusão;
Esparadrapos comuns ou hipoalérgico ou transpore ou
micropore;
Soluções anti-sépticas; algodões / gazes; foco de luz;
Impermeável para proteção do lençol; luvas de proteção.
19. A lavagem de mãos é um procedimento
indispensável em todos os procedimentos
relacionados a terapia intravenosa
23. Acessórios
A Tampinha/conector:
Pode ser com revestimento de
latéx autoselante que permite a
perfuração com agulha para
administração de medicamentos.
Este tipo de tampinha é
especialmente vantajosa para
salinização de cateteres, pois
permitem uma pressão positiva
durante a injeção prevenindo o
refluxo de sangue no lúmen do
cateter.
29. Cateteres Flexíveis
Recomendado para terapias intravenosas
periféricas;
Indicado para infusões de média duração em
todo tipo de paciente - neonatos, pediátricos e
adultos;
Agulha siliconizada, com bisel trifacetado;
Cânula em fluoroetilenopropileno, para maior
conforto do paciente.
30. CATETER VENOSO PERIFÉRICO
VANTAGENS
• Menor probabilidade de
perfuração inadvertida da veia
do que com agulha do tipo
borboleta
•Mais confortável para o
paciente
•Linha radiopaca para
localização fácil
•Necessidade de restrição de
movimentos
32. Tipos de Abocath
Lembrando que
“abocath”
é nome comercial,
assim
como “Bom Bril”.
Existem
várias outras
marcas:
“jelco”,
“introcan”, etc.
Mais
calibroso
Menos
calibroso
16 18
20 22
24
35. procedimentos
1. Selecionar a veia e os materiais
•Evitar: veias lesadas, avermelhadas e
inchadas, veias próximas de áreas
previamente infectadas,região de
articulação, veia muito pequena para o
tamanho do cateter.
2. Garrotear (colocar o torniquete)
•Aplicar o garrote 15 a 20cm acima do local
da punção venosa. Em pacientes com
hipotensão mover o garrote tão próximo
quanto possível do local da punção.
•A utilização do mesmo garrote em mais de
um paciente facilita a infecção cruzada.
•3. Calçar as luvas e realizar antissepsia da
pele no local escolhido.
•A solução aplicada (alcool 70%) deve secar
antes de realizar o procedimento.
36. SELEÇÃO DA VEIA
• O local escolhido não deve interferir com a mobilidade. Assim, a fossa
antecubital deve ser evitada, exceto como último recurso.
• Recomenda-se utilizar primeiro o local mais distal do braço ou da mão,
para que punções possam ser movidas, progressivamente, para cima.
38. Como selecionar o local?
• - Condição da veia;
• - Tipo de liquido ou medicação a ser
infundida;
• - Duração do tratamento;
• - Idade e compleição física do paciente;
• - História médica do paciente e condições
atuais de saúde;
• - Competência do executor.
42. APLICANDO O GARROTE (OU TORNIQUETE)
Ao aplicar o garrote verifique o pulso
distal, se não estiver presente, alivie
o garrote e reaplique-o com menor
tensão para impedir a oclusão
arterial.
O garrote deve ser aplicado com
cuidado evitando-se as áreas onde já
foram realizadas punções recentes,
pois poderá constituir fator de risco
para o trauma vascular e formação
de hematomas
A finalidade de aplicar o garrote é dilatar a veia, outras técnicas também ajudam a
evidenciar as veias como colocar o membro pendendo por alguns segundos, friccionar a
pele na direção do torniquete, pedir ao paciente para abrir e fechar a mão, e aplicar calor
local.
43. Técnica de Garroteamento múltiplo.
O acesso venoso poderá
ser difícil quando as
veias periféricas estão
duras e esclerosadas em
decorrência do
processo de doença,
por uso incorreto
anterior ou pela
freqüente terapia
medicamentosa, ou
ainda, quando o
paciente for obeso.
Portanto, para
encontrar as veias
colaterais a
enfermagem deverá
usar a técnica de
Garroteamento
múltiplo.
Esta técnica permite o aumento
da pressão oncótica no interior
do tecido, o sangue é forçado a
entrar nas pequenas veias
periféricas.
Esta técnica permite o aumento
da pressão oncótica no interior
do tecido, o sangue é forçado a
entrar nas pequenas veias
periféricas.
44. PROCEDIMENTO
1- Colocar o garrote na parte alta do braço
por 1 a 2 min e deixar no local. O braço
deve estar posicionado para baixo na
direção anatômica da mão.
2- Após 1 a 2 min, colocar o segundo
garrote no meio do braço, abaixo da fossa
antecubital pelo mesmo período de tempo.
3- Se as veias colaterais não aparecerem
no braço, colocar um terceiro garrote no
pulso.
(PHILIPS, 2001; WEINSTEIN, 2001)
1
2
3
64. Tipos de Fixação
Fixação com Curativo Transparente
Tampinha Flexível
Tampinha
de plástico
rígido
65. Tipos de Fixação
Fixação de dispositivo flexível com curativo
transparente.
Dispositivo adaptado a polifix de 2 vias.
Trava de segurança
66. Tipos de Fixação
O ajuste da torneira com o equipo deve ser perfeito para evitar vazamento, o
acionamento deve ser fácil, preciso e suave de forma a prevenir ocorrência de
movimentos acidentais.
Está fechado
para este lado
73. Tipos de Equipo
Macrogot
a
microgotas1 Gota = 3 microgotas
1 ml =20 gotas ou 60
microtas
Nº de gotas por minuto : Volume
Tempo X
3
Nº de microgotas = Volume
Tempo
111. Flebite (irritação química,
bacteriana ou mecânica)
Sintomas: edema, calor, dor,
sensibilidade e rubor no local
de inserção ou no trajeto da
veia; ligeiro endurecimento do
cordão venoso (palpável);
Velocidade de infusão lenta
Confirmando a flebite:
visualmente e avaliando as
queixas do paciente.
Tratamento: interromper a
infusão, retirar cateter, aplicar
compressas frias inicalmente e
calor úmido local após.
Como evitar: usar técnica
asséptica no momento da
punção e manipulação do
catéter.
113. Irritação mecânica que pode
ser atribuída:
ao uso de um cateter grande
em uma veia pequena,
Fixações inadequadas que
possibilitem mobilização do
cateter dentro da veia,
Manipulação do cateter
durante a infusão,
Acesso venoso em áreas de
articulação, como por exemplo
fossa cubital.
Flebite Mecânica
114. Flebite Química
A Flebite química pode
ser causada por:
Medicações ou
soluções irritantes,
Medicações diluídas
inapropriadamente,
Infusão muito rápida,
Presença de pequenas
partículas na solução.
115. Flebite Bacteriana
Fatores que contribuem para a
contaminação:
Falha na técnica asséptica de
punção,
Falha na detecção de quebras na
integridade dos dispositivos IV,
Falha na manipulação
contaminação reduzida quando
preparo é realizado sob fluxo
laminar),
Manipulação dos dispositivos IV,
incluindo torneirinhas e polifix.
As duas principais fontes de infecções associadas a qualquer dispositivo intravenoso são
infecções na inserção e contaminação da infusão.
116. A flebite bacteriana pode ser prevenida por:
Lavagem das mãos
Preparo cuidadoso da pele antes da punção,
Troca freqüente dos dispositivos e antisepsia
destes com álcool 70% antes do uso.
117. A DOCUMENTAÇÃO É ESSENCIAL QUANDO A FLEBITE FOR DETECTADA.
Documentar o local da avaliação, a intensidade da flebite (+1, +2, +3) e a conduta
e/ou tratamento utilizado.
118. Sintomas: equimose e edema
imediato do local e
extravasamento de sangue no
local.
Confirmando o hematoma:
visualmente e avaliando as queixas
do paciente.
Tratamento: interromper a
infusão, aplicar bolsa de gelo local
nas primeiras 24h e depois calor
local.
Como evitar: inserção cuidadosa da
agulha no momento da punção.
Cuidados especiais com pacientes
portadores de distúrbios de
coagulação ou em uso de
anticoagulantes.
Hematomas (extravasamento de sangue)Hematomas (extravasamento de sangue)
121. Obstrução do fluxo (dobramento ou coágulos)
Sintomas: fim da solução em uso e retorno sanguíneo para o interior do
equipo.
Confirmando a obstrução: visualmente.
Tratamento: interromper a infusão e nunca tentar desobstruir forçando a
infusão com uma seringa.
Como evitar: nunca deixar que o frasco da solução se esvazie por
completo, irrigar o cateter após a administração de medicações EV,
manter
fluxo adequado de infusão.
122. Exemplo do que nunca deveríamos
ver. Primeiro, o acesso venoso no
membro inferior e segundo a utilização
deste tipo de cateter (deve ser
utilizado apenas na injeção temporária
de medicamento por via intravenosa
com seringa)
124. • Sistêmicas
Sobrecarga hídrica (alto fluxo de infusão ou
cardiopatia prévia)
Embolia gasosa (infusão aérea)
Septicemia (complicação de contaminação)
125. Sobrecarga hídrica (alto fluxo de
infusão ou cardiopatia prévia)
Sintomas: aumento da PA e PVC,
dispnéia intensa, cianose, tosse,
edema palpebral.
Causas: infusão rápida da solução
ou doença renal,hepática ou
cardíaca.
Tratamento: comunicar médico
responsável, reduzir o fluxo da
infusão, monitorização frequente
dos SSVV, avaliação dos ruídos
pulmonares, posicionar o paciente
com tronco elevado.
Como evitar: controle rigoroso do
fluxo de infusão.
126. Embolia gasosa (infusão aérea)
Sintomas: dispnéia, cianose, hipotensão, pulso rápido e
fraco, perda da consciência, dor no tórax, ombro região
inferior do dorso.
Causas: infusão de ar em veias centrais.
Tratamento: clampear, imediatamente o cateter, colocar o
paciente em DLE na posição de trendelenburg, avaliar SSVV
e ruídos pulmonares, oxigenoterapia e comunicar equipe
Como evitar: nunca deixar ar na cavidade do dispositivo de
infusão.
OBS: a velocidade de entrada de ar e tão importante
quanto a quantidade de ar necessária para
provocar a morte
127. Septicemia (complicação de contaminação)
Sintomas: repentina elevação de temperatura
logo após o início da infusão, dor de cabeça,
aumento da freqüência cardíaca e respiratória,
náuseas, calafrios, tremores, mal estar geral.
Causas: contaminação do material usado por
substâncias pirogênicas ou falha no processo de
assepsia.
Tratamento:interromper imediatamente a
infusão e retirar o catéter, administrar
sintomáticos. Deve-se proceder com a cultura da
ponta do catéter.
Como evitar:
128. • Causas
Reencapamento de agulhas
Descarte incorreto dos materiais
Desobediência às normas de
biossegurança
Não uso dos EPI’s
Acidentes com Pérfuro-cortantes
• Principais riscos
HIV
Hepatite B
Hepatite C
129. • Condições predisponentes
Estrutura física imprópria
Iluminação inadequada
Falta de atenção
Pressa
Atuar em trabalho sem está habilitado
131. • Condições predisponentes
Estrutura física imprópria
Iluminação inadequada
Falta de atenção
Pressa
Atuar em trabalho sem está habilitado