O documento apresenta informações sobre suporte básico de vida em pediatria, incluindo objetivos da aula, estratégias pedagógicas, definição de SBV em pediatria, cadeia de sobrevivência, principais causas de parada cardiorrespiratória em crianças, técnicas de reanimação cardiopulmonar e desobstrução de vias aéreas.
O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
Apresentação do Cronograma e Introdução à disciplina:
● Visão estrutural, organizacional e funcional do Centro Cirúrgico.
● Sala de Recuperação pós anestésica
● Classificação das Cirurgias
●Terminologia das Cirurgias
●Posições Cirúrgicas
O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
Apresentação do Cronograma e Introdução à disciplina:
● Visão estrutural, organizacional e funcional do Centro Cirúrgico.
● Sala de Recuperação pós anestésica
● Classificação das Cirurgias
●Terminologia das Cirurgias
●Posições Cirúrgicas
O termo Hospital tem sua origem no Latim – hospitale, adjetivo derivado de hospes (hóspede, viajante, estrangeiro), significando aquele que dá o agasalho ou que hospeda. Do primitivo latim, originaram-se os termos hospital e ospedale, aceitos em diversos países. Entretanto, nos primórdios da era cristã, a terminologia mais utilizada relacionava-se com o grego latinizado, salientando-se: Nosodochium: lugar para receber doentes. Ptochotrophium: asilo para pobres.
Poedotrophium: asilo para crianças. Xenotrophium: asilo e refúgio para viajantes estrangeiros. Gynetrophium: asilo para velhos. Hospitum: lugar que recebia enfermos incuráveis ou insanos.
Esta publicação com os “Destaques das Diretrizes” resume os principais pontos de discussão e alterações feitas na Atualização das Diretrizes de 2015 da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE).
O termo Hospital tem sua origem no Latim – hospitale, adjetivo derivado de hospes (hóspede, viajante, estrangeiro), significando aquele que dá o agasalho ou que hospeda. Do primitivo latim, originaram-se os termos hospital e ospedale, aceitos em diversos países. Entretanto, nos primórdios da era cristã, a terminologia mais utilizada relacionava-se com o grego latinizado, salientando-se: Nosodochium: lugar para receber doentes. Ptochotrophium: asilo para pobres.
Poedotrophium: asilo para crianças. Xenotrophium: asilo e refúgio para viajantes estrangeiros. Gynetrophium: asilo para velhos. Hospitum: lugar que recebia enfermos incuráveis ou insanos.
Esta publicação com os “Destaques das Diretrizes” resume os principais pontos de discussão e alterações feitas na Atualização das Diretrizes de 2015 da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE).
Parada Cardiorrespiratória PCR Ressuscitação Cardiopulmonar e Cerebral (Cardíaca) RCP
Suporte Básico de Vida
Cardiac Arrest - Basic Life Suport
Aula preparada para treinamento de alunos, residentes e profissionais das áreas da saúde (Medicina, Enfermagem e Técnicos)
Pronto Socorro - ES
UTI - ICU
Atendimento extra-hospitalar
Reconheça as principais características das queimaduras e como agir com o primeiro socorro. Aqui foi dado ênfase ao primeiro socorro em criança. Mas pode ser usado para socorrer um adulto. Conteúdo desenvolvido para treinamento de equipe de escolas.
ACESSE cursos do AUTOR:
https://www.buzzero.com/autores/walfrido-gomes
Condutas no Suporte Básico de Vida - RCP e PCR (Fibrilação Ventricular, Taquicardia Ventricular sem Pulso, Assistolia e AESP), Utilização de medicações em situações de PCR (TV e FV)
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Suporte Básico de vida(SBV)
em pediatria
Objetivos da aula
- Apresentar o suporte básico de vida em pediatria e as
ações que compõem a cadeia de sobrevivência;
- Apresentar os princípios da avaliação da criança em
parada cardiorrespiratória; e
- Apresentar a sequência e as manobras para reanimação
cardiorrespiratória e desobstrução de vias aéreas
superiores em crianças.
Estratégias pedagógicas
- Exposição dialogada
- Prática em laboratório
2
3. O Suporte Básico de Vida (SBV)
em pediatria
São ações que visam a sobrevivência de crianças em risco de morte,
tanto no ambiente extra-hospitalar como intra-hospitalar.
A Reanimação Cardiopulmonar (RCP) rápida e eficaz, em ambiente
extra-hospitalar, pode estar associada ao retorno da circulação
espontânea e sobrevivência sem sequelas neurológicas em crianças.
Define-se como crianças: lactentes (< 1 ano) e crianças até a
puberdade.
Estão habilitados à prover SBV os profissionais de saúde e pessoas
leigas com treinamento (exemplos: seguranças, bombeiros, policiais,
cuidadores domiciliares e professores).
3
4. O Suporte Básico de vida em pediatria
4
As ações do SBV em pediatria visam:
0 Prevenção da parada cardiorrespiratória
0 Reanimação cardiopulmonar (RCP) precoce e de alta
qualidade
0 Acionamento rápido do Sistema Médico de Emergência
(SME), como o 192 (SAMU), em casos de emergências
clínicas, ou 193 (Bombeiros), em emergências associadas ao
trauma.
0 Suporte avançado de vida eficaz, inclusive com a rápida
estabilização e transporte para o cuidado definitivo, através
do acesso à via aérea definitivae uso de drogas.
0 Cuidados pós-PCP integrados: devem incluir todas as opções
terapêuticas quepermitam a recuperaçãoneurológica.
()
5. Importância do Suporte Básico de
Vida
Somente 1/3 a ½ das crianças que sofrem PCR recebem
SBV.
As manobras de RCP deveriam ser ensinadas para toda
a sociedade.
Estudos demonstram que o atendimento à parada
respiratória extra-hospitalar, por socorristas leigos,
pode ter o maior impacto na sobrevivência sem
sequelasneurológicas, alcançando taxas de 70%.
A sobrevida em crianças atendidas dentro de hospitais
é de 27%.
5
AmericanHeart Association, 2010
6. Principaiscausas de parada
cardiopulmonar em crianças
Lactentes
- Malformações congênitas
- Complicações da prematuridade
- Síndrome da morte súbita infantil
Crianças > 1 ano
- Trauma
6American Heart Association, 2010
7. Cadeia de sobrevivênciado SBV
em pediatria
- Baseia-senas causas de PCR em crianças
- Possibilita atendimento preciso e oportuno
- Prioriza a prevenção, RCP precoce com ênfase nas
compressões torácicas, rápido acesso ao serviço médico,
suporte avançado de vida efetivo e cuidado integrado pós-
PCR.
7
American Heart Association, 2010
8. Diferença entre a cadeia de
sobrevivência para crianças e a cadeia
para adultos
8
AmericanHeart Association, 2010
10. Princípios do atendimento
Suporte Básico de vida(SBV)
em pediatria
0 Avaliar a cena
Existe perigo ao socorrista?
Não permitirque outras pessoas se tornem vítimas
10
11. Sequência de atendimento
Suporte Básico de vida(SBV)
em pediatria
1) AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
Sinais de parada
cardiorrespiratória
- Criança não responsiva
- Sem respiração ou com
respiração ofegante
(gasping)
11
12. Sequência de atendimento
12
C = Circulation (prover adequada circulação especialmente
aos órgãos nobres como cérebro e coração)
A= Airway (proteção e manutençãode via aérea pérvia)
B= Breathing(ventilação adequada)
Crianças geralmente tem PCR devido à asfixia
A combinação compressão cardíaca e ventilação é mais
eficaz
13. Sequência de atendimento para profissionais de saúde –
1 socorrista sozinho
13
Avalie se a vitima responde
Vitima inconsciente, sem respiraçãoou
ofegante (gasping)
Socorrista sozinho
que PRESENCIA
colapso súbito:
Ligue para 192 e
solicite DEA
Cheque o pulso em menos de 10 seg
Pulso braquial (lactentes) e femoral ou
carotídeo(crianças maiores)
Inicie a RCP
5 ciclos de 30 compressões
cardíacas + 2 ventilações(2 min)
SEM PULSO
Sim!!
14. Sequência de atendimento para profissionais de saúde –
1 socorrista sozinho
14
Após 5 ciclos OU 2 minutos de RCP
Ligar para 192 e consiga um DEA
Assim que o DEA chegar, ligue-o e siga
as instruções
Ritmo não chocável
Reiniciea RCP
Ritmo chocável
Após afastar todos da vitima,
aplicar o choque e reiniciara
RCP
Continue até que o SAV
chegue ou a vítima retome a
consciência
15. Sequência de atendimento para profissionais de saúde – 1
socorrista
Técnica para compressão cardíaca
Posicionar a criança em superfície rígida
Em lactentes, comprimir abaixo da linha intermamilar e em crianças
maiores na metade inferior do esterno
Ritmo das compressões: 100/min
Profundidade: 4 cm em lactentes e 5 cm em crianças maiores
Permitir retorno torácico a cada compressão
Minimizar interrupções
15
Compressão cardíacautilizando 2 dedos
em lactentes
Compressão cardíacautilizando 1 ou 2
mãos em crianças maiores
16. Sequência de atendimento para profissionais de saúde –
1 socorrista sozinho
Técnica para ventilação
Lactentes: respiração boca-nariz+boca
Crianças maiores: respiração boca a boca, ocluindo as narinas.
Observe se ha elevação do tórax. Caso não haja, reposicione a
cabeça da criança, vede melhor (boca-boca) e tente outra vez.
Cada ventilação deve durar 1 segundo.
16
Respiraçãoboca-bocaRespiraçãoboca-
nariz+boca
Manobra de inclinação
da cabeça e elevação
do queixo
17. Sequência de atendimento para profissionais de saúde –
2 socorristas
17
Avalie se a vitima responde
Vitima inconsciente, sem respiraçãoou
ofegante (gasping)
1º socorrista
Inicia a RCP
15 compressões cardíacas + 2
ventilações(2 min)
SEM PULSO
Sim!!
Cheque o pulso em menos de 10 seg
Pulso braquial (lactentes) e femoral ou
carotídeo(crianças maiores)
2º socorrista
Liga para o 192 e solicita um DEA
18. Sequência de atendimento para profissionais de saúde –
2 socorristas
18
Após 2 minutos de RCP
Trocar de socorrista
Assim que o DEA chegue, ligue-o e siga
as instruções
Ritmo não chocável
Reiniciea RCP
Ritmo chocável
Após afastar todos da vitima,
aplicar o choque e reiniciara
RCP
Continue até que o SAV
chegue ou a vítima retome a
consciência
19. Sequência de atendimento para profissionais de saúde –
2 socorristas
19
Compressão cardíacaem lactentes com as mãos
envolvendoo tórax e ventilaçãocom bolsa e
máscara
Técnica para compressão cardíaca com 02
socorristas e ventilação com bolsa-máscara
A técnica E-C para
ventilaçãocom bolsa e
máscara .
20. Suporte Básico de Vida em pediatria
Cuidados com o DEA (Desfibrilador Automático
Externo)
A fibrilação atrial pode ser a causa do colapso ou pode
surgirdurante as tentativas de reanimação.
o Exemplo: Criança apresentamal súbitodurante evento
esportivo.
A causa provável é umafibrilação ventricularou
taquicardiaventricularsem pulso.
Como são ritmos chocáveis poderão responderbem à
desfibrilaçãoutilizandoo DEA.
Lactentes:o ideal é o desfibriladormanual(Carga de 2-
4 J/Kg)
Crianças menores de 8 anos: Usar DEA com atenuador
de carga pediátrica.
O que fazer quando não há DEA pediátrico?
0 Usar o DEA convencional
20
Ritmo sinusal
TV sem pulso
21. Suporte Básico de Vida em pediatria
Obstrução das Vias Aéreas Superiores (OVACE)
Bloqueio da traqueia por um objeto estranho ou fluídos.
Causa de moderada a severa obstrução das vias aéreas
Mais de 90% das mortes derivadas de OVACE na infância
ocorrem em crianças menores de 5 anos
Causas de OVACE
Lactentes: Líquidos (vômito, sangue, etc)
Crianças maiores: Bexigas, comida
(bala, pirulito, cachorro quente,nozes),
brinquedos e objetos macios no berço 21
22. Suporte Básico de Vida em pediatria
Sinais de OVACE
1 – Segurar o pescoço com o polegar
2 – Incapacidade para falarou chorar audivelmente
3 – Tosse débil, ineficaz
4 – Sons agudos ou ausência de sons
5 – Aumento da dificuldade para respirar
6 - Cianose
22
23. Suporte Básico de Vida em pediatria
Desobstrução de vias aéreas superiores por corpo
estranho
- Se a OVACE for moderada, o socorrista deve estimular a
criança a tossir.
- Se forem observados sinais de obstrução completa (tosse
ineficaz, aumento do desconforto respiratório, cianose e
perda da consciência) o socorrista deve iniciar as manobras
de desobstrução.
23
24. Suporte Básico de Vida em pediatria
Desobstrução de vias aéreas superiores por corpo
estranho
24
Lactentes (< 1 ano)
Ciclosde 5 golpes no dorso + 5 compressões torácicas
Criança inconsciente
Inicie a RCP
Objeto expelido
25. Suporte Básico de Vida em pediatria
Desobstrução de vias aéreas superiores por corpo
estranho
25
Manobra de Heimlich
Crianças de 1 a 8 anos
Objeto expelido Criança inconsciente
Inicie a RCP
27. Suporte Básico de Vida em pediatria
0 Referências
Berg MC, Schexnayder SM, Chameides L, terry M, Donoghue A, Hickey RW, Berg RA,
Sutton RM, Hazinski MF. Part 13: pediatric basic life support:2010 American Heart
Association Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency
cardiovascularcare. Circulation.2010;122 (suppl 3):S862-875
Melo MCB, Ferreira AR, Vasconcellos MC, Gresta MM, Silva NLC, Ferri PM. Novas
recomendações para o atendimento ao paciente pediátrico gravemente enfermo. Rev
Med Minas Gerais 2011; 21 (Supl 1):S12-S21.
American Heart Association- Guidelines CPR ECC 2010. Destaques das diretrizes da
American Heart Association 2010 para RCP e ACE. AHA, 2010.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e
cuidados cardiovasculares de emergência da sociedade brasileira de cardiologia. Arq
Bras Cardiol.2013; 2(101): Supl 3.
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