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Atualização em Parada
Cardiorrespiratória
“O que ouço, esqueço.
O que vejo, me recordo.
O que faço, aprendo.”
          (Confúcio, sec. IV a.c.)
Objetivos
Padronizar o atendimento
        na PCR



  Nortear as atividades



 Qualificar a assistência



   Satisfação Familiar
Conceitos
                                  Parada
 Morte Clínica              Cardiorrespiratória
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                    Encefálica


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Sinais e Sintomas

Dor torácica    Sudorese             Palpitações




               Escurecimento
 Tontura          da visão
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Baixo débito
 cardíaco
Sinais Clínicos
                                    Respiração
Inconsciência                        Ausente



                      PCR

                    Pulso Ausente
REVISÃO
Dor torácica          Escurecimento
                         da visão

      Inconsciência           Sudorese


 Palpitação              Tontura


                           Respiração
     Pulso Ausente
                            Ausente
O que fazer após o reconhecimento da PCR?

Cuidados
Suporte Ajuda/Carrinho de
DesfibrilarPós
Iniciar RCP -PCR
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     Consiste em iniciar imediatamente manobras que
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cérebro) e a oxigenação.
 C-A-B-D-primário.


• C – Assistência circulatória;
• A – Abertura das vias aéreas;
• B – Respiração / Ventilação;
• D – Desfibrilação.
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          C – Assistência Circulatória
• O reconhecimento não pode ultrapassar 10 segundos;
• Iniciar compressão torácica eficiente;
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MANOBRAS NA RCR
                  C - Assistência Circulatória
               A – Abertura das vias aéreas

• Alinhamento da cabeça com o tronco;
• Extensão do pescoço;
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MANOBRAS NA RCR
               C - Assistência Circulatória
               A – Abertura das vias aéreas
           B – Respiração / Ventilação

• Ventilação com Ambú;


• Ventilação Boca a Boca;


• Ventilação Boca Nariz;


• Ventilação Boca-Estoma.
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C             A

B             D
Suporte Avançado de Vida - SAV
   Nele utilizam-se equipamentos adequados para
maior oxigenação e ventilação associados ao uso de
medicamentos e à busca do diagnóstico. Chamado
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Sequência do SAV
• A – Abertura das vias aéreas;


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• C – Circulação (acesso venoso e monitoração);


• D – Medicamentos e diagnóstico diferencial.
Manobras da SAV
     A- Abertura das vias aéreas

  A intubação traqueal deve ser realizada, o mais
rápido possível, por pessoa experiente. Cada
tentativa não pode exceder 30 segundos.
Manobras da SAV
                 B- Ventilação

  Logo após a intubação deve-se testar a posição do
tubo dentro da traquéia. Inicia-se a ausculta pelo
epigástrio, segue-se a do pulmão esquerdo e depois
do direito.
Manobras da SAV
       C- Circulação (acesso venoso)

  Se o paciente não dispuser de um acesso venoso
previamente à PCR, deve-se obter rapidamente
esse acesso, preferencialmente periférico e nos
membros superiores (veia antecubital).
Manobras da SAV
      C- Circulação (monitorização)
  As modalidades elétricas da PCR são:
a) Fibrilação Ventricular (FV):




b) Taquicardia Ventricular sem Pulso (TV):
Manobras da SAV
       C- Circulação (monitorização)
   As modalidades elétricas da PCR são:


a) Assistolia;




b) Atividade Elétrica sem Pulso.
Manobras da SAV
    D- Medicamentos e Diag. Diferencial
   O diagnóstico da mais provável causa da PCR é
fundamental para uma RCP mais eficaz, já que
algumas delas podem ser facilmente revertidas.


  Após a administração de um medicamento, deve-
se sempre proceder à infusão de 20 ml de solução
salina seguida da elevação do braço por cerca de 3
segundos.
CUIDADOS PÓS-REANIMAÇÃO
• Exame clínico completo;
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TRANSPORTE DO PACIENTE
  O médico que está coordenando o atendimento à
PCR decide o momento do transporte, levando em
conta as informações e as opiniões da enfermeira e
da fisioterapeuta quanto à estabilização dos
parâmetros vitais e das condições adequadas para
o recebimento do paciente na UTI.
ATRIBUIÇÃO DE CADA PROFISSIONAL
        NO ATENDIMENTO À PCR
      American Heart Association (AHA):


• Um na ventilação;
• Um na compressão torácica;
• Um anotador de medicamentos e de tempo;
• Um na manipulação dos medicamentos;
• Um no comando, próximo ao monitor/ECG
O tecnico de enfermagem
• Aproximação do carro de emergência;


• Preparo da medicação;


• Obtenção de via de acesso venoso.
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• Instala o monitor, no caso de não haver
  possibilidade ou necessidade de realizar a
  desfibrilação, ou quando as três primeiras
  tentativas não tiveram sucesso;


• Auxilia o médico nas manobras de RCP,
  assumindo a ventilação ou a compressão
  torácica.
Fisioterapeuta
  Ao chegar no local da PCR, assume a ventilação e
auxilia o médico na Intubação e na utilização do
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• Situações em que se autorizam a interrupção das
  manobras de ressuscitação;


• Situações em que não há indicação para inicio
  das manobras de RCR.
RECOMENDAÇÕES UNIVERSAIS
• Luvas de procedimento para punção venosa,
  administração de medicação, aspiração de
  cavidade oral, etc.;
• Óculos e máscara de proteção ocular e facial para
  intubação e aspiração traqueal, se houver
  secreção abundante ou risco conhecido;
• Aventais, caso haja probabilidade de drenagens
  ou indicação precisa prévia.
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Novas diretrizes na pcr

  • 2. “O que ouço, esqueço. O que vejo, me recordo. O que faço, aprendo.” (Confúcio, sec. IV a.c.)
  • 3. Objetivos Padronizar o atendimento na PCR Nortear as atividades Qualificar a assistência Satisfação Familiar
  • 4. Conceitos Parada Morte Clínica Cardiorrespiratória (PCR) Morte Encefálica Morte Biológica Irreversível Gasping Agônico
  • 5. Sinais e Sintomas Dor torácica Sudorese Palpitações Escurecimento Tontura da visão Inconsciência PCR Baixo débito cardíaco
  • 6. Sinais Clínicos Respiração Inconsciência Ausente PCR Pulso Ausente
  • 7. REVISÃO Dor torácica Escurecimento da visão Inconsciência Sudorese Palpitação Tontura Respiração Pulso Ausente Ausente
  • 8. O que fazer após o reconhecimento da PCR? Cuidados Suporte Ajuda/Carrinho de DesfibrilarPós Iniciar RCP -PCR Solicitar Avançado de Vida Parada
  • 9. Suporte Básico de Vida - SBV Consiste em iniciar imediatamente manobras que restituam a circulação em órgãos nobres (coração e cérebro) e a oxigenação. C-A-B-D-primário. • C – Assistência circulatória; • A – Abertura das vias aéreas; • B – Respiração / Ventilação; • D – Desfibrilação.
  • 10. MANOBRAS NA RCR C – Assistência Circulatória • O reconhecimento não pode ultrapassar 10 segundos; • Iniciar compressão torácica eficiente; • Frequência de no mínimo 100/min.
  • 11. MANOBRAS NA RCR C - Assistência Circulatória A – Abertura das vias aéreas • Alinhamento da cabeça com o tronco; • Extensão do pescoço; • Tração anterior da mandíbula.
  • 12. MANOBRAS NA RCR C - Assistência Circulatória A – Abertura das vias aéreas B – Respiração / Ventilação • Ventilação com Ambú; • Ventilação Boca a Boca; • Ventilação Boca Nariz; • Ventilação Boca-Estoma. D Desfibrilação
  • 13. Revisão C A B D
  • 14. Suporte Avançado de Vida - SAV Nele utilizam-se equipamentos adequados para maior oxigenação e ventilação associados ao uso de medicamentos e à busca do diagnóstico. Chamado de A – B – C – D secundário
  • 15. Sequência do SAV • A – Abertura das vias aéreas; • B – Respiração / Ventilação; • C – Circulação (acesso venoso e monitoração); • D – Medicamentos e diagnóstico diferencial.
  • 16. Manobras da SAV A- Abertura das vias aéreas A intubação traqueal deve ser realizada, o mais rápido possível, por pessoa experiente. Cada tentativa não pode exceder 30 segundos.
  • 17. Manobras da SAV B- Ventilação Logo após a intubação deve-se testar a posição do tubo dentro da traquéia. Inicia-se a ausculta pelo epigástrio, segue-se a do pulmão esquerdo e depois do direito.
  • 18. Manobras da SAV C- Circulação (acesso venoso) Se o paciente não dispuser de um acesso venoso previamente à PCR, deve-se obter rapidamente esse acesso, preferencialmente periférico e nos membros superiores (veia antecubital).
  • 19. Manobras da SAV C- Circulação (monitorização) As modalidades elétricas da PCR são: a) Fibrilação Ventricular (FV): b) Taquicardia Ventricular sem Pulso (TV):
  • 20. Manobras da SAV C- Circulação (monitorização) As modalidades elétricas da PCR são: a) Assistolia; b) Atividade Elétrica sem Pulso.
  • 21. Manobras da SAV D- Medicamentos e Diag. Diferencial O diagnóstico da mais provável causa da PCR é fundamental para uma RCP mais eficaz, já que algumas delas podem ser facilmente revertidas. Após a administração de um medicamento, deve- se sempre proceder à infusão de 20 ml de solução salina seguida da elevação do braço por cerca de 3 segundos.
  • 22. CUIDADOS PÓS-REANIMAÇÃO • Exame clínico completo; • Monitoração cardíaca contínua e ECG completo; • Acesso venoso; • Avaliação dos outros procedimentos invasivos, • Radiografia do tórax; • Exames laboratoriais; • Medicamentos para manutenção.
  • 23. TRANSPORTE DO PACIENTE O médico que está coordenando o atendimento à PCR decide o momento do transporte, levando em conta as informações e as opiniões da enfermeira e da fisioterapeuta quanto à estabilização dos parâmetros vitais e das condições adequadas para o recebimento do paciente na UTI.
  • 24. ATRIBUIÇÃO DE CADA PROFISSIONAL NO ATENDIMENTO À PCR American Heart Association (AHA): • Um na ventilação; • Um na compressão torácica; • Um anotador de medicamentos e de tempo; • Um na manipulação dos medicamentos; • Um no comando, próximo ao monitor/ECG
  • 25. O tecnico de enfermagem • Aproximação do carro de emergência; • Preparo da medicação; • Obtenção de via de acesso venoso.
  • 26. Ao enfermeiro • Instala o monitor, no caso de não haver possibilidade ou necessidade de realizar a desfibrilação, ou quando as três primeiras tentativas não tiveram sucesso; • Auxilia o médico nas manobras de RCP, assumindo a ventilação ou a compressão torácica.
  • 27. Fisioterapeuta Ao chegar no local da PCR, assume a ventilação e auxilia o médico na Intubação e na utilização do Ventilador Mecânico.
  • 28. ABANDONO DAS MANOBRAS DE RESSUSCITAÇÃO • Situações em que se autorizam a interrupção das manobras de ressuscitação; • Situações em que não há indicação para inicio das manobras de RCR.
  • 29. RECOMENDAÇÕES UNIVERSAIS • Luvas de procedimento para punção venosa, administração de medicação, aspiração de cavidade oral, etc.; • Óculos e máscara de proteção ocular e facial para intubação e aspiração traqueal, se houver secreção abundante ou risco conhecido; • Aventais, caso haja probabilidade de drenagens ou indicação precisa prévia.
  • 30.
  • 31. Tempo é crucial na PCR e pode salvar vidas.