O documento discute os conceitos de custos da qualidade e da não qualidade e sua importância para a tomada de decisões estratégicas. Apresenta definições de termos como custo, gasto e qualidade, e discute a classificação dos custos de acordo com a diretibilidade, variabilidade e natureza. Argumenta que medir os custos da qualidade é essencial para gerenciar a produção de forma competitiva e garantir o retorno dos investimentos em qualidade.
O documento discute os conceitos e histórico da gestão da qualidade, incluindo as três eras da inspeção, controle estatístico e qualidade total. Também aborda a escola japonesa de qualidade total, com ênfase nos métodos de Deming, Juran e Ishikawa. Por fim, apresenta normas como a ISO 9001 e prêmios de qualidade.
R Gómez Consultor
Apresentado por R Gómez
Graduado em Administração de Empresa
Especializado em Gestão Empresarial
Com habilidades em: Administração geral, supervisão geral, gerência, direção, acessória empresarial, processos empresariais, gestão estratégica, qualidade organizacional, custos, gestão financeira, gestão de pessoas, gestão de serviços, logística, produção, marketing, inovação, recrutamento de pessoas, Recursos Humano (RH), gestão do conhecimento, representação comercial, relações de comércio exterior, aplicação da psicologia positiva, palestra motivacional e comportamental.
Este documento discute os princípios e implementação da gestão da qualidade total em laboratórios clínicos. Ele descreve os conceitos de política da qualidade, manual da qualidade, ciclo PDCA e programa 5S, que são ferramentas para assegurar a qualidade dos processos laboratoriais e a satisfação dos clientes. O documento também discute os requisitos e fundamentos para a implantação efetiva da gestão da qualidade total em laboratórios.
1. O documento discute a gestão da qualidade e segurança alimentar na avicultura, abordando tópicos como boas práticas, HACCP, políticas de qualidade e regulamentos.
2. Especificamente, o documento esclarece que hormônios e antibióticos promotores de crescimento não são usados na alimentação de frangos de corte e explica porque.
3. Também aborda o tema salmonelas, descrevendo como a bactéria pode contaminar frangos e ovos e ser disseminada, representando
Este documento apresenta uma aula sobre engenharia da qualidade ministrada no curso de bacharelado em ciência e tecnologia/engenharia de produção da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. A aula aborda conceitos como gestão da qualidade, normalização, auditoria e certificação, organização metrológica da qualidade e confiabilidade de processos e produtos.
[1] O documento discute o conceito e importância do controle de qualidade na indústria de alimentos, definindo qualidade como o conjunto de características que satisfazem as necessidades dos clientes e diferenciam um produto. [2] Ele explica que o controle de qualidade é essencial para garantir a segurança dos alimentos, reduzir custos e manter a competitividade das empresas. [3] O documento também descreve os métodos de controle de qualidade, incluindo a verificação de matérias-primas, processos e produtos acabados
O documento descreve a ferramenta 5W1H para planejamento e gestão da qualidade, fornecendo exemplos de seu uso para treinamento de funcionários, investigação de não conformidades e controle microbiológico da água. Ele também discute o uso do brainstorming em conjunto com 5W1H para otimizar procedimentos de laboratório.
O documento discute os conceitos e histórico da gestão da qualidade, incluindo as três eras da inspeção, controle estatístico e qualidade total. Também aborda a escola japonesa de qualidade total, com ênfase nos métodos de Deming, Juran e Ishikawa. Por fim, apresenta normas como a ISO 9001 e prêmios de qualidade.
R Gómez Consultor
Apresentado por R Gómez
Graduado em Administração de Empresa
Especializado em Gestão Empresarial
Com habilidades em: Administração geral, supervisão geral, gerência, direção, acessória empresarial, processos empresariais, gestão estratégica, qualidade organizacional, custos, gestão financeira, gestão de pessoas, gestão de serviços, logística, produção, marketing, inovação, recrutamento de pessoas, Recursos Humano (RH), gestão do conhecimento, representação comercial, relações de comércio exterior, aplicação da psicologia positiva, palestra motivacional e comportamental.
Este documento discute os princípios e implementação da gestão da qualidade total em laboratórios clínicos. Ele descreve os conceitos de política da qualidade, manual da qualidade, ciclo PDCA e programa 5S, que são ferramentas para assegurar a qualidade dos processos laboratoriais e a satisfação dos clientes. O documento também discute os requisitos e fundamentos para a implantação efetiva da gestão da qualidade total em laboratórios.
1. O documento discute a gestão da qualidade e segurança alimentar na avicultura, abordando tópicos como boas práticas, HACCP, políticas de qualidade e regulamentos.
2. Especificamente, o documento esclarece que hormônios e antibióticos promotores de crescimento não são usados na alimentação de frangos de corte e explica porque.
3. Também aborda o tema salmonelas, descrevendo como a bactéria pode contaminar frangos e ovos e ser disseminada, representando
Este documento apresenta uma aula sobre engenharia da qualidade ministrada no curso de bacharelado em ciência e tecnologia/engenharia de produção da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. A aula aborda conceitos como gestão da qualidade, normalização, auditoria e certificação, organização metrológica da qualidade e confiabilidade de processos e produtos.
[1] O documento discute o conceito e importância do controle de qualidade na indústria de alimentos, definindo qualidade como o conjunto de características que satisfazem as necessidades dos clientes e diferenciam um produto. [2] Ele explica que o controle de qualidade é essencial para garantir a segurança dos alimentos, reduzir custos e manter a competitividade das empresas. [3] O documento também descreve os métodos de controle de qualidade, incluindo a verificação de matérias-primas, processos e produtos acabados
O documento descreve a ferramenta 5W1H para planejamento e gestão da qualidade, fornecendo exemplos de seu uso para treinamento de funcionários, investigação de não conformidades e controle microbiológico da água. Ele também discute o uso do brainstorming em conjunto com 5W1H para otimizar procedimentos de laboratório.
O documento discute conceitos relacionados à qualidade, segurança e meio ambiente na indústria alimentar. Aborda definições de qualidade, acreditação, avaliação da conformidade e certificação. Também discute higiene e limpeza na indústria alimentar, cuidados no fabrico de alimentos e o sistema HACCP.
As Boas Práticas de Fabricação de Alimentos visam garantir a segurança dos alimentos produzidos através do controle de perigos biológicos, químicos e físicos. Isso inclui práticas de higiene pessoal, ambiental e operacional, como lavagem correta das mãos, uso de EPIs, limpeza e desinfecção de equipamentos, armazenamento adequado de insumos, controle de pragas e resíduos. A implementação das BPF permite a produção de alimentos de alto padrão de qualidade e a conqu
O documento explica os métodos de cálculo do custo das mercadorias vendidas utilizando inventário periódico e permanente. No inventário periódico, o custo é a diferença entre o estoque inicial e final, enquanto no permanente há controle contínuo do estoque com baixa a cada venda e entrada a cada compra. Também são descritos os métodos PEPS, UEPS e média ponderada para apuração do custo.
O documento descreve diferentes métodos de custeio, incluindo custeio por absorção, custeio direto/variável, custeio padrão e custeio baseado em atividades (ABC). O custeio por absorção considera todos os custos de produção, enquanto o custeio direto considera apenas custos variáveis nos custos dos produtos. O custeio padrão utiliza um custo pré-estabelecido como referência. O ABC baseia a alocação de custos nas atividades envolvidas na produção dos produtos.
O documento discute a história e conceitos fundamentais da gestão da qualidade, incluindo as três eras da qualidade, definições de qualidade, custos da qualidade, sistemas de qualidade e prêmios da qualidade.
1) O documento discute os conceitos e princípios da gestão da qualidade, incluindo a satisfação do cliente, definições de qualidade, dimensões da qualidade e a evolução histórica da gestão da qualidade. 2) É explicado que as organizações precisam satisfazer consumidores cada vez mais sensíveis ao preço e qualidade, e que a qualidade começa com a identificação das necessidades do cliente. 3) A gestão da qualidade envolve a melhoria contínua dos processos focados no cliente e liderança para alcançar a excelência.
O documento discute o conceito de qualidade ao longo da história e como evoluiu para um enfoque no cliente. Também explica o que é o sistema de gestão da qualidade ISO 9000, que fornece diretrizes para garantir que os requisitos do cliente sejam atendidos de forma consistente. A certificação ISO 9000 traz benefícios como competitividade e relacionamentos comerciais, apesar de exigir investimentos para adequar os processos e a cultura organizacional.
O documento apresenta os conceitos fundamentais de balanço de massa em sistemas sem reações químicas. Discute-se que o balanço de massa é uma restrição imposta pela conservação da massa, onde a massa total de entrada deve ser igual à massa total de saída. Também são definidos termos como sistema aberto, fechado, operação em batelada e contínua. Por fim, apresentam-se as equações gerais para balanço de massa global e por componente em sistemas sem reações.
1) A ergonomia é a ciência que estuda como adaptar o trabalho ao homem para torná-lo compatível com suas características físicas e mentais.
2) A ergonomia surgiu oficialmente após a Segunda Guerra Mundial para projetar equipamentos militares que se adaptassem melhor aos usuários, mas já era aplicada desde a pré-história.
3) O documento descreve os problemas ergonômicos enfrentados por uma operária em uma linha de montagem, incluindo posturas inadequadas e riscos de acidentes,
O documento discute inventários, definindo-os como levantamentos de bens e recursos armazenados para uso futuro. Ele explica razões para realizar inventários, como verificar estoque e evitar interrupções na produção. Também descreve tipos de inventários e o método de contagem rotativa, realizando contagens em intervalos regulares. Finalmente, discute custos relacionados a inventários e conclusões sobre a importância da gestão da cadeia de suprimentos.
O documento apresenta as sete principais ferramentas da qualidade utilizadas para coleta, processamento e análise de dados sobre a variabilidade de processos: fluxograma, estratificação, folha de verificação, gráfico de Pareto, diagrama de causa e efeito, histograma e diagrama de dispersão. Estas ferramentas auxiliam na identificação e análise de problemas, priorizando áreas para melhoria e concentrando esforços.
O documento discute as principais operações unitárias da indústria química, incluindo operações mecânicas, transferência de calor e transferência de massa. Define operações unitárias como etapas seqüenciais de um processo químico e fornece exemplos de equipamentos como bombas, trocadores de calor e colunas de destilação.
O documento discute conceitos e evolução da qualidade total, abordando sua história, princípios, ferramentas como os programas 5S e Seis Sigma. Apresenta definições de qualidade segundo normas como a ISO 9000 e conceitos de especialistas como Deming e Juran. Também descreve o Prêmio Nacional da Qualidade.
O documento resume o currículo do Prof. Silvio Carlos Valentini, incluindo sua formação acadêmica, experiência profissional e publicações. Ele atua como professor e palestrante em gestão empresarial e tem experiência de mais de 20 anos em empresas de serviços, consultoria e tecnologia da informação.
O documento discute os custos da qualidade em uma organização. Apresenta diferentes definições de custos da qualidade de acordo com autores como Juran, Feigenbaum, Crosby e Mason. Descreve também categorias de custos da qualidade como prevenção, avaliação, falhas internas e externas.
O documento discute a gestão da qualidade, abordando sua introdução, princípios, ferramentas e sistemas. Apresenta os conceitos de qualidade, produtividade e competitividade, além de traçar a evolução histórica da qualidade como processo. Discorre sobre os custos da qualidade e da não qualidade.
O documento apresenta os conceitos e métodos para classificação ABC de itens de estoque. A classificação ABC divide os itens em três grupos (A, B e C) com base em sua importância relativa de acordo com o valor e demanda. Itens do grupo A são os mais importantes e merecem mais atenção, enquanto itens do grupo C são os menos importantes. O documento fornece um exemplo prático ilustrando como realizar a classificação ABC de 10 itens de estoque.
AULA 4MOVIMENTAÇÃO E EXPEDIÇÃO (1) CONCEITO DE EXPEDIÇÃO.pptxPalomaOliveira338538
O documento discute os conceitos e processos de expedição de materiais em logística. A expedição é a última etapa do armazenamento e envolve verificar pedidos, embalar itens, preparar documentação e carregar caminhões. Os processos de expedição incluem planejamento, documentação, organização, acondicionamento e carregamento.
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são práticas de higiene recomendadas para garantir a segurança dos alimentos. Elas abrangem instalações, equipamentos, higiene pessoal, fluxos de produção e armazenamento para prevenir contaminações físicas, químicas e microbiológicas. Todos os colaboradores devem seguir os procedimentos de BPF para assegurar a qualidade dos produtos fabricados.
O documento discute os custos da qualidade e da não qualidade na produção. Ele define os conceitos de custos e qualidade e divide os custos da qualidade em custos de controle e custos de falhas. A identificação e redução dos custos da não qualidade podem ser uma estratégia competitiva para as empresas melhorarem a eficiência e atenderem às necessidades dos clientes.
O documento discute os custos da qualidade em empresas, definindo os tipos de custos como prevenção, avaliação, falha interna e falha externa. Também aborda como medir esses custos e como um programa de qualidade bem implementado pode reduzi-los e trazer ganhos de eficiência para a organização.
O documento discute conceitos relacionados à qualidade, segurança e meio ambiente na indústria alimentar. Aborda definições de qualidade, acreditação, avaliação da conformidade e certificação. Também discute higiene e limpeza na indústria alimentar, cuidados no fabrico de alimentos e o sistema HACCP.
As Boas Práticas de Fabricação de Alimentos visam garantir a segurança dos alimentos produzidos através do controle de perigos biológicos, químicos e físicos. Isso inclui práticas de higiene pessoal, ambiental e operacional, como lavagem correta das mãos, uso de EPIs, limpeza e desinfecção de equipamentos, armazenamento adequado de insumos, controle de pragas e resíduos. A implementação das BPF permite a produção de alimentos de alto padrão de qualidade e a conqu
O documento explica os métodos de cálculo do custo das mercadorias vendidas utilizando inventário periódico e permanente. No inventário periódico, o custo é a diferença entre o estoque inicial e final, enquanto no permanente há controle contínuo do estoque com baixa a cada venda e entrada a cada compra. Também são descritos os métodos PEPS, UEPS e média ponderada para apuração do custo.
O documento descreve diferentes métodos de custeio, incluindo custeio por absorção, custeio direto/variável, custeio padrão e custeio baseado em atividades (ABC). O custeio por absorção considera todos os custos de produção, enquanto o custeio direto considera apenas custos variáveis nos custos dos produtos. O custeio padrão utiliza um custo pré-estabelecido como referência. O ABC baseia a alocação de custos nas atividades envolvidas na produção dos produtos.
O documento discute a história e conceitos fundamentais da gestão da qualidade, incluindo as três eras da qualidade, definições de qualidade, custos da qualidade, sistemas de qualidade e prêmios da qualidade.
1) O documento discute os conceitos e princípios da gestão da qualidade, incluindo a satisfação do cliente, definições de qualidade, dimensões da qualidade e a evolução histórica da gestão da qualidade. 2) É explicado que as organizações precisam satisfazer consumidores cada vez mais sensíveis ao preço e qualidade, e que a qualidade começa com a identificação das necessidades do cliente. 3) A gestão da qualidade envolve a melhoria contínua dos processos focados no cliente e liderança para alcançar a excelência.
O documento discute o conceito de qualidade ao longo da história e como evoluiu para um enfoque no cliente. Também explica o que é o sistema de gestão da qualidade ISO 9000, que fornece diretrizes para garantir que os requisitos do cliente sejam atendidos de forma consistente. A certificação ISO 9000 traz benefícios como competitividade e relacionamentos comerciais, apesar de exigir investimentos para adequar os processos e a cultura organizacional.
O documento apresenta os conceitos fundamentais de balanço de massa em sistemas sem reações químicas. Discute-se que o balanço de massa é uma restrição imposta pela conservação da massa, onde a massa total de entrada deve ser igual à massa total de saída. Também são definidos termos como sistema aberto, fechado, operação em batelada e contínua. Por fim, apresentam-se as equações gerais para balanço de massa global e por componente em sistemas sem reações.
1) A ergonomia é a ciência que estuda como adaptar o trabalho ao homem para torná-lo compatível com suas características físicas e mentais.
2) A ergonomia surgiu oficialmente após a Segunda Guerra Mundial para projetar equipamentos militares que se adaptassem melhor aos usuários, mas já era aplicada desde a pré-história.
3) O documento descreve os problemas ergonômicos enfrentados por uma operária em uma linha de montagem, incluindo posturas inadequadas e riscos de acidentes,
O documento discute inventários, definindo-os como levantamentos de bens e recursos armazenados para uso futuro. Ele explica razões para realizar inventários, como verificar estoque e evitar interrupções na produção. Também descreve tipos de inventários e o método de contagem rotativa, realizando contagens em intervalos regulares. Finalmente, discute custos relacionados a inventários e conclusões sobre a importância da gestão da cadeia de suprimentos.
O documento apresenta as sete principais ferramentas da qualidade utilizadas para coleta, processamento e análise de dados sobre a variabilidade de processos: fluxograma, estratificação, folha de verificação, gráfico de Pareto, diagrama de causa e efeito, histograma e diagrama de dispersão. Estas ferramentas auxiliam na identificação e análise de problemas, priorizando áreas para melhoria e concentrando esforços.
O documento discute as principais operações unitárias da indústria química, incluindo operações mecânicas, transferência de calor e transferência de massa. Define operações unitárias como etapas seqüenciais de um processo químico e fornece exemplos de equipamentos como bombas, trocadores de calor e colunas de destilação.
O documento discute conceitos e evolução da qualidade total, abordando sua história, princípios, ferramentas como os programas 5S e Seis Sigma. Apresenta definições de qualidade segundo normas como a ISO 9000 e conceitos de especialistas como Deming e Juran. Também descreve o Prêmio Nacional da Qualidade.
O documento resume o currículo do Prof. Silvio Carlos Valentini, incluindo sua formação acadêmica, experiência profissional e publicações. Ele atua como professor e palestrante em gestão empresarial e tem experiência de mais de 20 anos em empresas de serviços, consultoria e tecnologia da informação.
O documento discute os custos da qualidade em uma organização. Apresenta diferentes definições de custos da qualidade de acordo com autores como Juran, Feigenbaum, Crosby e Mason. Descreve também categorias de custos da qualidade como prevenção, avaliação, falhas internas e externas.
O documento discute a gestão da qualidade, abordando sua introdução, princípios, ferramentas e sistemas. Apresenta os conceitos de qualidade, produtividade e competitividade, além de traçar a evolução histórica da qualidade como processo. Discorre sobre os custos da qualidade e da não qualidade.
O documento apresenta os conceitos e métodos para classificação ABC de itens de estoque. A classificação ABC divide os itens em três grupos (A, B e C) com base em sua importância relativa de acordo com o valor e demanda. Itens do grupo A são os mais importantes e merecem mais atenção, enquanto itens do grupo C são os menos importantes. O documento fornece um exemplo prático ilustrando como realizar a classificação ABC de 10 itens de estoque.
AULA 4MOVIMENTAÇÃO E EXPEDIÇÃO (1) CONCEITO DE EXPEDIÇÃO.pptxPalomaOliveira338538
O documento discute os conceitos e processos de expedição de materiais em logística. A expedição é a última etapa do armazenamento e envolve verificar pedidos, embalar itens, preparar documentação e carregar caminhões. Os processos de expedição incluem planejamento, documentação, organização, acondicionamento e carregamento.
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são práticas de higiene recomendadas para garantir a segurança dos alimentos. Elas abrangem instalações, equipamentos, higiene pessoal, fluxos de produção e armazenamento para prevenir contaminações físicas, químicas e microbiológicas. Todos os colaboradores devem seguir os procedimentos de BPF para assegurar a qualidade dos produtos fabricados.
O documento discute os custos da qualidade e da não qualidade na produção. Ele define os conceitos de custos e qualidade e divide os custos da qualidade em custos de controle e custos de falhas. A identificação e redução dos custos da não qualidade podem ser uma estratégia competitiva para as empresas melhorarem a eficiência e atenderem às necessidades dos clientes.
O documento discute os custos da qualidade em empresas, definindo os tipos de custos como prevenção, avaliação, falha interna e falha externa. Também aborda como medir esses custos e como um programa de qualidade bem implementado pode reduzi-los e trazer ganhos de eficiência para a organização.
O documento discute os conceitos de custo, contabilidade de custo e gestão da qualidade. Explica que o custo de um produto inclui matérias-primas, mão-de-obra direta e indireta e custos de manutenção. Também diferencia entre custos fixos, variáveis e totais. A gestão da qualidade visa criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais para aumentar a satisfação do cliente e produtividade da empresa.
O documento discute os sete tipos de desperdícios identificados pela Toyota que não agregam valor aos processos produtivos e administrativos, sendo eles: superprodução, movimento desnecessário, processamento excessivo, excesso de estoque, espera, transporte de material e correção. O documento também define desperdício e custo da qualidade, e explica como a eliminação de desperdícios pode reduzir custos e melhorar a eficiência das organizações.
O documento discute várias definições e abordagens para qualidade ao longo da história. Ele explora como qualidade foi definida em termos de excelência, valor, especificações, conformidade, regularidade e adequação ao uso. Também discute os custos da qualidade e da não-qualidade e as diferentes eras da qualidade, incluindo a era da inspeção, do controle estatístico e da qualidade total.
Custo Meta e Custo Qualidade - Controladoria - UNEB PUSAIDanilo Ferreira
Trabalho apresentado pelos alunos da disciplina Controladoria, na Universidade do Estado da Bahia - UNEB.
Para reprodução do conteúdo, por favor conceder os créditos à Universidade.
1. O documento discute os conceitos e métodos de rateio de custos indiretos de produção.
2. Inclui objetivos de aprendizagem, conceitos gerais, esquemas de contabilidade de custos e bases comuns para rateio de custos indiretos, como unidades produzidas, horas de mão-de-obra direta e horas de máquina.
3. Tem como objetivo ensinar sobre a determinação e alocação correta dos custos indiretos de produção entre diferentes produtos fabricados por uma empresa.
O documento descreve a história da gestão da qualidade, desde os pioneiros como Shewhart e Deming até os principais conceitos de qualidade total. Detalha as contribuições de vários gurus da qualidade como Deming, Juran, Ishikawa, Shingo, Feigenbaum, Taguchi e Crosby para o desenvolvimento de métodos e ferramentas de gestão da qualidade.
O documento discute conceitos e mitos em torno da qualidade. A qualidade não é algo abstrato ou perfeito, mas sim o grau de atendimento das expectativas do cliente. Um sistema de qualidade envolve processos, documentação, auditorias e treinamento para garantir a satisfação do cliente.
O documento discute diferentes abordagens para qualidade, incluindo excelência, conformidade, adequação ao usuário e valor percebido pelo cliente. Também define qualidade como a consistente conformidade com as expectativas dos consumidores.
O documento apresenta um curso de Gestão da Qualidade ministrado pelo professor Marcos André. O curso abordará conceitos, princípios, técnicas e sistemas de gestão da qualidade, certificação e novas tendências do tema. O programa inclui tópicos como definições de qualidade, ferramentas, metodologias, sistemas como TQM e normas ISO 9000.
O documento discute qualidade na produção em uma aula de 15 páginas, definindo o conceito de qualidade e como assegurar qualidade nos processos produtivos.
Gestao de custos, uma estrategia competitivaEflowMeeting
O documento apresenta a programação de um evento de gestão de pessoas para a empresa Senior, com palestra e debate agendados para as 9h30 e 11h respectivamente. Também fornece detalhes sobre apoio institucional e patrocínio do evento.
Gestão de custos da materia prima e mão de obra diretaJaison Bünger
O objetivo desse estudo é criar uma ferramenta eficiente para calcular e analisar os custos relacionados às indústrias têxteis. Justifica-se pela grande dificuldade que as indústrias têxteis têm em calcular os custos diretos de seus produtos. Sendo assim, a gestão de custos do material direto e da mão de obra direta é uma ferramenta indispensável, pois uma boa gestão de custos eleva a lucratividade e garante competitividade de mercado. Neste estudo foi possível identificar como alguns problemas relacionados a analise de custos passam despercebidos pela administração e podem gerar prejuízo e diminuir a lucratividade. Para comprovar este fato foi realizada uma pesquisa documental dentro de uma empresa têxtil da cidade de Rio do Sul durante o período de um ano. Dentro deste período foram analisadas 100 (cem) fichas técnicas de diferentes produtos e calculado todos os custos. A partir disso, foi possível identificar vários problemas e principalmente perdas financeiras. Como os custos diretos da indústria têxtil são difíceis de calcular, especialmente da mão de obra, percebeu-se com este estudo a necessidade de implementar uma ferramenta que auxiliasse neste processo, consistindo em um recurso eficiente para analisar os custos têxteis.
O documento discute como a qualidade afeta os resultados financeiros de uma empresa, destacando que a falta de qualidade gera custos internos e externos que podem levar à perda de receita. Também aborda como a liderança deve ver o impacto da qualidade nos resultados e quais oportunidades podem surgir ao se focar na qualidade, como maior produtividade e fidelização de clientes.
O documento discute os princípios e uso dos custos da qualidade. Aborda termos e definições, objetivos do custo da qualidade, categorias de custos como prevenção, avaliação e não qualidade, e fases de implantação de programas de custo da qualidade.
O documento discute os princípios do Toyota Production System, incluindo Jidoka (automação inteligente), Poka-Yoke (mecanismos de prevenção de erros), Just-in-Time, Sistema Puxado, Heijunka e Cultura Stop the Line. Também aborda o uso de estórias de usuário, priorização, releases e iterações curtas para planejamento ágil de produtos de software.
Exemplos do que é possível fazer em termos de festas com enfeites do tipo faça você mesmo. Como grande parte dos materiais é reciclável, mostra também como fazer uma festa com sustentabilidade, de forma bem divertida. Alguns dos slides possuem comentários retirados do facebook sobre como fazer.
O documento discute os princípios do Toyota Production System, incluindo Jidoka (automação inteligente), Poka-Yoke (mecanismos de prevenção de erros), Just-in-Time, Sistema Puxado, Heijunka e Cultura Stop the Line. Também aborda o uso de estórias de usuário, priorização, releases e iterações curtas para planejamento ágil de produtos de software.
TCC - Engenharia da Qualidade - O Idoso Na Sociedade ModernaWilson Rodrigues
Este documento discute a qualidade de vida dos idosos na sociedade moderna brasileira. Aborda conceitos como saúde, transporte, aposentadoria e educação no que diz respeito aos direitos dos idosos. Também discute o Estatuto do Idoso e como a família e sociedade podem melhor atender às necessidades dos idosos.
O documento discute a gestão estratégica de custos como uma ferramenta útil para empresas manterem a competitividade em meio a variáveis do ambiente de negócios. Ela fornece informações importantes para tomada de decisões estratégicas e operacionais considerando custos além dos limites da empresa. Classificar e analisar custos fixos e variáveis é fundamental para controle e planejamento.
O documento discute conceitos importantes da contabilidade de custos, incluindo a classificação de custos, métodos de custeio e terminologia. O objetivo é proporcionar ao aluno conhecimento sobre esses tópicos para auxiliar na tomada de decisões gerenciais.
O documento discute conceitos de custos e despesas contábeis. Apresenta definições de termos como gastos, investimentos, custos, despesas e perdas. Também classifica custos de acordo com variabilidade, momento de apuração e mecânica de acumulação. Explica a diferença entre custos e despesas e como esses conceitos se relacionam com preços e lucros.
Este documento discute os conceitos de custos relevantes para tomada de decisão, classificação de custos e intervalo relevante na contabilidade de custos e análise financeira. Apresenta as principais terminologias utilizadas e explica como classificar os custos de acordo com sua natureza, variabilidade e relação com o volume de produção. Destaca a importância de se identificar corretamente os custos para fins de tomada de decisão e controle da produção.
O documento discute a gestão estratégica de custos, definindo-a como um sistema de informação de custos que auxilia na formulação e avaliação de estratégias. Apresenta os principais conceitos de gestão estratégica de custos, incluindo análise da cadeia de valor, posicionamento estratégico e gerenciamento de custos. Também discute conceitos como custo do consumidor, custo da qualidade e custo ambiental.
1. O documento discute conceitos fundamentais de contabilidade de custos, incluindo o que é contabilidade de custos, classificação de custos, características de um sistema de custos e motivos para utilização da contabilidade de custos.
2. Apresenta sistemas de custeio como o sistema de custos por ordem de produção ou serviço e o sistema de custos por processo.
3. Discute análise de ponto de equilíbrio, que iguala receitas totais e custos totais para identificar o volume necessário para lucro zero.
1. O documento discute conceitos fundamentais de contabilidade de custos, incluindo o que é contabilidade de custos, classificação de custos, características de um sistema de custos e motivos para utilização da contabilidade de custos.
2. Apresenta sistemas de custeio como o sistema de custos por ordem de produção ou serviço e o sistema de custos por processo.
3. Discute análise de ponto de equilíbrio, que iguala receitas totais e custos totais para identificar o volume necessário para lucro zero.
Os recursos utilizados na produção incluem recursos naturais e esforço humano. A produção transforma os fatores de produção em bens e serviços para satisfazer necessidades humanas, gerando custos. O consumo crescente cria escassez, forçando a produção a ser planejada de forma eficiente.
1) O documento discute conceitos iniciais de gestão de custos, incluindo sua evolução histórica e definições básicas.
2) A gestão de custos incorpora princípios contábeis e inicialmente era usada para registrar custos de fabricação.
3) Nos últimos 20 anos, desafios como holdings complexas e aumento de setores e serviços levaram a tomadas de decisão mais complexas.
1) O documento discute os conceitos e classificações de custos industriais, incluindo a origem e evolução da contabilidade de custos, objetivos dos sistemas de custos e classificações como custos fixos e variáveis.
2) É apresentada a terminologia básica de custos, gastos, despesas e perdas, além de métodos de classificação de custos como grau de média, variabilidade, facilidade de alocação e época de cálculo.
3) Inclui também os princípios de custeio como custe
1) O documento define termos-chave da contabilidade de custos como custo, preço, despesa e classifica os gastos em custos, despesas, perdas e desperdícios.
2) Apresenta diferentes métodos de classificação dos gastos como fixos, variáveis, diretos e indiretos para fins de alocação aos produtos.
3) Discutem conceitos como departamentalização, centro de custos e sistemas de cálculo de custos como custeio direto, indireto e ABC.
1) O documento discute a evolução da contabilidade de custos a partir da Revolução Industrial e da necessidade de avaliar estoques nas indústrias.
2) Apresenta os principais conceitos da contabilidade de custos, como custos diretos, indiretos e objetos de custo.
3) Explica como a contabilidade de custos evoluiu para a contabilidade gerencial com o objetivo de auxiliar na tomada de decisões gerenciais.
O documento discute técnicas de precificação e negociação para o atacado, enfatizando a importância do estudo de custos para definir preços e estratégias comerciais. Ele explica como classificar e alocar custos fixos, variáveis e indiretos usando departamentalização, e como esses custos devem ser considerados ao precificar produtos.
O documento explica a diferença entre custos e despesas para empresas. Custos incluem gastos com matérias-primas, mão de obra e outros itens necessários para produção. Despesas incluem gastos administrativos. A correta classificação entre custos e despesas é importante para análise de margem de contribuição e tomada de decisões.
O documento apresenta uma introdução sobre contabilidade de custos, definindo termos como custo, gasto e despesa. Também apresenta classificações de custos como diretos, indiretos, fixos e variáveis e princípios aplicados à contabilidade de custos. Por fim, apresenta exemplos numéricos sobre cálculo de custos de produção, custo dos produtos vendidos e lucro.
O documento discute a análise de custos como ferramenta gerencial essencial para tomada de decisões. Ele apresenta os objetivos da disciplina de análise de custos e discute a importância do uso de métodos como custeio direto, custeio por absorção e ABC para fornecer informações que apoiem a gestão.
O documento discute conceitos e métodos de contabilidade de custos, incluindo sistemas de custeamento, custos fixos e variáveis, e como os custos são apropriados aos produtos fabricados.
O documento descreve os principais conceitos de custos na contabilidade e gestão empresarial, incluindo definições de custos fixos, variáveis e totais. Também apresenta os principais métodos de custeio como custeio direto, por absorção, custo-padrão e ABC.
Este documento discute os custos da qualidade em três partes: (1) analisa os conceitos de qualidade e custos, (2) descreve as categorias dos custos da não qualidade, e (3) discute a importância de medir os custos da qualidade para melhorar a competitividade das empresas.
O documento descreve a evolução histórica da contabilidade de custos desde a Revolução Industrial, quando as indústrias precisaram adaptar os métodos contábeis das empresas comerciais para controlar os custos de produção. Também define os principais termos relacionados à contabilidade de custos e classifica os custos quanto aos produtos fabricados e volume de produção.
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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Os Custos da Qualidade e da Não Qualidade na Produção
1. OS CUSTOS DA QUALIDADE E DA NÃO QUALIDADE NA PRODUÇÃO
Luiz Gustavo de Sassarrão Moraes1
Erondi de Paula Lopes Junior2
RESUMO
O mercado mundial se torna cada vez mais integrado e decorrente a este
fenômeno observamos mudanças a todo o momento na forma em que as
empresas se organizam, assim como no modo de pensar e administrar seus
negócios. Neste ambiente a concorrência crescente exige que as organizações
desenvolvam novas estratégias para que possam continuar vivas e
satisfazerem às necessidades dos clientes. Este artigo refere-se a uma
pesquisa teórica que enfoca os conceitos e a importância dos custos da
qualidade para tomada de decisões baseadas na estratégia competitiva de
oferecer produtos de qualidade a custos baixos sem prejudicar o desempenho
econômico das empresas. Os conceitos apresentados contribuem para
identificar os custos da qualidade na gestão dos custos em conjunto com os
programas de qualidade, através de dados que possibilitam mensurar e
priorizar as áreas que necessitam de atenção. A aplicação dessa ferramenta
aos processos produtivos é analisada como fator relevante a sua otimização a
partir da implantação desses conceitos.
Palavras-chave: Custos da qualidade. Custo da não qualidade. Estratégia
competitiva.
Introdução
O cenário atual em que vivemos está condicionado as grandes
mudanças e transformações da globalização que favoreceu o desenvolvimento
de novas tecnologias, mas também o aumento da competição, impulsionando o
desenvolvimento de novas formas de organização e gestão.
Um novo panorama econômico e produtivo se estabeleceu com esse
desenvolvimento e as constantes pressões por desempenho não dão folga às
1 Economista (FACESM), Especialista em Engenharia de Produção (FATEC).
2 Engenheiro Mecânico (UTFPR), Especialista em Gestão de Projetos (FGV) e Engenharia de Produção
(PUCPR), Black Belt Seis Sigma, Orientador de TCC do Grupo Uninter.
2. 2
organizações e a área produtiva não poderia estar excluída. Ela é uma das
mais exigidas no cumprimento das prioridades competitivas e com isso sua
importância fica ressaltada dentro das empresas, que se veem obrigada a
procurar melhores custos e qualidade para atender as necessidades dos
clientes.
Neste contexto a busca pela qualidade é o caminho para a sobrevivência
e manutenção no mercado, por sua vez toda e qualquer movimentação na
busca de algo próximo à perfeição envolve uma série de ferramentas e
programas para garantir essa qualidade desejada. Certamente essas ações
geram custos inevitáveis e sua mensuração é importante para gerenciar a
qualidade, facilitando as tomadas de decisões e assegurando o retorno dos
investimentos através da redução dos custos da não qualidade.
O que parecia impossível no passado hoje é uma realidade, mesmo
considerando as limitações, aumentar a qualidade dos produtos e ao mesmo
tempo reduzir os custos ajustando às necessidades dos consumidores, gerou a
necessidade de se estudar com mais precisão os custos que envolvem o
processo produtivo.
A gestão dos custos da qualidade vem ganhando espaço, sendo de
grande interesse pela alta administração como estratégia competitiva
sustentável. Contudo mensurar e rastrear os custos relacionados à qualidade
necessita de atenção no que se refere a sua veracidade final do custo da
qualidade e da não qualidade.
Por considerar um aspecto de inegável relevância na tomada de
decisões gerenciais, este artigo enfoca o tema, abordando alguns conceitos e
concepções existentes a respeito.
Conceitos de custos e qualidade
Os custos abrangem as diversas atividades de uma empresa e segundo
CALDERELLI (2002) representa as múltiplas aplicações de bens ou serviços
para obtenção de um bem de uso ou de troca e para compreendê-lo é
necessário uma analise inicial de alguns conceitos básicos.
3. 3
Conceitos básicos Considerações
É tudo aquilo que é consumido durante o processo de
produção de um bem ou de um serviço, sendo concretizado
Gasto quando os bens ou serviços adquiridos são prestados ou
passam a ser de propriedade da empresa. Os gastos podem
ser: investimentos, custos ou despesas.
É um gasto com bem ou serviço ativado em função de sua
Investimento
vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.
É um sacrifício incorrido para obter algum beneficio ou serviço
Custo
previsto durante a atividade de produção.
É um gasto com bens ou serviços não utilizados nas
atividades produtivas e consumidos com a finalidade de
obtenção de receitas, ou seja, todos os custos que estão
Despesa
incorporados nos produtos acabados que são fabricados pela
empresa industrial são reconhecidos como despesas, no
momento em que os produtos são vendidos.
É um gasto incorrido, consumido em atividade/funções que
Desperdício não possibilitam qualquer adição de valor (sentido amplo) ao
produto e/ou ao resultado.
É um gasto não intencional de forma anormal ou involuntária.
Perda É o caso, por exemplo: valor dos danos provocados por um
incêndio da fábrica.
É o pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço.
Desembolso Pode ocorrer concomitantemente ao gasto (pagamento a
vista) ou depois (pagamento a prazo).
Fonte: FREITAS, João Batista (de) et al., s.d.
Como determinação dos custos, eles podem ser classificados, de acordo
a diretibilidade, variabilidade e natureza de forma a produzir informações úteis
na tomada de decisões táticas e operacionais nas organizações, o que o torna
uma medida eficiente para a produção.
4. 4
Classificação Considerações
Custos Diretos – são aqueles que estão diretamente
atribuídos no produto, ou seja, aqueles que podem ser
mensurados quando os produtos estão sendo fabricados,
como: a mão-de-obra direta e a matéria-prima que podem ser
De acordo com a medidas, pesadas, contadas, para que o produto seja
diretibilidade fabricado.
Custos Indiretos – são os custos que não estão atribuídos
diretamente nos produtos, mas são necessários para seu
funcionamento, como: materiais de escritórios, atendentes,
vigias, motoristas, diretores, gerentes e outros.
Custos Variáveis – desenvolvem através da produção, ou
seja, aumenta com o a produção. Estes custos são partes
integrantes ou não do produto, tem-se como custos variáveis
a mão-de-obra, materiais, matérias-primas, energia, etc., e
De acordo com a todos aqueles custos que, com o aumento da produção tem,
variabilidade também, uma parcela de aumento.
Custos Fixos – são aqueles formados desde a implantação
do empreendimento como: edificação/instalações,
máquinas/equipamentos, etc., que não variam com aumento
da produção.
Custos tangíveis ou explícitos ou “mensuráveis” – são os
que se podem calcular com critérios convencionais de custos,
em muitos casos de acordo com princípios de contabilidade
geralmente aceitos, e normalmente vão acompanhados de um
De acordo com a
desembolso efetivo por parte da empresa”.
sua natureza
Custos intangíveis ou implícitos ou ocultos – é qualquer
custo que não seja visível na contabilidade padrão, ou, em
termos gerais, que não esteja imediatamente aparente, mas
que seja importante para o processo de produção.
Fonte: Adaptado de FREITAS, João Batista (de) et al., s.d.
A partir destas considerações cabe a cada organização determinar seu
sistema de custo, sendo alguns desses: custeamento por ordens de produção,
5. 5
custeamento por processo ou sistema ABC (Activity Based Costing) para que
possam ser obtidos fatores como: custo unitário, preço de venda, margens de
lucro, ponto de equilíbrio e rentabilidade do produto.
A importância de se identificar precisamente as informações de onde e
como ocorrem os custos é extremamente relevante para que não se perca a
competitividade, entretanto os sistemas de custo não atendem as
necessidades quando se deseja mensurar os custos de oportunidades perdidas
como desperdícios, refugos ou retrabalhos, relacionados à má qualidade. A
qualidade que se espera em meio a essa mensuração não deve ser limitada
apenas ao processo fabril, mas também com todos os outros processos da
empresa a fim de que se possa atender e satisfazer os consumidores.
O conceito de qualidade é bem subjetivo, relacionado diretamente às
percepções de cada indivíduo, podendo assumir diferentes significados até
para os próprios teóricos da área. No entender de David A. Garvin3, ao invés
de conceituar devesse adotar cinco abordagens principais: a transcendente, a
baseada no produto, a baseada no usuário, a baseada na produção e a
baseada no valor.
Transcendente: é a qualidade que “não pode ser definida”, só é
percebida pela experiência e descreve o tipo de qualidade que só é
reconhecida quando vista.
Baseada no Produto: estão relacionadas diretamente às características
do produto e embora esse tipo de abordagem seja bastante objetivo,
também é limitado, pois nem sempre há uma correspondência parecida
entre os atributos do produto e a qualidade.
Baseada no Usuário: a visão baseada no usuário é muito subjetiva,
pois define um produto de qualidade como aquele que atende melhor as
preferências do consumidor, ou seja, varia de pessoa para pessoa, de
gosto para gosto, porém um problema desse tipo de abordagem é que
ele iguala qualidade à satisfação máxima.
3 Ph.D. em economia pelo M.I.T. e professor de Administração Empresarial em Harvard. Foi inspetor
do Malcolm Baldrige National Prêmio de Qualidade e serviu na Comissão de Estudos Industriais do
Conselho de Pesquisa Nacional. Foi consultor de empresas como Boeing, Booz-Allen & Hamilton,
Gillette, 3M, e Warner-Lambert.
6. 6
Baseada na Produção: segundo esta abordagem, qualidade é
“conformidade com as especificações”. Conforme esta abordagem, as
melhorias na qualidade equivalem à redução dos custos, pois quanto
menos defeitos, menos retrabalho e menos tempo desperdiçado.
Baseada no Valor: esse tipo de definição é inteiramente baseado na
relação de custos e preços. Um produto de qualidade é aquele que tem
um preço ou custo aceitável.
Ainda segundo o autor, pode ser desmembrada em oito dimensões ou
categorias da qualidade: desempenho, características, durabilidade,
conformidade, confiabilidade, atendimento, estética, qualidade percebida.
Desempenho: características principais de operação de um
produto/serviço.
Características: funções secundárias que suplementam o
funcionamento básico.
Durabilidade: vida útil, antes que possa ser substituído por outro, ou
reparado da deterioração física.
Conformidade: concordância com especificações, padrões e grau de
variabilidade.
Confiabilidade: consistência do desempenho com o tempo ou
probabilidade de um produto/serviço ou um processo ter um
desempenho sem falhas, sobre condições e funções especificados em
projeto, por um período de tempo determinado.
Atendimento: solução de problemas e reclamações com rapidez,
cortesia, facilidade de reparo e substituição.
Estética: preferências individuais, como som, aparência, cheiro e gosto.
Qualidade Percebida: imagem e reputação no mercado.
Através destes conceitos é possível aplicar e interpretar métodos e
técnicas que aliem estas duas variáveis para quebrar os paradigmas que
ambas não podem atuar em conjunto, porém com certos limites, entre a
redução de custos e o aumento da qualidade.
7. 7
A competitividade e a capacidade de inovação vêm demonstrando que o
mercado consumidor esta muito exigente quanto ao preço e qualidade e neste
cenário as empresas que se preocuparem em eliminar os custos deverão
avaliar e quantificar a qualidade dos seus produtos o que torna a gestão dos
custos da qualidade alvo de interesse entre os gestores.
Custos da Qualidade e da Não Qualidade
O conceito de custos da qualidade tem sua origem em Joseph M. Juran4
em sua obra Quality Control Handbook (1951) e desde então várias teorias
surgiram sobre essa temática que classifica os custos da qualidade ou custos
da não qualidade de diversas formas, porém, de modo geral, eles têm a
mesma natureza com nomes diferentes. Mesmo não sendo seu estudo recente,
no Brasil se encontra um pouco limitado, contudo gradativamente esse quadro
vem mudando, fazendo com que o tema se torne de grande relevância como
parte integrante na gestão estratégica das empresas.
As definições de custos da qualidade variam entre os especialistas de
acordo com a definição de qualidade e as estratégias adotadas pela empresa,
que induzem a diferentes aplicações e interpretações, mas sua aplicação deve
ser capaz de responder, segundo TOLEDO (2002), as seguintes questões:
- Qual o valor da qualidade que a empresa oferece?
- Quanto custa à qualidade que está sendo obtida na empresa?
- Quanto está custando à falta de qualidade para a empresa?
- Quanto custa à perda de um cliente por problemas de qualidade?
- Em que é viável investir para reduzir os custos da não qualidade?
- Como está o desempenho da empresa em qualidade?
Através deste questionário fica claro que o estudo dos custos se torna
importante para o reconhecimento e a organização do conjunto relativo à
qualidade, para identificar as categorias mais significativas, bem como suas
4 Engenheiro Elétrico formado pela Universidade de Minnesota. Foi consultor de negócios, famoso por
seu trabalho com qualidade e gerência de qualidade. Escreveu vários livros influentes sobre esses
assuntos e é considerado por alguns como o pai da qualidade.
8. 8
tendências de comportamento ao longo do tempo, além de se tornar um guia
para redução de custos e melhoria da qualidade, devendo, portanto ser
acompanhado de um programa.
Os princípios destes custos devem ser conhecidos para que se possam
determinar os parâmetros da qualidade, sendo estes: refugos, unidades
defeituosas, desperdícios, sobras e reclamações, para sua analise e controle:
Refugo: é o produto ou parte dele que não está dentro dos padrões de
qualidade admissíveis e que não pode ser reparado, podendo este ser
vendido a baixo preço.
Unidade defeituosa: este produto, ao contrário do refugo, poderá ser
retrabalhado e vendido como peça normal ou defeituosa.
Desperdício: é o gasto desnecessário ou aplicado em excesso, assim
como os resíduos da produção que não podem ser retrabalhados ou
vendidos.
Sobras: são materiais extraídos na fabricação de um produto que
podem ser comercializados com outras fábricas como um subproduto ou
sucata.
Reclamações: são feitas nos prazos de garantia de um produto e em
alguns casos fora, uma vez detectado o erro de projeto ou montagem
(recall). Os custos vão desde sua apresentação até o pleno
funcionamento do produto.
Na concepção de Juran os custos da qualidade devem ser divididos em
quatro categorias: custos de prevenção, custos de avaliação, custos das falhas
internas e custos das falhas externas que por sua vez são agrupados em
custos do controle e custos das falhas, conforme representado no diagrama.
Custos do Controle Custos das Falhas
Custos de Custos de Custos das Falhas Custos das Falhas
Prevenção Avaliação Internas Externas
Fonte: Adaptado de GOMES, L. D. Ferreira et al., 2003.
9. 9
A partir desta divisão pode se analisar as tendências de alocação dos
recursos entre os custos do controle e os custos das falhas. A relação básica
entre eles demonstra que investimentos em controle melhoram a qualidade e
podem reduzir as falhas, porém também podem inviabilizar a produção se
forem altos demais.
O gráfico abaixo mostra que quando os custos do controle forem zero, o
produto será 100% defeituoso e o custo das falhas tende a ser muito alto. Por
outro lado, quando o produto é 100% dentro do nível de qualidade, não há
falhas, porém os custos do controle tende a ser muito alto. A ideia, então, é que
se encontre um ponto ótimo para que se possam equilibrar os custos,
ressaltando que tais porcentagens poderão variar conforme a estratégia da
empresa e os tipos diferentes de produtos.
Custo Total
Custo Unitário do Produto ($)
Custos das Falhas Custos do Controle
Ponto Ótimo
0 Nível de Qualidade (%) 100
Fonte: Adaptado de TOLEDO, José Carlos (de), 2002.
Segundo ROSÁRIO (2006) quanto mais cedo à empresa identificar um
erro e desenvolver meios para que não torne a acontecer, menor é o seu custo
com os mesmos, porém as empresas gastam muito pouco com prevenção, o
que provoca maiores custos devido à falta de controle.
Richard W. Anderson, gerente-geral da Divisão de Sistemas de
Computadores da Hewlett-Packard ilustra bem este fato:
10. 10
Quanto mais cedo você detectar e prevenir um defeito, mais você
poderá economizar. Se você jogar fora uma resistência defeituosa de
2 centavos antes de usá-la, perderá 2 centavos. Se não descobri-lo
até que esteja soldada em um componente de computador, poderá
custar-lhe US$ 10 para reparar o componente. Se você não descobrir
o componente defeituoso até que esteja nas mãos do usuário do
computador, o reparo custará centenas de dólares. Na verdade, se
um computador de US$ 5.000 tiver que ser reparado no campo, a
despesa pode exceder o custo de fabricação.
De acordo com estas premissas, são apresentados na sequência os
conceitos dos respectivos componentes ou elementos desta divisão baseado
em TOLEDO (2002).
Custos de Prevenção:
Estes custos têm como papel desenvolver nas organizações um sistema
de gestão da qualidade associado ao projeto, implementação e operação em
todo o ciclo de produção para que todos os elementos a serem produzidos não
sejam concebidos com defeitos ou em outras palavras, referem-se aos gastos
com o intuito de se evitar tais defeitos. Com esta atitude preventiva os custos
serão compensados à medida que a qualidade aumenta. Seus elementos são:
Identificação das necessidades dos clientes: são os custos incorridos
relacionados à avaliação contínua das necessidades e percepção do
cliente e/ou usuário quanto à qualidade (incluindo dados de
confiabilidade e desempenho), que afetam a sua satisfação com os
produtos e/ou serviços fornecidos.
Desenvolvimento do projeto do produto: são os custos necessários
para gerenciar a qualidade na fase de desenvolvimento de um novo
produto ou serviço, antes de liberar a documentação autorizada para a
produção inicial.
11. 11
Suprimentos: são os custos voltados para assegurar a conformidade e
minimizar o impacto das não conformidades dos materiais adquiridos na
qualidade dos produtos e/ou serviços, envolvendo as atividades antes e
após a colocação do pedido de compra.
Planejamento da Qualidade do Processo Produtivo: são aqueles
custos incorridos para garantir a capacidade das operações produtivas
em atingir os requisitos e padrões da qualidade.
Administração da Qualidade: são os custos voltados para administrar
e gerenciar a função qualidade.
Educação para a Qualidade: são os custos necessários à educação
para a qualidade de todas as funções da empresa que possam afetar,
direta ou indiretamente, a qualidade dos produto e/ou serviços.
Custos de Avaliação:
Depois de feita a prevenção vem os custos de avaliação que são
associados às medidas, avaliações e auditorias, ou seja, a avaliação da
qualidade propriamente dita. Nesta etapa é feita a identificação de todas as
peças defeituosas e fora dos padrões, como matérias-primas, componentes e
produtos, afim de que não venham seguir adiante no processo antes de serem
recuperadas. Seus elementos são:
Inspeções e ensaios em produtos/serviços adquiridos: são os custos
voltados para atividades de inspeção e/ou de teste de produtos ou
serviços adquiridos, necessárias para determinar sua adequação ao
uso. Tais atividades podem ser executadas como parte da inspeção de
recebimento ou como inspeção realizada no próprio fornecedor.
Avaliação de operações (fabricação ou serviço): são aqueles custos
incorridos com as inspeções, testes ou auditorias exigidas para
determinar e garantir a obediência aos requisitos durante todas as fases
de execução de um produto ou de um serviço.
12. 12
Avaliação externa: são os custos relacionados com as avaliações
efetuadas nas instalações do cliente, antes da aceitação oficial do
produto pelo mesmo.
Custos das Falhas Internas:
São os custos que correspondem aos produtos acabados que não
satisfazem os padrões de qualidade com o especificado no projeto, causando
perdas na produção. Essas falhas são identificadas antes de o produto deixar
a empresa e seguir para o consumidor, podendo elas serem aproveitadas ou
não. Seus elementos são:
Falhas de projeto de produto/serviço: são aqueles custos não
planejados que existem em função das inadequações inerentes ao
projeto e sua relação com a execução das operações da produção.
Destaca-se que não estão considerados os custos relativos às
alterações solicitadas pelo cliente para melhoria do produto, ou os
esforços maiores de reprojetos que fazem parte do plano de marketing
da empresa.
Falhas de suprimentos: são os custos devidos às falhas de materiais
de fornecedores em relação aos requisitos da qualidade, inclusive com o
pessoal envolvido nessas atividades.
Falhas de operação (produto/serviço): custos de falhas de operação
quase sempre representam uma significativa porção dos custos gerais
da qualidade e podem, geralmente, serem vistos como os custos
relacionados com produtos ou serviços defeituosos, descobertos durante
as operações de processo.
Outros Custos de Falhas Internas: problema de embarque de material;
Reelaboração de propostas antes de submetê-las aos clientes;
Comparecimento a reuniões internas sobre problemas da qualidade;
Redução de receita e penalidade devido a atraso nas vendas faturadas;
Projetar novamente um item devido a erros ou problemas de fabricação.
13. 13
Custos das Falhas Externas:
São os custos decorrentes de falhas no produto acabado quando estes
são distribuídos para o mercado e/ou adquiridos pelos consumidores. Estes
custos ocasionam grandes perdas na imagem e na credibilidade das empresas
e quanto mais tardes forem detectados maiores serão os prejuízos. Seus
elementos são:
Administração de reclamações: são os custos incorridos na
investigação, julgamento e resposta às reclamações individuais dos
clientes ou usuários por razões de qualidade.
Responsabilidade civil pelo item: São os custos incorridos pela
empresa devido às reclamações de responsabilidade pelo produto ou
serviço, inclusive, custos com advogados, registros e indenizações.
Produtos ou serviços devolvidos: são os custos incorridos para
manusear, transportar e contabilizar produto devolvido, bem como
avaliar e reparar ou trocar bens que não atendem os requisitos de
aceitação pelo cliente ou usuário devido a problemas de qualidade. Não
inclui gastos com reparos realizados como parte de uma manutenção
rotineira.
Solicitação em garantia: é o custo total envolvido na correção de não
conformidades nos produtos em garantia. Devem-se adicionar os custos
de pessoal de serviço e administrativo que não podem ser custeados na
conta de garantia, mas que estão fazendo trabalho associado com
garantia.
Alteração das especificações de projeto: são os custos para atualizar
ou alterar as especificações de produtos/serviços no local de operação,
para uma nova condição de projeto, baseado em recálculos
significativos para minimizar ou mesmo eliminar as deficiências do
projeto anterior. Incluem somente aquelas últimas modificações devidas
aos problemas da qualidade. Incluem-se os custos incorridos como
resultado do recolhimento de produtos ou componentes já em uso, a fim
de corrigir problemas que não puderam ser previstos (custos com recall).
14. 14
Penalidades pós-entrega: são os custos incorridos para o pagamento
das penalidades por falhas no atendimento aos requisitos contratuais
pós-entrega do produto/serviço.
Concessões ao cliente/usuário: são os custos incorridos, sobre e
acima dos custos de vendas normais, com clientes ou usuários que não
estão completamente satisfeitos com a qualidade dos produtos ou
serviços recebidos.
Perdas de vendas: são os custos incorridos pela perda de margem de
lucro devido à redução de vendas por problemas de qualidade (ex.:
quantidade de negócios que perdidos no período medido). Este
elemento está associado com a perda da imagem pela empresa do
ponto de vista do cliente.
Outros Custos de Falhas Externas: inclui-se aqui qualquer outra conta
associada ao produto/serviço no local de operação (ex: assistência
técnica), diretamente atribuída à correção de imperfeições ou testes
especiais, mas que não se inclui nos itens anteriores.
A partir destes conceitos é necessário desenvolver um sistema de
mensuração, que possa oferecer a organização informações que auxiliem a
identificação das áreas que necessitem de refinamento; um sistema que vise à
melhoria contínua e a utilização dos programas de controle dos custos em
conjunto com programas de qualidade.
Para o sucesso da implementação deste sistema é importante conhecer os
custos da qualidade sob sua dimensão plena, o seu domínio além dos
processos de produção e as principais áreas que necessitem de
aprimoramentos. GOMES (2003) sugere que para a implementação de um
sistema de identificação dos custos da qualidade, devesse adotar as seguintes
diretrizes:
Disseminação do conceito de custos da qualidade através de
treinamento para toda organização;
15. 15
Definição de todos os elementos que irão compor esses custos em
conjunto com o departamento de contabilidade sendo que a alta
administração deve aprovar tais definições;
Constituição de uma equipe interdisciplinar responsável pela
implantação sendo esta nomeada pela alta direção também;
Criação de planilhas e elaboração de um banco de dados desses custos,
indicando os responsáveis pelas coletas assim como seu cronograma;
Obtenção dos dados para um período e revisá-los com cada
departamento;
Obtenção de dados para mais um período;
Emissão do primeiro relatório;
Exibição dos dados comparando-os com os demais indicadores de
desempenho para o alto escalão da empresa (gerência, chefia e
supervisão);
Elaboração de um plano de ação para que possa reduzir os custos
levantados;
Implantação desse plano de ação;
Verificação através de dados comparativos posteriores a eficácia das
ações tomadas.
Com esta implantação, uma vez organizada as informações, as
organizações poderão visualizar soluções para tomada de decisões,
aprimorando e melhorando os programas relacionados às perdas devidas da
não qualidade, o que o torna um importante instrumento gerencial por
possibilitar a identificação sistêmica, priorizando as oportunidades que levarão
a reduzir os custos entre todos os departamentos envolvidos.
Estratégia Competitiva
Na atual conjuntura competitiva em que as empresas se encontram a
busca por novas estratégias é relevante para sua sobrevivência, assegurando
que o negócio não deixe de ser rentável. Tais estratégias devem se basear na
capacidade das empresas de suprir as necessidades e expectativas dos
16. 16
clientes que podem ser conhecidas, entre tantas variáveis, pela qualidade e o
preço, o que torna o custo da qualidade uma ferramenta de grande valor para a
elaboração destas estratégias.
É evidente que em meio as grandes mudanças e transformações
globais, a instabilidade no mercado pode desacelerar a economia induzindo
uma contração no seu consumo, reduzindo as vendas e consequentemente a
lucratividade das empresas.
Neste ambiente, para que as empresas não deixem de serem
competitivas, a busca por um diferencial que satisfaça as necessidades do
mercado consumidor pode estar inicialmente no combate do desperdício,
eliminando as atividades que não agregam valor, ou em outras palavras,
aquelas que podem ser suprimidas através da redução ou eliminação da má
qualidade sem prejudicar o desempenho da empresa.
Com o melhoramento da qualidade sob esta ótica, verifica-se a redução
dos custos provenientes da não qualidade, o que torna os produtos com preços
mais atrativos, atraindo novos consumidores e fidelizando os existentes.
Para estabelecer os custos da qualidade como peça chave no
desenvolvimento de estratégias competitivas, todos os profissionais envolvidos
devem conhecer os benefícios que o controle da qualidade traz para a empresa
e que os custos da qualidade são uma ferramenta de grande eficiência naquilo
que se propõe e com o monitoramento correto de suas informações é possível
mensurar e alcançar o aprimoramento operacional desejado assim como o
aumento competitivo de que se espera, relacionando as suas causas e
equacionando seus custos a qualidade.
Definir uma estratégia competitiva baseada nos custos e na qualidade é
algo que demanda bastante informação, essencialmente sobre as influências
externas do mercado como clientes, fornecedores, produtos similares e novos
entrantes, uma vez que cada um destes fatores pode influenciar e muito o
mercado e a empresa que não estiver bem articulada para enfrentar os ataques
e se defender, dificilmente conseguirá manter uma posição favorável e
sustentável.
17. 17
Conclusão
Por sua relevância os custos da qualidade possibilitam que as
organizações reduzam seus gastos através da identificação de oportunidades
que visam melhorar o sistema produtivo minimizando ou até mesmo eliminando
as falhas no processo.
Ao implementarem programas neste sentido, as empresas consolidam
sua posição no mercado por tornar seus processos mais eficientes, produzindo
produtos com qualidade a custos menores para atender e suprir as
expectativas dos clientes
É importante conhecer e analisar os custos da qualidade através de sua
mensuração e registro por se tratar de uma excelente ferramenta na geração
de informações que possam evidenciar o comportamento desses custos,
fornecendo subsídios à tomada de decisões em onde e no que se deve investir,
e na busca dos motivos que geram as falhas.
A partir dos conceitos e concepções apresentados, constata-se que a
implementação de um sistema de identificação baseado nos custos da
qualidade pode ser tornar uma eficiente ferramenta na elaboração de
estratégias e como diferencial competitivo e jamais deve ser deixado a um
segundo plano, por se tratar de algo necessário para o desenvolvimento dos
negócios e essencial para o mercado atual.
Por fim os benefícios são muito significativos e todos os envolvidos
tende a se beneficiar com esse sistema, sejam os sócios, funcionários,
acionistas e principalmente os clientes, uma vez que diminuindo os custos da
não qualidade a empresa se torna mais competitiva.
Referências
ALMEIDA, Thiago Alexandre das Neves; IDROGO, Aurélia. A Necessidade de
Mensuração dos Custos da Qualidade na Estratégia Competitiva de
Liderança de Custos. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO – ENEGEP, 24., 2004, Florianópolis. Anais... Florianópolis;
ABEPRO, 2004.
18. 18
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