Trabalho apresentado pelos alunos da disciplina Controladoria, na Universidade do Estado da Bahia - UNEB.
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Custo Meta e Custo da Qualidade
1. Custo Meta e Custo da
Qualidade
Universidade do Estado da Bahia
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Controladoria
Profª.: Tânia Bomfim
Alunos: Danilo Ferreira, Eliane Lima, Everton
Pinheiro,
Hebert Silva e Leia Medeiros
2. Custo Meta
OConceitos:
De acordo a Perez, Jr. J. H; Oliveira de. L. M;
Costa, R. G (2003 p. 266): “ é o custo obtido
pela subtração de um preço estimado (preço
de mercado) da margem de lucratividade
desejada com objetivo de atingir um custo de
produção (incluindo custo de engenharia e/ou
marketing) igualmente desejado.”
3. Custo Meta
OConceitos:
De acordo a Martins (2010 p.223): “ custeio-
alvo ou Custeio Meta é um processo de
planejamento de lucros, preços e custos que
parte do preço de venda para chegar ao
custo, razão pela qual diz-se que é o custo
definido de fora para dentro.”
4. Custo Meta
OBreve Histórico
Denominado Target Costing , genka kikaku em
japonês e Custeio Alvo ou custeio meta foi
originalmente criado pelos japoneses nos anos
60 implementado na Toyota, baseado na ideia
americana chamada Engenharia de Valor, esta
técnica foi transformada em um sistema
dinâmico de redução de custo e planejamento
de lucro.
5. Custo Meta
OBreve Histórico
Este sistema foi criado no Japão, na década
de 60, tendo se popularizado no ocidente
anos mais tarde, na década de 80, com a
tradução de obras de autores japoneses,
principalmente por alemães e norte-
americanos.
No Brasil chegou na década de 90.
6. Custo Meta – Objetivos
O - Otimizar o custo total do produto sem fazê-lo perder
seu padrão de qualidade;
- Alcançar o lucro alvo esperado, tornando a obtenção
do custo uma atividade de administração do lucro por
toda empresa; ‘’ Nenhuma empresa sobrevive sem lucro, o custo
precisa ser capaz de gerar lucro para empresa’’.
- Planejar estrategicamente os lucros e custos,
formulando estratégias com a integração de todos
setores da empresa.
7. Custo Meta - Princípios
O Custo guiado pelo preço
‘’ Preço forma custo, não custo forma preço ‘’
O Enfoque no consumidor
‘’ O mercado quem diz qual o preço do meu produto, preciso fazer com
que meu produto seja desejado’’.
O Enfoque no projeto
‘’ 70% dos custos são definidos no projeto, redução dos custos na fase
de projeto”.
O Envolvimento da empresa como um todo
O Orientação para o ciclo de vida
‘’Não adianta fazer um produto com custo baixo,preço barato se ele vai
durar apenas alguns meses, se o dos concorrentes dura anos’’.
O Envolvimento da cadeia de valor
‘’Para ter uma boa gestão de custos, é preciso que a cadeia de valor
(fornecedores,empresa,clientes,etc) trabalhem em conjunto.
8. Custo Meta – Fases
Pesquisa
de
Mercado
Definição
do
Produto
Compreensã
o da
necessidade
dos clientes
Análise
Competitiva
Definição das
característica
s dos
produtos
Preço
De
Mercado
Lucro
Desejado
Custo Meta
9. PREÇO: R$4,00 PARA 2.000UND
LUCRO: 20% DO PREÇO
P.V TOTAL = 8000
LUCRO(META)= 1600
CUSTO(META)= 6400
SE O MEU PRODUTO TEM UM CUSTO MENOR DO QUE O
DO CONCORRENTE, INDICA QUE TENHO VANTAGEM
COMPETITIVA, ISTO É POSSO DIMINUIR O PREÇO DE
VENDA, VENDENDO MAIS, OU AGREGAR MAIS CUSTO AO
PRODUTO, AGREGANDO MAIS QUALIDADE.
12. Custo da Qualidade
O Conceitos:
Segundo Juran, “custos da qualidade são
aqueles custos que não deveriam existir se o
produto saísse perfeito pela primeira vez”, este
associa os custos da qualidade com as falhas
de produção que levam a retrabalho,
desperdício e perda de produtividade.
13. O Por outro lado, Feigenbaum descreve
custos da qualidade como aqueles custos
relacionados com a definição, criação e
controle da qualidade, assim como
garantia e requisitos de segurança,
avaliação e retro alimentação da
configuração da qualidade, todos os
custos relacionados com falhas nos
requisitos de produção e depois que o
produto já se encontra nas mãos do
cliente
14. Custo da qualidade
Custos da falha de
controle
Custos de controle
Falhas externas
Falhas internas
Prevençao
Avaliaçao
15. Custo da Falha interna
O São todos os custos incorridos derivado a
algum erro do processo produtivo, seja falha
mecânica ou humana. Neste caso quanto
mais cedo forem detectados os erros menor
os custos envolvidos para corrigi-los.
16. O Refugos;
O Retrabalho;
O Paradas;
O Esperas;
O Falhas do fornecedor;
O Utilização de material rejeitado para
outras finalidades;
O Ações corretivas derivadas de materiais e
processos;
O Outros custos internos.
17. Custo da Falha externa
O “são aqueles decorrentes de falhas no
produto ou serviço quando estes se
encontram no mercado e/ou são adquiridos
pelo consumidor final. Falhas externas
ocasionam grandes perdas em custos
intangíveis, como destruição da imagem e
credibilidade da empresa. Quanto mais tarde
erros forem detectados, maiores serão os
custos envolvidos para corrigi-los, além de
ocasionar perdas que muitas vezes são
irreversíveis.” (Feigenbaum, 1990)
18. Custo da Falha externa
- Atendimento a reclamações;
- Material devolvido;
- Custos com garantia;
- Custos de concessões dadas aos clientes,
descontos;
- Custos com falhas externas, após
garantia;
- Serviço de atendimento ao cliente.
- Outros custos externos.
19. Custo da Avaliação
O “São os custos necessários para avaliar a
qualidade do produto pela primeira vez e
assim, detectar falhas e inconsistências
antes que o produto seja posto no
mercado.” (Feigenbaum, 1990)
20. Custo da Avaliação
- Inspeção de Matéria-prima;
- Inspeção e teste;
- Testes de equipamento;
- Material consumido nos testes;
- Avaliação de estoques;
- Custos de preparação para inspeção e teste;
- Custos de controle de compras;
21. Custo da Avaliação
- Operações de laboratório;
- Aprovações de órgãos externos como
governo, seguro, laboratórios;
- Envio dos produtos testados para a
produção;
- Demonstração de qualidade, relatórios de
qualidade;
- Manutenção e setup;
- Testes de produção.
22. Custo da Prevenção
O “São todos os custos incorridos para
evitar que falhas aconteçam. Tais custos
tem como objetivo controlar a qualidade
dos produtos, de forma a evitar gastos
provenientes de erros no sistema
produtivo.” (Feigenbaum, 1990)
23. Custo da Prevenção
O Análise de novos produtos;
O Planejamento da qualidade;
O Avaliação da qualidade do fornecedor;
O Reuniões de melhoria da qualidade;
O Treinamento;
24. Custo da Prevenção
O Projetos /Programas de melhoria da
qualidade;
O Relatórios sobre a qualidade;
O Emissão de procedimentos de auditoria e
inspeção;
O Controle de documentos;
25. REFERÊNCIAS
MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P.
Administração da Produção. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
SOUZA, M. A; ZANELA, F. C ; NASCIMENTO, A. M do. Scielo,
Revista contabilidade e finanças Utilização do Target Costing e
de outras técnicas de custeio: um estudo exploratório em
municípios de Santa Catarina vol.15 no.spe São Paulo junho
2004
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
70772004000400005> acesso em: 22-10-2015
26. REFERÊNCIAS
PEREZ, Jr. J. H,; OLIVEIRA de. L. M.; COSTA, R. G. Gestão
estratégica de custos, - 3ª - ed . São Paulo: Atlas S.A – 2003
MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos, 10a. Ed., São
Paulo, Atlas, 2010.