1. O documento discute os conceitos e métodos de rateio de custos indiretos de produção.
2. Inclui objetivos de aprendizagem, conceitos gerais, esquemas de contabilidade de custos e bases comuns para rateio de custos indiretos, como unidades produzidas, horas de mão-de-obra direta e horas de máquina.
3. Tem como objetivo ensinar sobre a determinação e alocação correta dos custos indiretos de produção entre diferentes produtos fabricados por uma empresa.
3. SEGUNDO DIA
Parte III: Custeio por Absorção
(Tradicional)
1. Custos Indiretos
Baseado em:
PAMPLONA, E. de O.; GONÇALVES JÚNIOR, C.; MAUAD, L. G., Custos. UNIFEI: 2006 –
Ú
www.iem.unifei.edu.br/edson www.cleber.unifei.edu.br www.mauad.unifei.edu.br
FERREIRA, J. A. S.; Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas. 2006
4. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceitos gerais
3. Esquema da Contabilidade de Custos I
3 E d C t bilid d d C t I
4. Aplicação e rateio dos CIPs
Aplicação e rateio dos CIPs
5. Esquema da Contabilidade de Custos II
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 4
5. 1. Objetivos de aprendizagem
Saber como determinar os custos indiretos de
produção;
p ç p p ç
Conhecer as bases de produção para aplicação dos
custos indiretos;
Identificar custos indiretos e as despesas
p ;
departamentais indiretas;
Conhecer os critérios para rateio dos custos indiretos.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 5
6. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceitos gerais
3. Esquema da Contabilidade de Custos I
3 E d C t bilid d d C t I
4. Aplicação e rateio dos CIPs
Aplicação e rateio dos CIPs
5. Esquema da Contabilidade de Custos II
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 6
7. 2. Conceitos gerais
Contabilidade de custos:
→ferramenta gerencial de relevante importância para a
→f t i ld l t i tâ i
administração de qualquer empresa (principalmente as
industriais)
industriais).
Contabilização dos custos indiretos de produção:
→é um dos instrumentos gerenciais fundamentais em
→é d i t t i i f d t i
uma empresa que fabrica dois ou mais produtos;
→serve para apropriar corretamente os custos aos
→serve para apropriar corretamente os custos aos
diversos produtos e avaliar a manutenção da
viabilidade financeira da organização.
viabilidade financeira da organização.
Custo de produção:
→retrata a apropriação dos elementos diretos e
→retrata a apropriação dos elementos diretos e
indiretos.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 7
8. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceitos gerais
3. Esquema da Contabilidade de Custos I
3 E d C t bilid d d C t I
4. Aplicação e rateio dos CIPs
Aplicação e rateio dos CIPs
5. Esquema da Contabilidade de Custos II
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 8
9. 3. Esquema: Contabilidade de Custos I
O esquema básico da contabilidade consiste em:
Passos:
1. separação entre custos e DESPESAS
CUSTOS
despesas;
2. apropriação dos custos diretos
aos produtos;
Indiretos Diretos
3. rateio dos custos indiretos.
3. rateio dos custos indiretos.
Produto A
RATEIO
DEMONSTRAÇÃO DE
Produto B RESULTADOS (DRE)
RECEITA ( + )
ESTOQUE CPV ( ‐ )
LUCRO BRUTO (=)
DESPESAS (
DESPESAS ( ‐ )
LUCRO OPERACIONAL
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 9
11. 3. Esquema: Contabilidade de Custos I
Por que analisar os custos indiretos?
→por serem apropriados de forma indireta aos produtos
d d f d d
(ou seja, mediante estimativas, critérios de rateio,
previsão de comportamento de custos etc )
previsão de comportamento de custos, etc.);
→o uso de critérios de rateio pode provocar análises
distorcidas, diminuir o grau de credibilidade das
di t id di i i d dibilid d d
informações e prejudicar o desempenho mercadológico
de uma empresa;
de uma empresa;
→sua apropriação aos diversos produtos constitui um dos
principais aspectos estratégicos de uma empresa;
principais aspectos estratégicos de uma empresa;
→aumento da competitividade (global) e a necessidade
de otimizar resultados.
de otimizar resultados
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 11
12. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceitos gerais
3. Esquema da Contabilidade de Custos I
3 E d C t bilid d d C t I
4. Aplicação e rateio dos CIPs
Aplicação e rateio dos CIPs
5. Esquema da Contabilidade de Custos II
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 12
13. 4. Aplicação e rateio dos CIPs
Na prática, como os custos indiretos são aplicados:
→de maneira geral, os contadores somam todos os itens
→d i l t d t d it
indiretos e os aplicam aos produtos, usando uma
média
média.
Exemplo:
→Uma indústria produz cerca de 100 mil unidades de
→U i dú t i d d 100 il id d d
carregadores para celulares para três aparelhos de
marca e modelos diferentes
marca e modelos diferentes.
→No último mês, o total de custo indireto foi de $
100.000. Pergunta se, quanto cada unidade produzida
100.000. Pergunta‐se, quanto cada unidade produzida
recebeu de custo indireto?
$ 100.000 100 mil und = $ 1,00/und
, /
Ou seja, cada unidade produzida recebeu $ 1,00 de custo indireto
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 13
14. 4. Aplicação e rateio dos CIPs
Qual a base de rateio a ser usada?
→o critério mais importante para a seleção da base de
→ ité i i i t t l ã d b d
rateio é relacionar os custos indiretos ao seu fator mais
causal;
→ou seja, o(s) item(ns) que gera(m) o custo indireto.
Bases de rateio mais usadas
→1 Unidades físicas produzidas:
→1. Unidades físicas produzidas:
critério deve ser utilizado quando as unidades
produzidas são homogêneas e recebem tratamento e
produzidas são homogêneas e recebem tratamento e
esforço semelhantes.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 14
15. 4. Aplicação e rateio dos CIPs
Bases de rateio mais usadas (cont.)
→2. Horas de mão‐de‐obra direta (MOD):
d d b d ( )
a maioria dos custos indiretos têm relação direta com
f t d d ã i l t
fatores de duração mais que com qualquer outro;
alguns custos fixos (depreciação, aluguel, impostos e
seguros ) relacionam‐se com o fator duração tempo e
seguros ) relacionam se com o fator duração tempo e
uso de mão‐de‐obra indireta e de suprimentos tem
maior relação com o fator horas de esforço;
ç ç ;
assim, o montante dos custos indiretos aplicado a
qualquer produto dependerá do montante de tempo
destinado a uma operação ou produto.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 15
16. 4. Aplicação e rateio dos CIPs
Bases de rateio mais usadas (cont.)
→3. Horas‐máquina:
se a produção for mecanizada, o tempo de máquina
pode ser o melhor indicador para distribuir os CIPs;
na prática, nota‐se que esse indicador não é usado com a
mesma freqüência que o tempo da MOD (no Brasil não é
comum apontamentos precisos da utilização das
máquinas.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 16
17. 4. Aplicação e rateio dos CIPs
Bases de rateio mais usadas (cont.)
→4. Custo da mão‐de‐obra direta:
a utilização dessa base pode trazer alguns transtornos,
principalmente se a empresa tiver uma política de
diferenciação salarial;
entretanto, se as taxas de MOD forem uniformes para
todas as operações, o uso desse cálculo para aplicação
dos custos indiretos trará o mesmo resultado que a
aplicação de horas de MOD.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 17
18. 4. Aplicação e rateio dos CIPs
Bases de rateio mais usadas (cont.)
→5. Material direto:
poderá ser usado sempre que for considerado como
principal item na composição dos custos de produção de
uma empresa;
entretanto, na hipótese da mesma matéria‐prima ser
utilizada na fabricação de produtos diferentes, a taxa
poderá provocar distorções no rateio dos custos
indiretos.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 18
20. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceitos gerais
3. Esquema da Contabilidade de Custos I
3 E d C t bilid d d C t I
4. Aplicação e rateio dos CIPs
Aplicação e rateio dos CIPs
5. Esquema da Contabilidade de Custos II
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 20
21. 5. Esquema: Contabilidade de Custos II
Diversidade de produtos (serviços) comercializados:
→exige maior controle e complexidade operacional;
l l d d l
→diferentes consumos de material e diferentes rotinas
de produção;
→assim, a aplicação do rateio dos custos indiretos aos
vários departamentos, áreas de produtos ou centos de
custo é fundamental na apuração de custos de
d ã i i
produção mais precisos.
O que é um departamento?
→unidade mínima administrativa para a contabilidade de
custos, em que se desenvolvem atividades homogêneas
q g
(distribuição racional custos indiretos)
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 21
22. 5. Esquema: Contabilidade de Custos II
Centros de Custo:
→unidade mínima onde são acumulados os custos
→ id d í i d ã l d t
indiretos para posterior alocação aos produtos;
→um departamento pode ser dividido em centros de
→um departamento pode ser dividido em centros de
custos para melhorar a distribuição de custos;
→entretanto daqui para frente, como medida
→entretanto daqui para frente como medida
simplificadora, será considerado que cada
departamento corresponde a um único centro de
departamento corresponde a um único centro de
custo;
Caracterização de um centro de custo:
Caracterização de um centro de custo:
→a) ter uma estrutura de custos homogênea; b) estar
concentrado num único local; c) oferecer condições de
concentrado num único local; c) oferecer condições de
coleta de dados de custos.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 22
23. 5. Esquema: Contabilidade de Custos II
Exemplo:
→Suponha que uma ordem de serviço passe por dois
→Suponha que uma ordem de serviço passe por dois
departamentos:
usinagem – totalmente mecanizado com máquinas e
usinagem totalmente mecanizado com máquinas e
equipamentos automáticos (custos indiretos mais
elevados);
acabamento – utiliza algumas ferramentas e depende de
mão‐de‐obra qualificada.
→Considere duas ordens de serviço
→Considere duas ordens de serviço:
OS‐1: consome 2 horas de usinagem e 12 horas de
acabamento; OS 2: despende 9 horas de usinagem e 3
acabamento; OS‐2: despende 9 horas de usinagem e 3
horas de acabamento.
→Calcule o CIP das ordens e total considerando uma taxa
geral e taxas departamentais.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 23
26. 5. Esquema: Contabilidade de Custos II
Os departamentos de serviço:
→têm a função de auxiliar os deptos de produção.
ê f d l d d d
Podem ser classificados em:
→técnicos: relacionados aos de produção (tais como:
depto de engenharia, manutenção, controle de
produção, planejamento de produção, almoxarifado,
ferramentaria, compras, vendas e etc.)
→administrativos: não estão ligados diretamente à
produção, mas contribuem para o funcionamento da
organização (tais como: restaurante, enfermaria,
departamento de pessoal, financeiro, administrativo e
outros).
t )
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 26
27. 5. Esquema: Contabilidade de Custos II
Embora os produtos não passem fisicamente por
esses deptos, há uma prestação de serviços que
esses deptos há uma prestação de serviços que
beneficiam as operações em geral. Assim, os custos
dos departamentos de serviços:
dos departamentos de serviços:
→são acumulados por responsabilidade departamental
para fins de controle; e
fi d t l
→redistribuídos aos departamentos de produção para
fi d i d d
fins de custeio de produto.
Resultado:
→as taxas de custos indiretos totais serão baseadas nos
custos indiretos dos deptos de produção, agregando
também a parcela relativa aos deptos de serviço.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 27
32. SEGUNDO DIA
Parte III: Custeio por Absorção
(Tradicional)
1. Custeio Tradicional
Baseado em:
PAMPLONA, E. de O.; GONÇALVES JÚNIOR, C.; MAUAD, L. G., Custos. UNIFEI: 2006 –
Ú
www.iem.unifei.edu.br/edson www.cleber.unifei.edu.br www.mauad.unifei.edu.br
FERREIRA, J. A. S.; Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas. 2006
34. 1. Objetivos de aprendizagem
Entender o conceito dos custos de produção e como é
feita a mensuração no sistema de custeio por
feita a mensuração no sistema de custeio por
absorção;
Saber como é feita a apropriação dos custos por meio
d t i b ã
do custeio por absorção
Conhecer algumas recomendações para a aplicação do
g ç p p ç
método de custeio por absorção.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 34
36. 2. Conceito: Custeio por absorção
Critério que considera como componentes do custo
todos os elementos ligados à produção, direta ou
todos os elementos ligados à produção direta ou
indiretamente.
É d id ifi l i d
É usado para identificar qualquer sistema de
acumulação no qual os custos fixos são aplicados à
produção e incluídos nos estoques.
d ã i l íd t
É o único aceito legalmente, no Brasil e em vários
países, para demonstrações de resultados.
Possui outras denominações:
→custeio convencional;
→
→custeio tradicional;
;
→custeio integral ou global.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 36
38. 2. Conceito: Custeio por absorção
Principais características:
→origem: no chão da fábrica;
→ i t d t l d d ã
→orientado: controle da produção;
→produção: elemento gerador de riqueza;
→custos: todos são passíveis de serem alocados aos
produtos
produtos;
→parâmetro de análise: lucro unitário;
→projetado para: monitorar a produção em termos de
volume, tempo e custo.
volume tempo e custo
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 38
39. 2. Conceito: Custeio por absorção
Sistema de custeio por absorção:
Passos ‐ A: DESPESAS
CUSTOS
1. separação entre custos e despesas;
2. apropriação dos custos diretos aos
2 i ã d t di t
produtos;
Indiretos Diretos
3. rateio dos custos indiretos.
Produto A
RATEIO
Produto B DEMONSTRAÇÃO DE
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS (DRE)
Passos ‐ B:
RECEITA
4. apurar o custo da produção
4 apurar o custo da produção CPV ( ‐ )
acabada; ESTOQUE
LUCRO BRUTO (=)
5. apurar o custo dos produtos DESPESAS ( ‐ )
vendidos; LUCRO OPERACIONAL
6. apurar o resultado.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 39
43. 2. Conceito: Custeio por absorção
Exemplo 1: Considere os seguintes gastos da Empresa
Aleluia S/A (cont.):
Aleluia S/A (cont )
Terceiro Passo:
rateio dos custos indiretos;
rateio dos custos indiretos
Rateio com
Rateio com
base nos
Custos Diretos
?
Rateio com
base na Mão‐
de‐obra Direta
?
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 43
45. 3. Vantagens e desvantagens
Vantagens:
→é o método adotado pela contabilidade financeira:
válido tanto para fins de balanço patrimonial;
válido tanto para fins de balanço patrimonial;
quanto para as demonstrações de resultados;
como também para o imposto de renda na apresentação
dos lucros fiscais;
;
→traz informações à gerência para estabelecimento dos
preços de venda, visando a recuperação de todos os
custos incorridos pela empresa.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 45
46. 3. Vantagens e desvantagens
Desvantagens:
→alocação dos custos indiretos fixos:
esses custos são alocados por critérios de rateio
baseados em volume de consumo de matéria‐prima ou
mão‐de‐obra.
→muitas vezes os critérios de rateio adotados não
expressam uma relação de proporcionalidade, ou
relação de causa e efeito, que expliquem o porquê da
alocação daquela proporção de custos indiretos
ç q p p ç
àqueles produtos (alocação arbitrária).
→muitos estudiosos condenam a utilização desse sistema
→muitos estudiosos condenam a utilização desse sistema
para fins gerenciais
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 46
48. 4. Distribuição dos custos aos produtos
Custos diretos:
→sua apropriação não apresenta nenhuma dificuldade;
h d f ld d
→são todos os itens que podem ser associados ao objeto
de custeio de forma direta e economicamente viável;
→mais importantes: materiais diretos (matérias‐prima) e
mão‐de‐obra direta.
Custos indiretos:
→sua apropriação é mais complexa;
→
→terão de ser alocados por meio de critérios de rateio
p
(muitas vezes são arbitrários);
→podem usar a técnica de rateio por coeficientes e por
→podem usar a técnica de rateio por coeficientes e por
centros de custos.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 48
49. 4. Distribuição dos custos aos produtos
Rateio por coeficientes:
→rateio realizado pela adoção de um índice que
l d l d d í d
direcionará a distribuição do custo indireto total aos
produtos
produtos;
→exemplos: matéria‐prima (MP), mão‐de‐obra direta
(MOD), energia elétrica (EE), custo direto total (CDT).
(MOD) i lét i (EE) t di t t t l (CDT)
Custo de cada produto:
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 49
50. 4. Distribuição dos custos aos produtos
Rateio por coeficientes:
CUSTOS DESPESAS
as despesas (Adm, Fin e Vendas) sempre
d (Ad Fi V d )
serão debitadas ao Resultado do
Indiretos Diretos período em que são incorridas.
Produto A
RATEIO
Produto B DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS (DRE)
os custos incorridos em um período só
t i id í d ó RECEITA
irão integralmente para o Resultado ESTOQUE CPV ( ‐ )
LUCRO BRUTO (=)
desse mesmo período caso toda a
DESPESAS ( ‐ )
p
produção elaborada seja vendida
ç j LUCRO OPERACIONAL
LUCRO OPERACIONAL
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 50
52. 4. Distribuição dos custos aos produtos
Rateio por centro de custos ou departamentos:
CUSTOS DESP
Indiretos Diretos
Comuns Direto Deptos
Direto Deptos
R Depto Serv A
R Depto Serv B DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS (DRE)
Produto A
Produto A
Depto Produção R RECEITA
CPV ( ‐ )
Produto B LUCRO BRUTO (=)
DESPESAS ( ‐ )
LUCRO OPERACIONAL
ESTOQUE
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 52
53. 4. Distribuição dos custos aos produtos
Rateio por centro de custos ou departamentos:
→1º passo: separação entre Custos e Despesas;
→1º ã t C t D
→2º passo: apropriação dos Custos Diretos aos produtos;
→3º passo: apropriação dos Custos Indiretos que
pertencem, visivelmente, aos Departamentos,
agrupando, à parte, os comuns;
agrupando à parte os comuns;
→4º passo: rateio dos Custos Indiretos comuns aos
diversos departamentos – Produção e Serviços;
diversos departamentos – Produção e Serviços;
→5º passo: escolha da seqüência de rateio dos Custos
acumulados nos Departamentos de Serviços;
acumulados nos Departamentos de Serviços;
→6º passo: atribuição dos Custos Indiretos dos
Departamentos de produção aos produtos, de acordo
Departamentos de produção aos produtos de acordo
com critérios fixados.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 53
54. 4. Distribuição dos custos aos produtos
Rateio por centro de custos ou departamentos:
Exemplo (Sem Departamentalização):
Exemplo (Sem Departamentalização):
• Produto D: Usa 400 horas‐máquina ‐ 40%
Produto D: Usa 400 horas‐máquina ‐
• Produto E: Usa 200 horas‐máquina ‐ 20%
Produto E: Usa 200 horas‐máquina ‐
q
• Produto F: Usa 400 horas‐máquina ‐ 40%
Produto F: Usa 400 horas‐máquina ‐
Custos Indiretos: $ 115.000
Base de rateio adotada: Horas‐máquina
Base de rateio adotada: Horas‐
Produto D
Produto D Produto F
Produto F
Produto E
Custos Diretos: Custos Diretos: Custos Diretos:
$ 50.000 $ 30.000 $ 45.000
Custos Indiretos Custos Indiretos Custos Indiretos
40% 20% 40%
$ 46.000
$ 46.000 $
$ 23.000 $ 46.000
$ 46 000
$ 96.000 $ 53.000 $ 91.000
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 54
55. 4. Distribuição dos custos aos produtos
Rateio por centro de custos ou departamentos:
Com Departamentalização:
Com Departamentalização:
Corte Montagem Acabamento
D 100 hs
100 hs 50 hs
50 hs 250 hs
250 hs D: 400 hs
D: 400 hs
E 200 hs 250 hs 150 hs F: 400 hs
F E: 200 hs
Corte Montagem Acabamento
CIF 45.000
45 000 15.000
15 000 55.000
55 000 115.000
115 000
H. máq. 300 hs 300 hs 400 hs 1.000 hs
Custo/hora $150 / h
$150 / h $50 / h
$50 / h $137,5 / h $115 / h
$137,5 / h $115 / h
D $15.000 $2.500 $34.375 $51.875
E $30.000
$30 000 $0 $0 $30.000
$0 $30 000
F $0 $15.000 $55.000 $33.125
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 55
56. 4. Distribuição dos custos aos produtos
Rateio por centro de custos ou departamentos:
Com Departamentalização:
C D t t li ã
Custos Indiretos: $ 115.000
Produto D Produto E Produto F
Custos Diretos: Custos Diretos: Custos Diretos:
$ 50.000
$ 50 000 $ 30.000
$ $ 45.000
$
Custos Indiretos
Custos Indiretos Custos Indiretos
$ 30.000
$ 30 000
$ 51.875 $ 33.125
$ 101.875 $ 60.000 $ 78.125
Exemplo ( Sem Departamentalização):
$ 96.000
$ 96.000 $ 53.000
$ 53.000 $ 91.000
$ 91.000
Dif. 12,80% 30,40% ‐28,00%
30,40%
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 56
57. SEGUNDO DIA
Parte IV: Custeio Variável
(Direto)
1. Materiais Diretos
Baseado em:
PAMPLONA, E. de O.; GONÇALVES JÚNIOR, C.; MAUAD, L. G., Custos. UNIFEI: 2006 –
Ú
www.iem.unifei.edu.br/edson www.cleber.unifei.edu.br www.mauad.unifei.edu.br
FERREIRA, J. A. S.; Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas. 2006
61. 2. Conceitos gerais de gastos de
fabricação
Como visto, há duas grandes categorias de custos:
→materiais e salários diretos: custos ocasionados pela
fabricação de um produto (ou lote), bem definido, cuja
ç p ( ), , j
imputação não apresente dificuldades para
classificação;
→gastos gerais de fabricação: custos resultantes de
despesas gerais da empresa ou departamento e que
não podem ser imputados diretamente a um produto
específico
são os de mais difícil distribuição pelos objetos de custo
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 61
63. 3. Custo de material
Classificação:
→quanto à sua formação: variáveis (variam conforme a
quantidade produzida ou processada);
q p p );
→em relação à ocorrência: diretos (sabe‐se exatamente
quanto cada produto consome de material).
quanto cada produto consome de material)
Possui maior precisão na apuração do custo total.
Seu valor é determinado pela soma de todas as
requisições feitas durante o período para aplicação na
requisições feitas durante o período para aplicação na
produção.
Controle do material é feito pelo almoxarifado.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 63
64. 3. Custo de material
Problemas existentes em uma empresa com relação a
materiais:
→avaliação
qual o montante a atribuir quando vários lotes são comprados por preços diferentes,
o que fazer com os custos de Departamento de compras, como tratar o ICMS, como
contabilizar sucatas, e outros;
bili
→controle:
como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso por pessoas diferentes,
como desenhar as requisiçoes e planejar seu fluxo, como fazer inspeção para verificar
o efetivo consumo nas finalidades para as quais foram requisitadas, e outros;
→programação
quanto comprar, quando comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição,
definição de estoques mínimos de segurança, e outros.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 64
65. 3. Custo de material
O que integra o valor dos materiais:
→todos os sacrifícios incorridos até sua utilização:
impostos de importação, fretes seguros, armazenagem,
recepção e outros;
em alguns casos, parte desses gastos que é feita
internamente na empresa pode ser considerada como
Custos Indiretos e serem rateados aos produtos;
não incluem nesse tratamento as despesas financeiras.
– Obs.: se um material foi adquirido para revenda, integram seu valor no
ativo todos os gastos suportados pela empresa para colocá‐lo em
ç
condições de venda; ;
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 65
66. 3. Custo de material
Métodos de valorização dos estoque (materiais):
→como dito, o custo dos materiais aplicados na produção
pode ser obtido pela soma do valor de todas as saídas
pode ser obtido pela soma do valor de todas as saídas
do estoque (requisições);
→durante o a fabricação, pode ocorrer diversas compras
de materiais com preços diferentes.
p ç
Qual valor deverá ser usado para
compor o custo final do produto?
compor o custo final do produto?
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 66
67. 3. Custo de material
Métodos de valorização dos estoque (materiais) – cont:
→Preço Médio – Valor Ponderado do Saldo:
critério em que a empresa controla constantemente seus
estoques e, por isso, atualiza seu preço médio após cada
aquisição de matéria prima.
indica que tanto o custo dos materiais aplicados quanto
os saldos de estoque serão compostos pelo valor médio;
é aceito pela legislação brasileira;
é apenas escritural, o que quer dizer que a
p , q q q
movimentação física das unidades no estoque não
obedece à sistemática de cada um dos diferentes
métodos;
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 67
68. 3. Custo de material
Métodos de valorização dos estoque (materiais) – cont:
→Preço Médio – Valor Ponderado do Saldo:
Exemplo: custo da matéria‐prima nos dias 17 e 29
Dia 29
‐ Preço Médio do estoque = 800kg x
ç q g
Dia 17
i
$11,10/kg = $8.880
‐ Preço Médio do estoque =
1.200 kg x 13,00/kg = $15.600 (compra)
$33.300/3.000 kg = $11,10/kg
2.000 kg x ? = $24.480 (total em estoque)
2 000 k ? $24 480 (t t l t )
‐ Qtide usada x Preço Médio =
$24.480/2.000 kg = 12,24/kg
Custo Matéria Prima
‐ Matéria prima usada = 1.000 kg x 12,24/kg =
Usada = 2.200 kg x $11,10/kg =
Usada = 2 200 kg x $11 10/kg =
$12.240
$24.420
‐ Matéria prima total aplicada no mês:
$24.420 + $12.240 = $36.660
$24 420 + $12 240 = $36 660
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 68
69. 3. Custo de material
Métodos de valorização dos estoque (materiais) – cont:
→Preço Médio – Valor Ponderado Fixo:
critério em que a empresa calcula o preço médio apenas após o
t d í d d d id i t d
encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os
produtos elaborados no exercício ou mês um único preó por
unidade (com base no preço médio global da matéria prima).
Exemplo: custo da matéria‐prima nos dias 17 e 29
Preço Médio Fixo do Mês = $48.900/4.200 kg = $11,63/kg
P Médi Fi d Mê $48 900/4 200 k $11 63/k
‐ Dia 17 = 2.200kg x $11,63/kg = $25.614
‐ Dia 29 = 1.000kg x $11,63/kg = $11.643
‐ Matéria‐prima Total do Mês = $37.257
Obs.: A legislação fiscal brasileira não está mais aceitando o preço médio ponderado fixo
se for calculado com base nas compras de um período maior que o prazo de rotação do
se for calculado com base nas compras de um período maior que o prazo de rotação do
estoque
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 69
70. 3. Custo de material
Métodos de valorização dos estoque (materiais) – cont:
→PEPS – Primeiro a Entrar é o Primeiro a Sair (FIFO):
neste critério, o material utilizado é custeado pelos
preços mais antigos, permanecendo os mais recentes em
estoque;
o primeiro a entrar no estoque é o primeiro a sair (first‐
é (f
in, first‐out).
E
Exemplo: custo da matéria‐prima nos dias 17 e 29
l t d té i i di 17 29
Matéria‐prima Total
Ut ada $35 900
Utilizada = $35.900
Dia 17: Matéria‐prima utilizada = Dia 29: Matéria‐prima utilizada =
‐ 1.000kg x $10,00/kg = $10.000 ‐ 800kg x $11,65/kg = $ 9.320
‐ 1 200k $11 65/k
1.200kg x $11,65/kg = $13.980
$13 980 ‐ 200kg x $13 00/kg
200kg x $13,00/kg = $ 2.600
$ 2 600
‐ Total = $23.980 ‐ Total = $11.920
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 70
71. 3. Custo de material
Métodos de valorização dos estoque (materiais) – cont:
→UEPS – Último a Entrar é o Primeiro a Sair (LIFO):
neste critério, o material utilizado é custeado pelos
preços mais recentes, permanecendo os mais antigos em
estoque;
o último a entrar no estoque é o primeiro a sair (last‐in,
úl é (l
first‐out).
E
Exemplo: custo da matéria‐prima nos dias 17 e 29
l t d té i i di 17 29
Dia 29: Matéria‐prima utilizada =
p
Dia 17: Matéria‐prima utilizada = g g
‐ 1.000kg x $13,00/kg = $13.000
‐ 2.000kg x $11,65/kg = $23.300 ‐ Total = $13.000
‐ 200kg x $10,00/kg = $ 2.000
‐ Total = $25.300
Matéria‐prima Total
Utilizada = $38 300
Utili d $38.300
Obs.: A legislação fiscal brasileira não admite o uso dessa técnica de apropriação.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 71
72. 3. Custo de material
Métodos de valorização dos estoque (materiais) – cont:
→Combinações:
existe também a possibilidade de se adotarem critérios
mistos para a avaliação do preço de materiais utilizados;
Exemplo: PEPS + Preço Médio para o custo da matéria‐
prima nos dias 17 e 29
d
Dia 17: $23.9802.200 kg
Dia 29: $11.9201.000 kg
$35.900/3.200 kg =
$35 900/3 200 kg =
Total = $35.9003.200 kg 11,219/kg
Dia 17: Matéria‐prima utilizada =
‐ 2.000kg x $11,219/kg = $24.681
Total = $35.900
Dia 29: Matéria‐prima utilizada =
Di 29 M té i i tili d
‐ 1.000kg x $11,219/kg = $11.219
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 72
73. 3. Custo de material
Tratamento contábil das perdas de materiais:
→perdas normais
são inerentes ao próprio processo de produção; são
previsíveis (sacrifício que a empresa precisa suportar
para obter o produto);
→perdas anormais:
ocorrem de forma involuntária e não representam
p
sacrifício premeditado (incêndios, enxentes etc);
→as perdas normais integram o custo dos produtos,
→as perdas normais integram o custo dos produtos
enquanto as anormais não são incluídas nos custos de
produção e jogadas diretamente para o resultado.
produção e jogadas diretamente para o resultado
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 73
74. 3. Custo de material
Tratamento contábil dos subprodutos e das sucatas
→Subprodutos:
itens que se originam de desperdícios e têm
comercialização tão normal quanto os produtos da
comercialização tão normal quanto os produtos da
empresa, mas representam porção ínfima do
faturamento total;
podem ser estocados, mas não recebem custos e a
receita de sua venda é considerada como redução do
custo de produção.
custo de produção.
→Sucatas:
itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na produção.
não são estocados e não recebem custos, a receita é
considerada como Outras Receitas Operacionais.
d d
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 74
76. 3. Custo de material
Impostos na aquisição de materiais:
→quando pago na compra de matéria‐prima, podem ser
d d é d
compensados na venda do produto;
→IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados:
não é considerado como receita, não compõe o custo do produto
elaborado e nem integra a Receita Bruta;
elaborado e nem integra a Receita Bruta;
caso não tenha compensação, deve incorporar o custo do produto.
→ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
→ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços
não é considerado como receita, não compõe o custo do produto
p p
elaborado, mas integra a Receita Bruta;
caso não tenha compensação, deve ser lançado como diretamente
como despesa.
como despesa
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 76
77. SEGUNDO DIA
Parte IV: Custeio Variável
(Direto)
1. Custo de Pessoal
Baseado em:
PAMPLONA, E. de O.; GONÇALVES JÚNIOR, C.; MAUAD, L. G., Custos. UNIFEI: 2006 –
Ú
www.iem.unifei.edu.br/edson www.cleber.unifei.edu.br www.mauad.unifei.edu.br
FERREIRA, J. A. S.; Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas. 2006
78. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
Custo de pessoal
2. Custo de pessoal
3. Mensuração com custo de pessoal
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 78
80. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
Custo de pessoal
2. Custo de pessoal
3. Mensuração com custo de pessoal
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 80
81. 2. Custo de pessoal
Conceitos gerais:
→no Brasil, os encargos sociais têm um peso considerável
l ê d á l
nos custos de produção das empresas e no bolso dos
trabalhadores
trabalhadores;
→os encargos sociais sobre a folha de pagamento,
representados por custos diretos, acabam refletindo
t d t di t b fl ti d
em cortes de pessoal;
→ i i t t b t
→mais importante que saber quanto pesam os encargos,
é saber qual é o custo do trabalho (fator primordial da
empresa, sob o ponto de vista da competitividade);
empresa sob o ponto de vista da competitividade);
→a diminuição dos encargos pura e simplesmente não é
suficiente para aumentar o número de empregos.
suficiente para aumentar o número de empregos
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 81
82. 2. Custo de pessoal
Custo Fixo ou Variável?
→nesse caso deve‐se fazer uma consideração em
especial:
Custo de Mão‐de‐obra direta – nesse caso é variável,
pois considera‐se apenas o tempo realmente utilizado no
processo de produção, e de forma direta (varia conforme
a produção);
– os tempos não trabalhados deixam de fazer parte da
MOD, tornando‐se custos indiretos para rateio
Gasto com Folha de Pagamento – nesse caso é
considerado com gasto fixo, pois representa o valor total
pago à produção, mesmo aos operários diretos
à d á d
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 82
83. 2. Custo de pessoal
Classificação:
→Encargos sociais:
Taxas e contribuições pagas pelo empregador para
fi i t d líti úbli b fi i d
financiamento das políticas públicas que beneficiam de
forma indireta o trabalhador (INSS, FGTS, PIS/Pasep,
salário educação, sistema S Senai, Sesi, Senac, Sesc,
salário‐educação sistema S – Senai Sesi Senac Sesc
Sebrae, Senar, Sest e outros).
→Encargos trabalhistas:
→Encargos trabalhistas:
Valores pagos diretamente ao empregado, mensalmente
ou no final de seu contrato de trabalho, contemplando
, p
também benefícios não expressos em valores (13º
salário, adicional de remuneração, férias, licenças, vale‐
transporte, auxílio alimentação e outros).
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 83
84. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
Custo de pessoal
2. Custo de pessoal
3. Mensuração com custo de pessoal
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 84
86. 3. Mensuração dos custos com pessoal
Horas extras e Outros adicionais:
→esses itens podem ou não ser incorporados como MOD,
→esses itens podem ou não ser incorporados como MOD
dependendo de cada situação
Abonos por produtividade:
Abonos por produtividade:
→em algumas situações podem ser mais bem tratados
como parte dos Custos Diretos e em outras como
indiretos.
Outros gastos:
→vestuário (uniforme), alimentação (às vezes
subsidiada), transporte, assistência média espontânea e
adicional;
→geralmente considerados fixos, às vezes não possuem
relação direta com os salários – Custos Indiretos para
ç p
rateio entre os produtos.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 86
87. SEGUNDO DIA
Parte IV: Custeio Variável
(Direto)
3. Custeio Variável
Baseado em:
PAMPLONA, E. de O.; GONÇALVES JÚNIOR, C.; MAUAD, L. G., Custos. UNIFEI: 2006 –
Ú
www.iem.unifei.edu.br/edson www.cleber.unifei.edu.br www.mauad.unifei.edu.br
FERREIRA, J. A. S.; Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas. 2006
88. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceito: Custeio Direto ou Variável
á
Características Custeio Direto ou Variável
3. Características Custeio Direto ou Variável
4. Margem de Contribuição
5. Ponto de Equilíbrio
d i di
6. Esquema do Custeio direto
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 88
89. 1. Objetivos de aprendizagem
Saber conceituar e mensurar os custos de produção a
partir do método do custeio direto ou variável
partir do método do custeio direto ou variável.
p p ç p
Entender como é feita a apropriação dos custos por
meio do custeio direto
Conhecer algumas recomendações para aplicação
desse método.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 89
90. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceito: Custeio Direto ou Variável
á
Características Custeio Direto ou Variável
3. Características Custeio Direto ou Variável
4. Margem de Contribuição
5. Ponto de Equilíbrio
d i di
6. Esquema do Custeio direto
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 90
92. 2. Conceito: Custeio direto
Custos e despesas fixas:
→são considerados como não tendo origem na atividade
d d d d d
produtiva em si, mas sim com elementos alheios à
produção cuja existência permanece até mesmo em
produção cuja existência permanece até mesmo em
períodos de ausência de atividades;
→por não serem considerados produtivos, os valores de
→ ã id d d ti l d
custos e estoques dos produtos são mais baixos que
aqueles obtidos pelo custeio por Absorção
aqueles obtidos pelo custeio por Absorção.
Assim, o Custeio direto:
→não chega a um valor do custo do produto, mas
determina a contribuição que cada produto traz à
empresa.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 92
93. 2. Conceito: Custeio direto
Custeio por absorção:
CUSTOS DESP
Indiretos Diretos
Comuns
C Direto Deptos
Di t D t
R Depto Serv A
Depto Serv B DEMONSTRAÇÃO DE
R RESULTADOS (DRE)
Produto A
Produto A
Depto Produção R RECEITA
CPV ( ‐ )
Produto B LUCRO BRUTO (=)
DESPESAS (
DESPESAS ( ‐ )
LUCRO OPERACIONAL
ESTOQUE
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 93
94. 2. Conceito: Custeio direto
Sistema de custeio variável:
Fixos DEMONSTRAÇÃO DE
Indiretos RESULTADOS (CD)
CUSTOS
RECEITA ( + )
( )
Variáveis
Diretos Custo Variável PV – Diretos ( ‐ )
MARGEM CONTRIBUIÇÃO (=)
Ç ( )
Produção Produtos
acabados Despesas Vendas e outros ( ‐ )
em curso
MARGEM CONT. TOTAL (=)
( )
Custos Fixos
Produção – Indiretos ( ‐ )
Variáveis Despesas Fixas ( ‐ )
DESPESAS RESULTADO ANTES
IMPOSTOS ( = )
( )
Fixas
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 94
95. 2. Conceito: Custeio direto
Ao usar o Custeio direto:
→elimina‐se o inconveniente de se utilizar bases de
l d l b d
rateio subjetivas para apropriar custos fixos aos
produtos
produtos;
→apenas são custos do produto aqueles que variam
conforme o nível de produção;
f í ld d ã
→usado como instrumento de tomada de decisão;
→consegue‐se obter a medida de margem de
contribuição (importante para análises
administrativas);
d i i i )
→consegue‐se obter também a análise do ponto de
equilíbrio.
ilíb i
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 95
96. 2. Conceito: Custeio direto
Exemplo – Solução Custo Absorção:
Período Produção Vendas Estoque Final
ano 1 60.000 40.000 20.000
ano 2 50.000 60.000 10.000
ano 3 70.000 50.000 30.000
ano 4 40.000 70.000
Custos variáveis:
Custos variáveis: $ 30 / u
$ 30 / u
Custos Fixos: $ 2.100.000 / ano
Preço: $75 / u
Pelo Custeio por absorção:
Custo total do produto = Q x 30 + 2.100.000
No primeiro ano:
Custo = 60.000 x 30 + 2.100.000 = 3.900.000
Custo unit= 3.900.000 / 60.000 = 65
Custo do produto vendido = 40.000 x 65 = 2.600.000
Receita = 40.000 x 75 = 3.000.000
R it 40 000 75 3 000 000
Lucro = 3.000.000 ‐ 2.600.000 = 400.000
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 96
97. 2. Conceito: Custeio direto
Exemplo – Solução Custo Absorção:
Período Produção Vendas Estoque Final
ano 1 60.000 40.000 20.000
ano 2 50.000 60.000 10.000
ano 3 70.000 50.000 30.000
ano 4 40.000 70.000
Custos variáveis:
Custos variáveis: $ 30 / u
$ 30 / u
Custos Fixos: $ 2.100.000 / ano
Preço: $75 / u
Pelo Custeio por absorção:
Custo total do produto = Q x 30 + 2.100.000
No segundo ano:
Custo = 50.000 x 30 + 2.100.000 = 3.600.000
Custo unit = 3.600.000 / 50.000 = 72
Custo do produto vendido = 20.000x65 + 40.000 x 72 = 4.180.000
Receita = 60.000 x 75 = 4.500.000
R i 60 000 75 4 500 000
Lucro = 4.500.000 – 4.180.000 = 320.000
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 97
98. 2. Conceito: Custeio direto
Exemplo – Solução Custo Absorção:
Período Produção Vendas Estoque Final
ano 1 60.000 40.000 20.000
ano 2 50.000 60.000 10.000
ano 3 70.000 50.000 30.000
ano 4 40.000 70.000
Custos variáveis: $ 30 / u
$ /
Custos Fixos: $ 2.100.000 / ano
Preço: $75 / u
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Total
Vendas 3.000.000 4.500.000 3.750.000 5.250.000 16.500.000
CPV (2.600.000) (4.180.000) (3.120.000) (5.100.000) (15.000.000)
Lucro 400.000 320.000 630.000 150.000 1.500.000
Estoque
q 1.300.000 720.000 1.800.000 - -
As vendas aumentam e o lucro pode cair
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 98
99. 2. Conceito: Custeio direto
Exemplo – Solução Custeio Variável:
Período
í Produção Vendas Estoque Final
ano 1 60.000 40.000 20.000
ano 2 50.000 60.000 10.000
ano 3 70.000 50.000 30.000
ano 4 40.000 70.000
Custos variáveis:
Custos variáveis: $ 30 / u
$ 30 / u
Custos Fixos: $ 2.100.000 / ano
Preço: $75 / u
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Total
Vendas 3.000.000 4.500.000 3.750.000 5.250.000 16.500.000
(-) Custos variáv. (1.200.000) (1.800.000) (1.500.000) (2.100.000) (6.600.000)
Margem contrib. 1.800.000 2.700.000 2.250.000 3.150.000 9.900.000
(-) Custos fixos (2.100.000)
(2 100 000) (2.100.000)
(2 100 000) (2.100.000)
(2 100 000) (2.100.000)
(2 100 000) (8.400.000)
(8 400 000)
Lucro (300.000) 600.000 150.000 1.050.000 1.500.000
Estoque 600.000 300.000 900.000
As vendas aumentam e o lucro aumenta
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 99
101. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceito: Custeio Direto ou Variável
á
Características Custeio Direto ou Variável
3. Características Custeio Direto ou Variável
4. Margem de Contribuição
5. Ponto de Equilíbrio
d i di
6. Esquema do Custeio direto
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 101
102. 3. Características Custeio Direto
Método muito utilizado principalmente por:
→ter origem gerencial;
→ser orientado para as funções financeiras e de
→ser orientado para as funções financeiras e de
marketing;
→ter as vendas como elemento gerador de riqueza;
d l d d
→imputar apenas os custos variáveis aos produtos;
→considerar os custos fixos como despesas do período;
→usar a margem de contribuição unitária como
→ d t ib i ã itá i
parâmetro de análise;
→enfatizar a análise da relação custo‐volume‐lucro.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 102
103. 3. Características Custeio Direto
Principais vantagens do método:
→identifica o relacionamento custo‐volume‐lucro, que é
→id tifi l i t t l l é
essencial para o planejamento da lucratividade;
→o lucro do período não é afetado pelas flutuações
→o lucro do período não é afetado pelas flutuações
causadas pela absorção, maior ou menor dos custos
fixos apenas as vendas causam variações;
fixos – apenas as vendas causam variações;
→o impacto dos custos fixos é apresentado de forma
mais objetiva;
mais objetiva;
→a contribuição marginal facilita a análise do
dese pe o dos p odutos;
desempenho dos produtos;
→facilita a preparação imediata dos instrumentos de
p p
controle como os custos‐padrão e análises do ponto de
equilíbrio.
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 103
105. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceito: Custeio Direto ou Variável
á
Características Custeio Direto ou Variável
3. Características Custeio Direto ou Variável
4. Margem de Contribuição
5. Ponto de Equilíbrio
d i di
6. Esquema do Custeio direto
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 105
107. 4. Margem de Contribuição
Facilita a tomada de decisões:
→auxilia na decisão de quais produtos merecem maior
→ ili d iã d i d t i
esforço de venda;
→auxilia a decidir qual segmento deve ser abandonado
→auxilia a decidir qual segmento deve ser abandonado;
→avaliar alternativas que se criam com respeito a
reduções de preços, descontos especiais, campanhas
reduções de preços descontos especiais campanhas
publicitárias e uso de prêmios para aumentar o volume
de vendas;
de vendas;
→permite avaliar o número de unidade a serem vendidas
pa a at g os uc os desejados;
para atingir os lucros desejados;
→permite a determinar o ponto de nivelamento ou de
q p ( p ç
equilíbrio da empresa (volume mínimo de produção e
de vendas para que não haja prejuízos).
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 107
109. 4. Margem de Contribuição
Exemplo: CIA Tudo Limpo:
Custos Fixos por mês:
Supervisão
• Supervisão = $ 60.000
$ 60.000
• Depreciação = $ 200.000
• Outros = $ 36.250
• Total =
Total = $ 296.250
$ 296 250
Produtos: Custos variáveis Quantidade Tempo Fab.
Produtos: Custos variáveis Quantidade Tempo Fab. Preço
•EEnceradeiras 77,00 / u 2.000 u 0,75 h $190,00 / u
d i 77 00 / 2 000 0 75 h $190 00 /
• Aspiradores 118,00 / u 2.000 u 1,225 h $260,00 / u
A. Qual o lucro por produto, se os custos fixos são
apropriados à base do tempo de fabricação?
B. Qual produto deve ter sua produção incentivada?
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 109
110. 4. Margem de Contribuição
Exemplo: CIA Tudo Limpo (cont.):
Produtos Tempo fab. Percentual Custo Fixo Custo Fixo / u
Tempo fab. Percentual Custo Fixo Custo Fixo / u
• Enceradeiras 1.500 h 37,97 %
Enceradeiras 1.500 h 37,97 %
•A i d
Aspiradores 2.450 h
Aspiradores 2 450 h 62,03 %
2.450 h 62,03 %
62 03 %
• Total 3.950 h 100,00 % $ 296.250
3.950 h 100,00 % $ 296.250
Produtos: Custos var.
Produtos: Custos var. Custo Fixo / u Custo / u Preço Lucro / u
• Enceradeiras 77,00 / u $ 56,25 / u $ 133,25 $190,00 $ 56,75
• Aspiradores 118,00 / u $ 91,88 / u $ 209,88 $260,00 $ 50,13
/ $ / $ $ $
O produto incentivado deve ser a Enceradeira?
E a arbitrariedade da distribuição dos custos fixos ?
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 110
111. 4. Margem de Contribuição
Exemplo: CIA Tudo Limpo (cont.):
Margem de Preço de Custo
contribuição = Venda ‐ Variável
No exemplo:
Produtos: Custos var.
Produtos: Custos var. Preço Margem de contribuição
• Enceradeiras 77,00 / u $190,00 $ 113,00
• Aspiradores 118,00 / u $260,00 $ 142,00
O produto
incentivado deve
ser o aspirador
ser o aspirador
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 111
115. Sumário
1. Objetivos de aprendizagem
2. Conceito: Custeio Direto ou Variável
á
Características Custeio Direto ou Variável
3. Características Custeio Direto ou Variável
4. Margem de Contribuição
5. Ponto de Equilíbrio
d i di
6. Esquema do Custeio direto
D02 ‐ Treinamento e Implantação de Sistemas de Custeio ‐ CALCULA 17/3/2009 115