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MÓDULO 1: RAÍZES
        MEDITERRÂNICAS DA
        CIVILIZAÇÃO EUROPEIA




Unidade 1. O modelo romano – 2ª parte
A afirmação imperial de uma
  cultura urbana pragmática
A cultura romana: pragmatismo e influência

     Processo de síntese (original) da cultura :
 • etrusca, que lhe legou os fundamentos da vida urbana, da hierarquia social e das
 primeiras crenças;
 • grega, que lhe forneceu modelos artísticos, literários, filosóficos e religiosos;
 • oriental, que lhe incutiu o gosto pela monumentalidade, pelo conforto, pelo luxo e
 também pelo misticismo.
      Espírito prático (pragmático): ao contrário dos Gregos para quem todas as
 coisas tinham que ser belas, os Romanos sentiam que todas as coisas tinham que
 ser úteis.
A cultura romana: pragmatismo e influência
•    A literatura e as ciências conheceram também um grande desenvolvimento,
     destacando-se nomes como o de Tito Lívio e Tácito (na História); Virgílio, Horácio ou
     Ovídio (autores de ficção), Plauto (escritor de comédias) ou Séneca, um dos filósofos
     mais importantes da Antiguidade.




•    Muitas vezes, estes autores e outros artistas obtinham a proteção de homens ricos e
     poderosos, que lhes concediam patrocínios – eram os Mecenas.
A cultura romana: pragmatismo e influência
      Também na religião os romanos demonstraram este espírito:
•    Politeístas, souberam aproveitar os deuses autóctones dos povos que conquistaram;
•    Tornaram “seus” os deuses do panteão grego, mas alteraram-lhes a designação para
     nomes e características romanas;
•    Deram grande importância à mitologia;
•    Estabeleceram uma relação diferente com os deuses, uma espécie de contrato: em
     troca das dádivas pedidas, eram prestados pagamentos e recompensas aos deuses
     (os ex-votos);
•    Celebraram diferentes tipos de cultos: privados (aos Lares, Manes e Penates);
     coletivos e primitivos (augures, vestais…)
Elementos definidores da urbe
   Mas foi no urbanismo que este espírito pragmático mais se evidenciou:
• Obediência a uma planta geométrica, retângular e racional (traçado Hipodâmico):

    • traçado perpendicular;

    • construção segundo dois eixos:

    • fórum (praça pública) no centro;

• Muralha de proteção;

• Edifícios públicos na área do fórum;

• sistema de canalização, abastecimento de águas e rede de esgotos;

• Habitações ricas (Domus) vs pobres (Insulae).
A padronização do urbanismo
                O urbanismo foi um dos pontos
          fundamentais    na   organização   da
          civilização romana: o espaço urbano
          era   pensado   segundo   as   ideias
          pragmáticas romanas.
A padronização do urbanismo
      Os edifícios eram todos construídos tendo por base a sua utilidade: pontes,
aquedutos, fóruns, termas, estradas, saneamento, anfiteatros, teatros, circos… Ou
então, por demonstrarem a importância do Império, como no caso dos Arcos de
Triunfo.
A padronização do urbanismo
•   Os elementos da cidade distinguem-se de acordo com a sua função:
     -   Edifícios de lazer: a cidade tinha a função de agradar aos seus cidadãos;
     -   Edifícios comemorativos: com intenção de comemorar os grandes feitos
         romanos mas, simultaneamente, propagandear essa mesma grandeza;
     -   Edifícios utilitários: com o fim de facilitar a administração da cidade.
Edifícios de lazer: Termas
•   Espaços públicos dedicados
    ao prazer do corpo e do
    espírito.
•   Frequentados por homens e
    mulheres, separadamente.
Edifícios de lazer: Anfiteatros
•   Resulta da fusão de dois teatros.
•   De planta circular, servia para a realização de
    espetáculos com feras e de gladiadores.
Edifícios de lazer: Teatros
•   De planta semicircular, servia para a realização de espetáculos teatrais de comédia e
    de tragédia.
Edifícios de lazer: Circos
•   Inspirado nos hipódromos gregos.
•   Usado para representações da
    grandeza de Roma: corridas de
    carros, animais…
Edifícios comemorativos: arcos do triunfo
•   Testemunham       a   grandeza   do
    império e as façanhas do seu
    imperador.
•   Portas   simbólicas     por    onde
    passam       os   vencedores     na
    entrada da cidade.
Edifícios comemorativos: colunas
•   Tem a mesma finalidade que o arco
    de triunfo.
•   O   fuste     é    gravado,   de   forma
    helicoidal,       com    os   momentos
    principais da história romana.
•   A mais importante é a coluna de
    Trajano:
Edifícios utilitários: Fórum
•   No início, era um espaço aberto e sem edifícios onde as pessoas se reunião em dias
    de mercado ou festas religiosas.
•   Com o tempo, converteu-se no centro político onde se localizavam os principais
    edifícios administrativos e religiosos.
Edifícios utilitários: Aqueduto
•   Obra de engenharia com a função de transportar a água para abastecer a cidade.
•   No ínicio e no fim, os aquedutos possuíam depósitos de decantação (piscina
    limariae) onde a água depositava as suas impurezas. Daí passavam para os tanques
    de distribuição (castella).
Edifícios utilitários: Templos
•   Local de culto, é onde a influência grega é mais notória.
•   Apesar de influenciados, os romanos souberam deixar a sua marca neste edifício:
    tornam os edifícios mais altos e mais imponentes, criando um podium onde estes
    assentavam.
Edifícios utilitários: Basílica
•   Local de caráter administrativo e comercial.
•   Centro de reuniões, possuía uma planta retangular, de nave central com abóbadas de
    berço e de arestas nas naves centrais.
Edifícios utilitários: Domus

                                   • Residências particulares urbanas dos cidadãos
                                   mais ricos.


•   Casas de rés do chão, de planta retangular, segundo um eixo de simetria: a porta
    principal que conduzia à rua abria-se para um corredor (o vestíbulum) que continua até
    ao atrium (pátio retangular ou quadrado, composto por um peristilo ou pórtico, que
    rodeia o espaço vazío com uma abertura no teto -compluvium- inclinando desde o
    interior, para facilitar a recolha da água da chuva numa zona retangular (o
    implumvium).
Edifícios utilitários: Insulae




• Residências coletivas urbanas da plebe.

• Edifícios até cinco pisos, com balcões e varandas para o exterior.

• De má qualiade, a maioria não possuía saneamento nem água.
Edifícios utilitários: os esgotos
•   Fundamentais para a manutenção das condições higiénicas numa cidade muito
    povoada.
Edifícios utilitários: Pontes
Edifícios utilitários: as estradas
• Fundamentais na ligação entre os vários pontos do império.
A fixação de modelos artísticos

       A arte romana foi influenciada pela grega e pela etrusca. As grandes construções
    belas da Grécia deram lugar a grandes construções com fins úteis na Roma Antiga.
    Assim, as principais características são:
•   A monumentalidade e grandeza das construções;
•   A solidez e durabilidade;
•   A utilização de elementos de origem grega;
•   O carácter funcional das obras.
A arquitetura
•   Influenciada pela arte grega, mas com aspetos inovadores (podium, pilastras e frisos
    dedicatórios);
•   Adopção das três ordens arquitetónicas, com preferência para a Coríntia;
•   Monumentalidade das construções;
•   Subversão do sentido da proporção;
•   Valorização da imponência dos edifícios;
•   Introdução de novos materiais e técnicas de construção;
•   Construções com intenções comemorativas e propagandísticas.
Elementos arquitetónicos
•   Elementos de suspensão:
     -   muros,
     -   Colunas,
     -   Pilares e pilastras,
     -   Uso dos elementos das ordens arquitetónicas gregas (mais a toscana e a
         compósita romanas).
•   Elementos sustentados:
     -   cúpulas,
     -   Arco de volta perfeita;
     -   Abóbadas de berço…
Materiais de construção
•   Cimento;
•   Betão (opus caementicium);
•   Mosaicos;
•   Revestimentos de tesselas…
•   Aparelho (de acordo com a disposição

    dos materiais no muro):
A escultura
•   Também influenciada pela escultura grega;
•   Os escultores romanos reproduziram as estátuas gregas;
•   Introdução de algumas alterações/inovações:
     -   retrato:
           - realismo escultórico;

           - afirmação do indivíduo;

           - estilo oficial, usado para a glorificação do império;

           - propício à divinização do poder imperial.

     -   relevo:
           - Caráter histórico-narrativo.
A pintura
•   Decorativa,
•   De dois tipos:
     •   Pintura mural - técnica do fresco;
     •   Pintura móvel – sobre tábuas, por exemplo (têmpera)
•   Presente na decoração das casas e templos, bem como das cerâmicas ou nos
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O mosaico
•   Intimamente ligado à pintura;
•   Feito com pequenas tesselas de materiais coloridos como mármores, pedras várias e
    vidro, aplicadas sobre a argamassa fresca;
•   Os temas foram os mesmos da pintura romana e desenvolveram-se em composições
    figurativas: episódios mitológicos, cenas de caça, jogos, cenas de género, naturezas-
    mortas e, por vezes, passagens humorísticas, com particular evidência para cenas em
    trompe-l'oeil;
•   A mais típica decoração em mosaico data dos sécs. III e II a.C. e é formada por uma
    espécie de "tapetes" que cobrem o chão de algumas divisões;
•   Atingiu o seu apogeu no séc. IV.
A apologia do império na épica e na história
•   Através do mecenato, verifica-se um grande impulso nas letras e nas artes;
•   Usada para glorificar o império romano;
•   Forma de propaganda imperial;
•   Obras de destaque:
     -   Poesia épica - Eneida de Virgílio,
     -   Obra histórica - História de Roma de Tito Lívio.
A formação de uma rede escolar urbana
•   Desenvolvia-se em três níveis diferentes, para rapazes e raparigas, num
    período de 9 meses:
     •   Escola primária:
          - Dos 7 aos 11 anos,

          - Litterator / calculator - aprendizagem da escrita, leitura e cálculo.

     •   Ensino secundário:
          - Dos 12 aos 17 anos,

          - Gramaticus – obras literárias, matemática, geometria, música e astronomia.

     •   Ensino superior (especialmente para os rapazes):
          - A partir dos 17 anos,

          - Rethor – centrado no ensino da retórica e do direito.
A difusão da rede escolar
•   Poderoso meio de unificação cultural do império, o ensino foi desde cedo
    incentivado:
     •   Criação de escolas municipais (suportadas pela administração);
     •   Concessão de proteção e privilégios fiscais aos professores;
     •   Pagamento das atividades do alguns destacados gramáticos e retóricos,
         tornando os seus serviços gratuitos.

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Modelo romano parte 2

  • 1. MÓDULO 1: RAÍZES MEDITERRÂNICAS DA CIVILIZAÇÃO EUROPEIA Unidade 1. O modelo romano – 2ª parte
  • 2. A afirmação imperial de uma cultura urbana pragmática
  • 3. A cultura romana: pragmatismo e influência Processo de síntese (original) da cultura : • etrusca, que lhe legou os fundamentos da vida urbana, da hierarquia social e das primeiras crenças; • grega, que lhe forneceu modelos artísticos, literários, filosóficos e religiosos; • oriental, que lhe incutiu o gosto pela monumentalidade, pelo conforto, pelo luxo e também pelo misticismo. Espírito prático (pragmático): ao contrário dos Gregos para quem todas as coisas tinham que ser belas, os Romanos sentiam que todas as coisas tinham que ser úteis.
  • 4. A cultura romana: pragmatismo e influência • A literatura e as ciências conheceram também um grande desenvolvimento, destacando-se nomes como o de Tito Lívio e Tácito (na História); Virgílio, Horácio ou Ovídio (autores de ficção), Plauto (escritor de comédias) ou Séneca, um dos filósofos mais importantes da Antiguidade. • Muitas vezes, estes autores e outros artistas obtinham a proteção de homens ricos e poderosos, que lhes concediam patrocínios – eram os Mecenas.
  • 5. A cultura romana: pragmatismo e influência Também na religião os romanos demonstraram este espírito: • Politeístas, souberam aproveitar os deuses autóctones dos povos que conquistaram; • Tornaram “seus” os deuses do panteão grego, mas alteraram-lhes a designação para nomes e características romanas; • Deram grande importância à mitologia; • Estabeleceram uma relação diferente com os deuses, uma espécie de contrato: em troca das dádivas pedidas, eram prestados pagamentos e recompensas aos deuses (os ex-votos); • Celebraram diferentes tipos de cultos: privados (aos Lares, Manes e Penates); coletivos e primitivos (augures, vestais…)
  • 6. Elementos definidores da urbe Mas foi no urbanismo que este espírito pragmático mais se evidenciou: • Obediência a uma planta geométrica, retângular e racional (traçado Hipodâmico): • traçado perpendicular; • construção segundo dois eixos: • fórum (praça pública) no centro; • Muralha de proteção; • Edifícios públicos na área do fórum; • sistema de canalização, abastecimento de águas e rede de esgotos; • Habitações ricas (Domus) vs pobres (Insulae).
  • 7. A padronização do urbanismo O urbanismo foi um dos pontos fundamentais na organização da civilização romana: o espaço urbano era pensado segundo as ideias pragmáticas romanas.
  • 8. A padronização do urbanismo Os edifícios eram todos construídos tendo por base a sua utilidade: pontes, aquedutos, fóruns, termas, estradas, saneamento, anfiteatros, teatros, circos… Ou então, por demonstrarem a importância do Império, como no caso dos Arcos de Triunfo.
  • 9. A padronização do urbanismo • Os elementos da cidade distinguem-se de acordo com a sua função: - Edifícios de lazer: a cidade tinha a função de agradar aos seus cidadãos; - Edifícios comemorativos: com intenção de comemorar os grandes feitos romanos mas, simultaneamente, propagandear essa mesma grandeza; - Edifícios utilitários: com o fim de facilitar a administração da cidade.
  • 10. Edifícios de lazer: Termas • Espaços públicos dedicados ao prazer do corpo e do espírito. • Frequentados por homens e mulheres, separadamente.
  • 11. Edifícios de lazer: Anfiteatros • Resulta da fusão de dois teatros. • De planta circular, servia para a realização de espetáculos com feras e de gladiadores.
  • 12. Edifícios de lazer: Teatros • De planta semicircular, servia para a realização de espetáculos teatrais de comédia e de tragédia.
  • 13. Edifícios de lazer: Circos • Inspirado nos hipódromos gregos. • Usado para representações da grandeza de Roma: corridas de carros, animais…
  • 14. Edifícios comemorativos: arcos do triunfo • Testemunham a grandeza do império e as façanhas do seu imperador. • Portas simbólicas por onde passam os vencedores na entrada da cidade.
  • 15. Edifícios comemorativos: colunas • Tem a mesma finalidade que o arco de triunfo. • O fuste é gravado, de forma helicoidal, com os momentos principais da história romana. • A mais importante é a coluna de Trajano:
  • 16. Edifícios utilitários: Fórum • No início, era um espaço aberto e sem edifícios onde as pessoas se reunião em dias de mercado ou festas religiosas. • Com o tempo, converteu-se no centro político onde se localizavam os principais edifícios administrativos e religiosos.
  • 17. Edifícios utilitários: Aqueduto • Obra de engenharia com a função de transportar a água para abastecer a cidade. • No ínicio e no fim, os aquedutos possuíam depósitos de decantação (piscina limariae) onde a água depositava as suas impurezas. Daí passavam para os tanques de distribuição (castella).
  • 18. Edifícios utilitários: Templos • Local de culto, é onde a influência grega é mais notória. • Apesar de influenciados, os romanos souberam deixar a sua marca neste edifício: tornam os edifícios mais altos e mais imponentes, criando um podium onde estes assentavam.
  • 19. Edifícios utilitários: Basílica • Local de caráter administrativo e comercial. • Centro de reuniões, possuía uma planta retangular, de nave central com abóbadas de berço e de arestas nas naves centrais.
  • 20. Edifícios utilitários: Domus • Residências particulares urbanas dos cidadãos mais ricos. • Casas de rés do chão, de planta retangular, segundo um eixo de simetria: a porta principal que conduzia à rua abria-se para um corredor (o vestíbulum) que continua até ao atrium (pátio retangular ou quadrado, composto por um peristilo ou pórtico, que rodeia o espaço vazío com uma abertura no teto -compluvium- inclinando desde o interior, para facilitar a recolha da água da chuva numa zona retangular (o implumvium).
  • 21. Edifícios utilitários: Insulae • Residências coletivas urbanas da plebe. • Edifícios até cinco pisos, com balcões e varandas para o exterior. • De má qualiade, a maioria não possuía saneamento nem água.
  • 22. Edifícios utilitários: os esgotos • Fundamentais para a manutenção das condições higiénicas numa cidade muito povoada.
  • 24. Edifícios utilitários: as estradas • Fundamentais na ligação entre os vários pontos do império.
  • 25.
  • 26. A fixação de modelos artísticos A arte romana foi influenciada pela grega e pela etrusca. As grandes construções belas da Grécia deram lugar a grandes construções com fins úteis na Roma Antiga. Assim, as principais características são: • A monumentalidade e grandeza das construções; • A solidez e durabilidade; • A utilização de elementos de origem grega; • O carácter funcional das obras.
  • 27. A arquitetura • Influenciada pela arte grega, mas com aspetos inovadores (podium, pilastras e frisos dedicatórios); • Adopção das três ordens arquitetónicas, com preferência para a Coríntia; • Monumentalidade das construções; • Subversão do sentido da proporção; • Valorização da imponência dos edifícios; • Introdução de novos materiais e técnicas de construção; • Construções com intenções comemorativas e propagandísticas.
  • 28. Elementos arquitetónicos • Elementos de suspensão: - muros, - Colunas, - Pilares e pilastras, - Uso dos elementos das ordens arquitetónicas gregas (mais a toscana e a compósita romanas). • Elementos sustentados: - cúpulas, - Arco de volta perfeita; - Abóbadas de berço…
  • 29. Materiais de construção • Cimento; • Betão (opus caementicium); • Mosaicos; • Revestimentos de tesselas… • Aparelho (de acordo com a disposição dos materiais no muro):
  • 30. A escultura • Também influenciada pela escultura grega; • Os escultores romanos reproduziram as estátuas gregas; • Introdução de algumas alterações/inovações: - retrato: - realismo escultórico; - afirmação do indivíduo; - estilo oficial, usado para a glorificação do império; - propício à divinização do poder imperial. - relevo: - Caráter histórico-narrativo.
  • 31. A pintura • Decorativa, • De dois tipos: • Pintura mural - técnica do fresco; • Pintura móvel – sobre tábuas, por exemplo (têmpera) • Presente na decoração das casas e templos, bem como das cerâmicas ou nos vidros.
  • 32. O mosaico • Intimamente ligado à pintura; • Feito com pequenas tesselas de materiais coloridos como mármores, pedras várias e vidro, aplicadas sobre a argamassa fresca; • Os temas foram os mesmos da pintura romana e desenvolveram-se em composições figurativas: episódios mitológicos, cenas de caça, jogos, cenas de género, naturezas- mortas e, por vezes, passagens humorísticas, com particular evidência para cenas em trompe-l'oeil; • A mais típica decoração em mosaico data dos sécs. III e II a.C. e é formada por uma espécie de "tapetes" que cobrem o chão de algumas divisões; • Atingiu o seu apogeu no séc. IV.
  • 33. A apologia do império na épica e na história • Através do mecenato, verifica-se um grande impulso nas letras e nas artes; • Usada para glorificar o império romano; • Forma de propaganda imperial; • Obras de destaque: - Poesia épica - Eneida de Virgílio, - Obra histórica - História de Roma de Tito Lívio.
  • 34. A formação de uma rede escolar urbana • Desenvolvia-se em três níveis diferentes, para rapazes e raparigas, num período de 9 meses: • Escola primária: - Dos 7 aos 11 anos, - Litterator / calculator - aprendizagem da escrita, leitura e cálculo. • Ensino secundário: - Dos 12 aos 17 anos, - Gramaticus – obras literárias, matemática, geometria, música e astronomia. • Ensino superior (especialmente para os rapazes): - A partir dos 17 anos, - Rethor – centrado no ensino da retórica e do direito.
  • 35. A difusão da rede escolar • Poderoso meio de unificação cultural do império, o ensino foi desde cedo incentivado: • Criação de escolas municipais (suportadas pela administração); • Concessão de proteção e privilégios fiscais aos professores; • Pagamento das atividades do alguns destacados gramáticos e retóricos, tornando os seus serviços gratuitos.