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“O Cavaleiro da Dinamarca”




                             Florença
       “Falavam de estátuas antigas, falavam
          de pinturas acabadas de pintar.”
Cimabué

Ceni di Pepo, conhecido por Cimabué, pintor
italiano referenciado em Roma em 1272, em Pisa
em 1301. Pensa-se que terá sido o mestre de
Giotto e o primeiro a libertar a sua arte das
convenções bizantinas.
Atribui-se-lhe nomeadamente o Crucifixo de S.
Croce e a Maestà (Virgem em Majestade) de
Santa Trinità em Florença (actualmente na Galeria
dos Uffizi), bem como importantes frescos em
Assis.
Cimabué
Giotto
 Inicialmente ligado à tradição greco-bizantina, Giotto
 depressa dela se libertou para se empenhar resolutamente
 na pintura segundo uma perspectiva moderna. Foi em vida
 imensamente célebre, sendo elogiado por Dante, Boccacio,
 Petrarca, em pequena ou em grande parte seus
 contemporâneos.
 Nasceu antes de 1267 perto de Florença. Ter-se-á
 provavelmente iniciado junto de Cimabué cuja glória iria
 eclipsar. No entanto, perpetuando a cultura bizantina,
 Cimabué tende nos seus frescos do transepto da basílica
 superior de Assis, para uma humanização das figuras
 sagradas que anuncia a arte de Giotto. Este inspirou-se
 também noutras fontes: nos mosaístas romanos, em
 escultores, que prenunciam a monumentalidade das suas
 figuras pintadas.
Giotto
 Rodeado de artistas de Roma e Siena, Giotto
 pintou na basílica superior de Assis, nos últimos
 anos do séc. XIII, o seu primeiro grande ciclo de
 frescos, consagrado à vida de São Francisco. Aí
 integrou, pela primeira vez, volumes expressos
 em três dimensões numa arquitectura espacial
 coerente. Renunciando, sob a influência do
 espírito franciscano, à abstracção simbólica dos
 temas, animou as suas personagens com um
 sentido narrativo e realista que lhe é próprio, como
 em São Francisco e os Pássaros.
S. Francisco e os pássaros
Por volta de 1300, Giotto é um mestre
plenamente afirmado, dispondo em
Florença de uma importante oficina.
Giotto aplicou igualmente uma lógica nova
na perspectiva, dando às figuras em
primeiro plano, uma dimensão maior que
às do segundo plano, como em A
Ascensão de Cristo. Descobriu, enfim, os
recursos da luz e criou harmonias de
matizes mais ricos que em Assis.
Frescos de Giotto
Frescos de Giotto – A descida da cruz, Pádua
Giotto
 Entre 1308 e 1312, Giotto trabalhou em diversos locais,
 nomeadamente Rímini, Assis, Pádua. Em Florença, durante
 os quinze anos seguintes, executou em Santa Croce as
 célebres pinturas da capela Peruzzi e depois da capela
 Bardi.
 Chamado para junto do rei de Nápoles Roberto de Anjou,
 em 1328, Giotto foi encarregado de pintar uma galeria de
 homens ilustres.
 Faleceu em Florença em 1337.
 A fama de Giotto foi considerável, não apenas na e pela sua
 oficina, onde se formaram artistas excepcionais, como T.
 Gaddi ou Maso di Banco, como também por todo o lado por
 onde passava, assegurando a sua arte a substituição
 definitiva das formas bizantinas por um realismo “latino”.
Florença

 “ E falavam de poesia, de música, de
 arquitectura. Parecia que toda a
 sabedoria da terra estava reunida
 naquela sala.”
Dante Alighieri 1265-1321
 A Divina Comédia é a
 obra prima de Dante
 escrita entre 1307 e
 1321, em italiano. A
 obra é um poema
 épico, uma história
 narrada em versos,
 que descreve uma
 viagem pelo Inferno,
 Purgatório e Paraíso.
Dante Alighieri (Florença, 1265 - Ravena, 1321)

  Escritor italiano. Estuda Teologia e Filosofia e conhece profundamente os
  clássicos latinos e os filósofos escolásticos. Pertencente ao Partido Guelfo,
  luta na Batalha de Campaldino contra os Gibelinos. Cerca de 1300 inicia a
  carreira diplomática e, em 1302, é encarcerado por causa das suas
  actividades políticas. Inicia-se então a segunda etapa da sua vida: o exílio
  definitivo, pois não dá acolhimento às amnistias de 1311 e 1315. Afastado
  de Florença, vive em Verona e em Lunigiana. Posteriormente, e seguindo
  as vicissitudes da política dos principados italianos, reside também em
  Ravena, onde morre.
  Apesar de ser casado, Beatriz, dama florentina, é o seu amor platónico e a
  personagem central da sua obra. A Vida Nova é uma colecção de sonetos
  e canções dedicada à sua dama idealizada, Beatriz. Mas a grande obra de
  Dante é a Divina Comédia, grandioso poema alegórico, filosófico e moral
  que resume a cultura cristã medieval. A sua estrutura reproduz as
  concepções cosmológicas e teológicas da época. É uma obra de rica
  simbologia mística: Beatriz, convertida em ideia espiritual após a sua morte,
  personifica a teologia ou sabedoria divina, com a qual a alma percorre as
  vias da razão até alcançar a graça e a união com Deus. Mas tudo isso está
  impregnado das ideias e crenças de Dante, das suas recordações e
  esperanças, dos seus amores e ódios, da poderosa inspiração e da
  personalidade deste formidável escritor.
Dante e seus Poemas


  A pintura seguinte é de Domenico di Michelino (1460).

 A ilustração mostra Dante, ao centro, com o seu livro, a
 “Divina Comédia”. O Inferno está à sua direita. A montanha
 do Purgatório está ao fundo, e em seu pico está o Paraíso
 Terrestre. Acima, o céu - o Paraíso.
O Inferno de Dante
“Houve um silêncio quando Filippo acabou de
falar.”

                        “Mas logo dois sábios
                        começaram a discutir
                        as leis que regem os
                        movimentos dos sete
                        planetas.
                        E o Cavaleiro
                        maravilhado com tudo
                        o que ouvia e via
                        resolveu demorar-se
                        algum tempo mais
                        naquela cidade.”

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Giotto e Dante

  • 1. “O Cavaleiro da Dinamarca” Florença “Falavam de estátuas antigas, falavam de pinturas acabadas de pintar.”
  • 2. Cimabué Ceni di Pepo, conhecido por Cimabué, pintor italiano referenciado em Roma em 1272, em Pisa em 1301. Pensa-se que terá sido o mestre de Giotto e o primeiro a libertar a sua arte das convenções bizantinas. Atribui-se-lhe nomeadamente o Crucifixo de S. Croce e a Maestà (Virgem em Majestade) de Santa Trinità em Florença (actualmente na Galeria dos Uffizi), bem como importantes frescos em Assis.
  • 4. Giotto Inicialmente ligado à tradição greco-bizantina, Giotto depressa dela se libertou para se empenhar resolutamente na pintura segundo uma perspectiva moderna. Foi em vida imensamente célebre, sendo elogiado por Dante, Boccacio, Petrarca, em pequena ou em grande parte seus contemporâneos. Nasceu antes de 1267 perto de Florença. Ter-se-á provavelmente iniciado junto de Cimabué cuja glória iria eclipsar. No entanto, perpetuando a cultura bizantina, Cimabué tende nos seus frescos do transepto da basílica superior de Assis, para uma humanização das figuras sagradas que anuncia a arte de Giotto. Este inspirou-se também noutras fontes: nos mosaístas romanos, em escultores, que prenunciam a monumentalidade das suas figuras pintadas.
  • 5. Giotto Rodeado de artistas de Roma e Siena, Giotto pintou na basílica superior de Assis, nos últimos anos do séc. XIII, o seu primeiro grande ciclo de frescos, consagrado à vida de São Francisco. Aí integrou, pela primeira vez, volumes expressos em três dimensões numa arquitectura espacial coerente. Renunciando, sob a influência do espírito franciscano, à abstracção simbólica dos temas, animou as suas personagens com um sentido narrativo e realista que lhe é próprio, como em São Francisco e os Pássaros.
  • 6. S. Francisco e os pássaros
  • 7. Por volta de 1300, Giotto é um mestre plenamente afirmado, dispondo em Florença de uma importante oficina. Giotto aplicou igualmente uma lógica nova na perspectiva, dando às figuras em primeiro plano, uma dimensão maior que às do segundo plano, como em A Ascensão de Cristo. Descobriu, enfim, os recursos da luz e criou harmonias de matizes mais ricos que em Assis.
  • 9. Frescos de Giotto – A descida da cruz, Pádua
  • 10. Giotto Entre 1308 e 1312, Giotto trabalhou em diversos locais, nomeadamente Rímini, Assis, Pádua. Em Florença, durante os quinze anos seguintes, executou em Santa Croce as célebres pinturas da capela Peruzzi e depois da capela Bardi. Chamado para junto do rei de Nápoles Roberto de Anjou, em 1328, Giotto foi encarregado de pintar uma galeria de homens ilustres. Faleceu em Florença em 1337. A fama de Giotto foi considerável, não apenas na e pela sua oficina, onde se formaram artistas excepcionais, como T. Gaddi ou Maso di Banco, como também por todo o lado por onde passava, assegurando a sua arte a substituição definitiva das formas bizantinas por um realismo “latino”.
  • 11. Florença “ E falavam de poesia, de música, de arquitectura. Parecia que toda a sabedoria da terra estava reunida naquela sala.”
  • 12. Dante Alighieri 1265-1321 A Divina Comédia é a obra prima de Dante escrita entre 1307 e 1321, em italiano. A obra é um poema épico, uma história narrada em versos, que descreve uma viagem pelo Inferno, Purgatório e Paraíso.
  • 13. Dante Alighieri (Florença, 1265 - Ravena, 1321) Escritor italiano. Estuda Teologia e Filosofia e conhece profundamente os clássicos latinos e os filósofos escolásticos. Pertencente ao Partido Guelfo, luta na Batalha de Campaldino contra os Gibelinos. Cerca de 1300 inicia a carreira diplomática e, em 1302, é encarcerado por causa das suas actividades políticas. Inicia-se então a segunda etapa da sua vida: o exílio definitivo, pois não dá acolhimento às amnistias de 1311 e 1315. Afastado de Florença, vive em Verona e em Lunigiana. Posteriormente, e seguindo as vicissitudes da política dos principados italianos, reside também em Ravena, onde morre. Apesar de ser casado, Beatriz, dama florentina, é o seu amor platónico e a personagem central da sua obra. A Vida Nova é uma colecção de sonetos e canções dedicada à sua dama idealizada, Beatriz. Mas a grande obra de Dante é a Divina Comédia, grandioso poema alegórico, filosófico e moral que resume a cultura cristã medieval. A sua estrutura reproduz as concepções cosmológicas e teológicas da época. É uma obra de rica simbologia mística: Beatriz, convertida em ideia espiritual após a sua morte, personifica a teologia ou sabedoria divina, com a qual a alma percorre as vias da razão até alcançar a graça e a união com Deus. Mas tudo isso está impregnado das ideias e crenças de Dante, das suas recordações e esperanças, dos seus amores e ódios, da poderosa inspiração e da personalidade deste formidável escritor.
  • 14. Dante e seus Poemas A pintura seguinte é de Domenico di Michelino (1460). A ilustração mostra Dante, ao centro, com o seu livro, a “Divina Comédia”. O Inferno está à sua direita. A montanha do Purgatório está ao fundo, e em seu pico está o Paraíso Terrestre. Acima, o céu - o Paraíso.
  • 15.
  • 16. O Inferno de Dante
  • 17. “Houve um silêncio quando Filippo acabou de falar.” “Mas logo dois sábios começaram a discutir as leis que regem os movimentos dos sete planetas. E o Cavaleiro maravilhado com tudo o que ouvia e via resolveu demorar-se algum tempo mais naquela cidade.”