2. Texto base:
VELHO, Gilberto. Observando o
Familiar. In: NUNES, Edson de
Oliveira. A Aventura Sociológica, Rio
de Janeiro, Zahar, 1978.
3. ALGUMAS PERGUNTAS NECESSÁRIAS:
1. Quais são as possibilidades de objeto
de estudo/pesquisa:
2. De que modo podemos definir a ideia
a respeito de um envolvimento com o
objeto de estudo?
4. Insiste-se na idéia de que para
conhecer certas áreas ou
dimensões de uma sociedade é
necessário um contato, uma
vivência durante um período
de tempo razoavelmente longo
pois existem aspectos de uma
cultura e de uma sociedade
que não são explicitados, que
não aparecem à superfície e
que exigem um esforço maior,
mais detalhado e aprofundado
de observação e empatia.
Problemática: DISTANCIA SOCIAL X DISTANCIA PSICOLÓGICA
5. “O fato de dois indivíduos pertencerem à
mesma sociedade não significa que
estejam mais próximos do que se
fossem de sociedades diferentes,
porém aproximados por preferência,
gostos, idiossincrasias.”(VELHO: 1978)
7. “O que sempre vemos e encontramos pode
ser familiar mas não é necessariamente
conhecido e o que não vemos e
encontramos pode ser exótico mas, até
certo ponto, conhecido. ” (VELHO: 1978)
8. “Estudar o que é familiar pode trazer
ao pesquisador(a) experiências de
estranhezas comparáveis às de
viagens a sociedades e regiões
exóticas.” (VELHO: 1978)
9. “Nos ambientes familiares dispomos de um mapa que
nos familiariza com os cenários e situações sociais, dando
nome, lugar e posição aos indivíduos. Isto, no entanto,
não significa que conhecemos o ponto de vista e a visão
de mundo dos diferentes atores nem as regras que estão
por detrás dessas interações.”
“0 meu conhecimento pode estar seriamente
comprometido pela rotina, hábitos, estereótipos.”
10. O RELATIVO DA NOÇÃO DE FAMILIAR E EXÓTICO:
“A comunicação de massa traz fatos, notícias de
regiões e grupos espacialmente distantes mas que
podem se tornar familiares pela freqüência e
intensidade com que aparecem. (...) Há, sem
dúvida, cenários e grupos dentro do próprio país
ou até dentro da própria cidade de que muitas
vezes nem ouvimos falar”
Artistas Globais X Sujeitos de nossa cidade
11. “O processo de estranhar o familiar torna-se
possível quando somos capazes de
confrontar intelectualmente, e mesmo
emocionalmente, diferentes versões e
interpretações existentes a respeito de
fatos, situações.” (VELHO: 1978)
12. ROCHA, Fernanda. Mulheres ideais: Uma análise
do processo de construção e de manutenção das
representações sociais das esposas de pastores
batistas de Curitiba, PR., São Bernardo do Campo:
Dissertação de Mestrado em Ciências da Religião,
Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião,
Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião,
Universidade Metodista de São Paulo, 2008.
Estudo de caso:
16. ROCHA, Fernanda. Mulheres ideais: Uma análise do
processo de construção e de manutenção das
representações sociais das esposas de pastores batistas de
Curitiba, PR., São Bernardo do Campo: Dissertação de
Mestrado em Ciências da Religião, Programa de Pós-
graduação em Ciências da Religião, Faculdade de Filosofia e
Ciências da Religião, Universidade Metodista de São Paulo,
2008.
VELHO, Gilberto. Observando o Familiar. In: NUNES,
Edson de Oliveira – A Aventura Sociológica, Rio de Janeiro,
Zahar, 1978.
Referências