O documento discute a importância de se dar voz ao sujeito através do ateliê biográfico, um dispositivo que permite aos indivíduos refazer a história de sua vida e se tornarem sujeitos de sua própria formação. O ateliê biográfico liga o passado, presente e futuro do sujeito e visa desenvolver seu projeto pessoal por meio da apropriação da própria história de vida.

1. Dispositivo de Formação:
Ateliê Biográfico
Por Socorro Cabral
Autora – Chistine Delory

2. História de Vida em Formação
Apropriação que o indivíduo faz
de sua própria história;
Processo de autoformação
Atores responsáveis pela sua
própria formação

3. Que saberes são esses?
•Saberes subjetivos e não formalizados que
os indivíduos colocam em prática nas
experiências de suas vidas, em suas relações
sociais e em suas atividades profissionais.

4. Qual o poder das histórias de vida?
•Ao refazer a história de sua vida, ele próprio
se forma – lhe permitirá agir sobre si mesmo
e sobre o seu ambiente, provendo os meios
para reescrever sua história de acordo com
o sentido e a finalidade de um projeto.

5. O que seria uma história de vida?
•Ato de passagem pelo qual o narrador
retoma de acordo com os processos
associativos, os espaços e tempo polimorfos
de sua existência em um espaço – tempo
construído e unificado. ( Delory –
Momiberger, 2000)

6. Tornar-se sujeito de sua própria história?
• A formação tem por objeto reatar a ligação
entre essas duas entidades reconhecidas como
separadas, dissociadas, mas cuja existência
como tal não é problematizada.
• Importante reconstruir essa história para ter
acesso a realidade e à verdade de um vivido
cujo sentido permaneceu escondido, alienado e
recalcado.

7. O que seria o ateliê biográfico?
•Inscreve a história de vida em uma dinâmica
prospectiva que liga as três dimensões da
temporalidade ( passado, presente e futuro)
e visa fundar um futuro do sujeito e fazer
emergir seu projeto pessoal.

8. Sobre a importância de se dar voz ao
sujeito...
O autor parte da experiência de
si, questiona os sentidos de suas
vivências e aprendizagens.
Oportuniza professores em formação
falar- ouvir, ler-escrever sobre suas
experiências formadoras.
Descortinar possibilidades sobre a
formação através do vivido.