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EXPLICAR  O FUNCIONAMENTO GLOBAL DO CÉREBRO.
Sistema Nervoso Central SNC Espinal medula A  medula espinal ou espinal-medula transmite as mensagens do cérebro  para o corpo e os sinais nervosos do corpo para o cérebro função condutora.  É também responsável  pelo tratamento básico dos sinais nervosos e pela produção de respostas reflexas - função coordenadora.  Através dos reflexos, a medula garante respostas  rápidas adaptativas e não conscientes a certos estímulos do exterior.
Sistema nervoso Central SNC Encéfalo
Frenologia
Fundada por FranzJosephGall, (1758 — Montrouge, perto de Paris, 22 de Agosto de 1828) partia da suposição de que a dimensão de qualquer área cortical se reflectia nos altos e baixos da superfície do crânio, indicando assim se o individuo tinha  um aumento ou redução na função mental associada. Sobre essas evidências eram depois produzidas afirmações sobre as capacidades intelectuais e a personalidade da pessoa.
Contributos A frenologia divulgou entre o público do século XIX a ideia de que o funcionamento mental podia ser analisado   directamente a partir do estudo do cérebro; Inspirou experiências cuidadosamente  conduzidas que clarificaram aspectos do funcionamento cerebral. (Gleitman)
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CÉREBRO
Tipos de Áreas Funcionais por Lobo O córtex cerebral funciona como uma estrutura que acolhe funções distintas em diversas áreas, complementarese coordenadas entre si:  ,[object Object]
as relações menos claras referem-se às áreas do córtex associativo ou áreas secundárias, psicossensoriais ou de associação  que implicam um processamento de informação de nível mais complexo. ,[object Object]
São também as responsáveis pela emissão de ordens motoras para os músculos.Áreas secundárias (ou de associação):  -- coordenam e integram a informação recebida nas áreas primárias. ,[object Object]
Integram, interpretam e organizam a informação processada pelas  áreas sensoriais.,[object Object]
ESPECIALIZAÇÃO DA ÁREAS CORTICAIS – LOBOS CEREBRAIS
LOBO FRONTAL O lobo frontal está implicado nas funções conscientes e na elaboração de comportamentos em resposta à estimulação do ambiente.  É nele que se desenvolvem as decisões que tomamos continuamente no nosso dia-a-dia.  É o lobo frontal que controla as nossas respostas emocionais e a nossa linguagem expressiva, atribuindo significado às palavras e associações de palavras.  É ainda uma área de memória de rotinas e de  actividades motoras.
Área  Motora Primária Responsável pelos movimentos da responsabilidade dos músculos As diferentes partes do corpo têm uma representação que é proporcional ao tipo de movimento que têm de processar Tanto a linguagem como o polegar ocupam uma área muito significativa http://www.pbs.org/wgbh/aso/tryit/brain/probe.html
Área  Motora Secundária Área de Broca ,[object Object]
Tem uma relação estreita com e a área de Wernicke,[object Object]
Segundo António Damásio, as emoções e as capacidades de reflexão estratégica estão relacionadas
LOBO PARIETAL As funções do lobo parietal abrangem o reconhecimento visual e a percepção táctil.  É neste lobo que se elaboram os movimento dirigidos a um determinado fim e a manipulação dos objectos.
Efeitos de lesões As consequências de lesões na zona parietal, tal como sucede com lobo frontal, podem ser várias:  ,[object Object]
dificuldades ao nível da leitura (alexia) e do desenho;
dificuldades ao nível das operações matemáticas (discalculia). Outros problemas resultantes de lesões ao nível do lobo parietal manifestam-se na ausência de reconhecimento de partes do próprio corpo (agnosia somatossensorial) ou perda de sensibilidade em áreas corporais (anestesia cortical) .
LOBO TEMPORAL ,[object Object]
Desempenha uma importante função ao nível da formação  de memórias e está envolvido em algumas percepções visuais.
É neste local que se realiza a categorização dos objectos. ,[object Object]
objectos.  Efeitos de lesões As lesões no lobo temporal podem manifestar-se em: ,[object Object]
incapacidade no reconhecimento de sons vulgares (agnosia auditiva)
dificuldades no reconhecimento de rostos (prosopagnosia);
dificuldades na compreensão do discurso oral (afasia de Wemicke);
distúrbios ao nível da atenção selectiva.Pode também resultar perda da memória a curto prazo e num decréscimo do interesse pela vida de sexual.  Dado o seu papel fundamental ao nível da categorização lesões nesta área cortical podem gerar a incapacidade para categorizar objectos.
LOBO OCCIPITAL O lobo occipital está essencialmente associado à visão.  Lesões ao nível desta área cortical podem caracterizar-se por:  ,[object Object]
dificuldade em identificar objectos e/ou cores no meio ambiente  (agnosia visual). Os sujeitos com lesões no lobo occipital podem ser incapazes de receber informações dos estímulos visuais (cegueira cortical) ou ainda manifestar ilusões ópticas e alucinações.
Lateralização hemisférica 1. Organização do cérebro em dois hemisférios, tendo cada hemisfério a seu cargo os acontecimentos motores  e sensoriais que ocorrem na metade oposta do corpo. 2. O cérebro humano distingue-se pelo desenvolvimento de funções diferentes no hemisfério direito e no hemisfério esquerdo, sendo essa a marca mais espectacular do processo evolutivo.
A informação que chega ao cérebro é sentida como estímulo sensorial de igual forma dos dois lados do cérebro, mas é interpretada de forma diferente em cada um dos hemisférios. Cada um dos hemisférios cerebrais é dominante para um conjunto de operações distintas. Recurso
Só em 1865 surgiu a primeira demonstração científica duma desigualdade de função entre os dois hemisférios. .: Lateralização hemisférica da linguagem por Paul Broca
Das investigações levadas a cabo sobre as funções dos hemisférios, parece ser possível, aos psicólogos, concluir: Hemisfério direito: mais envolvido em tarefas de exploração visual e espacial, empenhando-se na percepção dos grandes conjuntos (no gestalt). ,[object Object]
Posição das partes do corpo durante o movimento;
Relações espaciais dos objetos.Hemisfério esquerdo: mais envolvido em tarefas de seleção de detalhes. ,[object Object]
Linguagem: função de utilizar peças de informação que se combinam e que se analisam nos seus elementos constituintes.,[object Object]

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Cérebro 010-f

  • 1. EXPLICAR O FUNCIONAMENTO GLOBAL DO CÉREBRO.
  • 2. Sistema Nervoso Central SNC Espinal medula A medula espinal ou espinal-medula transmite as mensagens do cérebro para o corpo e os sinais nervosos do corpo para o cérebro função condutora. É também responsável pelo tratamento básico dos sinais nervosos e pela produção de respostas reflexas - função coordenadora. Através dos reflexos, a medula garante respostas rápidas adaptativas e não conscientes a certos estímulos do exterior.
  • 3.
  • 4. Sistema nervoso Central SNC Encéfalo
  • 6. Fundada por FranzJosephGall, (1758 — Montrouge, perto de Paris, 22 de Agosto de 1828) partia da suposição de que a dimensão de qualquer área cortical se reflectia nos altos e baixos da superfície do crânio, indicando assim se o individuo tinha um aumento ou redução na função mental associada. Sobre essas evidências eram depois produzidas afirmações sobre as capacidades intelectuais e a personalidade da pessoa.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Contributos A frenologia divulgou entre o público do século XIX a ideia de que o funcionamento mental podia ser analisado directamente a partir do estudo do cérebro; Inspirou experiências cuidadosamente conduzidas que clarificaram aspectos do funcionamento cerebral. (Gleitman)
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. ESPECIALIZAÇÃO DA ÁREAS CORTICAIS – LOBOS CEREBRAIS
  • 19. LOBO FRONTAL O lobo frontal está implicado nas funções conscientes e na elaboração de comportamentos em resposta à estimulação do ambiente. É nele que se desenvolvem as decisões que tomamos continuamente no nosso dia-a-dia. É o lobo frontal que controla as nossas respostas emocionais e a nossa linguagem expressiva, atribuindo significado às palavras e associações de palavras. É ainda uma área de memória de rotinas e de actividades motoras.
  • 20. Área Motora Primária Responsável pelos movimentos da responsabilidade dos músculos As diferentes partes do corpo têm uma representação que é proporcional ao tipo de movimento que têm de processar Tanto a linguagem como o polegar ocupam uma área muito significativa http://www.pbs.org/wgbh/aso/tryit/brain/probe.html
  • 21.
  • 22.
  • 23. Segundo António Damásio, as emoções e as capacidades de reflexão estratégica estão relacionadas
  • 24. LOBO PARIETAL As funções do lobo parietal abrangem o reconhecimento visual e a percepção táctil. É neste lobo que se elaboram os movimento dirigidos a um determinado fim e a manipulação dos objectos.
  • 25.
  • 26. dificuldades ao nível da leitura (alexia) e do desenho;
  • 27. dificuldades ao nível das operações matemáticas (discalculia). Outros problemas resultantes de lesões ao nível do lobo parietal manifestam-se na ausência de reconhecimento de partes do próprio corpo (agnosia somatossensorial) ou perda de sensibilidade em áreas corporais (anestesia cortical) .
  • 28.
  • 29. Desempenha uma importante função ao nível da formação de memórias e está envolvido em algumas percepções visuais.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. incapacidade no reconhecimento de sons vulgares (agnosia auditiva)
  • 34. dificuldades no reconhecimento de rostos (prosopagnosia);
  • 35. dificuldades na compreensão do discurso oral (afasia de Wemicke);
  • 36. distúrbios ao nível da atenção selectiva.Pode também resultar perda da memória a curto prazo e num decréscimo do interesse pela vida de sexual. Dado o seu papel fundamental ao nível da categorização lesões nesta área cortical podem gerar a incapacidade para categorizar objectos.
  • 37.
  • 38. dificuldade em identificar objectos e/ou cores no meio ambiente (agnosia visual). Os sujeitos com lesões no lobo occipital podem ser incapazes de receber informações dos estímulos visuais (cegueira cortical) ou ainda manifestar ilusões ópticas e alucinações.
  • 39.
  • 40. Lateralização hemisférica 1. Organização do cérebro em dois hemisférios, tendo cada hemisfério a seu cargo os acontecimentos motores e sensoriais que ocorrem na metade oposta do corpo. 2. O cérebro humano distingue-se pelo desenvolvimento de funções diferentes no hemisfério direito e no hemisfério esquerdo, sendo essa a marca mais espectacular do processo evolutivo.
  • 41. A informação que chega ao cérebro é sentida como estímulo sensorial de igual forma dos dois lados do cérebro, mas é interpretada de forma diferente em cada um dos hemisférios. Cada um dos hemisférios cerebrais é dominante para um conjunto de operações distintas. Recurso
  • 42. Só em 1865 surgiu a primeira demonstração científica duma desigualdade de função entre os dois hemisférios. .: Lateralização hemisférica da linguagem por Paul Broca
  • 43.
  • 44. Posição das partes do corpo durante o movimento;
  • 45.
  • 46.
  • 47. O desenvolvimento das neurociências tem vindo, segundo Damásio, a mostrar que os princípios básicos que regem o modo como o cérebro funciona são dois: especialização e integração . . Especialização - Significa que o cérebro não funciona como um todo indiferenciado, havendo zonas que dão o seu contributo específico para o comportamento. Mover a mão, percepcionar a cor, o movimento ou a profundidade dependem de cadeias nervosas especializadas .   . Integração - Funções complexas como a linguagem, a memória, a aprendizagem, o amor, envolvem a coordenação de muitas áreas do cérebro.
  • 48. Apesar da especialização de subsistemas cerebrais definidos, localizados em regiões particulares do cérebro, este actua também como um todo unificado.
  • 49. A Plasticidade Neuronal SISTEMA NERVOSO Plasticidade CEREBRAL - a capacidade do cérebro para se adaptar ao ambiente - fornece uma visão fundamental sobre o desenvolvimento do cérebro, as suas funções e a capacidade de recuperação de danos do provocados na sua estrutura. A plasticidade é o meio pelo qual as influências ambientais, que são transmitidas ao cérebro em desenvolvimento através de alterações na actividade sináptica e nas funções cerebrais, se preservam de forma duradoura sob a forma de aprendizagens, influenciando o comportamento humano.
  • 50. A Plasticidade Neuronal A cada nova experiência do indivíduo, as redes de neurónios são rearranjadas, são geradas novas conexões sinápticas e outras são eliminadas. Outras tantas sinapses são reforçadas e múltiplas possibilidades de resposta ao meio se tornam possíveis.
  • 51. A Plasticidade Neuronal “A aprendizagem pode levar a alterações estruturais no cérebro” «Uma aprendizagem, que é, por definição, uma variação do comportamento, passa, pois, por uma modificação, seja da forma celular, seja da estrutura sináptica, seja da eficácia da transmissão do sinal»
  • 52. A Plasticidade Neuronal O processo de selecção das redes neuronais está relacionado com o potencial genético característico da espécie e dos factores epigenéticosque decorrem da relação com o meio.
  • 53.
  • 54.
  • 55. A Plasticidade Neuronal Plasticidade é, portanto, uma condição necessária para a aprendizagem e uma propriedade intrínseca do cérebro ao longo da vida.
  • 56. Fim!