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ato de fé
auto-de-fé
auto de fé
sendo que
intitulado / chamado de
intitulado
Baltazar
Baltasar
voo
é-nos
em Memorial do Convento
«a priori»
a priori
TPC — Resolve este item de grupo I-B, saído
numa das quatro provas do ano passado:
«Fazendo apelo à sua experiência de leitura do
romance Memorial do Convento, de José
Saramago, explique em que medida os traços de
carácter do Padre Bartolomeu de Gusmão o
impelem à construção da passarola,
fundamentando a sua exposição em dois
exemplos significativos. Escreva um texto de
oitenta a cento e trinta palavras». Aproveita para,
ainda antes, leres pequenos textos ensaísticos no
manual acerca de Bartolomeu: «Padre
Bartolomeu Lourenço de Gusmão: uma
personagem peculiar» (p. 300); «Sonho, projeto e
execução» (p. 313).
Cenários de resposta «oficiais»:
A resposta pode contemplar os
aspetos que a seguir se enunciam, ou
outros considerados relevantes.
No romance Memorial do Convento,
de José Saramago, os traços de carácter
do Padre Bartolomeu de Gusmão que o
impelem à construção da passarola são,
entre outros, os seguintes:
– a curiosidade pelo conhecimento, bem
como o empenhamento no estudo e na
investigação, que o levam à Holanda e à
Universidade de Coimbra;
– o interesse pela observação da
natureza, que o conduz à idealização de
uma máquina semelhante a um pássaro;
– a crença na capacidade criativa do ser
humano, que lhe permite ter a certeza de
que um dia o Homem voará;
– a coragem de correr riscos, evidente
no desafio à Inquisição;
– a perseverança, evidente nas
diferentes tentativas de construir objetos
capazes de voar;
– o reconhecimento do valor da
cooperação, patente na atribuição de
tarefas a Baltasar e a Blimunda.
A personagem de Padre Bartolomeu é
um exemplo da intencionalidade subversiva
de Memorial do Convento. Repre­sentante
do clero jesuíta, afirma­se como
impulsionador do desen­volvimento
científico português setecentista,
participando em vários projectos
científicos. Apesar da sua ligação à Igreja
de Roma, o je­suíta tem opiniões e
comportamentos muito particulares relativa­
mente aos dogmas da igreja católica, como
admitir o facto de Deus «ser maneta», ou
abençoar a união ilegítima de Baltasar e
Um padre que especula que Deus não
tem mão esquerda, porque todas as
referências evangélicas aludem à sua
direita, que viaja em busca de conheci­
mentos heréticos e que desenvolve um
engenho voador demoníaco, é uma clara
expressão do mecanismo subversivo
presente no romance saramaguiano.
A reflexão da princesa Maria Bárbara
— «teriam feito bem melhor se me
casassem na primavera» — revela que
outros, e não ela, é que decidiram sobre o
seu casamento. O mesmo não se passa
com o casal Baltasar e Blimunda, cuja
relação não foi imposta e na qual ninguém
interfere.
Fazendo apelo à sua experiência de
leitura de Memorial do Convento, comente,
num texto de … palavras, a relação
amorosa de Baltasar e Blimunda.
Baltasar e Blimunda constituem, ao
longo do romance, o símbolo do amor
verdadeiro, incondicional e eterno.
Amam­se mal se conhecem, unem­se
por um ritual não canónico («cerimónia» da
colher), não escondem nada um do outro
(atitude de que o amarem­se nus é o
símbolo), não necessitam de procriar para
provar o seu amor, desejam­se mesmo
quando os sinais do tempo (rugas e
cabelos brancos) já os marcam, e vivem,
em conjunto, o mesmo sonho: voar.
Este amor, que se opõe à relação
convencional do rei e da rainha, atinge o
clímax na morte de Baltasar, na fogueira,
num auto de fé. Aí, Blimunda aprisiona a
«vontade» do seu homem, não a deixando
subir ao céu e prendendo­o, para sempre,
dentro de si.
(120 palavras)
  Ao contrário do que aconteceu com
os príncipes reais e com os seus
progenitores, o relacionamento de Baltasar
e de Blimunda surge repleto de
autenticidade.
Com efeito, do encontro ocasional do
par amoroso pertencente ao povo surge
uma relação pura, autêntica e emotiva, que
o fará viver um para o outro até ao dia em
que o destino fatídico fez desaparecer
Baltasar. Contudo, assiste­se, depois, à
incessante procura por parte de Blimunda
que, durante nove anos, calcorreou o país,
procurando­o e reencontrando­o no auto
de fé onde recolheu a sua vontade para
que a sua união se eternizasse.
Por isso, o amor deste casal perdurou
na vida e na morte, transformando­se num
amor espiritual, numa união eterna, que se
opõe à de D. João V e D. Maria Ana.
(129 palavras)
deste infinito bocejo (v. 20)
a caminho não sei de onde, (21)
à espera não sei de quê. (22)
e afinal ninguém me lê (25)
Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço —
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço —
Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço —
Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
a. O poema desenvolve as tensões querer/fazer e
alma/corpo humanos.
b. Ao longo da composição, o poeta reconhece a
incompletude dos seus atos.
c. Os sonhos do sujeito poético têm uma natu-
reza ilimitada.
d. O resultado das suas ações provoca no poeta
um sentimento de grande satisfação.
e. O texto termina com um paradoxo que destaca
a complexidade psicológica do eu lírico.
Mantendo a métrica (redondilha
menor — ou seja, pentassílabos),
esquema estrófico (quadras) e rimático
(rima cruzada), escreve um poema em
que o eu lírico revele um estado de
espírito diferente do do sujeito do poema
de Pessoa, ao mesmo tempo que aluda a
um cenário exterior que, como em
Pessoa, pareça influenciar esse bom
ânimo.
Em folha lineada que me possas depois
dar, escreve respostas limpas — bem
revistas, não trapalhonas — aos itens 1 e
2 desse exame, de 2007, sobre «Em toda
a noite o sono não veio».
Em folha lineada que me possas depois
dar, escreve uma resposta limpa — bem
revista, não trapalhona — ao item 1
desse exame, de 2007, sobre «Em toda a
noite o sono não veio».
1.
Os momentos temporais
representados na primeira estrofe do
poema são a noite (passado recente),
caracterizada como um tempo longo de
vigília, de insónia — «Em toda a noite o
sono não veio» (v. 1) — e a madrugada
(instante presente), que «Raia do fundo /
Do horizonte, encoberta e fria» (vv. 2-3).
2.
A interrogação «Que faço eu no
mundo?» (v. 4) exprime o
autoquestionamento desesperado do «eu»
sobre o seu papel no mundo, sobre o valor
da sua existência, que nenhum
condicionalismo (a noite ou a aurora, a
treva ou a luz) consegue alterar. A longa
insónia fragiliza-o, acentua a consciência
da solidão e a angústia do «eu» em
relação a uma vida sem perspetivas.
3.
Os três primeiros versos da terceira
estrofe representam a noite como o lugar
onde emerge a «manhã», que, se o
«símbolo» valesse («Nem o símbolo ao
menos vale» — v. 3), poderia trazer ao «eu»
alguma esperança. Porém, dada essa
impossibilidade, o sujeito «já nada espera»
(v. 18). O desespero da insónia noturna
não encontra na «manhã» que se levanta a
esperança que o símbolo promete, «por
tantas vezes ter esperado em vão» (v. 17).
4.
O sentimento de «horror» referido no
verso 8 resulta do facto de o sujeito poético,
«Por tantas vezes ter esperado em vão», ter
concluído que cada novo dia lhe traz
sempre a mesma desilusão de verificar que,
depois da «febre vã da vigília», depois de
uma noite de insónia e desespero angus-
tiante, nada se altera, por mais radiosa que
seja a manhã: «o novo dia» traz-lhe,
sempre, «o mesmo dia do fim/ Do mundo e
da dor — / Um dia igual aos outros», como
se, na sua alma, fosse sempre noite.
TPC — Ao longo desta ou da próxima
semana, envia-me (ou dá-me impressa) a
primeira versão do tepecê sobre Memorial
do Convento que explico em Gaveta de
Nuvens.
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Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 82-83

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 7. ato de fé auto-de-fé auto de fé sendo que intitulado / chamado de intitulado
  • 10. TPC — Resolve este item de grupo I-B, saído numa das quatro provas do ano passado: «Fazendo apelo à sua experiência de leitura do romance Memorial do Convento, de José Saramago, explique em que medida os traços de carácter do Padre Bartolomeu de Gusmão o impelem à construção da passarola, fundamentando a sua exposição em dois exemplos significativos. Escreva um texto de oitenta a cento e trinta palavras». Aproveita para, ainda antes, leres pequenos textos ensaísticos no manual acerca de Bartolomeu: «Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão: uma personagem peculiar» (p. 300); «Sonho, projeto e execução» (p. 313).
  • 11. Cenários de resposta «oficiais»: A resposta pode contemplar os aspetos que a seguir se enunciam, ou outros considerados relevantes. No romance Memorial do Convento, de José Saramago, os traços de carácter do Padre Bartolomeu de Gusmão que o impelem à construção da passarola são, entre outros, os seguintes:
  • 12. – a curiosidade pelo conhecimento, bem como o empenhamento no estudo e na investigação, que o levam à Holanda e à Universidade de Coimbra; – o interesse pela observação da natureza, que o conduz à idealização de uma máquina semelhante a um pássaro; – a crença na capacidade criativa do ser humano, que lhe permite ter a certeza de que um dia o Homem voará;
  • 13. – a coragem de correr riscos, evidente no desafio à Inquisição; – a perseverança, evidente nas diferentes tentativas de construir objetos capazes de voar; – o reconhecimento do valor da cooperação, patente na atribuição de tarefas a Baltasar e a Blimunda.
  • 14. A personagem de Padre Bartolomeu é um exemplo da intencionalidade subversiva de Memorial do Convento. Repre­sentante do clero jesuíta, afirma­se como impulsionador do desen­volvimento científico português setecentista, participando em vários projectos científicos. Apesar da sua ligação à Igreja de Roma, o je­suíta tem opiniões e comportamentos muito particulares relativa­ mente aos dogmas da igreja católica, como admitir o facto de Deus «ser maneta», ou abençoar a união ilegítima de Baltasar e
  • 15. Um padre que especula que Deus não tem mão esquerda, porque todas as referências evangélicas aludem à sua direita, que viaja em busca de conheci­ mentos heréticos e que desenvolve um engenho voador demoníaco, é uma clara expressão do mecanismo subversivo presente no romance saramaguiano.
  • 16.
  • 17. A reflexão da princesa Maria Bárbara — «teriam feito bem melhor se me casassem na primavera» — revela que outros, e não ela, é que decidiram sobre o seu casamento. O mesmo não se passa com o casal Baltasar e Blimunda, cuja relação não foi imposta e na qual ninguém interfere. Fazendo apelo à sua experiência de leitura de Memorial do Convento, comente, num texto de … palavras, a relação amorosa de Baltasar e Blimunda.
  • 18. Baltasar e Blimunda constituem, ao longo do romance, o símbolo do amor verdadeiro, incondicional e eterno. Amam­se mal se conhecem, unem­se por um ritual não canónico («cerimónia» da colher), não escondem nada um do outro (atitude de que o amarem­se nus é o símbolo), não necessitam de procriar para provar o seu amor, desejam­se mesmo quando os sinais do tempo (rugas e cabelos brancos) já os marcam, e vivem, em conjunto, o mesmo sonho: voar.
  • 19. Este amor, que se opõe à relação convencional do rei e da rainha, atinge o clímax na morte de Baltasar, na fogueira, num auto de fé. Aí, Blimunda aprisiona a «vontade» do seu homem, não a deixando subir ao céu e prendendo­o, para sempre, dentro de si. (120 palavras)
  • 20.   Ao contrário do que aconteceu com os príncipes reais e com os seus progenitores, o relacionamento de Baltasar e de Blimunda surge repleto de autenticidade. Com efeito, do encontro ocasional do par amoroso pertencente ao povo surge uma relação pura, autêntica e emotiva, que o fará viver um para o outro até ao dia em que o destino fatídico fez desaparecer Baltasar. Contudo, assiste­se, depois, à
  • 21. incessante procura por parte de Blimunda que, durante nove anos, calcorreou o país, procurando­o e reencontrando­o no auto de fé onde recolheu a sua vontade para que a sua união se eternizasse. Por isso, o amor deste casal perdurou na vida e na morte, transformando­se num amor espiritual, numa união eterna, que se opõe à de D. João V e D. Maria Ana. (129 palavras)
  • 22.
  • 23. deste infinito bocejo (v. 20) a caminho não sei de onde, (21) à espera não sei de quê. (22) e afinal ninguém me lê (25)
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Tudo que faço ou medito Fica sempre na metade. Querendo, quero o infinito. Fazendo, nada é verdade.
  • 29. Tudo que faço ou medito Fica sempre na metade. Querendo, quero o infinito. Fazendo, nada é verdade. Que nojo de mim me fica Ao olhar para o que faço! Minha alma é lúcida e rica, E eu sou um mar de sargaço —
  • 30. Que nojo de mim me fica Ao olhar para o que faço! Minha alma é lúcida e rica, E eu sou um mar de sargaço — Um mar onde bóiam lentos Fragmentos de um mar de além... Vontades ou pensamentos? Não o sei e sei-o bem.
  • 31. Tudo que faço ou medito Fica sempre na metade. Querendo, quero o infinito. Fazendo, nada é verdade. Que nojo de mim me fica Ao olhar para o que faço! Minha alma é lúcida e rica, E eu sou um mar de sargaço — Um mar onde bóiam lentos Fragmentos de um mar de além... Vontades ou pensamentos? Não o sei e sei-o bem.
  • 32. a. O poema desenvolve as tensões querer/fazer e alma/corpo humanos. b. Ao longo da composição, o poeta reconhece a incompletude dos seus atos. c. Os sonhos do sujeito poético têm uma natu- reza ilimitada. d. O resultado das suas ações provoca no poeta um sentimento de grande satisfação. e. O texto termina com um paradoxo que destaca a complexidade psicológica do eu lírico.
  • 33.
  • 34. Mantendo a métrica (redondilha menor — ou seja, pentassílabos), esquema estrófico (quadras) e rimático (rima cruzada), escreve um poema em que o eu lírico revele um estado de espírito diferente do do sujeito do poema de Pessoa, ao mesmo tempo que aluda a um cenário exterior que, como em Pessoa, pareça influenciar esse bom ânimo.
  • 35.
  • 36. Em folha lineada que me possas depois dar, escreve respostas limpas — bem revistas, não trapalhonas — aos itens 1 e 2 desse exame, de 2007, sobre «Em toda a noite o sono não veio».
  • 37. Em folha lineada que me possas depois dar, escreve uma resposta limpa — bem revista, não trapalhona — ao item 1 desse exame, de 2007, sobre «Em toda a noite o sono não veio».
  • 38.
  • 39. 1. Os momentos temporais representados na primeira estrofe do poema são a noite (passado recente), caracterizada como um tempo longo de vigília, de insónia — «Em toda a noite o sono não veio» (v. 1) — e a madrugada (instante presente), que «Raia do fundo / Do horizonte, encoberta e fria» (vv. 2-3).
  • 40. 2. A interrogação «Que faço eu no mundo?» (v. 4) exprime o autoquestionamento desesperado do «eu» sobre o seu papel no mundo, sobre o valor da sua existência, que nenhum condicionalismo (a noite ou a aurora, a treva ou a luz) consegue alterar. A longa insónia fragiliza-o, acentua a consciência da solidão e a angústia do «eu» em relação a uma vida sem perspetivas.
  • 41. 3. Os três primeiros versos da terceira estrofe representam a noite como o lugar onde emerge a «manhã», que, se o «símbolo» valesse («Nem o símbolo ao menos vale» — v. 3), poderia trazer ao «eu» alguma esperança. Porém, dada essa impossibilidade, o sujeito «já nada espera» (v. 18). O desespero da insónia noturna não encontra na «manhã» que se levanta a esperança que o símbolo promete, «por tantas vezes ter esperado em vão» (v. 17).
  • 42. 4. O sentimento de «horror» referido no verso 8 resulta do facto de o sujeito poético, «Por tantas vezes ter esperado em vão», ter concluído que cada novo dia lhe traz sempre a mesma desilusão de verificar que, depois da «febre vã da vigília», depois de uma noite de insónia e desespero angus- tiante, nada se altera, por mais radiosa que seja a manhã: «o novo dia» traz-lhe, sempre, «o mesmo dia do fim/ Do mundo e da dor — / Um dia igual aos outros», como se, na sua alma, fosse sempre noite.
  • 43.
  • 44. TPC — Ao longo desta ou da próxima semana, envia-me (ou dá-me impressa) a primeira versão do tepecê sobre Memorial do Convento que explico em Gaveta de Nuvens.
  • 45. 500 a 700 palavras