O documento descreve três locais importantes para a narrativa: o Alto da Vela, onde o rei D. João V se encontra e onde anos depois o padre Bartolomeu vê os trabalhadores do convento; a quinta de S. Sebastião da Pedreira, local da construção da passarola e onde o padre encontra o abandono dos trabalhos; e Coimbra, para onde o padre se dirige após a quinta para se doutorar. Faz também referência ao sacrifício dos trabalhadores no Alto da Vela e à aquisição de conhecimento em
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 89-90
1.
2. A ação decorre no Alto da Vela (onde
D. João V se encontra no início do excerto
e onde o padre Bartolomeu vê, anos
volvidos, os trabalhadores do convento);
na quinta de S. Sebastião da Pedreira (aqui
o padre deparara-se com o abandono dos
trabalhos, dado Baltasar e Blimunda terem
ido para Mafra); há também alusão a
Coimbra (aonde, depois da ida à quinta, se
dirigirá Bartolomeu, a fim de se doutorar). A
quinta associa-se à construção da
passarola, sendo, por isso, conotável com
3. as ideias de sonho e concretização, embora,
no momento do texto, se nos apresente
quase disforicamente. O Alto da Vela,
espaço de construção mas também de
exploração de trabalhadores, pode
identificar-se com o sacrifício e a morte.
Coimbra parece dever relacionar-se com o
conhecimento livresco, com a necessidade
burocrática de aquisição de um grau
académico (ao contrário da Holanda, de
onde viera um Bartolomeu «estrangeirado»,
informado).
(150 palavras)
4.
5. Ver bem as instruções e o meu exemplo.
Referências completas, quer da composição
quer de Memorial (ver como faço eu);
Pôr o link no texto (junto das referências,
por exemplo) e não no mail — preferir vídeos
originais, ou até oficiais, dos cantores (evitar
versões editadas por populares);
Tentarem focar-se num dado passo da obra
(eu escolhi a morte de Francisco Marques).
6. Não reproduzir a letra da canção toda a
seguida no final do vosso texto.
Citações da canção devem ser articuladas
com o vosso texto.
21. Evitar fazer copy de trechos das letras das
canções (ou, pelo menos, desformatá-los).
22.
23.
24.
25. «Enfim chegou o dia» é título que marca
um acontecimento histórico: o começo
dos trabalhos do convento / o
lançamento da primeira pedra.
26. «Enfim chegou o dia» também poderia ser
o título, reportado a dois acontecimentos
na vida do protagonista: o próximo
nascimento de um filho (ilegítimo); e uma
operação de construção civil decisiva.
27. O primeiro parágrafo — que começa por se
centrar na figura do cunhado de Baltasar,
Álvaro Diogo, pedreiro, que o narrador,
numa prolepse, antecipa que trabalhará
depois como «canteiro e lavrante» — dá-
nos conta sobretudo da azáfama
provocada pela construção de uma igreja
provisória de madeira.
28. Através de um primeiro telefonema —
dirigido a uma mulher, Bethan, com quem
estivera apenas uma noite —, ficamos a
saber que Ivan Locke tenta chegar
rapidamente a um hospital em Londres.
Os telefonemas imediatos dão-nos conta
da sua preocupação em avisar a família
(estava combinado um jantar-serão
animado) e contactar subordinados e
superiores da firma em que trabalha.
29. No segundo parágrafo, explica-se que uma
tempestade, comparável ao sopro do
Adamastor, implicara que se tivesse de,
em tempo mínimo, reerguer a construção
provisória destruída.
O rei, embevecido com essa diligência do
seu povo, distribui moedas de ouro (do
Brasil, podemos presumir).
30. Pelos diálogos com o pessoal da empresa,
percebemos que no dia seguinte se
iniciaria uma importante operação de
betonagem (necessária à construção de
uns arranha-céus), o que implicava que,
em tempo mínimo, se tivesse de fazer
umas série de diligências e procedimentos
técnicos.
Ivan Locke, à distância, tenta organizar o
seu pessoal, distribuir as tarefas urgentes.
31. Os terceiro, quarto e quinto parágrafos
vincam a pompa das cerimónias, a grande
admiração de todos por alguma coisa que
ainda nem começou mas já se pode ir
exibindo. A reação dos populares a estas
encenações (de rei e clero) é de aparente
reverência e submissão («ajoelhava à
passagem, e, tendo constantemente motivos
para ajoelhar-se [...], já nem se levantava» —
lembrando JJ depois do célebre golo de
Kélvin no estádio do Dragão). De certo
modo, o rei invadiu um território que não era
dele, mas todos o acolhem bem.
32. Os diálogos ao telefone acerca das tarefas
a realizar na manhã seguinte vincam a
importância daqueles trabalhos de
construção civil, o seu custo e o perigo de
algo falhar. A reação à atitude de Ivan por
parte dos funcionários da empresa é de
incredulidade/surpresa (em dez anos
Locke nunca falhara e espantam-se com o
que lhes conta acerca da sua decisão). De
certo modo, todos preferiam que dissesse
estar doente (ou ter uma consulta, como
fazem alguns alunos do 12.º 7.ª e do 12.º
8.ª).
33.
34. 2 = 17 de novembro de 1717
2.1 = e (Bênção das primeiras pedras
do Convento de Mafra)
35. 2.2 = 1711: d, f, h;
1730: a, b, g, i;
1739: c, f.
3 = c
36.
37. Responde ao ponto 1.2 da p. 309. No
entanto, podes desenvolver a resposta,
referindo-te sobretudo a outros poderes
mágicos que pudesses/pudéssemos ter.
(Apesar de a sugestão de um poder
mágico implicar, é claro, um momento de
imaginação, de inverosimilhança,
gostaria que a tua exposição-reflexão no
resto fosse racional, argumentativa, em
registo formal.)
38.
39. TPC — Lê o texto expositivo «O
tratamento do tempo em Memorial do
Convento» (pp. 306-307).
Ler mesmo
Memorial do Convento.