O documento discute exames oftalmológicos e neurológicos para avaliar alterações visuais e motricidade ocular. Detalha a anatomia e fisiologia das vias ópticas e dos nervos e músculos oculares, além de descrever lesões que podem afetar a visão e motricidade.
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...felipe_wlanger
Aula do dia 24/10/2016 sobre escolha de métodos de neuroimagem, indicações e suas limitações em pacientes com suspeita de acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico.
Acadêmico Felipe Welter Langer, Medicina UFSM
E-mail para contato: felipewlanger@gmail.com
Aula para alunos de graduação apresentada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, em 2003 no Hospital da Santa Casa do Rio de Janeiro.
http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Aula do Dr. Rafael Higashi , médico neurologista sobre síndrome piramdal em 2003 para a Faculdade Gama Filho no Hospital da Santa Casa no Rio de Janeiro. http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...felipe_wlanger
Aula do dia 24/10/2016 sobre escolha de métodos de neuroimagem, indicações e suas limitações em pacientes com suspeita de acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico.
Acadêmico Felipe Welter Langer, Medicina UFSM
E-mail para contato: felipewlanger@gmail.com
Aula para alunos de graduação apresentada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, em 2003 no Hospital da Santa Casa do Rio de Janeiro.
http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
Aula do Dr. Rafael Higashi , médico neurologista sobre síndrome piramdal em 2003 para a Faculdade Gama Filho no Hospital da Santa Casa no Rio de Janeiro. http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
3. Exame das vias ópticas
• Três pontos básicos
– Acuidade visual
• Teste de Jaeger
– Exame do fundo de olho
• Irrigação ocular
• Nervo óptico
• Doenças retinianas
– Campimetria
• Defeitos do campo visual
14. Anatomia e fisiologia da
motricidade ocular
Nervos e músculos responsáveis pela motricidade ocular
Músculo Função Nervo
Reto medial Adução III
Reto superior Elevação e inciclodução III
Reto inferior Abaixamento e exciclodução III
Oblíquo inferior Elevação e exciclodução III
Oblíquo superior Abaixamento e inciclodução IV
Reto lateral Abdução VI
15. Musculatura extrínseca ocular
• Anel de Zinn – estrutura localizada na
parte posterior alta da órbita. Dá origem
aos músculos oculares, exceto oblíquo
inferior
16. Anatomia e fisiologia da
motricidade ocular
• Diplopia
– Visão dupla
– Alteração na motricidade ocular
• Estrabismo
– Convergente
– Divergente
18. Musculatura extrínseca ocular
• Plano vertical
– Abaixamento
• Reto inferior – exciclodução na abdução
• Oblíquo superior – inciclodução na adução
– Elevação
• Reto superior – inciclodução/intorção na abdução
• Oblíquo inferior – exciclodução/extorção na
adução
19. Nervos motores oculares
• Oculomotor(III)
– Retos medial, superior e inferior; oblíquo
inferior; elevador da pálpebra e músculo ciliar,
esfíncter da pupila
– Lesão – midríase e ptose palpebral
ipsilaterais; estrabismo divergente; ausência
do reflexo de acomodação do cristalino
– Aneurismas das artérias cerebelar superior e
cerebral posterior e hérnias uncais
20.
21.
22. Nervos motores oculares
• Troclear(IV)
– Oblíquo superior
– Lesão – diplopia, diminuição da inciclodução
e do abaixamento quando o olho está
aduzido
– TCE e fratura de órbita
26. Núcleos dos nervos motores
oculares
• Núcleo do III nervo – nível do colículo
superior no mesencéfalo
– Parte visceral(Edinger-Westphal) – músculo
ciliar e esfíncter da papila
– Parte somática – musculatura extrínseca
ocular
– Lesão - midríase e ptose palpebral
ipsilaterais; estrabismo divergente; ausência
do reflexo de acomodação do cristalino
27. • Núcleo do nervo troclear(IV) –
mesencéfalo, colículo inferior; face dorsal
e cruza para o lado oposto
• Núccleo do nervo abducente(VI) – parte
inferior da ponte(íntima relação com o
facial); sulco bulbo-pontino
– Lesão – diplopia, estrabismo convergente
ipsilateral
29. Olhar conjugado
• Movimentos de convergência
– Contração dos retos mediais, modulada pelos
neurônios específicos de vergência, na
formação reticular mesencefálica
paramediana
• Neurônios convergentes
• Neurônios divergentes
31. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CAUSAS DE DIPLOPIA
NEUROLÓGICAS NÃO NEUROLÓGICAS
Paralisia do III. IV ou VI Astigmatismo
traumatismo Hipermetropia ou miopia
hipertensão intracraniana Irregularidade retiniana
inflamação Cristalino:deslocamento ou catarata
compressão:hérnia ou direta Compressão do olho por tumor ou
difteria pseudotumor e doença de Graves
isquemia e trombose venosa Psicogênica
Paresia dos músculos
miastenia gravis
miopatias
traumatismo
botulismo
Lesão do córtex de associação
32. • Estrabismo
– Divergente – exotropia
– Convergente – esotropia
– Não-paralítico ou comitante – é constante em
todas as direções do olhar
– Paralítico ou não-comitante – varia de acordo
com a direção do olhar
34. Lesões da musculatura extrínseca ocular
• Reto superior
– Perda da capacidade
de elevação do olho
em abdução
– Perda da inciclodução
• Reto inferior
– Perda da capacidade
de abaixamento do
olho em abdução
35. Lesões da musculatura extrínseca ocular
• Oblíquo inferior
– Perda da capacidade
de elevação do olho
em adução e da
exciclodução
• Oblíquo superior
– Perda da capacidade
de abaixar o olho em
adução
36. Lesões centrais relacionadas à
motricidade ocular
• Lesões do mesencéfalo
–Colículo superior
• Oculomotor
–Porção somática – motricidade
extraocular
–Porção autonômica – midríase paralítica
–Colículo inferior
• Abducente
38. • Lesões do trato córtico-nuclear
– Desvios conjugados do olhar
– Lesões frontais
• Déficit do olhar conjugado contralateral à lesão
• Lesão intensa
– Sd de Foville superior – paciente olha para a lesão
– Sd de Foville inferior – paciente olha para o lado oposto
43. Semiotécnica
• Pupilas
– Diâmetro normal em ambiente iluminado – 3
a 5 mm
• <3mm – miose
• >5mm – midríase
– Anisocoria
• Fisiológica em 20% das pessoas
44. Semiotécnica
• Reflexo fotomotor
– Direto
– Consensual
– Reação a aproximação de objetos ou
acomodação
45. Lesões neurológicas que causam
alterações pupilares
• Sistema simpático
– Anisocoria – mais evidente no escuro
– Reflexo fotomotor preservado
– Lesões mais periféricas – miose
– Lesão do II nervo craniano – perda do r.
fotomotor, com preservação do
consensual(Marcus Gunn)
46. Lesões neurológicas que causam
alterações pupilares
• Síndrome de Horner
– Central
• Midríase bilateral
– Pré-ganglionar
• Midríase bilateral, mais
intenso no lado com
Horner
– Pós-ganglionar
• A pupila não se dilata
47. Lesões neurológicas que causam
alterações pupilares
• Lesão parassimpática
– Alteração do r. fotomotor
– III nervo – midríase, perda do r, fotomotor direto,
consensual e de acomodação pupilar ipsilaterais, r.
fotomotor consensual contralatersl preservado;
– Pupila de Argyll-Robertson
• Ausência do r. fotomotor e constrição pupilar
• Lesões sifilíticas
– Pupila tônica de Adie
• Lesão do gânglio ciliar
• R. fotomotor fraco e segmentar
• Pupila tônica