O documento descreve os principais sistemas e vias de sensibilidade no corpo humano, incluindo a sensibilidade exteroceptiva, proprioceptiva e enteroceptiva. Detalha as vias ascendentes medulares e troncoencefálicas responsáveis pela transmissão de diferentes modalidades sensoriais como dor, temperatura e propriocepção.
3. Distúrbios de sensibilidade
A sensibilidade consciente é acessível ao
exame neurológico, a inconsciente é
importante para o o bom funcionamento do SN
e é acessível indiretamente ao exame
neurológico.
8. SOMATOTOPIA: representação no
SNC da superfície cutânea ou do
interior do corpo.
Fascículo grácil (membros inferiores)
Fascículo cuneiforme (membros
superiores, ombro e pescoço)
Coluna Dorsal
Tato epicrítico
Propriocepção,
Vibração
9.
10. Sistema da Coluna Dorsal
• Palestesia (vibração)
• Sentido de posição
(propriocepção)
• Discriminação tátil
– Grafestesia
– Estereognosia
– Discriminação de dois pontos
11. Que tipos de informações são transmitidas pelos
tratos espinotalâmicos ?
Dor
Temperatura
Tato protopático
Pressão
12. Quais informações são transmitidas pelas
colunas dorsais ?
Discriminação tátil
Sensibilidade vibratória
Propriocepção
13. • Exterocepção (somestesia): sensibildade
cutânea – tato, pressão, temperatura e dor
• Propriocepção: sensibilidade muscular,
óssea e articular – informa sobre a posição
do corpo no espaço
• Enterocepção: não chega a atingir a esfera
consciente, sensibilidade visceral
14. • ESTESIA => percepção, do grego
aesthesis (sensação)
• SOMESTESIA => sensibilidade geral do
corpo
• ALGESIA=> sentido de dor, do grego
algos (dor)
15. • Anestesia: desaparecimento de uma modalidade
sensorial
• Hiperestesia: aumento da intensidade ou duração
sensorial produzida por um estímulo
• Hipoestesia: diminuição da intensidade ou duração
sensorial produzida por um estímulo
• Analgesia: perda da sensação dolorosa
• Hiper ou hipoalgesia: aumento ou diminuição do
limiar cutâneo para estímulos nocivos (dolorosos)
• Parestesias: sensações espontâneas (sem
estímulo externo) de dor, formigamento ou
queimação
16. • Disestesia: sensações distorcidas e desagradáveis
de estímulos normalmente inócuos
• Alodínea: percepção de um estímulo não doloroso
como doloroso e de alta intensidade
• Grafoestesia: capacidade de reconhecer símbolos
pelo tato
• Estereognosia: capacidade de reconhecer objetos
por sua forma, tamanho e textura pela palpação
20. Fascículo grácil e cuneiforme
• Destruição dos tratosa pessoa não saberá
qual a posição ou os movimentos dos membros
ipsilaterais abaixo do nível da lesão.
• O paciente com olho fechado não será capaz de
dizer qual a posição que um membro ocupa no
espaço,
• Perda da sensibilidade vibratória abaixo do nível
da lesão e do mesmo lado
21. Fascículo grácil e cuneiforme
• Perda da discriminação tátil no mesmo
lado da lesão,
Teste separação gradual das pontas de
um compasso até que o paciente distinga
dois pontos distintos, em vez de um só
ponto.
40. Quadro Clínico - Polineuropatias
•Diminuição da sensibilidade (em uma ou mais modalidades)
nas extremidades (em “bota”, “luva”) - pode ser discreta
•Pode haver comprometimento dos reflexos (aquileu,
principalmente)
•Pode ocorrer déficit de força
•Alterações tróficas
•A Dor Neuropática pode ocorrer isoladamente, na
ausência dos outros achados.
41. Polineuropatias
Etiologias Mais Comuns
• Diabética
• Carencial-alcoólica
• Infecciosas (HIV)
• Tóxica-medicamentosas (anti-retrovirais)
• Metabólicas (uremia, hipotireoidismo)
• Paraneoplásicas
• Outras
42. Neuropatias Diabéticas
• A polineuropatia distal simétrica é a forma
mais comum de neuropatia diabética
• Outros tipos: amiotrofia diabética,
radiculopatia torácica, paralisia de nervos
cranianos,
• Cerca de 60% dos diabéticos desenvolve
algum tipo de neuropatia diabética.
43.
44. Neuropatia Relacionada ao
HIV
Quadro com sintomatologia
predominantemente álgica
• Pode haver déficit sensitivo
• Déficit motor é raro
Dor debilitante
Etiologia: vírus e antiretrovirais
(principalmente os análogos de nucleosídeos:
ddI, ddC, d4T, etc.)
45. Mononeuropatias
Radiculopatias
Dor/ perda sensitiva na distribuição do
território de inervação de um nervo ou raiz
nervosa
Causas mais comuns
• Diabetes (nervos oculomotores, cutâneo lateral da
coxa)
• Compressivas (síndrome do túnel do carpo)
• Pós-infecciosas (nevralgia pós-herpética)
• Dor por compressão radicular (hérnia de disco)
46. Nevralgia Pós-Herpética
Dor neuropática no(s) dermatômeros(s)
previamente afetados pelo Herpes zoster
Dor ardente constante, dor paroxística
espontânea ou provocada por estímulos
sensitivos mínimos
Dermatômeros acometidos
• Torácicos (50%)
• Trigeminais (principalmente ramo oftálmico -
25%)
• Lombo-sacros e cervicais
47. Herpes zoster:
doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora).
Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios
sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.
63. LESÕES DO FUNÍCULO POSTERIOR
Tabes dorsalis ou deficiência de vitamina B12
(Degeneração combinada subaguda da medula)
Perda da sensibilidade profunda em ambos
hemicorpos abaixo da lesão (interrupção do
grácil e cuneiforme abaixo da lesão)