O documento discute incoordenação, desequilíbrio e tontura. Apresenta as principais estruturas cerebrais envolvidas na coordenação motora (cerebelo, trato vestíbulo-cerebelar, espinocerebelo) e descreve os principais quadros clínicos de ataxia cerebelar, sensitiva, vestibular e frontal. Também aborda a semiotécnica para avaliação do equilíbrio e coordenação.
Características do desenvolvimento neuropsicomotor. Exame neurológico adequado aos padrões de evolução do sistema nervoso central. Fundamentos e procedimentos usados na avaliação neurologia; apresenta as principais alterações cognitivas decorrentes de dano cerebral. Ferramentas de Avaliação. Contribuição das diversas teorias e sistemas ao processo ensino aprendizagem
Paralisia Cerebral Ataxia – Revisão de ArtigoFisioterapeuta
A palavra ataxia tem origem gregra e significa desorganização;
“O conceito de ataxia designa a falta de coordenação dos diversos grupos musculares que participam do movimento. O distúrbio pode referir-se tanto a velocidade e amplitude do movimento como na direção e na força com a qual ele é realizado.”
Caracterizada pela presença de dismetria (desorientação espacial/distância), disdiadococinesia (dificuldade em movimentos rápidos e alternados), decomposição de movimentos (aceleração/desaceleração) e disartria (
A principal função do cerebelo é controlar o equilíbrio e coordenar os movimentos, quando ocorre uma lesão do cerebelo as crianças com lesão apresentam ataxia ou seja, marcha “cambaleante” por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda, pouca coordenação dos movimentos com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo.
Características do desenvolvimento neuropsicomotor. Exame neurológico adequado aos padrões de evolução do sistema nervoso central. Fundamentos e procedimentos usados na avaliação neurologia; apresenta as principais alterações cognitivas decorrentes de dano cerebral. Ferramentas de Avaliação. Contribuição das diversas teorias e sistemas ao processo ensino aprendizagem
Paralisia Cerebral Ataxia – Revisão de ArtigoFisioterapeuta
A palavra ataxia tem origem gregra e significa desorganização;
“O conceito de ataxia designa a falta de coordenação dos diversos grupos musculares que participam do movimento. O distúrbio pode referir-se tanto a velocidade e amplitude do movimento como na direção e na força com a qual ele é realizado.”
Caracterizada pela presença de dismetria (desorientação espacial/distância), disdiadococinesia (dificuldade em movimentos rápidos e alternados), decomposição de movimentos (aceleração/desaceleração) e disartria (
A principal função do cerebelo é controlar o equilíbrio e coordenar os movimentos, quando ocorre uma lesão do cerebelo as crianças com lesão apresentam ataxia ou seja, marcha “cambaleante” por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda, pouca coordenação dos movimentos com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo.
Aula sobre as ataxias ou distúrbios cerebelares ministrado por Dr. Rafael Higashi (neurologista) para os residêntes de neurologia do INDC- UFRJ em 2005.
www.estimulacaoneurologica.com.br
Doenças neurodegenerativas - aspectos fisiopatológicosDr. Rafael Higashi
Aula do Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, sobre os aspectos fisiopatológicos das doenças neurodegenerativas. Aula ministrada para os residêntes da neurologia do Instituto de Neurologia Deolindo Couto da UFRJ. (2005).
Paralisia cerebral atetóide - Revisão
Comprometimento do sistema extra-piramidal; o sistema muscular é instável e flutuante; numa ação, apresenta movimentos involuntários de pequena amplitude. Os movimentos coréicos são golpes rápidos e involuntários presentes no repouso e aumentam conforme o movimento voluntário. O controle da cabeça é fraco e as respostas a estímulos são instáveis e imprevisíveis. Apresentam um quadro de flacidez e respiração anormal. Corresponde de 20% a 30% dos casos.
De forma simples e direta, mas ao mesmo tempo, detalhada, explore um pouco mais sobre a Paralisia Cerebral. Os slides foram feitos pensando em quem gosta de algo detalhado, mostrado de forma e contendo vocabulário simples.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Incoordenação = ataxia
• Falha na coordenação muscular que
leva a irregularidade ou
incapacidade da realização correta e
sincrônica de um movimento.
• Instabilidade da marcha, incoorde-nação
2
dos movimentos dos
membros superiores; da fala ou
movimentação dos olhos.
3. • cerebelar central
• sensitiva
• sim não cerebelar periférica
3
• Ataxia frontal
• central
• vestibular
• periférica
• não
4. Anatomia da coordenação
• Cerebelo é o principal órgão responsável pela
coordenação
• Ação voluntária inconsciente
• Planejamento central
4
• Cerebelo
•
• “match” informações
• sensitivas
periféricas do
desempenho motor
10. Vestíbulo-cerebelo/arquicerebelo
• Lóbulo flóculo-nodular
• Conexões aferentes e eferentes com
estruturas e núcleos vestibulares
• Principais funções – manutenção do
equilíbrio, postura e motricidade
ocular
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11. Espinocerebelo/paleocerebelo
• Verme, zonas intermédias dos hemisférios
cerebelares
• Medula espinhal – aferência da
sensibilidade profunda(propriocepção)
• Visão, audição e vestibular
• Principal função – correção do ato motor
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12. Espinocerebelo/paleocerebelo
Verme núcleo fastigial
12
Núcleos vestibulares e formação reticular
Trato retículo-espinhal
Corno anterior da medula
Musculatura axial e proximal dos membros
13. 13
Córtex motor
Tálamo
(lado contralateral)
núcleos globoso e
emboliforme Trato córtico-espinhal
Zona intermédia Grupo lateral de neurônios do
corno anterios da medula
Musculatura apendicular distal do corpo
14. Cérebro-cerebelo/neocerebelo
• Principal função – modular os
comandos corticais para a ação
motora(planejamento do movimento)
• Parte lateral dos hemisférios
cerebelares
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17. Ataxia cerebelar
• Incoordenação dos movimentos
voluntários – erros de direção, dismetria,
marcha atáxica.
• Perda de equilíbrio – aumento da base de
sustentação.
• Hipotonia – diminuição da resistência à
movimentação passiva dos membros e
demora na resposta ou no início de
movimentos voluntários.
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18. Três síndromes cerebelares
• Sd do arquicerebelo
– Lesão do lóbulo flóculo-nodular e
verme.
– Tumores da linha média. Ex.:
neuroblastoma.
– Somente perda do equilíbrio, sem
alteração do tônus muscular.
Coordenação preservada em decúbito.
18
19. Três síndromes cerebelares
• Síndrome do paleocerebelo
– Degeneração cortical pelo alcoolismo
19
crônico.
– Perda do equilíbrio e ataxia.
20. 20
Três síndromes cerebelares
• Síndrome do neocerebelo
– Incoordenação motora para
movimentos finos das extremidades.
– Dismetria, decomposição, tremor ou
disdiadococinesia.
21. • Síndrome cerebelar global
– Acometimento de todo o cerebelo
• Síndrome cerebelar axial
– Lesão vermiana ou paravermiana.
– Perda da estabilidade postural(dança
dos tendões).
– Perda de equilíbrio e alargamento da
base(marcha atáxica).
• Síndrome cerebelar apendicular
– Lesão dos hemisférios cerebelares.
– Incoordenação de extremidades para
movimentos finos e voluntários.
21
23. • Lesão unilateral cerebelar – desvio da marcha para o lado
lesado
• Lesão do lobo anterior cerebelar – hipotonia, flacidez
muscular, reflexos pendulares
• Lesão do vestíbulo-cerebelo – nistagmo
• Lesãoes axiais – fala escandida
• Lesão vermiana – dissinergia
• Hemisférios cerebelares – incoordenação motora,
dismetria(hiper/hipo)
• Decomposição dos movimentos
• Tremor cinético
• Disdiadococinesia
• Prova do rechaço
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24. Ataxia sensitiva
• Anormalidades da via sensitiva proprioceptiva(nervo
periférico, raiz dorsal, tratos espinocerebelares, tálamo e
córtex).
• Perda do controle cinético-postural.
• Força muscular preservada
• Sinal de Romberg
• Marcha de base alargada
• Marcha talonante ou calcaneante
• Dismetria
• Perda da sensibilidade profunda
• Hiporreflexia(acometimento periférico)
• Hiperatividade reflexa(trato piramidal.lesão do vermix)
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25. 25
Diagnóstico diferencial das ataxias
Ataxia/Sinais Sensitiva Vestibular Cerebelar
Sinal de Romberg Presente Pseudo-Romberg
ou Romberg
vestibular
Não ocorre
Sensibilidade
profunda
Comprometida Normal Normal
Coordenação com
os olhos abertos
Normal Normal Comprometida
Coordenação com
os olhos fechados
Piora Piora Inalterado
Nistagmo Ausente Presente(H/V) Pode estar
presente
Marcha Talonante Marcha em estrela
e marcha de
Fukuda
Tendência p/
lateralização da
queda
Ausente Presente Ausente
Outros Hiporreflexia/arrefl
exia
Vertigem, déficits
auditivos
Hipotonia, reflexos
pendulares
26. Ataxia vestibular e tontura
• Queda após a fechamento dos olhos com
um período de latência, para um sentido
preferencial(lado do labirinto lesado).
• Marcha de base alargada( marcha em
estrela de Babinski-Weill; marcha de
Fukuda).
• Nistagmo – 2 componentes.
• Vertigem
• Hipoacusias
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27. 27
Síndromes vestibulares periférica e central
Sintomas Vestibular periférica Vestibular central
Características globais Completa e harmônica Parcelar, incompleta e
desarmônica
Intensidades dos sinais e
sintomas
Vertigem pronunciada e
nistagmo patente, náusea
Vertigem suave, nistagmo
menos intenso, raram/
náuseas
Vertigem Intensa em surtos Menos evidente. Menos típica
Latência(vertigem, nistagmo) 0-40 s – média 7,8 Sem latência
Duração < 1 min Persistentes
Nistagmo Horizontal; horizontal
rotatório, direção fixa
Rotatório ou vertical ou
múltiplo, direção variável
Nistagmo de posição Possível frequente,; tumores
Desvio dos membros
Plano horizontal Plano vertical
superiores
Equilíbrio estático Lateral, lento; posição da
cabeça
Não influenciado pela
posição da cabeça
Adaptação, dos sintomas c/
repetição de manobras
Sim Não
Evolução Surtos ou única vez crônica
28. Ataxia frontal
• Comprometimento do equilíbrio e coordenação.
• Alteração de comportamento e déficit de atenção.
• Tumores, infartos cerebrais ou hidrocefalia.
• Equilíbrio dinâmico mais afetado
• Dificuldade de iniciar a marcha(magnética;
pequenos passos).
• Marcha de base alargada e vacilante.
• Hipertonia; reflexos hiperativos.
• Perseveração motora.
• Postura fletida em excesso
28
29. 29
Semiotécnica
• Equilíbrio
– Estático – paciente parado
• Base de apoio – descaço, perna visível
• Leves empurrões – manutenção do
equilíbrio
• Olhos fechados
– Esticar os braços
• Lesão vestibular – ambos os braços
• Lesão cerebelar – membro ipsilateral à lesão
30. Semiotécnica
• Equilíbrio dinâmico
– Marcha – para frente e para trás(olhos
abertos e fechados)
• Postura; manutenção do equilíbrio e
marcha
– Cerebelopatas – ebriosa
– Vestibulopatas – em estrela; Fukuda
– Déficit sensitivo – talonante
– Parkison – marcha em bloco
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31. Semiotécnica
• Coordenação de movimentos
– Índex-nariz; calcanhar-joelho; índex-nariz-
31
índex
– Diadococinesia
– Manobras de Babinski
• Levantar o tronco sem ajuda dos braços
• Cadeira
• Empurrar o tórax(posição ereta)