2. INTRODUÇÃO
O acondicionamento de produtos (alimentares) é uma
preocupação comum às várias áreas do ramo alimentar,
começando com o processo produtivo, chegando à
distribuição e no final da cadeia, a fase consumo.
Poderá dizer-se que todas estas etapas têm início no
processo de armazenamento, tratando-se de produtos
alimentares devem acondicionados e conservados
adequadamente para salvaguardar as devidas condições de
higiene e durabilidade dos produtos.
3. INTRODUÇÃO
O grande desafio existente para os Produtores, maior
até mesmo do que o de produzir, é conseguir que sua
produção seja colocada no mercado por um preço bom
/ Justo e no momento desejado.
Por outras palavras, é o tão conhecido "problema de
comercialização", que afeta indistintamente tanto a
pequenos e médios produtores, quanto a grandes,
ainda que em diferentes dimensões.
4. INTRODUÇÃO
O problema reside nas incertezas a que fica exposta a
atividade agrícola:
* que envolvem os preços dos produtos nos mercados
agrícolas
* decorrentes das dificuldades de operar com produtos
que são, naturalmente, perecíveis, estacionais, de
baixo valor agregado, de difícil controle e que,
obviamente, geram riscos económicos de perda
quantitativa e qualitativa efetivas das mercadorias
5. INTRODUÇÃO
O problema reside nas incertezas a que fica exposta a
atividade agrícola:
* Incertezas de ganhos financeiros
* A incerteza de mercado resulta em pane da
instabilidade natural dos preços agrícolas que
flutuam ao sabor das variações, quase que contínuas,
dos fatores que afetam a oferta e a procura
* …
6. INTRODUÇÃO
Entretanto, nos últimos tempos, têm ocorrido nos
mercados consumidores, em várias partes do Globo,
várias mudanças, que têm tornado os consumidores
mais exigentes, dando origem a vários mercados
segmentados, onde são requeridos produtos com
características bastante personalizadas, formando os
chamados "nichos" de mercado.
7. INTRODUÇÃO
Ao mesmo tempo, o conceito de comercialização tem
evoluído bastante nos últimos anos em direção a uma visão
mais mercadológica e industrial e têm fornecido aos
produtores rurais instrumentos novos para operarem
diretamente no mercado com muito mais oportunidades de
superar o "problema de comercialização", tanto de preços
instáveis, como de barreiras para colocar os produtos no
mercado.
8. INTRODUÇÃO
A Comercialização dos Produtos BIOLÓGICOS:
A comercialização em si considerou-se igualmente um
obstáculo as dificuldades de comercialização destes
produtos por várias ordens de razões:
i) dificuldade do escoamento dos produtos biológicos
por falta de canais de distribuição adequados,
nomeadamente, escasseiam meios de apoio ao
transporte das mercadorias;
9. INTRODUÇÃO
A Comercialização dos Produtos BIOLÓGICOS:
ii) consumidor pouco consciente e informado - pouco
preocupado com a qualidade dos produtos alimentares
para a sua saúde e bem estar e com a sustentabilidade
do meio ambiente, havendo uma escassez de
informação ao nível do consumidor;
iii) mercado exíguo
10. INTRODUÇÃO
Os Produtos Vegetais e Animais, obtidos durante o
período de conversão NÃO PODEM ser
comercializados com as indicações referentes à
Produção Biológica na sua rotulagem e publicidade.
11. TRANSPORTE e ARMAZENAMENTO
Medidas de precaução de contaminação
Medidas para evitar misturas de produtos BIO e
produtos não BIO
Os produtos devem estar devidamente identificados
e fechados
13. TRANSPORTE
A segurança alimentar no transporte é determinante
para a integridade e qualidade do produto final e é o
responsável pela introdução no mercado dos produtos
alimentares que deve também assegurar as condições
em que os mesmos são transportados.
14. TRANSPORTE
Todos os alimentos podem ser contaminados por
diversos agentes, muitas vezes sensorialmente
imperceptíveis, tornando-se veículos de substâncias
nefastas para a saúde. Essa contaminação resulta,
normalmente, em doenças de origem alimentar e pode
acontecer por via biológica, física e química.
15. TRANSPORTE
O Regulamento (CE) n.º 852/2004, relativo à higiene
dos géneros alimentícios, estabelece um conjunto de
boas práticas indispensáveis para assegurar que os
produtos alimentares são conservados de forma segura
no seu transporte.
16. TRANSPORTE
- Características gerais das unidades de transporte
- Boas práticas na carga e descarga de produtos
alimentares
- Controlo de temperaturas no transporte de
alimentos
- Transporte de alimentos perecíveis e não perecíveis
Transporte de produtos alimentares – boas práticas
18. ARMAZENAMENTO
O armazenamento de produtos alimentares é uma
preocupação comum às várias áreas do ramo alimentar,
começando com o processo produtivo, chegando à
distribuição e no final da cadeia, a fase consumo, como é o
caso da restauração.
Poderá dizer-se que todas estas etapas têm início no
processo de armazenamento, ou seja, na receção das
matérias primas, que neste caso em particular são produtos
alimentares e que devem ser conservados e acondicionados
adequadamente para salvaguardar as devidas condições de
higiene e durabilidade dos produtos.
19. ARMAZENAMENTO
- O espaço de armazenamento
- A receção dos produtos
- Princípios básicos no armazenamento dos produtos
Armazenamento de produtos alimentares – boas práticas
20. ARMAZENAMENTO
Na indústria alimentar, o controlo da segurança dos
produtos alimentares não se restringe apenas à
produção e ao consumo. O Armazenamento e a
Distribuição, são igualmente, elos de grande
importância na cadeia de abastecimento dos géneros
alimentícios.
21. ARMAZENAMENTO
Na indústria alimentar, o controlo da segurança dos
produtos alimentares não se restringe apenas à
produção e ao consumo. O Armazenamento e a
Distribuição, são igualmente, elos de grande
importância na cadeia de abastecimento dos géneros
alimentícios.
23. TRANSFORMAÇÃO
Os hábitos alimentares nos dias atuais passaram por
uma grande modificação, decorrente do modo de vida
e da influência da sociedade atual, chamada, sociedade
de consumo.
Houve um substitucionismo dos alimentos enraizados
na cultura e na produção local por alimentos industriais
e globais, resultado do processo de “imposição” do
consumo pela indústria alimentar (Poulain, 2004).
24. TRANSFORMAÇÃO
Produtos Alimentares Transformados
- Sofreram alterações numa fábrica.
- Encontram-se normalmente em embalagens.
- Necessitam de rótulo que indique os ingredientes e as
transformações a que foram sujeitos.
- Exemplos: Azeite, Vinho, Compotas, Sumos, Miolo de
Amêndoa, iogurtes, sumos, pão de forma, produtos
em conserva, bolachas, etc...
26. ACONDICIONAMENTO
O acondicionamento de alimentos implica embrulhá-
los, empacotá-los ou contê-los ou em algum tipo de
material que os protege durante o armazenamento,
transporte e distribuição.
O acondicionamento previne a danificação de produtos
alimentares causada por choques e compressão,
previne a contaminação, por exemplo de insetos e
microrganismos, protege contra a humidade, o ar e os
odores.
27. ACONDICIONAMENTO
Os produtos alimentares necessitam de ser
acondicionados para assim prevenir a sua deterioração
rápida e perda de valor, incluindo perdas do conteúdo
devido a vazamentos e derramamentos.
29. ROTULAGEM
Todasasindicações,menções,marcasde fabricooucomerciais,
imagensou símbolosreferentes aum género alimentício que
figurem em qualquer embalagem, documento, aviso,rótulo,
anel ou gargantilhaqueacompanhemouserefiramaesse
géneroalimentício
inRegulamento(UE)n.º1
169/201
1doParlamentoEuropeuedoConselho,de25de outubro de201
1
Os termos, menções, indicações, marcas de fábrica ou
comerciais, imagens ou sinais que figuram em qualquer
embalagem, documento, letreiro, rótulo, painel, cinta ou
cabeçãoque acompanhem ou se refiram aumproduto
inRegulamento(CE)n.º834/2007doConselho,de28dejunhode2007
30. ROTULAGEM
• ROTULAGEM
• PUBLICIDADE
• DOC
UMENT
AÇ
ÃO
COMERCIAL
Sugeremaocomprador que
o produto, osseus
ingredientesou as matérias
primasdestinadas aos
alimentos paraanimais estão
conformescom
asregrasdoMPB
Marcas
Biológico
Bio
Eco
Organic
Ekologické
Ökologisch
Biológique
Βιολογικό
Ecologic
Biologesch
биологичен
Ökoloogiline
Bioloģisks
Orgánach
Biologico
Ekologisk
Ökológiai
Ecológico
Luonnonmukainen
Ekologiczne
Öko
Ekoloģisks
Éco
OS TERMOS
36. • Cogumelos selvagens
• Sardinhas em azeite virgemextra
• Mexilhões deaquicultura
• Sabonete deazeite
• Vinho
• Camisola de lã deovelha
• Leite devacade umaexploração em conversão
• Coelho
• Lombos de salmão deaquicultura
• Polén deabelha
√
X
√
X
√
X
X
X
√
√
O Logótipo biológicoda UEpodeser usado?
37. Conteronúmerode códigodo organismode controlo
quecontrolou ecertificou oproduto.
EmPortugal:PT-BIO-XX
OcampovisualdadenominaçãodevendaNÃOPODEconter o termobiológico.
Lista de ingredientesTEMque indicar:
• Quais sãoosingredientesbiológicos;
• %total deingredientesbiológicosemrelaçãoàquantidadetotal de
ingredientesagrícolas NÃO Biológicos.
PRODUTOS COM INGREDIENTES DE ORIGEM AGRÍCOLA NÃO BIOLÓGICOS
38. INGREDIENTE PRINCIPAL: PRODUTO DA CAÇA OU DA PESCA SELVAGEM
Conteronúmerodecódigodo organismode
controlo quecontrolou ecertificou oproduto.
EmPortugal:PT-BIO-XX
Ocampovisualdadenominaçãodevenda
PODEconter o termobiológico.
Lista de ingredientesTEMque indicar:
• Osingredientesbiológicos;
• %total deingredientesbiológicosemrelaçãoàquantidadetotal
de ingredientesagrícolas.
Além do produto da caçaou da pescacomo ingrediente principal este produto só
podeter outros ingredientes deorigem agrícolaquesejambiológicos.
39. Logótipo
biológicoda EU?
DEPENDE
Embalado e/ou SIM
rotulado naUE? Obrigatório
NÃO
Facultativo
TÊM QUE ESTARSEMPRE ACOMPANHADOS
(no mesmo campovisual)
Do númerode códigodo Organismo de Contolo
40. Caldo verdebiológico
Ingredientes: batata bio,
cebola bio, couve
portuguesa bio, alho bio,
água, azeite virgemextra
bio esal.
100%de ingredientes de
origem agrícolabiológicos
PT-BIO-XX
Agricultura Portugal
√
PT-BIO-XX
Agricultura Portugal/Agriculturanão UE
√
Arroz docebiológico
Ingredientes: arroz*, leite de vaca*, ovos*,
frutose ecanela*.
* Ingredientes de origem agrícola
biológicos
Arroz doce
Ingredientes: arroz, leite devaca,
ovos bio,açúcar e canela bio.
* 10%de ingredientes de origem
agrícola biológicos
PT-BIO-XX √
41. Muesli
Ingredientes: flocos de aveia*,
sultanas*, amêndoas*,framboesas
desidratadas e maçasdesidratadas.
* 97%de ingredientes de origem
agrícola biológicos
PT-BIO-XX √
* Exemplospara verificação exclusivade
requisitos derotulagem deprodutosbiológicos
42. Tarte de cerejasbio
Ingredientes: farinha de trigo*,
farinha de semente de alfarroba
(E410)*, açúcar*, ovos*, cerejas*,
água,Kirsch.
* 98,5% de ingredientes de
origem agrícolabiológicos
PT-BIO-XX
Agricultura UE/Agriculturanão UE
√
* Exemplospara verificação
exclusiva derequisitosde
Empadãode soja biológico
Ingredientes: puré de batata
(batata*, bebidadesoja,noz
moscada*esal),recheiodesoja
azeitevirgemextra* esal)eovo*
de agriculturabiológica
Esteproduto contémorganismos
geneticamentemodificados.
PT-BIO-XX
Agricultura Portugal/Agriculturanão UE
X
(granulado de soja*,cebola*, alho*,
* 99%dos ingredientes agrícolas são
43. Muesli bio
Ingredientes: flocos de
aveia*, sultanas*,
amêndoas*, framboesas
desidratadas emaças
desidratadas
* 99% de ingredientes
de origem agrícola
biológicos
PT-BIO-XX
Agricultura Portugal
√
44. RESUMO
Notificação deatividade
àDGADR
+
Controlado por um
Organismo de Controlo
reconhecido pelaDGADR
para esseefeito
Produto conforme
com asregrasMPB
Operador(es) aderiu(ram)ao
sistema de controloMPB
Número decódigo
do organismo decontrolo
Biológico
Local deorigem
Logótipo biológico daUE
Logótipo biológico daUE
Pré-embalado
Obrigatório
Nãopré-embalado
Facultativo
57. COMERCIALIZAÇÃO
O controlo é obrigatório para:
• Comercialização de produtos a granel
• Revenda
• Importação de países terceiros
Não é obrigatório para:
• Comercialização direta ao consumidor final
• Produtos pré-embalados e rotulados ao consumidor
final
58. IMPORTAÇÃO
• Considera-se importação de produtos biológicos, a
importação de países terceiros (fora da UE)
• Todos os operadores que importam produtos têm de
ser controlados
• O desalfandegamento tem de ser comunicado à
DGADR/DRAP
59. IMPORTAÇÃO
• Deve existir um certificado emitido pelo OC que
controlou o produto na origem que acompanha o
produto e é validado pela DGADR, antes do
desalfandegamento
• Caso o produto não seja validado pela DGADR, perde
o estatuto da certificação e deve ser colocado no
mercado convencional