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Atualização em
Boas Práticas
BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO
REVISÃO DE CONCEITOS
Boas Práticas
Procedimentos que devem ser adotados para garantir a
qualidade higiênico-sanitária dos alimentos.
DTA´s
Síndrome originada pela ingestão de alimentos e/ou
água que contenham agentes contaminantes
(biológicos/microrganismos, toxinas ou outras
substâncias químicas ou físicas) em quantidades tais
que afetem a saúde do consumidor, em nível individual
ou grupos de população.
BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO
Manipulação de Alimentos
Operações efetuadas sobre matérias-primas para
obtenção de um alimento e sua entrega ao consumo,
envolvendo as etapas de preparação, fracionamento,
embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e
exposição à venda, entre outras.
Perigo
Agente biológico, químico ou físico, presente no
alimento, ou condição apresentada pelo alimento que
pode causar efeitos adversos à saúde.
BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO
Produção
Conjunto de setores do processo de elaboração de
alimentos, compreendendo desde a recepção e
controle de ingredientes e matérias primas
(industrializadas, congeladas, resfriadas, pré-
preparadas), inclusive seu armazenamento, e as áreas
de pré-preparo e preparo, cocção, resfriamento, até as
operações de higienização, fracionamento e oferta dos
produtos.
BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO
Registro
Anotação de um ato em planilha ou outro documento,
apresentando a data e identificação do funcionário
responsável pelo seu preenchimento.
Risco
Estimativa da probabilidade de ocorrer um perigo
físico, químico ou biológico que possa afetar a
inocuidade do alimento.
BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO
Epidemia / Surto
Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam os
mesmos sinais/sintomas após ingerir alimentos e/ou
água da mesma origem.
EPIDEMIOLOGIA DAS DTA´s
DTA
A OMS estima que, anualmente, mais de um terço da
população mundial adoeçam devido a surtos de DTA e
somente uma pequena proporção são notificados.
REGRAS DE OURO OMS
FINALIDADE
Diminuir erros na preparação de alimentos e evitar
surgimento de DTA´s
Erros mais comuns:
- Controle Tempo e temperatura;
- Aquecimento ou reaquecimento insuficiente;
- Contaminação cruzada;
- Higiene precária do manipulador de alimentos.
AS 10 REGRAS DE OURO DA OMS
1) Escolher alimentos de boa procedência;
2) Cozinhar bem os alimentos;
3) Consumir imediatamente os alimentos cozidos;
4) Armazenar cuidadosamente os alimentos cozidos;
5) Reaquecer bem os alimentos cozidos;
6) Evitar o contato entre os alimentos crus e os
cozidos;
7) Lavar as mãos constantemente;
8) Manter limpas todas as superfícies da cozinha;
9) Manter os alimentos fora do alcance de insetos,
roedores e outros animais;
10)Utilizar água de boa procedência.
SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL
CENÁRIO ATUAL
- Avanços na microbiologia dos alimentos;
- Adaptação dos microrganismos;
- Novas tecnologias de produção;
- Aumento do comércio mundial de alimentos;
- Novos hábitos alimentares;
- Maior conscientização do consumidor quanto à
segurança.
SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL
DESAFIOS
Implementar Sistemas de Gestão da Segurança de
Alimentos (SGSA)
-BPF ou BP
- POP
- Sistema APPCC
- Análise de Riscos
- Controles Operacionais Essenciais (COE) NBR
15.635:2008
SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL
SGSA
Atividades
de
controle
de
qualidade Atividades de
avaliação do
desempenho
das ações
implementadas
Atividades
de
garantia
da
qualidade
SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL
SGSA
Atividades
de controle
de
qualidade
- Potabilidade da água;
- Matérias-primas
adequadas;
- Higienização adequada
etc.
SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL
SGSA
Atividades
de garantia
da
qualidade
- Validações
- Verificações
- Registros
SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL
SGSA
Atividades de
avaliação do
desempenho das
ações
implementadas
- Auditorias internas e
externas
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO – REQUISITOS DE BOAS
PRÁTICAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E CONTROLES
OPERACIONAIS ESSENCIAIS
Escopo
> Especifica os requisitos de boas práticas e dos
controles operacionais essenciais a serem seguidos por
estabelecimentos que desejam comprovar e
documentar que produzem alimentos em condições
higiênico-sanitárias adequadas para o consumo.
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO – REQUISITOS DE BOAS
PRÁTICAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E CONTROLES
OPERACIONAIS ESSENCIAIS
Escopo
> Se aplica a todos os estabelecimentos prestadores de
serviços que realizam atividades como manipulação,
preparação, fracionamento, armazenamento,
distribuição, transporte, exposição à venda e entrega
de alimentos preparados para o consumo.
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO – REQUISITOS DE BOAS
PRÁTICAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E CONTROLES
OPERACIONAIS ESSENCIAIS
Objetivos
> Assegurar e demonstrar a implantação das Boas
Práticas e Controles Operacionais Essenciais;
> Possibilitar a certificação do empresariado.
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
BREVE HISTÓRICO
Ano 2006
Comitê Gestor Nacional do PAS encaminha carta,
através do SENAI para a ABNT solicitando a elaboração
da Norma de Boas Práticas e controles baseados no
Sistema APPCC com o objetivo de atender
estabelecimentos de menor porte.
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
BREVE HISTÓRICO
Ano 2007
Solicitação do mercado que deseja uma norma que
possibilite a certificação em boas práticas.
Elaborada norma pela Comissão de Estudo Especial de
APPCC na ABNT (2007 a 2008)
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
BREVE HISTÓRICO
Ano 2008
Norma enviada para consulta pública
Publicação em novembro 2008.tação do mercado que
deseja uma norma que possibilite a certificação em
boas práticas.
Elaborada norma pela Comissão de Estudo Especial de
APPCC na ABNT (2007 a 2008)
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
VISÃO GERAL DA NORMA
Sumário
1 – Escopo
2 - Referências normativas
3 - Termos e Definições
4 - Requisitos Gerais
4.1 – Generalidades
4.2 – Requisitos de documentação
4.3 – Responsabilidades da administração
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
VISÃO GERAL DA NORMA
Sumário
5 – Produção de Alimentos
5.1 – Generalidades
5.2 – Programa de Boas Práticas
5.3 – Etapas operacionais
5.4 – Controles operacionais essenciais
NORMA BRASILEIRA ABNT
NBR 15.635:2008
BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO
- Produção de alimento seguro
- Documentação do processo
- Reconhecimento nacional do compromisso do
estabelecimento
- Redução de perdas e custos
- Fidelização de clientes
- Ampliação de mercado
CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS
COEs
São etapas operacionais consideradas ESSENCIAIS
PARA A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS PRONTOS PARA
CONSUMO e que devem ser controladas
COEs
Higienização de frutas,
legumes e verduras
Resfriamento
Manutenção /
Distribuição Quente
Manutenção /
Distribuição Fria
Tratamento Térmico
CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS
ESTABELECER PARA CADA ETAPA
Procedimentos para monitoramento
Limites críticos / indicadores pré estabelecidos
Procedimentos de ação corretivas
Procedimentos de verificação
Registros
CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS
OS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DEVEM FORNECER OS
RECURSOS E CONDIÇÕES PARA O CONTROLE DOS
COEs
Termômetros adequados e calibrados
Higienização dos termômetros antes das medições
Disponibilizar instrumentos necessários (kits e
outros);
Disponibilizar planilhas ou formas de registros
Treinar as equipes no monitoramento, registro e
tomada de ações corretivas.
Exemplo COE – Higienização FLV
SERVIDOS CRUS OU DE COCÇÃO BRANDA
1 – Seleção
3 – Sanificação 4 – Enxague
2 – Lavagem
Monitoramento
Controle de Solução
Clorada &
Tempo de Imersão
Uso de kit cloro test
Relógio etc
Exemplo COE – Higienização FLV
ESTRUTURA DO DOCUMENTO
 Descrição do Procedimento
 Monitoramento
 Limites críticos
 Ações Corretivas
 Registros
 Verificação
 Anexos
Exemplo COE – Higienização FLV
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
Os manipuladores são treinados para realizar o processo de higienização da seguinte forma:
1. SELECIONAR E DESPREZAR AS PARTES NÃO APROVEITÁVEIS;
2. LAVAR EM ÁGUA POTÁVEL CORRENTE folha a folha, unidade por unidades para retirar as sujeiras mais
grosseiras (terra, larvas) e para reduzir a quantidade de microrganismos.
3. DESINFETAR COLOCANDO EM UMA SOLUÇÃO CLORADA A 100 ppm, PREPARADA DE ACORDO COM
AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE POR 15 MINUTOS para eliminar os microorganismos presentes
(colocar todo o lote ao mesmo tempo).
4. ENXAGUAR EM ÁGUA POTÁVEL CORRENTE para retirada dos resíduos de cloro.
Observações:
- Retirar o excesso de água por escorrimento ou centrifugação;
- Manipular usando utensílios e mãos higienizadas.
Frequência: A cada higienização.
Exemplo COE – Higienização FLV
MONITORAMENTO
O que? Limite Crítico Quando? Como? Quem?
Lavagem um a
um ou folha
por folha
Ausência de
resíduos
visíveis
A cada lote Observação
visual e
registro em
planilha de
controle da
higinização
Nome de
quem
higieniza
Exemplo COE – Higienização FLV
AÇÕES CORRETIVAS
1. Reforçar a lavagem;
2. Refazer a solução clorada;
3. Deixar em imersão por mais tempo;
4. Treinar os manipuladores responsáveis.
Exemplo COE – Higienização FLV
REGISTROS
1. Planilha de Controle de Higienização
> O modelo desta planilha encontra-se no arquivo “Planilhas”,
dentro da pasta “Documentos”.
> As planilhas preenchidas são arquivadas por ordem de data na
pasta “Higienização FLV, dentro da sala da Nutrição.
> O tempo de arquivamento é de 3 meses e após esse período
são descartadas.
Exemplo COE – Higienização FLV
VERIFICAÇÃO
O QUE? COMO? QUANDO? QUEM?
Preenchimento
da planilha de
controle de
higienização
Observação visual Semanalmente Nutricionista
Exemplo COE – Higienização FLV
ANEXOS - EXEMPLO DE PLANILHA
Data Produto Lavagem
adequada
em água
corrente?
Concentração
da solução
clorada
Tempo de
imersão
Ação
corretiva
Responsável
LEGISLAÇÕES ESTADUAIS DE REFERÊNCIA
1ª) PORTARIA CVS 5, DE 09 DE ABRIL DE 2013
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS
CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - SP
Aprova o regulamento técnico
sobre boas práticas para estabelecimentos
comerciais de alimentos e para
serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção,
anexo.
.
LEGISLAÇÕES ESTADUAIS DE REFERÊNCIA
2ª)
.
PORTARIA Nº 78/2009
SECRETARIA DE SAÚDE PORTO ALEGRE - RS
Aprova a Lista de Verificação em Boas Práticas para
Serviços de Alimentação,aprova Normas para
Cursos de Capacitação em Boas Práticas para
Serviços de Alimentação e dá outras providências.
Art. 16. As cozinhas industriais e os serviços de
nutrição e dietética hospitalares devem ter um
Responsável Técnico inscrito no órgão fiscalizador
de sua profissão, cuja categoria profissional seja
competente e regulamentada para a área de
alimentos.
RESPONSABILIDADE TECNICA
Nos estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços
de alimentação, aos quais não se exige um Responsável
Técnico profissional, a responsabilidade pela elaboração,
implantação e manutenção de Boas Práticas pode estar a
cargo do proprietário do estabelecimento, ou de
funcionário capacitado, que trabalhe efetivamente no local,
acompanhe integralmente o processo de produção e
implemente os parâmetros e critérios estabelecidos neste
regulamento.
RESPONSABILIDADE TECNICA
Estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços
de alimentação devem possuir
CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
PROGRAMA
PRÓPRIO OU
TERCEIRIZADO
MANTER REGISTRO
NOMINAL DOS
PARTICIPANTES
NA ADMISSÃO E
SEMPRE QUE
NECESSÁRIO
COMPARATIVO LEGISLAÇÕES
RDC 216 CVS5/2013 Portaria 78/2009
4.1.10 – Ventilação:
não cita os
equipamentos
permitidos.
Art. 93. Não devem ser
utilizados ventiladores e
climatizadores com aspersão
de neblina sobre os alimentos,
ou nas áreas de manipulação e
armazenamento.
Lista de Verificação (LV) 2.18 = RDC
216.
4.6.7 – Treinamento:
não estabelece
frequência e carga
horária.
Art. 19 - Na admissão e sempre
que necessário.
Anexo II: Curso de Capacitação em
Boas Práticas, com carga horária
mínima de 16 h em instituição de
ensino superior ou nível técnico
médio. Treinamento na admissão e
anual (mínimo para manipuladores.
4.8.5 – Exposição do
alimento preparado à
tº ambiente – Tempo
mínimo necessário.
Art. 45 – Tempo mínimo
necessário.
LV 9.3 – máximo 30 minutos.
COMPARATIVO LEGISLAÇÕES
CRITERIOS DE TEMPERATURAS
PARA RECEBIMENTO
RDC 216 CVS5/2013 Portaria 78/2009
Sem critério
Só recomenda a
verificação
Congelados -12 °C (doze graus
Celsius negativos) ou
temperatura menor, ou
conforme recomendação do
fabricante
Refrigerados Pescados de 2 a 3
ºC (dois a três graus Celsius) ou
conforme recomendação do
estabelecimento produtor
Carnes de 4 a 7 ºC (quatro a
sete graus Celsius) ou conforme
recomendação do frigorífico
produtor
Demais produtos de 4 a 10 ºC
(quatro a dez graus Celsius) ou
conforme recomendação do
fabricante
Alimentos congelados: - 12° C ou
inferior ou conforme rotulagem; II.
Alimentos refrigerados: 7° C ou
inferior ou conforme rotulagem
CRITERIOS DE TEMPERATURAS
PARA ARMAZENAMENTO
RDC 216/2004
Não estabelece critérios
CRITERIOS DE TEMPERATURAS
PARA ARMAZENAMENTO
RDC CVS 5/2013
CRITERIOS DE TEMPERATURAS
PARA ARMAZENAMENTO
RDC CVS 5/2013
CRITERIOS DE TEMPERATURAS
PARA ARMAZENAMENTO
PORTARIA 78/2009
I. Alimentos congelados: - 18° C ou inferior;
II. Alimentos refrigerados: inferior a 5° C.
COMPARATIVO LEGISLAÇÕES
CRITERIOS DE TEMPERATURAS
PARA MANUTENÇÃO
RDC 216 CVS5/2013 Portaria
78/2009
4.8.15 - Conservação a
quente: temperatura
superior a 60ºC por,
no máximo, 6 horas.
Conservação sob
refrigeração ou
congelamento:
previamente
submetidos ao
resfriamento.
LV 9.13 = RDC 216
COMPARATIVO LEGISLAÇÕES
CRITERIOS PARA CONSUMO DE OVOS
CVS 5
COMPARATIVO LEGISLAÇÕES
CRITERIOS PARA CONSUMO DE OVOS
PORTARIA 78/2009
COLOCANDO A MÃO NA MASSA
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
I. Aplicação da lista de verificação da
Portaria 78/2009;
II. Elaboração de plano de ação para as não
conformidades
PLANO DE AÇÃO
1- Edificação, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios
NÃO CONFORMIDADE AÇÃO CORRETIVA PRAZO/RESP.
MODELO DE PLANO DE AÇÃO
OBRIGADA!
eliansilvamelo@gmail.com
micral@micral.com.br

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Boas praticas para manipulação de alimentos

  • 2. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO REVISÃO DE CONCEITOS Boas Práticas Procedimentos que devem ser adotados para garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. DTA´s Síndrome originada pela ingestão de alimentos e/ou água que contenham agentes contaminantes (biológicos/microrganismos, toxinas ou outras substâncias químicas ou físicas) em quantidades tais que afetem a saúde do consumidor, em nível individual ou grupos de população.
  • 3. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO Manipulação de Alimentos Operações efetuadas sobre matérias-primas para obtenção de um alimento e sua entrega ao consumo, envolvendo as etapas de preparação, fracionamento, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda, entre outras. Perigo Agente biológico, químico ou físico, presente no alimento, ou condição apresentada pelo alimento que pode causar efeitos adversos à saúde.
  • 4. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO Produção Conjunto de setores do processo de elaboração de alimentos, compreendendo desde a recepção e controle de ingredientes e matérias primas (industrializadas, congeladas, resfriadas, pré- preparadas), inclusive seu armazenamento, e as áreas de pré-preparo e preparo, cocção, resfriamento, até as operações de higienização, fracionamento e oferta dos produtos.
  • 5. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO Registro Anotação de um ato em planilha ou outro documento, apresentando a data e identificação do funcionário responsável pelo seu preenchimento. Risco Estimativa da probabilidade de ocorrer um perigo físico, químico ou biológico que possa afetar a inocuidade do alimento.
  • 6. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO Epidemia / Surto Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sinais/sintomas após ingerir alimentos e/ou água da mesma origem.
  • 7. EPIDEMIOLOGIA DAS DTA´s DTA A OMS estima que, anualmente, mais de um terço da população mundial adoeçam devido a surtos de DTA e somente uma pequena proporção são notificados.
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  • 18. REGRAS DE OURO OMS FINALIDADE Diminuir erros na preparação de alimentos e evitar surgimento de DTA´s Erros mais comuns: - Controle Tempo e temperatura; - Aquecimento ou reaquecimento insuficiente; - Contaminação cruzada; - Higiene precária do manipulador de alimentos.
  • 19. AS 10 REGRAS DE OURO DA OMS 1) Escolher alimentos de boa procedência; 2) Cozinhar bem os alimentos; 3) Consumir imediatamente os alimentos cozidos; 4) Armazenar cuidadosamente os alimentos cozidos; 5) Reaquecer bem os alimentos cozidos; 6) Evitar o contato entre os alimentos crus e os cozidos; 7) Lavar as mãos constantemente; 8) Manter limpas todas as superfícies da cozinha; 9) Manter os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e outros animais; 10)Utilizar água de boa procedência.
  • 20. SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL CENÁRIO ATUAL - Avanços na microbiologia dos alimentos; - Adaptação dos microrganismos; - Novas tecnologias de produção; - Aumento do comércio mundial de alimentos; - Novos hábitos alimentares; - Maior conscientização do consumidor quanto à segurança.
  • 21. SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL DESAFIOS Implementar Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos (SGSA) -BPF ou BP - POP - Sistema APPCC - Análise de Riscos - Controles Operacionais Essenciais (COE) NBR 15.635:2008
  • 22. SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL SGSA Atividades de controle de qualidade Atividades de avaliação do desempenho das ações implementadas Atividades de garantia da qualidade
  • 23. SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL SGSA Atividades de controle de qualidade - Potabilidade da água; - Matérias-primas adequadas; - Higienização adequada etc.
  • 24. SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL SGSA Atividades de garantia da qualidade - Validações - Verificações - Registros
  • 25. SEGURANÇA DE ALIMENTOS NO BRASIL SGSA Atividades de avaliação do desempenho das ações implementadas - Auditorias internas e externas
  • 26. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO – REQUISITOS DE BOAS PRÁTICAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS Escopo > Especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionais essenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar e documentar que produzem alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadas para o consumo.
  • 27. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO – REQUISITOS DE BOAS PRÁTICAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS Escopo > Se aplica a todos os estabelecimentos prestadores de serviços que realizam atividades como manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados para o consumo.
  • 28. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO – REQUISITOS DE BOAS PRÁTICAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS Objetivos > Assegurar e demonstrar a implantação das Boas Práticas e Controles Operacionais Essenciais; > Possibilitar a certificação do empresariado.
  • 29. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 BREVE HISTÓRICO Ano 2006 Comitê Gestor Nacional do PAS encaminha carta, através do SENAI para a ABNT solicitando a elaboração da Norma de Boas Práticas e controles baseados no Sistema APPCC com o objetivo de atender estabelecimentos de menor porte.
  • 30. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 BREVE HISTÓRICO Ano 2007 Solicitação do mercado que deseja uma norma que possibilite a certificação em boas práticas. Elaborada norma pela Comissão de Estudo Especial de APPCC na ABNT (2007 a 2008)
  • 31. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 BREVE HISTÓRICO Ano 2008 Norma enviada para consulta pública Publicação em novembro 2008.tação do mercado que deseja uma norma que possibilite a certificação em boas práticas. Elaborada norma pela Comissão de Estudo Especial de APPCC na ABNT (2007 a 2008)
  • 32. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 VISÃO GERAL DA NORMA Sumário 1 – Escopo 2 - Referências normativas 3 - Termos e Definições 4 - Requisitos Gerais 4.1 – Generalidades 4.2 – Requisitos de documentação 4.3 – Responsabilidades da administração
  • 33. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 VISÃO GERAL DA NORMA Sumário 5 – Produção de Alimentos 5.1 – Generalidades 5.2 – Programa de Boas Práticas 5.3 – Etapas operacionais 5.4 – Controles operacionais essenciais
  • 34. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15.635:2008 BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO - Produção de alimento seguro - Documentação do processo - Reconhecimento nacional do compromisso do estabelecimento - Redução de perdas e custos - Fidelização de clientes - Ampliação de mercado
  • 35. CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS COEs São etapas operacionais consideradas ESSENCIAIS PARA A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS PRONTOS PARA CONSUMO e que devem ser controladas
  • 36. COEs Higienização de frutas, legumes e verduras Resfriamento Manutenção / Distribuição Quente Manutenção / Distribuição Fria Tratamento Térmico
  • 37. CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS ESTABELECER PARA CADA ETAPA Procedimentos para monitoramento Limites críticos / indicadores pré estabelecidos Procedimentos de ação corretivas Procedimentos de verificação Registros
  • 38. CONTROLES OPERACIONAIS ESSENCIAIS OS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DEVEM FORNECER OS RECURSOS E CONDIÇÕES PARA O CONTROLE DOS COEs Termômetros adequados e calibrados Higienização dos termômetros antes das medições Disponibilizar instrumentos necessários (kits e outros); Disponibilizar planilhas ou formas de registros Treinar as equipes no monitoramento, registro e tomada de ações corretivas.
  • 39. Exemplo COE – Higienização FLV SERVIDOS CRUS OU DE COCÇÃO BRANDA 1 – Seleção 3 – Sanificação 4 – Enxague 2 – Lavagem Monitoramento Controle de Solução Clorada & Tempo de Imersão Uso de kit cloro test Relógio etc
  • 40. Exemplo COE – Higienização FLV ESTRUTURA DO DOCUMENTO  Descrição do Procedimento  Monitoramento  Limites críticos  Ações Corretivas  Registros  Verificação  Anexos
  • 41. Exemplo COE – Higienização FLV DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO Os manipuladores são treinados para realizar o processo de higienização da seguinte forma: 1. SELECIONAR E DESPREZAR AS PARTES NÃO APROVEITÁVEIS; 2. LAVAR EM ÁGUA POTÁVEL CORRENTE folha a folha, unidade por unidades para retirar as sujeiras mais grosseiras (terra, larvas) e para reduzir a quantidade de microrganismos. 3. DESINFETAR COLOCANDO EM UMA SOLUÇÃO CLORADA A 100 ppm, PREPARADA DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE POR 15 MINUTOS para eliminar os microorganismos presentes (colocar todo o lote ao mesmo tempo). 4. ENXAGUAR EM ÁGUA POTÁVEL CORRENTE para retirada dos resíduos de cloro. Observações: - Retirar o excesso de água por escorrimento ou centrifugação; - Manipular usando utensílios e mãos higienizadas. Frequência: A cada higienização.
  • 42. Exemplo COE – Higienização FLV MONITORAMENTO O que? Limite Crítico Quando? Como? Quem? Lavagem um a um ou folha por folha Ausência de resíduos visíveis A cada lote Observação visual e registro em planilha de controle da higinização Nome de quem higieniza
  • 43. Exemplo COE – Higienização FLV AÇÕES CORRETIVAS 1. Reforçar a lavagem; 2. Refazer a solução clorada; 3. Deixar em imersão por mais tempo; 4. Treinar os manipuladores responsáveis.
  • 44. Exemplo COE – Higienização FLV REGISTROS 1. Planilha de Controle de Higienização > O modelo desta planilha encontra-se no arquivo “Planilhas”, dentro da pasta “Documentos”. > As planilhas preenchidas são arquivadas por ordem de data na pasta “Higienização FLV, dentro da sala da Nutrição. > O tempo de arquivamento é de 3 meses e após esse período são descartadas.
  • 45. Exemplo COE – Higienização FLV VERIFICAÇÃO O QUE? COMO? QUANDO? QUEM? Preenchimento da planilha de controle de higienização Observação visual Semanalmente Nutricionista
  • 46. Exemplo COE – Higienização FLV ANEXOS - EXEMPLO DE PLANILHA Data Produto Lavagem adequada em água corrente? Concentração da solução clorada Tempo de imersão Ação corretiva Responsável
  • 47. LEGISLAÇÕES ESTADUAIS DE REFERÊNCIA 1ª) PORTARIA CVS 5, DE 09 DE ABRIL DE 2013 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - SP Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo. .
  • 48. LEGISLAÇÕES ESTADUAIS DE REFERÊNCIA 2ª) . PORTARIA Nº 78/2009 SECRETARIA DE SAÚDE PORTO ALEGRE - RS Aprova a Lista de Verificação em Boas Práticas para Serviços de Alimentação,aprova Normas para Cursos de Capacitação em Boas Práticas para Serviços de Alimentação e dá outras providências.
  • 49. Art. 16. As cozinhas industriais e os serviços de nutrição e dietética hospitalares devem ter um Responsável Técnico inscrito no órgão fiscalizador de sua profissão, cuja categoria profissional seja competente e regulamentada para a área de alimentos. RESPONSABILIDADE TECNICA
  • 50. Nos estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços de alimentação, aos quais não se exige um Responsável Técnico profissional, a responsabilidade pela elaboração, implantação e manutenção de Boas Práticas pode estar a cargo do proprietário do estabelecimento, ou de funcionário capacitado, que trabalhe efetivamente no local, acompanhe integralmente o processo de produção e implemente os parâmetros e critérios estabelecidos neste regulamento. RESPONSABILIDADE TECNICA
  • 51. Estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços de alimentação devem possuir CAPACITAÇÃO DE PESSOAL PROGRAMA PRÓPRIO OU TERCEIRIZADO MANTER REGISTRO NOMINAL DOS PARTICIPANTES NA ADMISSÃO E SEMPRE QUE NECESSÁRIO
  • 52. COMPARATIVO LEGISLAÇÕES RDC 216 CVS5/2013 Portaria 78/2009 4.1.10 – Ventilação: não cita os equipamentos permitidos. Art. 93. Não devem ser utilizados ventiladores e climatizadores com aspersão de neblina sobre os alimentos, ou nas áreas de manipulação e armazenamento. Lista de Verificação (LV) 2.18 = RDC 216. 4.6.7 – Treinamento: não estabelece frequência e carga horária. Art. 19 - Na admissão e sempre que necessário. Anexo II: Curso de Capacitação em Boas Práticas, com carga horária mínima de 16 h em instituição de ensino superior ou nível técnico médio. Treinamento na admissão e anual (mínimo para manipuladores. 4.8.5 – Exposição do alimento preparado à tº ambiente – Tempo mínimo necessário. Art. 45 – Tempo mínimo necessário. LV 9.3 – máximo 30 minutos.
  • 53. COMPARATIVO LEGISLAÇÕES CRITERIOS DE TEMPERATURAS PARA RECEBIMENTO RDC 216 CVS5/2013 Portaria 78/2009 Sem critério Só recomenda a verificação Congelados -12 °C (doze graus Celsius negativos) ou temperatura menor, ou conforme recomendação do fabricante Refrigerados Pescados de 2 a 3 ºC (dois a três graus Celsius) ou conforme recomendação do estabelecimento produtor Carnes de 4 a 7 ºC (quatro a sete graus Celsius) ou conforme recomendação do frigorífico produtor Demais produtos de 4 a 10 ºC (quatro a dez graus Celsius) ou conforme recomendação do fabricante Alimentos congelados: - 12° C ou inferior ou conforme rotulagem; II. Alimentos refrigerados: 7° C ou inferior ou conforme rotulagem
  • 54. CRITERIOS DE TEMPERATURAS PARA ARMAZENAMENTO RDC 216/2004 Não estabelece critérios
  • 55. CRITERIOS DE TEMPERATURAS PARA ARMAZENAMENTO RDC CVS 5/2013
  • 56. CRITERIOS DE TEMPERATURAS PARA ARMAZENAMENTO RDC CVS 5/2013
  • 57. CRITERIOS DE TEMPERATURAS PARA ARMAZENAMENTO PORTARIA 78/2009 I. Alimentos congelados: - 18° C ou inferior; II. Alimentos refrigerados: inferior a 5° C.
  • 58. COMPARATIVO LEGISLAÇÕES CRITERIOS DE TEMPERATURAS PARA MANUTENÇÃO RDC 216 CVS5/2013 Portaria 78/2009 4.8.15 - Conservação a quente: temperatura superior a 60ºC por, no máximo, 6 horas. Conservação sob refrigeração ou congelamento: previamente submetidos ao resfriamento. LV 9.13 = RDC 216
  • 60. COMPARATIVO LEGISLAÇÕES CRITERIOS PARA CONSUMO DE OVOS PORTARIA 78/2009
  • 61. COLOCANDO A MÃO NA MASSA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA I. Aplicação da lista de verificação da Portaria 78/2009; II. Elaboração de plano de ação para as não conformidades
  • 62. PLANO DE AÇÃO 1- Edificação, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios NÃO CONFORMIDADE AÇÃO CORRETIVA PRAZO/RESP. MODELO DE PLANO DE AÇÃO