SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
Módulo I.4
___________
Proteção
Fitossanitária
Necessário planeamento.
Exige-se conhecimento:
 do ciclo da cultura
 da biologia de pragas e doenças potenciais
 dos meios de protecção e das suas
capacidades
 da influência do clima da região
 …
PRINCÍPIOS GERAIS – PREVENIR
Vale mais prevenir que remediar:
 criar condições para que os agentes nocivos
não atinjam níveis populacionais elevados
PRINCÍPIOS GERAIS – PREVENIR
 Solo equilibrado, corrigido e nutrido
(preocupação com o teor de MO)
 Enquadramento bio-diverso
 Instalação correcta da cultura
 Gestão adequada da canópia (arejamento)
Quarentena
Luta genética
Luta cultural
Luta biológica
Luta biotécnica
Luta física
Luta química
MEIOS DE PROTECÇÃO DAS CULTURAS
 QUARENTENA
___________________________
MEIOS DE PROTECÇÃO DAS CULTURAS
A quarentena
 visa prevenir a introdução e difusão de pragas
exóticas, através do controlo de vegetais
importados de outros países ou regiões suspeitas
O controlo deve ir além do material vegetal
 plantas, partes de plantas, estacas, bolbos,
sementes,
 também a meios de transporte, embalagens
 O material vegetal é inspeccionado e tem de
vir acompanhado por documentos oficiais
A inspeção é feita nas fronteiras terrestres,
marítimas e aéreas e pode originar:
• proibição de entrada
• submissão a quarentena (sentido estrito)
• submissão a tratamento à entrada
• futura observação em cultura
8
 Legislação fitossanitária
 Directiva nº 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de
Maio e alterações seguintes
 Regulamento (CE) nº 690/2008, da Comissão,
de 4 de Julho
 Decreto-Lei nº 154/2005, de 6/Setembro
alterado pelo Decreto-Lei nº 4/2009, de
5/Janeiro
Decreto-Lei nº 154/2005
Anexo V
Vegetais, produtos vegetais e outros objectos que
devem ser submetidos a inspecção fitossanitária
no local de produção,
 se originários da Comunidade, antes de
poderem circular na Comunidade
 ou no país de origem ou no país expedidor, se
originários de países terceiros, antes de poderem
entrar na Comunidade
Anexo V
Parte A
Vegetais, produtos vegetais e outros objectos
originários da Comunidade
Secção I
portadores potenciais de organismos prejudiciais
importantes para toda a Comunidade
e que devem ser acompanhados de passaporte
fitossanitário
Anexo V
Parte A
Vegetais, produtos vegetais e outros objetos
originários da Comunidade
Secção II
portadores potenciais de organismos prejudiciais
importantes para determinadas zonas protegidas
e que devem ser acompanhados de passaporte
fitossanitário válido para a correspondente zona,
quando da sua entrada ou circulação na mesma
12
Passaporte fitossanitário (Art 13º)
1 – Os vegetais, produtos vegetais e outros
objectos referidos na parte A do anexo V só
podem circular no País e na Comunidade se
forem acompanhados de um passaporte
fitossanitário
(com informações específicas)
Passaporte fitossanitário (Art 3º - definições)
uma etiqueta oficial, válida no interior da
Comunidade, que atesta o cumprimento das
disposições do presente diploma relativas a
normas fitossanitárias e exigências específicas, a
qual deve ser acompanhada, quando necessário,
por documento complementar
Anexo V
Parte B
Vegetais, produtos vegetais e outros objectos,
originários de países terceiros, que devem ser
acompanhados de certificado fitossanitário e
submetidos a inspecção fitossanitária, quando da
sua introdução no País
Secção I
portadores potenciais de organismos prejudiciais
importantes para toda a Comunidade
Anexo V
Parte B
Vegetais, produtos vegetais e outros objectos,
originários de países terceiros, que devem ser
acompanhados de certificado fitossanitário e
submetidos a inspecção fitossanitária, quando da
sua introdução no País
Secção II
portadores potenciais de organismos prejudiciais
importantes para determinadas zonas protegidas
Certificado fitossanitário (Art 3º - definições)
o documento oficial contendo as informações
definidas pela Convenção Fitossanitária
Internacional (CFI) que atesta o cumprimento
das exigências fitossanitárias do país a que se
destina a remessa
Inspeção fitossanitária de materiais
provenientes de países terceiros nos pontos de
entrada (Art 17º)
1- (…) os vegetais, produtos vegetais e outros
objetos constantes da parte B do anexo V
provenientes de países terceiros, bem como as
suas embalagens e os veículos que asseguram o
seu transporte, são sujeitos, antes do seu
desembaraço aduaneiro, e no ponto de entrada,
à inspecção fitossanitária (…)
Inspecção fitossanitária de materiais
provenientes de países terceiros nos pontos de
entrada (Art 17º)
2-Os vegetais, produtos vegetais e outros
objectos não considerados no nº anterior são
sujeitos a inspecção fitossanitária sempre que
existam razões que levem a supor estarem
contaminados por organismos prejudiciais,
devendo neste caso, e a pedido dos serviços de
inspecção, ficar sob fiscalização aduaneira até à
obtenção do resultado da inspecção
 LUTA GENÉTICA
___________________________
 A utilização da resistência genética é um
dos métodos de controlo
mais eficientes,
de fácil acesso pelos produtores,
económico,
 A resistência genética a doenças pode ser
definida como a capacidade do hospedeiro
em impedir o desenvolvimento do patogénio
 cultivares resistentes a doenças
 resistências geral, específica e retardante
 tolerância
 cultivares resistentes a pragas
 cultivar imune
 cultivar resistente por
 não preferência, antibiose, tolerância
 Portugal tem instituições de renome, na área
do melhoramento das plantas:
 Estação Nacional de Fruticultura Vieira
Natividade – Alcobaça
 Estação de Melhoramento de Plantas – Elvas
 Núcleo de Melhoramento do Milho – Braga
 Estação Agronómica Nacional – Oeiras
 Centro de Investigação das Ferrugens do
Cafeeiro – Oeiras
 No plano nacional, são êxitos conhecidos
 linhas de cereais resistentes às ferrugens
 variedades de meloeiro resistentes ao oídio
 No plano internacional cita-se a criação de
 linhas de cafeeiro com elevado potencial
produtivo e resistente à ferrugem (Hemileia
vastatrix),
doença responsável pela destruição de
plantações de cafeeiro em todo o mundo
24
Cafeeiro – cultivar ‘Oeiras'
resistente a Hemileia
vastatrix
Exemplo
Centro de Investigação
das Ferrugens do Cafeeiro
- Oeiras
 Métodos clássicos:
 seleção massal
 enxertia
 hibridação
 Métodos modernos (biologia celular):
 micropropagação ou multiplicação
vegetativa in vitro
 haploidização
 cultura de embriões
 fusão de protoplastos
 A biologia celular (excetuando a cultura de
protoplastos) não faz mais que as técnicas
ancestrais de reprodução faziam ao nível da
planta
 A transgenética permite hoje a manipulação
dos genes contidos no ADN e a alteração do
genoma de um ser vivo
27
Exemplo
Em 1867 as vinhas durienses foram invadidas por uma praga
temível: a filoxera (Daktylosphaera vitifoliae , Homoptera)
 Este grave problema só foi ultrapassado quando as videiras europeias
começaram a ser enxertadasem Vitis de origem norte-americana
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT87973-15259-87973-3934,00.html
 LUTA CULTURAL
___________________________
1) medidas diretas
 eliminação de focos de praga, doença, ou
infestantes
 eliminação de restos de cultura infetados
 eliminação de plantas hospedeiras
 eliminação de infestantes
 redes (aves, afídios, moscas de hortícolas)
2) medidas indiretas
 qualidade sanitária das sementes
 seleção da cultura
 rotações, consociações
 solo: preparação, trabalho, fertilização,
cobertura do solo
 condução: compassos, podas, gestão da
copa
 sementeira: profundidade, densidade,
compassos
2) medidas indiretas
 fertilização
a) Correcção do pH (calcário, enxofre, MO)
b) Adição de MO p/ suporte de antagonistas —
competição + supressividade
(bom controlo de podridões das raízes)
c) Adubos verdes, adubações equilibradas
2) medidas
indirectas
 Fertilização com
matéria orgânica
/www.stihl.pt/isapi/default.asp?contenturl=/knowhow/tippstricks/kompost/default.htm
34
2) Medidas indiretas  Consociações
http://mundoorgnico.blogspot.com/2009_01_01_archive.html
 Trabalho do solo e gestão de resíduos
a) Enterramento/destruição de resíduos
vegetais (pirale, pedrado, mineiras, nas
estufas, ...)
b) Lavoura de Verão contra pragas e
patogénios (alfinetes, fungos diversos, ...)
c) Supressão de órgãos doentes em árvores
(frutos mumificados, ramos c/ moniliose,
oídio, ...)
36
2) medidas indirectas
 Fruto com podridão, no processo de mumificação.
Os frutos mumificados nos ramos são importante
fonte de inóculo
p://www.ufrgs.br/agrofitossan/galeria/tipos.asp?id_nome=2&Pagina=2
 LUTA BIOLÓGICA
___________________________
1) Artrópodes entomófagos
 predadores
 parasitóides
Processos na luta biológica:
 conservação da fauna nativa
 largadas inoculativas
 largadas inundativas
2) Entomopatogénicos (luta microbiológica)
 fungos
Beauveria bassiana  pirale do milho
Trichoderma spp  fungos de solo
 bactérias
(Bacillus thuringiensis)
 vírus
(baculovirus  bichado da fruta)
 nemátodos
(Stenermena spp  insetos vários)
3) Nematodicidas
 plantas enterradas
Tagetes spp.
Rábano forrageiro
Mostarda
Bagaço de rícino
3) Nematodicidas - Tagetes spp.
exemplos clássicos
 Rodolia cardinalis
1888, California  Icerya purchasi (Austrália)
 Aphelinus mali
anos 1920, Europa  Eriosoma lanigerum
 Encarsia perniciosi
1958-60, França  Quadraspidiotus perniciosus
Rodolia cardinalis
 Conservação dos auxiliares nativos
COMO ?
 Usando pesticidas não agressivos
 Introduzindo diversidade no ecossistema
Bandas de compensação ecológica (BCE)
Bordaduras ervadas
Adubos verdes
Sebes
...
 Sebes (de preferência compostas)
 Efeito abrigo para auxiliares
— Cada espécie da sebe abriga uma fauna
particular
fauna auxiliar mais rica

 Diversidade de plantas na sebe
 Estrutura da copa mais complexa
 Família botânica habitual na região
SEBES - diversidade
47
SEBES - diversidade
Permeabilidade ao vento é um
aspecto importante
48
REFÚGIOS - diversidade
49
BORDADURAS - diversidade
50
DIVERSIFICAÇÃO CULTURAL
HORTICULTURA EM FAIXAS - diversidade
 LUTA BIOTÉCNICA
___________________________
52
 RCI–Reguladores de crescimento de insetos
 Semioquímicos
 aleloquímicos (fago-inibidores)
 feromonas sexuais
— monitorização (armadilhas sexuais)
— confusão sexual
 Atrativos alimentares
 Luta autocida (substâncias esterilizantes)
1) RCI que interferem na cutícula – antiquitinas
 interferem com a hormona que regula a síntese
da quitina – a bursicon
2) RCI miméticos da hormona juvenil (neotenina)
 interferem com a hormona que regula o
desenvolvimento – a hormona juvenil
3) RCI miméticos das hormonas de muda ou MAC
 Moulting Accelerating Compounds que
interferem com a ecdisona
54
1) RCI que interferem na cutícula - antiquitinas
 impossibilitam a renovação da cutícula do
inseto (mudas) e a consequente formação do
novo exoesqueleto – conduz à morte
Exemplos
Benzoilureias – diflubenzurão, flufenoxurão
hexaflumurão, lufenurão, teflubenzurão,
triflumurão (lepidópteros bichado da fruta,
mineiras e traças dos cachos)
ciromazina (larvas em muda e pupas Díptera)
55
2) RCI miméticos das hormonas juvenis
 o inseto não consegue atingir a muda nas fases
larvar ou ninfal – provoca-lhe a morte
Exemplos
fenoxicarbe (lepidópteros bichado da fruta,
mineiras e traças dos cachos), piriproxifeno,
diofenolão
56
3) RCI miméticos das hormonas de muda ou MAC
 acelera a muda num momento em que o inseto
ainda não está fisiologicamente preparado –
provoca a morte
Exemplos
tebufenozida, metoxifenozida, halofenozida,
azadiractina (esta substância activa também é
fago-inibidora) - todas contra lepidópteros
57
 LUTA FÍSICA
___________________________
58
 injeções de vapor no solo
— desinfeção/desinfestação e monda
 termoterapia
— desinfeção de sementes e plantas
 monda térmica
— choque térmico sobre infestantes
 solarização
 ruídos sonoros

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (18)

I.1
I.1I.1
I.1
 
1 8 nova versao
1 8 nova versao1 8 nova versao
1 8 nova versao
 
Modo produção biológico
Modo produção biológico Modo produção biológico
Modo produção biológico
 
apresentacao_curso_MPB_FNF
apresentacao_curso_MPB_FNFapresentacao_curso_MPB_FNF
apresentacao_curso_MPB_FNF
 
4
44
4
 
Modo de Produção Biológico de animais e de produtos de origem animal
Modo de Produção Biológico de animais e de produtos de origem animalModo de Produção Biológico de animais e de produtos de origem animal
Modo de Produção Biológico de animais e de produtos de origem animal
 
1 4 1
1 4 11 4 1
1 4 1
 
1 6.2 3
1 6.2 31 6.2 3
1 6.2 3
 
iv 2
iv 2 iv 2
iv 2
 
biológica
biológicabiológica
biológica
 
Lo
LoLo
Lo
 
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
 
M1
M1M1
M1
 
M6 vii
M6 viiM6 vii
M6 vii
 
3
33
3
 
Tecnicas mpb
Tecnicas mpbTecnicas mpb
Tecnicas mpb
 
Manual.biohorta.coimbra
Manual.biohorta.coimbraManual.biohorta.coimbra
Manual.biohorta.coimbra
 
Agrigeral
AgrigeralAgrigeral
Agrigeral
 

Semelhante a 1 4 ii

O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasil
O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasilO intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasil
O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasilRenato Ferraz de Arruda Veiga
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesLeonardo Minaré Braúna
 
1235043384 produto fitormaceutico
1235043384 produto fitormaceutico1235043384 produto fitormaceutico
1235043384 produto fitormaceuticoPelo Siro
 
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdfI.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdfJudite Silva
 
Apostila entomologia agricola
Apostila entomologia agricolaApostila entomologia agricola
Apostila entomologia agricolamvezzone
 
Apostila entomologia agricola
Apostila entomologia agricolaApostila entomologia agricola
Apostila entomologia agricolaCarlos Polos
 
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxSlides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxCRISTIANNE BURGO MORAES
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle BiológicoJoão Felix
 
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Fonte Comunicação
 
Alternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoAlternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoGeagra UFG
 
1227813450 ecoxxi apresent_invasoras
1227813450 ecoxxi apresent_invasoras1227813450 ecoxxi apresent_invasoras
1227813450 ecoxxi apresent_invasorasPelo Siro
 
Manejo de Pragas do Girassol
Manejo de Pragas do GirassolManejo de Pragas do Girassol
Manejo de Pragas do GirassolGeagra UFG
 

Semelhante a 1 4 ii (20)

Mod iv fitopatologia
Mod iv fitopatologiaMod iv fitopatologia
Mod iv fitopatologia
 
Mod iv
Mod iv Mod iv
Mod iv
 
MI 4_parteII.pptx
MI 4_parteII.pptxMI 4_parteII.pptx
MI 4_parteII.pptx
 
O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasil
O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasilO intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasil
O intercâmbio e a quarentena de germoplasma vegetal no brasil
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
 
Fitossanidade2003
Fitossanidade2003Fitossanidade2003
Fitossanidade2003
 
Quarentena de Recursos Genéticos
Quarentena de Recursos GenéticosQuarentena de Recursos Genéticos
Quarentena de Recursos Genéticos
 
Quarentena de Recursos Fitogenéticos
 Quarentena de Recursos Fitogenéticos Quarentena de Recursos Fitogenéticos
Quarentena de Recursos Fitogenéticos
 
Gpv2 mip da soja
Gpv2 mip da sojaGpv2 mip da soja
Gpv2 mip da soja
 
1235043384 produto fitormaceutico
1235043384 produto fitormaceutico1235043384 produto fitormaceutico
1235043384 produto fitormaceutico
 
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdfI.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
I.2 Meios de Proteção das culturas.pdf
 
Apostila entomologia agricola
Apostila entomologia agricolaApostila entomologia agricola
Apostila entomologia agricola
 
Apostila entomologia agricola
Apostila entomologia agricolaApostila entomologia agricola
Apostila entomologia agricola
 
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptxSlides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
Slides_Unidade_2__Biol._e_Cont._de_Plantas_Daninhas.pptx
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle Biológico
 
2º Mb Grupo 06
2º Mb   Grupo 062º Mb   Grupo 06
2º Mb Grupo 06
 
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
 
Alternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoAlternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologico
 
1227813450 ecoxxi apresent_invasoras
1227813450 ecoxxi apresent_invasoras1227813450 ecoxxi apresent_invasoras
1227813450 ecoxxi apresent_invasoras
 
Manejo de Pragas do Girassol
Manejo de Pragas do GirassolManejo de Pragas do Girassol
Manejo de Pragas do Girassol
 

Mais de Consultua Ensino e Formação Profissional, Lda

Mais de Consultua Ensino e Formação Profissional, Lda (20)

Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formadorMviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
 
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formadorMviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
 
4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos
 
Introd
IntrodIntrod
Introd
 
Modulo i pf
Modulo i  pfModulo i  pf
Modulo i pf
 
Manual acolhimento
Manual acolhimentoManual acolhimento
Manual acolhimento
 
Ii.4
Ii.4Ii.4
Ii.4
 
Ii.3
Ii.3Ii.3
Ii.3
 
Manual acolhimento
Manual acolhimentoManual acolhimento
Manual acolhimento
 
Metodologia avaliacao de rega de pivot 2021-10
Metodologia avaliacao de rega de pivot  2021-10Metodologia avaliacao de rega de pivot  2021-10
Metodologia avaliacao de rega de pivot 2021-10
 
Metodologia avaliacao de rega de aspersão 2021-11
Metodologia avaliacao de rega de aspersão   2021-11Metodologia avaliacao de rega de aspersão   2021-11
Metodologia avaliacao de rega de aspersão 2021-11
 
09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada
 
09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada
 
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
 
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
 
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
 
Avaliação sistema de rega aspersão
Avaliação sistema de rega aspersãoAvaliação sistema de rega aspersão
Avaliação sistema de rega aspersão
 
Avaliação da rega localizada
Avaliação da rega localizadaAvaliação da rega localizada
Avaliação da rega localizada
 
Avaliação sistema de rega geral
Avaliação sistema de rega geralAvaliação sistema de rega geral
Avaliação sistema de rega geral
 
Ii.2 técnicas de medicao do caudal e volume
Ii.2 técnicas de medicao do caudal e volumeIi.2 técnicas de medicao do caudal e volume
Ii.2 técnicas de medicao do caudal e volume
 

Último

A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

1 4 ii

  • 2. Necessário planeamento. Exige-se conhecimento:  do ciclo da cultura  da biologia de pragas e doenças potenciais  dos meios de protecção e das suas capacidades  da influência do clima da região  … PRINCÍPIOS GERAIS – PREVENIR
  • 3. Vale mais prevenir que remediar:  criar condições para que os agentes nocivos não atinjam níveis populacionais elevados PRINCÍPIOS GERAIS – PREVENIR  Solo equilibrado, corrigido e nutrido (preocupação com o teor de MO)  Enquadramento bio-diverso  Instalação correcta da cultura  Gestão adequada da canópia (arejamento)
  • 4. Quarentena Luta genética Luta cultural Luta biológica Luta biotécnica Luta física Luta química MEIOS DE PROTECÇÃO DAS CULTURAS
  • 6. A quarentena  visa prevenir a introdução e difusão de pragas exóticas, através do controlo de vegetais importados de outros países ou regiões suspeitas O controlo deve ir além do material vegetal  plantas, partes de plantas, estacas, bolbos, sementes,  também a meios de transporte, embalagens
  • 7.  O material vegetal é inspeccionado e tem de vir acompanhado por documentos oficiais A inspeção é feita nas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas e pode originar: • proibição de entrada • submissão a quarentena (sentido estrito) • submissão a tratamento à entrada • futura observação em cultura
  • 8. 8  Legislação fitossanitária  Directiva nº 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de Maio e alterações seguintes  Regulamento (CE) nº 690/2008, da Comissão, de 4 de Julho  Decreto-Lei nº 154/2005, de 6/Setembro alterado pelo Decreto-Lei nº 4/2009, de 5/Janeiro
  • 9. Decreto-Lei nº 154/2005 Anexo V Vegetais, produtos vegetais e outros objectos que devem ser submetidos a inspecção fitossanitária no local de produção,  se originários da Comunidade, antes de poderem circular na Comunidade  ou no país de origem ou no país expedidor, se originários de países terceiros, antes de poderem entrar na Comunidade
  • 10. Anexo V Parte A Vegetais, produtos vegetais e outros objectos originários da Comunidade Secção I portadores potenciais de organismos prejudiciais importantes para toda a Comunidade e que devem ser acompanhados de passaporte fitossanitário
  • 11. Anexo V Parte A Vegetais, produtos vegetais e outros objetos originários da Comunidade Secção II portadores potenciais de organismos prejudiciais importantes para determinadas zonas protegidas e que devem ser acompanhados de passaporte fitossanitário válido para a correspondente zona, quando da sua entrada ou circulação na mesma
  • 12. 12 Passaporte fitossanitário (Art 13º) 1 – Os vegetais, produtos vegetais e outros objectos referidos na parte A do anexo V só podem circular no País e na Comunidade se forem acompanhados de um passaporte fitossanitário (com informações específicas)
  • 13. Passaporte fitossanitário (Art 3º - definições) uma etiqueta oficial, válida no interior da Comunidade, que atesta o cumprimento das disposições do presente diploma relativas a normas fitossanitárias e exigências específicas, a qual deve ser acompanhada, quando necessário, por documento complementar
  • 14. Anexo V Parte B Vegetais, produtos vegetais e outros objectos, originários de países terceiros, que devem ser acompanhados de certificado fitossanitário e submetidos a inspecção fitossanitária, quando da sua introdução no País Secção I portadores potenciais de organismos prejudiciais importantes para toda a Comunidade
  • 15. Anexo V Parte B Vegetais, produtos vegetais e outros objectos, originários de países terceiros, que devem ser acompanhados de certificado fitossanitário e submetidos a inspecção fitossanitária, quando da sua introdução no País Secção II portadores potenciais de organismos prejudiciais importantes para determinadas zonas protegidas
  • 16. Certificado fitossanitário (Art 3º - definições) o documento oficial contendo as informações definidas pela Convenção Fitossanitária Internacional (CFI) que atesta o cumprimento das exigências fitossanitárias do país a que se destina a remessa
  • 17. Inspeção fitossanitária de materiais provenientes de países terceiros nos pontos de entrada (Art 17º) 1- (…) os vegetais, produtos vegetais e outros objetos constantes da parte B do anexo V provenientes de países terceiros, bem como as suas embalagens e os veículos que asseguram o seu transporte, são sujeitos, antes do seu desembaraço aduaneiro, e no ponto de entrada, à inspecção fitossanitária (…)
  • 18. Inspecção fitossanitária de materiais provenientes de países terceiros nos pontos de entrada (Art 17º) 2-Os vegetais, produtos vegetais e outros objectos não considerados no nº anterior são sujeitos a inspecção fitossanitária sempre que existam razões que levem a supor estarem contaminados por organismos prejudiciais, devendo neste caso, e a pedido dos serviços de inspecção, ficar sob fiscalização aduaneira até à obtenção do resultado da inspecção
  • 20.  A utilização da resistência genética é um dos métodos de controlo mais eficientes, de fácil acesso pelos produtores, económico,  A resistência genética a doenças pode ser definida como a capacidade do hospedeiro em impedir o desenvolvimento do patogénio
  • 21.  cultivares resistentes a doenças  resistências geral, específica e retardante  tolerância  cultivares resistentes a pragas  cultivar imune  cultivar resistente por  não preferência, antibiose, tolerância
  • 22.  Portugal tem instituições de renome, na área do melhoramento das plantas:  Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade – Alcobaça  Estação de Melhoramento de Plantas – Elvas  Núcleo de Melhoramento do Milho – Braga  Estação Agronómica Nacional – Oeiras  Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro – Oeiras
  • 23.  No plano nacional, são êxitos conhecidos  linhas de cereais resistentes às ferrugens  variedades de meloeiro resistentes ao oídio  No plano internacional cita-se a criação de  linhas de cafeeiro com elevado potencial produtivo e resistente à ferrugem (Hemileia vastatrix), doença responsável pela destruição de plantações de cafeeiro em todo o mundo
  • 24. 24 Cafeeiro – cultivar ‘Oeiras' resistente a Hemileia vastatrix Exemplo Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro - Oeiras
  • 25.  Métodos clássicos:  seleção massal  enxertia  hibridação  Métodos modernos (biologia celular):  micropropagação ou multiplicação vegetativa in vitro  haploidização  cultura de embriões  fusão de protoplastos
  • 26.  A biologia celular (excetuando a cultura de protoplastos) não faz mais que as técnicas ancestrais de reprodução faziam ao nível da planta  A transgenética permite hoje a manipulação dos genes contidos no ADN e a alteração do genoma de um ser vivo
  • 27. 27 Exemplo Em 1867 as vinhas durienses foram invadidas por uma praga temível: a filoxera (Daktylosphaera vitifoliae , Homoptera)
  • 28.  Este grave problema só foi ultrapassado quando as videiras europeias começaram a ser enxertadasem Vitis de origem norte-americana http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT87973-15259-87973-3934,00.html
  • 30. 1) medidas diretas  eliminação de focos de praga, doença, ou infestantes  eliminação de restos de cultura infetados  eliminação de plantas hospedeiras  eliminação de infestantes  redes (aves, afídios, moscas de hortícolas)
  • 31. 2) medidas indiretas  qualidade sanitária das sementes  seleção da cultura  rotações, consociações  solo: preparação, trabalho, fertilização, cobertura do solo  condução: compassos, podas, gestão da copa  sementeira: profundidade, densidade, compassos
  • 32. 2) medidas indiretas  fertilização a) Correcção do pH (calcário, enxofre, MO) b) Adição de MO p/ suporte de antagonistas — competição + supressividade (bom controlo de podridões das raízes) c) Adubos verdes, adubações equilibradas
  • 33. 2) medidas indirectas  Fertilização com matéria orgânica /www.stihl.pt/isapi/default.asp?contenturl=/knowhow/tippstricks/kompost/default.htm
  • 34. 34 2) Medidas indiretas  Consociações http://mundoorgnico.blogspot.com/2009_01_01_archive.html
  • 35.  Trabalho do solo e gestão de resíduos a) Enterramento/destruição de resíduos vegetais (pirale, pedrado, mineiras, nas estufas, ...) b) Lavoura de Verão contra pragas e patogénios (alfinetes, fungos diversos, ...) c) Supressão de órgãos doentes em árvores (frutos mumificados, ramos c/ moniliose, oídio, ...)
  • 36. 36 2) medidas indirectas  Fruto com podridão, no processo de mumificação. Os frutos mumificados nos ramos são importante fonte de inóculo p://www.ufrgs.br/agrofitossan/galeria/tipos.asp?id_nome=2&Pagina=2
  • 38. 1) Artrópodes entomófagos  predadores  parasitóides Processos na luta biológica:  conservação da fauna nativa  largadas inoculativas  largadas inundativas
  • 39. 2) Entomopatogénicos (luta microbiológica)  fungos Beauveria bassiana  pirale do milho Trichoderma spp  fungos de solo  bactérias (Bacillus thuringiensis)  vírus (baculovirus  bichado da fruta)  nemátodos (Stenermena spp  insetos vários)
  • 40. 3) Nematodicidas  plantas enterradas Tagetes spp. Rábano forrageiro Mostarda Bagaço de rícino
  • 41. 3) Nematodicidas - Tagetes spp.
  • 42. exemplos clássicos  Rodolia cardinalis 1888, California  Icerya purchasi (Austrália)  Aphelinus mali anos 1920, Europa  Eriosoma lanigerum  Encarsia perniciosi 1958-60, França  Quadraspidiotus perniciosus
  • 44.  Conservação dos auxiliares nativos COMO ?  Usando pesticidas não agressivos  Introduzindo diversidade no ecossistema Bandas de compensação ecológica (BCE) Bordaduras ervadas Adubos verdes Sebes ...
  • 45.  Sebes (de preferência compostas)  Efeito abrigo para auxiliares — Cada espécie da sebe abriga uma fauna particular fauna auxiliar mais rica   Diversidade de plantas na sebe  Estrutura da copa mais complexa  Família botânica habitual na região
  • 47. 47 SEBES - diversidade Permeabilidade ao vento é um aspecto importante
  • 52. 52  RCI–Reguladores de crescimento de insetos  Semioquímicos  aleloquímicos (fago-inibidores)  feromonas sexuais — monitorização (armadilhas sexuais) — confusão sexual  Atrativos alimentares  Luta autocida (substâncias esterilizantes)
  • 53. 1) RCI que interferem na cutícula – antiquitinas  interferem com a hormona que regula a síntese da quitina – a bursicon 2) RCI miméticos da hormona juvenil (neotenina)  interferem com a hormona que regula o desenvolvimento – a hormona juvenil 3) RCI miméticos das hormonas de muda ou MAC  Moulting Accelerating Compounds que interferem com a ecdisona
  • 54. 54 1) RCI que interferem na cutícula - antiquitinas  impossibilitam a renovação da cutícula do inseto (mudas) e a consequente formação do novo exoesqueleto – conduz à morte Exemplos Benzoilureias – diflubenzurão, flufenoxurão hexaflumurão, lufenurão, teflubenzurão, triflumurão (lepidópteros bichado da fruta, mineiras e traças dos cachos) ciromazina (larvas em muda e pupas Díptera)
  • 55. 55 2) RCI miméticos das hormonas juvenis  o inseto não consegue atingir a muda nas fases larvar ou ninfal – provoca-lhe a morte Exemplos fenoxicarbe (lepidópteros bichado da fruta, mineiras e traças dos cachos), piriproxifeno, diofenolão
  • 56. 56 3) RCI miméticos das hormonas de muda ou MAC  acelera a muda num momento em que o inseto ainda não está fisiologicamente preparado – provoca a morte Exemplos tebufenozida, metoxifenozida, halofenozida, azadiractina (esta substância activa também é fago-inibidora) - todas contra lepidópteros
  • 58. 58  injeções de vapor no solo — desinfeção/desinfestação e monda  termoterapia — desinfeção de sementes e plantas  monda térmica — choque térmico sobre infestantes  solarização  ruídos sonoros