O documento discute métodos para avaliar sistemas de rega, incluindo quantificar a eficiência e uniformidade da rega. Define conceitos como eficiência de aplicação, eficiência potencial, e fatores que afetam a eficiência e uniformidade da rega por aspersão e localizada. Também fornece detalhes sobre como calcular a dotação total de rega para pivôs, enroladores e laterais móveis.
1. Avaliação de
sistemas de rega
• Caracterizar quantitativa e
qualitativamente as práticas de gestão
da rega, identificar os principais
problemas;
• Estimar os valores máximos da eficácia
do sistema;
• Definir as estratégias alternativas que
optimizem os factores água, mão de
obra, energia e capital;
• Fazer comparações económicas de
procedimentos e métodos de rega;
3. Eficiência de aplicação
relativa EA (%)
• É a razão entre a dotação útil de rega
(Dur) – Volume médio de água infiltrado e
armazenado no perfil de solo explorado
pelas raízes, e a dotação total de rega
(Dtr)
4. Factores que afetam a
Eficiência de rega – Aspersão
• Evaporação direta das gotas à saída do
aspersor, por acção do vento;
• Transpiração das ervas infestantes;
• Arrastamento pelo vento;
• Perdas das ligações de tubagens;
• Perdas por infiltração profunda devido à
aplicação de água em excess, ou a sua
aplicação não se tornar necessária;
5. Factores que
afetam a
Eficiência de
rega –
Localizada
• Evaporação direta das gotas de água á saída do
gotejador;
• Transpiração das ervas infestantes;
• Perdas nas ligações das tubagens;
• Perdas por infiltração profunda devido a
aplicação de água em excesso, ou a sua
aplicação quando tal não se torna necessária;
6. Fatores que influenciam
a Eficiência de rega
Rega por Aspersão Rega Localizada
Pressão do aspersor Variação da pressão dos emissores
Variação da pressão no sistema Caracteristicas do emissor (caudal - pressão)
Espaçamento entre aspersores Susceptibilidade do emissor à variação de caudal
Caudal do aspersor Coeficiente de variação tecnológica do emissor
Diametro molhado pelo aspersor Susceptibilidade de entupimento
Forma de distribuição da água Adquação de filtragem
Vento Condutividade hidraúlica do solo
Pluviometria Pressão do emissor
Infiltração
Escoamento Superficial
Ao nível da Gestão de Rega Manutenção do sistema de rega Manutenção do Sistema
Humidade do solo na altura da rega Humidade do solo na altura da rega
Duração da rega Duração da rega
Controlo do escoamento Frequência da rega
7. Para obtermos uma eficiência de aplicação Ea (%) alta – o
Volume de água aplicado deverá ser menor ou igual ao défice
de humidade do solo antes da rega
8. Eficiência de aplicação
relativa ao quartil mínimo
EA qmin (%)
• É usual expressar a qualidade da rega
referida à área representativa de ¼ da
área analisada, onde se verificaram e
estimaram os valores mais baixos da
avaliação – Quartil Minimo (qmin)
9. O Valor da eficiência relativa no no quartil mínimo (EA qmin
(%)) não pode exceder o Défice de Humidade do Solo - DHS
EA qmin (%) ≤ DHS
10. Admitindo uma distribuição de água normal
temos então - Eficiência de aplicação
relativa ao quartil mínimo EA qmin (%):
11. Eficiência Potencial
relativa ao Quartil Mínimo
EP qmin (%)
• Representa a eficiência que é obtida
quando o valor de défice de humidade do
solo iguala o valor do défice de gestão
permissível – DGP (% de água que a
planta pode retirar do solo) – No quartil
mínimo.
- Determinada para avaliar potencial do sistema rega
para fornecer água a planta – CASO ASPERSORES
12. Eficiência Potencial
relativa ao Quartil Mínimo
EP qmin (%)
• Representa a eficiência que é obtida
quando o valor de défice de humidade do
solo iguala o valor do défice de gestão
permissível – DGP (% de água que a
planta pode retirar do solo) – No quartil
mínimo.
- Determinada para avaliar potencial do sistema rega
para fornecer água a planta – CASO
ENROLADORES, PIVOTS E LATERAIS MÓVEIS
Dtr – Dotação total de rega
13. Cálculo da Dotação total de rega (Dtr)
PIVOTS
ENROLADORES
LATERAIS MÓVEIS
15. Eficiência Descarga
Ed (%)
• Aplicada apenas em PIVOTS, LATERAIS
MÓVEIS E ENROLADORES – Relação
entre o volume água aplicado no
sistema (Caudal entrada do
equipamento) dividido pelo volume de
água recolhido nos pluviómetros ao
nível do solo.
AVALIA POTENCIAIS PERDAS POR EVAPORAÇÃO E VENTO
17. Conceito de Uniformidade – REGA
LOCALIZADA
• Interpretação da variação da aplicação de água nos diferentes pontos
da parcela a regar, uma vez que um dos objetivos do sistema de rega é
proporcionar que todas as plantas abastecidas recebam o mesmo
volume de água;
18. Factores que afetam a
Uniformidade de rega –
Localizada
• Diferença no tempo de funcionamento dos laterais
de rega, excepto quando tal é motivado por má
regulação dos equipamentos temporizadores;
• Baixa uniformidade de distribuição, motivada por
problemas de fabrico dos gotejadores, ou problemas
de entupimento;
• Variação de caudal aplicado, devido às diferenças de
cota entre os vários pontos de aplicação;
• Não uniformidade no espaçamento dos gotejadores;
• Problemas com o escoamento superficial da água;
19. Fatores que influenciam
a Uniformidade de rega
Rega por Aspersão Rega Localizada
Pressão do aspersor Variação da pressão dos emissores
Variação da pressão no sistema Caracteristicas do emissor (caudal - pressão)
Espaçamento entre aspersores Susceptibilidade do emissor à variação de caudal
Caudal do aspersor Coeficiente de variação tecnológica do emissor
Diametro molhado pelo aspersor Susceptibilidade de entupimento
Forma de distribuição da água Adquação de filtragem
Vento Pressão do emissor
Ao nível da Gestão de Rega Manutenção do sistema de rega Manutenção do Sistema
23. COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE CHRISTIANSEN - CUc (%)
UTILIZADO PARA SISTEMAS DE REGA DE ASPERSÃO,
ENROLADOR, LATERAL MÓVEL E PIVOTS
• Relação entre a diferença do volume
médio de água recebido ou infiltrado
– q min, e o desvio médio deste
valor, pelo volume médio de água
recebido ou infiltrado área analisada.
24. INDICE DE TAMANHO DA GOTA
(I.G) REGA DE ASPERSÃO
• Parâmetro utilizado em avaliação da rega
de aspersão.