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Módulo I.4
___________
Proteção
Fitossanitária
Necessário planeamento.
Exige-se conhecimento:
 do ciclo da cultura
 da biologia de pragas e doenças potenciais
 dos meios de protecção e das suas
capacidades
 da influência do clima da região
 …
PRINCÍPIOS GERAIS – PREVENIR
Vale mais prevenir que remediar:
 criar condições para que os agentes nocivos
não atinjam níveis populacionais elevados
PRINCÍPIOS GERAIS – PREVENIR
 Solo equilibrado, corrigido e nutrido
(preocupação com o teor de MO)
 Enquadramento bio-diverso
 Instalação correcta da cultura
 Gestão adequada da canópia (arejamento)
Quarentena
Luta genética
Luta cultural
Luta biológica
Luta biotécnica
Luta física
Luta química
MEIOS DE PROTECÇÃO DAS CULTURAS
 QUARENTENA
___________________________
MEIOS DE PROTECÇÃO DAS CULTURAS
A quarentena
 visa prevenir a introdução e difusão de pragas
exóticas, através do controlo de vegetais
importados de outros países ou regiões suspeitas
O controlo deve ir além do material vegetal
 plantas, partes de plantas, estacas, bolbos,
sementes,
 também a meios de transporte, embalagens
 O material vegetal é inspeccionado e tem de
vir acompanhado por documentos oficiais
A inspeção é feita nas fronteiras terrestres,
marítimas e aéreas e pode originar:
• proibição de entrada
• submissão a quarentena (sentido estrito)
• submissão a tratamento à entrada
• futura observação em cultura
 LUTA GENÉTICA
___________________________
 A utilização da resistência genética é um
dos métodos de controlo
mais eficientes,
de fácil acesso pelos produtores,
económico,
 A resistência genética a doenças pode ser
definida como a capacidade do hospedeiro
em impedir o desenvolvimento do patogénio
 cultivares resistentes a doenças
 resistências geral, específica e retardante
 tolerância
 cultivares resistentes a pragas
 cultivar imune
 cultivar resistente por
 não preferência, antibiose, tolerância
 Portugal tem instituições de renome, na área
do melhoramento das plantas:
 Estação Nacional de Fruticultura Vieira
Natividade – Alcobaça
 Estação de Melhoramento de Plantas – Elvas
 Núcleo de Melhoramento do Milho – Braga
 Estação Agronómica Nacional – Oeiras
 Centro de Investigação das Ferrugens do
Cafeeiro – Oeiras
 No plano nacional, são êxitos conhecidos
 linhas de cereais resistentes às ferrugens
 variedades de meloeiro resistentes ao oídio
 No plano internacional cita-se a criação de
 linhas de cafeeiro com elevado potencial
produtivo e resistente à ferrugem (Hemileia
vastatrix),
doença responsável pela destruição de
plantações de cafeeiro em todo o mundo
13
Cafeeiro – cultivar ‘Oeiras'
resistente a Hemileia
vastatrix
Exemplo
Centro de Investigação
das Ferrugens do Cafeeiro
- Oeiras
 Métodos clássicos:
 seleção massal
 enxertia
 hibridação
 Métodos modernos (biologia celular):
 micropropagação ou multiplicação
vegetativa in vitro
 haploidização
 cultura de embriões
 fusão de protoplastos
A biologia celular (excetuando a cultura de
protoplastos) não faz mais que as técnicas
ancestrais de reprodução faziam ao nível da
planta
 Os Organismos Geneticamente modificados
não são autorizados em Agricultura Biológica
A transgenética permite hoje a manipulação dos
genes contidos no ADN e a alteração do genoma
de um ser vivo
16
Exemplo
Em 1867 as vinhas durienses foram invadidas por uma praga
temível: a filoxera (Daktylosphaera vitifoliae , Homoptera)
 Este grave problema só foi ultrapassado quando as videiras europeias
começaram a ser enxertadasem Vitis de origem norte-americana
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT87973-15259-87973-3934,00.html
 LUTA CULTURAL
___________________________
1) medidas diretas
 eliminação de focos de praga, doença, ou
infestantes
 eliminação de restos de cultura infetados
 eliminação de plantas hospedeiras
 eliminação de infestantes
 redes (aves, afídios, moscas de hortícolas)
2) medidas indiretas
 qualidade sanitária das sementes
 seleção da cultura
 rotações, consociações
 solo: preparação, trabalho, fertilização,
cobertura do solo
 condução: compassos, podas, gestão da
copa
 sementeira: profundidade, densidade,
compassos
2) medidas indiretas
 fertilização
a) Correcção do pH (calcário, enxofre, MO)
b) Adição de MO p/ suporte de antagonistas —
competição + supressividade
(bom controlo de podridões das raízes)
c) Adubos verdes, adubações equilibradas
2) medidas
indirectas
 Fertilização com
matéria orgânica
/www.stihl.pt/isapi/default.asp?contenturl=/knowhow/tippstricks/kompost/default.htm
23
2) Medidas indiretas  Consociações
http://mundoorgnico.blogspot.com/2009_01_01_archive.html
 Trabalho do solo e gestão de resíduos
a) Enterramento/destruição de resíduos
vegetais (pirale, pedrado, mineiras, ...)
b) Lavoura de Verão contra pragas e
patogénios (alfinetes, fungos diversos, ...)
c) Supressão de órgãos doentes em árvores
(frutos mumificados, ramos c/ moniliose,
oídio, ...)
25
2) medidas indirectas
 Fruto com podridão, no processo de mumificação.
Os frutos mumificados nos ramos são importante
fonte de inóculo
p://www.ufrgs.br/agrofitossan/galeria/tipos.asp?id_nome=2&Pagina=2
 LUTA BIOLÓGICA
___________________________
1) Artrópodes entomófagos
 predadores
 parasitóides
Processos na luta biológica:
 conservação da fauna nativa
 largadas inoculativas
 largadas inundativas
2) Entomopatogénicos (luta microbiológica)
 fungos
Beauveria bassiana  pirale do milho
Trichoderma spp  fungos de solo
 bactérias
(Bacillus thuringiensis)
 vírus
(baculovirus  bichado da fruta)
 nemátodos
(Stenermena spp  insetos vários)
3) Nematodicidas
 plantas enterradas
Tagetes spp.
Rábano forrageiro
Mostarda
Bagaço de rícino
3) Nematodicidas - Tagetes spp.
exemplos clássicos
 Rodolia cardinalis
1888, California  Icerya purchasi (Austrália)
 Aphelinus mali
anos 1920, Europa  Eriosoma lanigerum
 Encarsia perniciosi
1958-60, França  Quadraspidiotus perniciosus
Rodolia cardinalis
 Conservação dos auxiliares nativos
COMO ?
 Usando pesticidas não agressivos
 Introduzindo diversidade no ecossistema
Bandas de compensação ecológica (BCE)
Bordaduras ervadas
Adubos verdes
Sebes
...
 Sebes (de preferência compostas)
 Efeito abrigo para auxiliares
— Cada espécie da sebe abriga uma fauna
particular
fauna auxiliar mais rica

 Diversidade de plantas na sebe
 Estrutura da copa mais complexa
 Família botânica habitual na região
SEBES - diversidade
36
SEBES - diversidade
Permeabilidade ao vento é um
aspecto importante
37
REFÚGIOS - diversidade
38
BORDADURAS - diversidade
39
DIVERSIFICAÇÃO CULTURAL
HORTICULTURA EM FAIXAS - diversidade
 LUTA BIOTÉCNICA
___________________________
41
 Feromonas
— monitorização (armadilhas sexuais)
— confusão sexual
Atrativos alimentares
42
 LUTA FÍSICA
___________________________
43
 injeções de vapor no solo
— desinfeção/desinfestação e monda
 termoterapia
— desinfeção de sementes e plantas
 monda térmica
— choque térmico sobre infestantes
 solarização
 ruídos sonoros
44
 LUTA QUÍMICA
___________________________
Apesar da sua natureza existem
algumas substancias autorizadas em
MPB
 São produtos de origem natural:
mineral, vegetal, animal ou
microbiana, sem perigo para o
ambiente e a saúde
Produtos Fitofarmacêuticos em
Agricultura Biológica
A utilização deste tipo de produtos deve ser a
ultima opção na proteção das culturas em
Agricultura Biológica.
1. Qual a importância da praga? Qual? Quanto? Como?
A estimativa de risco é o primeiro passo
- avaliar quantitativamente (através de diferentes métodos de amostragem) e
qualitativamente (factores de nocividade) das pragas, doenças ou infestantes.
2. A praga/ doença é tolerável?
O segundo passo deve consistir na análise da população de pragas, doenças ou
infestantes e comparação com o nível económico de ataque, através da
avaliação dos prejuízos e do custo das medidas de luta previsíveis.
3. O que fazer?
Em terceiro lugar, é necessário fazer uma escolha racional dos meios de luta
disponíveis.
4. Quando e o que fazer?
Finalmente, decidir o que, como e quando agir – processo de tomada de decisão.
Estimativa do risco
A importância do inimigo da cultura é determinada através da avaliação
quantitativa (intensidade de ataque) e da análise da influência dos fatores
que possam contribuir para aumentar ou diminuir prejuízos (fatores de
nocividade).
Quando se abordam as pragas, doenças e infestantes é importante conhecer:
• …o que fazem
• …o que comem
• …onde estão
Métodos de amostragem
São diversos os métodos de amostragem utilizados na estimativa do risco quantitativa,
dependendo do inimigo e da cultura em causa (Tabela do próximo slide).
Os métodos podem ser:
• Diretos: recolhem-se dados quantitativos a partir da observação direta de um certo
número de órgãos vegetais;
• Indiretos: baseados na captura de inimigos e auxiliares através de dispositivos
apropriados.
Observação visual
A observação visual consiste na observação de um número de unidades
(folhas, insetos, sintomas….) que constituem a amostra. Devem ser
representativas da parcela ou unidade cultural homogénea.
Deve-se também procurar e quantificar os auxiliares presentes.
Por exemplo: parasitóides de lagartas, sirfídios e crisopídeos.
Observação visual
Por exemplo, para a lagarta-do-tomate, Helicoverpa armigera deve observar-
se 5 plantas inteiras por cada 100 m2, e procurar ovos, lagartas, excrementos
húmidos, folhas e/ou frutos recentemente atacados
Fig. 2. Lagarta-do-tomate, Helicoverpa armigera: (a) ovos, (b) folhas e (c)
frutos atacados recentemente
Técnica das pancadas
Esta técnica de monitorização consiste na utilização de um saco próprio e na
realização de batidas com um bastão em ramos selecionados, recolhendo-se
o material para num frasco colocado na extremidade do saco.
O material é depois observado e contado em laboratório.
Armadilhas
Para a estimativa do risco utiliza-se diferentes tipos de armadilhas:
• armadilhas de interceção – dispositivos que capturam insetos acidentalmente,
pouco seletivos.
• armadilhas de atração – dispositivos que capturam insetos baseados na resposta a
estímulos de luz, cor, alimento ou acasalamento, que têm caráter seletivo.
As armadilhas fornecem informação sobre:
• época de atividade das espécies
• ciclo de vida das espécies
• densidade populacional das espécies
• distribuição das espécies na parcela
(a) Placas cromotrópicas, (b) armadilhas solares, (c) armadilhas easy, (d)
copos tephri e (e) armadilhas tipo delta
Cinta armadilha
É um dispositivo em cartão canelado ou outros materiais, colocados nos troncos
das árvores ou colo da planta, para capturar larvas que se deslocam, normalmente,
em busca de refúgio para hibernar.
Este método é utilizado por exemplo, para o bichado-da-fruta, Cydia pomonella,
através da colocação de cintas em cartão canelado opaco para capturar lagartas
enquanto procuram um lugar para pupar.
Após a captura é necessário contar o número de indivíduos capturados e colocar
em insetário ou manga de postura, para determinar a data de início da eclosão dos
ovos e os primeiros adultos
(a) Cartão canelado num tronco de uma árvore,
(b) contagem do número de insetos capturados (pupas)
(c) colocação em insetário ou manga de postura, para determinar a data de início da
eclosão dos ovos e os primeiros adultos
Pit-fall ou armadilha de queda
Para monitorizar os artópodes do solo, ou outros animais com hábitos terrestres,
utilizam-se recipientes de plástico (ou outro material) enterrados ao nível do solo e
contendo uma substância líquida (detergente, álcool ou formol, entre outros) que
irá matar e conservar os artrópodes capturados.
Os artópodes ou outros animais são conservados e identificados em laboratório.
Fatores de nocividade e períodos de risco
A estimativa do risco quantitativa deve ser sempre acompanhada por uma avaliação
dos fatores de nocividade que podem influenciar as pragas e doenças e dos
períodos de risco – estimativa do risco qualitativa.
1. Fatores de nocividade - fatores que podem influenciar, positiva ou
negativamente, a evolução das populações dos inimigos das culturas (pragas, doenças
e infestantes).
• histórico da parcela ou cultura
• fatores abióticos: humidade relativa, temperatura
• fatores bióticos: presença de auxiliares, existência de abrigo ou alimento alternativo
• fatores culturais: enrelvamento, densidade da cultura
• aspetos técnicos e económicos: meios de luta utilizados, valor da colheita.
Fatores de nocividade e períodos de risco
2. Períodos de risco – período de tempo de maior probabilidade de ocorrência de
níveis populacionais acima dos níveis económicos de ataque, durante o ciclo cultural,
e para cada inimigo da cultura.
Como a estimativa do risco quantitativa é muito exigente em tempo, deve
restringir-se apenas aos períodos de risco.
Modelos de previsão
São modelos matemáticos, baseados em condições ambientais
diretamente relacionados com o desenvolvimento do inimigo da cultura,
nas caraterísticas do ciclo biológico da espécie em causa e da cultura, e por
vezes em fatores de nocividade que podem influenciar positiva ou
negativamente o desenvolvimento da praga ou doença.
Estes modelos são normalmente utilizados para pelos serviços de avisos
que informam os agricultores sobre o risco de ataque dos inimigos das
culturas.
Nível económico de ataque
Para responder à questão se o nível da praga/doença é aceitável, os agricultores
biológicos deve comparar os resultados da estimativa de risco com o nível económico
de ataque – densidade máxima a que deve ser tomada decisão de intervenção para
impedir que o inimigo da cultura cause prejuízo.
O nível económico de ataque é a densidade de um inimigo da cultura em que a
utilização de um meio de luta assegurará retorno económico. Um nível económico de
ataque é o nível da população de inimigo da cultura ou a extensão dos estragos, no
qual o valor da colheita destruída excede o custo do controlo do inimigo da cultura.
económico de ataque ajuda a poupar dinheiro ao produtor e a minimizar os efeitos
ambientais.
Os produtos fitofarmacêuticos tem de cumprir o disposto no anexo
II do regulamento (substancias base autorizadas).
Tem de estar autorizados/homologados para o seu uso em
Portugal pela DGAV.
Toda a informação relativa aos produtos encontra-se disponível no
SIFITO – Sistema de Gestão das Autorizações de Produtos
Fitofarmacêuticos.
https://sifito.dgav.pt/
O Uso de Cobre em Agricultura biológica
O cobre é permitido nas formulações de hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre,
sulfato (tribásico) de cobre e óxido de cuproso
A sua utilização tem de cumprir os limites máximos de 28 kg/ha de cobre
ao longo de um período de sete anos (ou seja, em média 4 kg/ha/ano).

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Proteção Fitossanitária Planeada

  • 2. Necessário planeamento. Exige-se conhecimento:  do ciclo da cultura  da biologia de pragas e doenças potenciais  dos meios de protecção e das suas capacidades  da influência do clima da região  … PRINCÍPIOS GERAIS – PREVENIR
  • 3. Vale mais prevenir que remediar:  criar condições para que os agentes nocivos não atinjam níveis populacionais elevados PRINCÍPIOS GERAIS – PREVENIR  Solo equilibrado, corrigido e nutrido (preocupação com o teor de MO)  Enquadramento bio-diverso  Instalação correcta da cultura  Gestão adequada da canópia (arejamento)
  • 4. Quarentena Luta genética Luta cultural Luta biológica Luta biotécnica Luta física Luta química MEIOS DE PROTECÇÃO DAS CULTURAS
  • 6. A quarentena  visa prevenir a introdução e difusão de pragas exóticas, através do controlo de vegetais importados de outros países ou regiões suspeitas O controlo deve ir além do material vegetal  plantas, partes de plantas, estacas, bolbos, sementes,  também a meios de transporte, embalagens
  • 7.  O material vegetal é inspeccionado e tem de vir acompanhado por documentos oficiais A inspeção é feita nas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas e pode originar: • proibição de entrada • submissão a quarentena (sentido estrito) • submissão a tratamento à entrada • futura observação em cultura
  • 9.  A utilização da resistência genética é um dos métodos de controlo mais eficientes, de fácil acesso pelos produtores, económico,  A resistência genética a doenças pode ser definida como a capacidade do hospedeiro em impedir o desenvolvimento do patogénio
  • 10.  cultivares resistentes a doenças  resistências geral, específica e retardante  tolerância  cultivares resistentes a pragas  cultivar imune  cultivar resistente por  não preferência, antibiose, tolerância
  • 11.  Portugal tem instituições de renome, na área do melhoramento das plantas:  Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade – Alcobaça  Estação de Melhoramento de Plantas – Elvas  Núcleo de Melhoramento do Milho – Braga  Estação Agronómica Nacional – Oeiras  Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro – Oeiras
  • 12.  No plano nacional, são êxitos conhecidos  linhas de cereais resistentes às ferrugens  variedades de meloeiro resistentes ao oídio  No plano internacional cita-se a criação de  linhas de cafeeiro com elevado potencial produtivo e resistente à ferrugem (Hemileia vastatrix), doença responsável pela destruição de plantações de cafeeiro em todo o mundo
  • 13. 13 Cafeeiro – cultivar ‘Oeiras' resistente a Hemileia vastatrix Exemplo Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro - Oeiras
  • 14.  Métodos clássicos:  seleção massal  enxertia  hibridação  Métodos modernos (biologia celular):  micropropagação ou multiplicação vegetativa in vitro  haploidização  cultura de embriões  fusão de protoplastos
  • 15. A biologia celular (excetuando a cultura de protoplastos) não faz mais que as técnicas ancestrais de reprodução faziam ao nível da planta  Os Organismos Geneticamente modificados não são autorizados em Agricultura Biológica A transgenética permite hoje a manipulação dos genes contidos no ADN e a alteração do genoma de um ser vivo
  • 16. 16 Exemplo Em 1867 as vinhas durienses foram invadidas por uma praga temível: a filoxera (Daktylosphaera vitifoliae , Homoptera)
  • 17.  Este grave problema só foi ultrapassado quando as videiras europeias começaram a ser enxertadasem Vitis de origem norte-americana http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT87973-15259-87973-3934,00.html
  • 19. 1) medidas diretas  eliminação de focos de praga, doença, ou infestantes  eliminação de restos de cultura infetados  eliminação de plantas hospedeiras  eliminação de infestantes  redes (aves, afídios, moscas de hortícolas)
  • 20. 2) medidas indiretas  qualidade sanitária das sementes  seleção da cultura  rotações, consociações  solo: preparação, trabalho, fertilização, cobertura do solo  condução: compassos, podas, gestão da copa  sementeira: profundidade, densidade, compassos
  • 21. 2) medidas indiretas  fertilização a) Correcção do pH (calcário, enxofre, MO) b) Adição de MO p/ suporte de antagonistas — competição + supressividade (bom controlo de podridões das raízes) c) Adubos verdes, adubações equilibradas
  • 22. 2) medidas indirectas  Fertilização com matéria orgânica /www.stihl.pt/isapi/default.asp?contenturl=/knowhow/tippstricks/kompost/default.htm
  • 23. 23 2) Medidas indiretas  Consociações http://mundoorgnico.blogspot.com/2009_01_01_archive.html
  • 24.  Trabalho do solo e gestão de resíduos a) Enterramento/destruição de resíduos vegetais (pirale, pedrado, mineiras, ...) b) Lavoura de Verão contra pragas e patogénios (alfinetes, fungos diversos, ...) c) Supressão de órgãos doentes em árvores (frutos mumificados, ramos c/ moniliose, oídio, ...)
  • 25. 25 2) medidas indirectas  Fruto com podridão, no processo de mumificação. Os frutos mumificados nos ramos são importante fonte de inóculo p://www.ufrgs.br/agrofitossan/galeria/tipos.asp?id_nome=2&Pagina=2
  • 27. 1) Artrópodes entomófagos  predadores  parasitóides Processos na luta biológica:  conservação da fauna nativa  largadas inoculativas  largadas inundativas
  • 28. 2) Entomopatogénicos (luta microbiológica)  fungos Beauveria bassiana  pirale do milho Trichoderma spp  fungos de solo  bactérias (Bacillus thuringiensis)  vírus (baculovirus  bichado da fruta)  nemátodos (Stenermena spp  insetos vários)
  • 29. 3) Nematodicidas  plantas enterradas Tagetes spp. Rábano forrageiro Mostarda Bagaço de rícino
  • 30. 3) Nematodicidas - Tagetes spp.
  • 31. exemplos clássicos  Rodolia cardinalis 1888, California  Icerya purchasi (Austrália)  Aphelinus mali anos 1920, Europa  Eriosoma lanigerum  Encarsia perniciosi 1958-60, França  Quadraspidiotus perniciosus
  • 33.  Conservação dos auxiliares nativos COMO ?  Usando pesticidas não agressivos  Introduzindo diversidade no ecossistema Bandas de compensação ecológica (BCE) Bordaduras ervadas Adubos verdes Sebes ...
  • 34.  Sebes (de preferência compostas)  Efeito abrigo para auxiliares — Cada espécie da sebe abriga uma fauna particular fauna auxiliar mais rica   Diversidade de plantas na sebe  Estrutura da copa mais complexa  Família botânica habitual na região
  • 36. 36 SEBES - diversidade Permeabilidade ao vento é um aspecto importante
  • 41. 41  Feromonas — monitorização (armadilhas sexuais) — confusão sexual Atrativos alimentares
  • 43. 43  injeções de vapor no solo — desinfeção/desinfestação e monda  termoterapia — desinfeção de sementes e plantas  monda térmica — choque térmico sobre infestantes  solarização  ruídos sonoros
  • 45. Apesar da sua natureza existem algumas substancias autorizadas em MPB  São produtos de origem natural: mineral, vegetal, animal ou microbiana, sem perigo para o ambiente e a saúde
  • 47. A utilização deste tipo de produtos deve ser a ultima opção na proteção das culturas em Agricultura Biológica.
  • 48. 1. Qual a importância da praga? Qual? Quanto? Como? A estimativa de risco é o primeiro passo - avaliar quantitativamente (através de diferentes métodos de amostragem) e qualitativamente (factores de nocividade) das pragas, doenças ou infestantes. 2. A praga/ doença é tolerável? O segundo passo deve consistir na análise da população de pragas, doenças ou infestantes e comparação com o nível económico de ataque, através da avaliação dos prejuízos e do custo das medidas de luta previsíveis. 3. O que fazer? Em terceiro lugar, é necessário fazer uma escolha racional dos meios de luta disponíveis. 4. Quando e o que fazer? Finalmente, decidir o que, como e quando agir – processo de tomada de decisão.
  • 49. Estimativa do risco A importância do inimigo da cultura é determinada através da avaliação quantitativa (intensidade de ataque) e da análise da influência dos fatores que possam contribuir para aumentar ou diminuir prejuízos (fatores de nocividade). Quando se abordam as pragas, doenças e infestantes é importante conhecer: • …o que fazem • …o que comem • …onde estão
  • 50. Métodos de amostragem São diversos os métodos de amostragem utilizados na estimativa do risco quantitativa, dependendo do inimigo e da cultura em causa (Tabela do próximo slide). Os métodos podem ser: • Diretos: recolhem-se dados quantitativos a partir da observação direta de um certo número de órgãos vegetais; • Indiretos: baseados na captura de inimigos e auxiliares através de dispositivos apropriados.
  • 51.
  • 52. Observação visual A observação visual consiste na observação de um número de unidades (folhas, insetos, sintomas….) que constituem a amostra. Devem ser representativas da parcela ou unidade cultural homogénea. Deve-se também procurar e quantificar os auxiliares presentes. Por exemplo: parasitóides de lagartas, sirfídios e crisopídeos.
  • 53. Observação visual Por exemplo, para a lagarta-do-tomate, Helicoverpa armigera deve observar- se 5 plantas inteiras por cada 100 m2, e procurar ovos, lagartas, excrementos húmidos, folhas e/ou frutos recentemente atacados Fig. 2. Lagarta-do-tomate, Helicoverpa armigera: (a) ovos, (b) folhas e (c) frutos atacados recentemente
  • 54. Técnica das pancadas Esta técnica de monitorização consiste na utilização de um saco próprio e na realização de batidas com um bastão em ramos selecionados, recolhendo-se o material para num frasco colocado na extremidade do saco. O material é depois observado e contado em laboratório.
  • 55. Armadilhas Para a estimativa do risco utiliza-se diferentes tipos de armadilhas: • armadilhas de interceção – dispositivos que capturam insetos acidentalmente, pouco seletivos. • armadilhas de atração – dispositivos que capturam insetos baseados na resposta a estímulos de luz, cor, alimento ou acasalamento, que têm caráter seletivo. As armadilhas fornecem informação sobre: • época de atividade das espécies • ciclo de vida das espécies • densidade populacional das espécies • distribuição das espécies na parcela
  • 56. (a) Placas cromotrópicas, (b) armadilhas solares, (c) armadilhas easy, (d) copos tephri e (e) armadilhas tipo delta
  • 57. Cinta armadilha É um dispositivo em cartão canelado ou outros materiais, colocados nos troncos das árvores ou colo da planta, para capturar larvas que se deslocam, normalmente, em busca de refúgio para hibernar. Este método é utilizado por exemplo, para o bichado-da-fruta, Cydia pomonella, através da colocação de cintas em cartão canelado opaco para capturar lagartas enquanto procuram um lugar para pupar. Após a captura é necessário contar o número de indivíduos capturados e colocar em insetário ou manga de postura, para determinar a data de início da eclosão dos ovos e os primeiros adultos
  • 58. (a) Cartão canelado num tronco de uma árvore, (b) contagem do número de insetos capturados (pupas) (c) colocação em insetário ou manga de postura, para determinar a data de início da eclosão dos ovos e os primeiros adultos
  • 59. Pit-fall ou armadilha de queda Para monitorizar os artópodes do solo, ou outros animais com hábitos terrestres, utilizam-se recipientes de plástico (ou outro material) enterrados ao nível do solo e contendo uma substância líquida (detergente, álcool ou formol, entre outros) que irá matar e conservar os artrópodes capturados. Os artópodes ou outros animais são conservados e identificados em laboratório.
  • 60. Fatores de nocividade e períodos de risco A estimativa do risco quantitativa deve ser sempre acompanhada por uma avaliação dos fatores de nocividade que podem influenciar as pragas e doenças e dos períodos de risco – estimativa do risco qualitativa. 1. Fatores de nocividade - fatores que podem influenciar, positiva ou negativamente, a evolução das populações dos inimigos das culturas (pragas, doenças e infestantes). • histórico da parcela ou cultura • fatores abióticos: humidade relativa, temperatura • fatores bióticos: presença de auxiliares, existência de abrigo ou alimento alternativo • fatores culturais: enrelvamento, densidade da cultura • aspetos técnicos e económicos: meios de luta utilizados, valor da colheita.
  • 61. Fatores de nocividade e períodos de risco 2. Períodos de risco – período de tempo de maior probabilidade de ocorrência de níveis populacionais acima dos níveis económicos de ataque, durante o ciclo cultural, e para cada inimigo da cultura. Como a estimativa do risco quantitativa é muito exigente em tempo, deve restringir-se apenas aos períodos de risco.
  • 62. Modelos de previsão São modelos matemáticos, baseados em condições ambientais diretamente relacionados com o desenvolvimento do inimigo da cultura, nas caraterísticas do ciclo biológico da espécie em causa e da cultura, e por vezes em fatores de nocividade que podem influenciar positiva ou negativamente o desenvolvimento da praga ou doença. Estes modelos são normalmente utilizados para pelos serviços de avisos que informam os agricultores sobre o risco de ataque dos inimigos das culturas.
  • 63. Nível económico de ataque Para responder à questão se o nível da praga/doença é aceitável, os agricultores biológicos deve comparar os resultados da estimativa de risco com o nível económico de ataque – densidade máxima a que deve ser tomada decisão de intervenção para impedir que o inimigo da cultura cause prejuízo. O nível económico de ataque é a densidade de um inimigo da cultura em que a utilização de um meio de luta assegurará retorno económico. Um nível económico de ataque é o nível da população de inimigo da cultura ou a extensão dos estragos, no qual o valor da colheita destruída excede o custo do controlo do inimigo da cultura. económico de ataque ajuda a poupar dinheiro ao produtor e a minimizar os efeitos ambientais.
  • 64.
  • 65. Os produtos fitofarmacêuticos tem de cumprir o disposto no anexo II do regulamento (substancias base autorizadas). Tem de estar autorizados/homologados para o seu uso em Portugal pela DGAV. Toda a informação relativa aos produtos encontra-se disponível no SIFITO – Sistema de Gestão das Autorizações de Produtos Fitofarmacêuticos. https://sifito.dgav.pt/
  • 66. O Uso de Cobre em Agricultura biológica O cobre é permitido nas formulações de hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato (tribásico) de cobre e óxido de cuproso A sua utilização tem de cumprir os limites máximos de 28 kg/ha de cobre ao longo de um período de sete anos (ou seja, em média 4 kg/ha/ano).