O documento fornece diretrizes para auditoria de sistemas de rega por pivô, incluindo escolher uma área de teste, colocar pluviômetros, medir pressão, vazão e volume de água aplicado, para avaliar a uniformidade da distribuição de água.

1. AUDITORIA A SISTEMAS DE REGA
POR PIVOT
METODOLOGIA

2. 1. INTRODUÇÃO – COMPONENTES DO
PIVOT
• APRESENTA EXTREMIDADE FIXA (POLO),
RECEBE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA
NECESSÁRIOS PARA FUNCIONAR O SISTEMA
, E MOVENDO-SE CIRCULARMENTE;
• FORMADO POR CONJUNTO TUBOS
GALVANIZADOS ONDE ESTÃO OS
EMISSORES;
• TORRES DOTADAS DE MOTORES ELÉTRICOS
SERVEM DE SUSTENTAÇÃO DOS EMISSORES
E PERMITEM O MOVIMENTO DO RAMAL AO
LONGO AREA A REGAR;
• PORÇÃO DO RAMAL E RESTANTE
ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO ENTRE 2
TORRES AUTOMOTORAS CHAMAMOS LANÇO;
• O COMPRIMNETO DE CADA LANÇO VARIA
ENTRE 25 E 75 METROS (38 M LANÇO CURTO
E 75 M LANÇO COMPRIDO), O ÚLTIMO LANÇO
DENOMINA-SE SUSPENSO;
• O COMPRIMENTO TOTAL PODERÁ IR ATÉ AOS
800 METROS

3. 2. INFORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA A AUDITORIA
• ESCOLHER A ZONA DE ENSAIO;
• DETERMINAR A ÁREA REGADA;
• COLOCAR OS PLUVIÓMETROS;
• DETERMINAR A VELOCIDADE DO
PIVOT;
• ESTIMAR AS PERDAS POR
EVAPOTRASPIRAÇÃO;
• MEDIR AS PRESSÕES E OS CAUDAIS
NOS DIFERENTES LOCAIS
• MEDIR O VOLUME APLICADO;
• OBTER A PLUVIOMETRIA MÁXIMA DA
TORRE EXTERIOR;

4. 2. ESCOLHA DA ZONA DE
ENSAIO
• O ENSAIO DEVE SER
PREFENCIALMENTE FEITO SOLO
NÚ;
• DEVE SER DESENVOLVIDA
NUMA POSIÇÃO EM QUE O
PIVOT ESTEJA POSICIONADO
TÃO PERTO QUANTO POSSÍVEL
DA HORIZONTAL, O DESNÍVEL
ENTRE O INICIO E O FIM SEJA
MINIMO;
• QUANDO A ÁREA É ACIDENTADA
A AVALIAÇÃO DEVE SER
CONDUZIDA DE MODO A QUE AS
SITUAÇÕES EXTREMAS TAMBÉM
SEJAM COMPLICADAS, NÃO SE
DEVE FAZER APENAS NAS
ZONAS PLANAS;

5. 3. DETERMINAÇÃO DA ÁREA A REGADA
• MEDE-SE O
COMPRIMENTO DO
PIVOT ATÉ À ÚLTIMA
TORRE E O
COMPRIMENTO DA
LANÇA SUSPENSA, NÃO
ESQUECENDO QUE
DEVE SER MEDIDO O
ALCANCE DO JATO DE
ÁGUA DO CANHÃO NO
FINAL DO MESMO;

6. 4. COLOCAÇÃO DOS
PLUVIÓMETROS
• COLOCADOS AO LONGO DE 1 OU 2 LINHAS RADIAIS
COMEÇANDO NO CENTRO DO PIVOT, COM
ESPAÇAMENTO ENTRE SI NÃO SUPERIOR A 10
METROS, ACONSELHAVEL 2 A 3 METROS;
• OS RAIOS NÃO NECESSITAM DE SER LINHA RETA;
• O AFASTAMENTO ENTRE AS LINHAS RADIAIS NÃO
SEJA SUPERIOR A 50 METROS;
• ALÉM DAS LINHAS RADIAIS, O MESMO DEVE SER
REALIZADO AO LONDO DOS 2 ARCOS INTERNOS,
1/3 E 2/3 DO COMPRIMENTO DO PIVOT, OBTENDO
COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE CIRCULAR,
ESPAÇADOS A 3 METROS;
• PIVOTS LONGOS, OS PLUVIOMETROS SOB A 1ª E 2ª
TORRE ESQUECEM-SE POIS TEM POUCA
INFLUÊNCIA SOBRE A AVALIAÇÃO;
• DEVE SER ASSOCIADA 1 NÚMERO DA POSIÇÃO AOS
PLUVIÓMETROS DESDE A 1ª A ÚLTIMA POSIÇÃO

7. 5. DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE DO PIVOT
• VELOCIDADE PERCENTUAL –
CONSIDERAR O PERIODO DE PARA
ARRANCA E CALCULAR A
PERCENTAGEM DO TEMPO TOTAL
(T) QUE A ÚLTIMA TORRE DO PIVOT
REGISTA MOVIMENTO – (Tav);
• VELOCIDADE LINEAR – CALCULADA
MEDINDO O ESPAÇO PERCORRIDO
E O TEMPO GASTO NUM OU VÁRIOS
CICLOS COMPLETOS DE PARA
ARRANCA DA ÚLTIMA TORRE;
Depois de calculada, confronta-se
com a velocidade programada
pelo regante em função do
catálogo do equipamento, e
compara-se com a dotação do
catalogo do equipamento;

8. 5. ESTIMATIVAS DAS PERDAS POR
EVAPORAÇÃO
• SERÃO COLOCADOS 2
PLUVIÓMETROS IDENTICOS, FORA
DA ÁREA REGADA, COM VOLUME DE
ÁGUA SIMILAR AO DOS DA RECOLHA
DO TESTE, AVALIANDO AS PERDAS
POR EVAPORAÇÃO;

9. 5. ESTIMATIVAS DAS PERDAS POR
EVAPORAÇÃO
• SERÃO COLOCADOS 2
PLUVIÓMETROS IDENTICOS, FORA
DA ÁREA REGADA, COM VOLUME DE
ÁGUA SIMILAR AO DOS DA RECOLHA
DO TESTE, AVALIANDO AS PERDAS
POR EVAPORAÇÃO;

10. 6. MEDIÇÃO DA PRESSÃO E DO CAUDAL
• PRESSÃO E CAUDAL MEDIDOS EM
DIFERENTES PONTOS 1/3 E 2/3 DO
INICIO CO COMPRIMENTO E FINA;
• MEDIÇÃO DA PRESSÃO É FEITA À SAÍDA
DOS EMISSORES USANDO PEQUENO
TUBO L (PILOT) COM MANÓMETROS;
• MEDIÇÃO DO CAUDAL
CONOMETRANDO TEMPO NECESSÁRIO
PARA QUE O EMISSOR DEBITE ÁGUA
ENCHENDO RESERVATÓRIO VOLUME
CONHECIDO;
NOS EMISSORES

11. 6. MEDIÇÃO DA PRESSÃO E DO CAUDAL
• O CAUDAL E A PRESSÃO DEVERÃO
SER MEDIDO, SE POSSÍVEL, À SAÍDA
DA BOMBA E A ENTRADA DO PIVOT,
OU, EM CASO DE IMPOSSIBILIDADE
COMPARANDO COM AS
CARACTERISTICAS DESCRITAS
PELO FABRICANTE;
À ENTRADA DO
SISTEMA

12. 7. MEDIÇÃO VOLUME DE ÁGUA APLICADO
• O VOLUME DE ÁGUA RECOLHIDO
DEVERÁ SER LIDO, O MAIS
RAPIDAMENTE POSSÍVEL,
COMEÇANDO JUNTO À BORDADURA DA
PARCELA, POR SEREM OS PRIMEIROS
POR ONDE O PIVOT PASSA;
• QUANDO SE TIVER EFETUADO O
REGISTO DOS VOLUMES DE ÁGUA
RECOLHIDOS EM METADE DOS
PLUVIÓMETROS DEVEMOS MEDIR
PERDA DE EVAPORAÇÃO NO 1º
RECIPIENTE;
• NOS RESTANTES DA MEDIÇAÕ FINAL
EFETUAMOS ANÁLISE DE PERDA POR
EVAPORAÇÃO DO 2º RECIPIENTE;

13. 8. PLUVIOMETRIA MÁXIMA DA TORRE EXTERIOR
• A ITENSIDADE DE APLICAÇÃO DE
ÁGUA AO LONGO DO RAMAL NÃO É
CONSTANTE, BAIXA NO INICIO,
AUMENTANDO AO LONGO DA
EXTREMIDADE, POIS OS TEMPOS
DE PERMANÊNCIA DA APLICAÇÃO É
MUITO DIFERENTE, DEPENDENDO:
1. DIAMETRO DOS ORIFICIOS,
2. PRESSÃO,
3. ESPAÇAMENTO DOS EMISSORES;

14. 8. PLUVIOMETRIA MÁXIMA DA TORRE EXTERIOR
• UMA PERFEITA UNIFORMIDADE DE
DISTRIBUIÇÃO, SERÁ NECESSÁRIO:
1. AS DIFERENTES TORRES DE SUPORTE
DO RAMAL TENHAM VELOCIDADES DE
DESLOCAÇÃO DIFERENTES,
AUMENTANDO DO CENTRO PARA A
PERIFERIA;
2. A DIMENSÃO E OU AFASTAMENTO DOS
EMISSORES VARIE NO MESMO SENTIDO;
3. A PLUVIOMETRIA MÁXIMA NA TORRE
EXTERIOR DEVERÁ SER AVALIADA
RECORRENDO A PLUVIÓMETROS
REGISTADORES COLOCADOS NO ÚLTIMO
TROÇO DO PIVOT, PERMITE A OTENÇÃO
DO HIDROGRAMA DE APLICAÇÃO DE
ÁGUA REAL, CONFRONTADO PELA CURVA
DE INFILTRAÇÃO DO SOLO,
QUANTIFICANDO PERDAS ECORRIMENTO
SUPERFICIAL;

15. 9. CONTROLO DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E
OUTROS REGISTOS
• DURANTE O ENSAIO FAZ-SE
SEMPRE AS CONDIÇÕES
CLIMÁTICAS, MEDINDO A
TEMPERATURA, VELOCIDADE E
DIREÇÃO DO VENTO;
• REGISTO TODAS AS OBSERVAÇÕES
QUE SE CONSIDEREM
IMPORTANTES: PERDAS DE AGUA,
ESCORRIMENTO SUPERFICIAL,
ZONAS DE ENCHARCAMENTO, OU
OUTRA ANOMALIA VERIFICADA;

16. 10. EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
• PLUVIOMETROS OU RECIPIENTES
MINIMO 60 A 200;
• SUPORTES DE PLUVIOMETROS;
• 2 RECIPIENTES IDENTICOS EM
TERMOS DE ÁREA AOS
PLUVIOMETROS PARA MEDIR A
EVAPORAÇÃO DURANTE ENSAIO COM
VOLUME CONHECIDO;
• FITA MÉTRICA DE 50 M;
• UM CRONÓMETRO COM SEGUNDOS;
• UMA SONDA DE CANA PARA
AMOSTRAGEM DE SOLO EM
PROFUNDIDADE (BOLBO
HUMEDECIDO);

17. 10. EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
• MANÓMETRO CALIBRADO 0-6BAR;
• PROVETAS GRADUADAS;
• CATÁLOGO DAS CARACTERISTICAS DOS
EQUIPAMENTOS FORNECIDOS E
ASPERSORES (DIAMETRO ORIFICIO, TABELA
PRESSÕES E CAUDAIS);

18. 10. EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
• MEDIDOR DE CAUDAL OU VOLUMÉTRICO
MÓVEL, SE A NÃO INSTALAÇÃO TIVER;
• PROJETO SISTEMA REGA;
• FORMULÁRIO DA AVALIAÇÃO;

19. 10. EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
• ANEMÓMETRO PORTÁTIL;

20. 11. PROCEDIMENTOS DE CAMPO
• 11.1 COLOCAÇÃO DOS PLUVIÓMETROS
• A AVALIAÇÃO DEVERÁ SER REALIZADA
SEMPRE NAS PRIMEIRAS FASES DE
DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO, UMA VEZ
QUE NESSA ALTURA DISPENSA DE
SUPORTES;
• CADA PLUVIÓMETRO COLOCADO NA
POSIÇÃO CORRETA E BOCA NA
HORIZONTAL;
• PODE-SE DISPENSAR OS PLUVIOMETROS
ATÉ UM MÁXIMO DE 20% DO SEU
COMPRIMENTO, POIS APENAS
REPRESENTAM 4% DE ÁREA REGADA;
• OS PLUVIOMETROS SÃO COLOCADOS
NUMA POSIÇÃO EM QUE O PIVOT JÁ TENHA
ATINGIDO O REGIME NORMAL DE

21. 11. PROCEDIMENTOS DE CAMPO
• 11.2 MEDIÇÕES E OBSERVAÇÕES DE
CAMPO
• CARACTERISTICAS DO EQUIPAMENTO
USADO – VERIFICAR CATALOGO
FABRICANTE;
• CARACTERISTICAS DA REGA QUE ESTÁ A
SER EFETUADA – DOTAÇÃO DE REGA QUE
O AGRICULTOR PRETENDE APLICAR E
PLANOS DE REGA;
• VELOCIDADE LINEAR MÉDIA DA ÚLTIMA
TORRE;
• VELOCIDADE PERCENTUAL DA ÚLTIMA
TORRE;

22. 11. PROCEDIMENTOS DE CAMPO
• 11.2 MEDIÇÕES E OBSERVAÇÕES DE
CAMPO
• LARGURA MOLHADA NA ZONA TERMINAL;
• PRESSÃO DOS EMISSORES;
• CAUDAL DOS EMISSORES;
• PRESSÃO ENTRADA DO PIVOT;
• CAUDAL ENTRADA DO PIVOT;
• ITENSIDADE DE PLUVIOMETRIA, ATRAVÉS DE UM
UDÓMETRO REGISTADOR;
• INTERVALO DE TEMPO EM QUE O PLUVIÓMETRO MAIS
AFASTADO RECEBE ÁGUA;
• VOLUMES DE ÁGUA RECOLHIDOS;
• CONTROLO DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS,
TEMPERATURA, VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO;