O documento descreve os princípios e requisitos da norma ISO 9001 de 1994, que estabeleceu as bases para a certificação de sistemas de gestão da qualidade. A norma continha requisitos relacionados à liderança, documentação, projetos, compras, rastreabilidade e controle de qualidade.
2. As atividades de PCP são desenvolvidas por um
departamento de apoio à produção, dentro da
gerência industrial, que leva seu nome. Como
departamento de apoio, o PCP é responsável pela
coordenação e aplicação dos recursos produtivos
de forma a atender da melhor maneira possível
aos planos estabelecidos em níveis
estratégico, tático e operacional.
Como desempenha uma função de coordenação
de apoio ao sistema produtivo, o PCP de forma
direta, ou de forma indireta, relaciona-se
praticamente com todas as funções deste
sistema.
3. Planejamento estratégico da produção
Planejamento-mestre da produção
Acompanhamento e controle da produção
4. O primeiro passo na ação do
acompanhamento e controle da produção é a
coleta e o registro dos dados sobre o
emprego de máquinas, homens e
materiais, as informações devem estar
disponíveis tão logo o programa de produção
seja liberado, acelerando a identificação de
desvios entre o programado e o
executado, contudo muita atenção deve ser
dada as questões ligadas à integridade dos
dados e real necessidade de se coletar tal
informação
5. “... Se um fabricante microcomputadores
decidiu para ser o primeiro no mercado com
novos produtos inovadores, sua função
produção precisa ser capaz de enfrentar as
mudanças de inovação contínua exigidas...”
6. Esse lidar com as variáveis significa que o
controle permite fazer alterações no
plano, intervindo para adequá-lo aos
objetivos a serem alcançados.
7. O objetivo do planejamento e controle da
qualidade é, então, obtê-la e mantê-la. São
importantes porque levarão a empresa a
produzir melhores produtos, a fazer
melhoramentos contínuos e aperfeiçoar o
processo de produção.
8. Utiliza-se o planejamento e o controle em todo o
processo de produção, desde antes dele e após estar
concluído.
“Planejamento e controle de capacidade é a tarefa de
determinar a capacidade efetiva da operação
produtiva, de forma que ela possa responder à
demanda”.
“O MRP é um sistema que ajuda as empresas a fazer
cálculos de volume e tempo similares a esses, mas
numa escola e grau de complexidade maiores”.
O Just in Time é uma abordagem disciplinada, que
visa aprimorar as produtividade global e eliminar os
desperdícios. O planejamento e controle de
projetos, então, tornam-se importantes porque toda
empresa está envolvida com projetos.
9. Há três papéis importantes para a função
produção:
◦ Como apoio para a estratégia
empresarial, desenvolvendo objetivos e políticas
apropriadas aos recursos que administra;
◦ Como implementa Dora da estratégia
empresarial, fazendo com que a estratégia
aconteça, transformando decisões estratégicas
em realidade operacional;
◦ Como impulsionadora da estratégia
empresarial, fornecendo meios para vantagem
competitiva.
10.
11.
12.
13.
14.
15. Estabelecer a justificativa estratégica do projeto na organização;
Desenvolver os objetivos técnicos do projeto;
Desenvolver a estrutura analítica do empreendimento;
Identificar e fazer provisões sobre os pacotes de serviços;
Identificar os pacotes de serviços a serem subcontratados;
Desenvolver a programação mestra e dos pacotes de serviços;
Desenvolver a rede de precedências;
Identificar questões estratégicas que provavelmente acontecerão;
Estimar os custos do projeto;
Fazer análise de riscos;
16. Desenvolver os orçamentos de fontes e usos;
Garantir a interface com os sistemas de controladoria da organização;
Escolher a estrutura organizacional;
Fornecer o sistema de informações;
Avaliar a cultura organizacional;
Desenvolver conceitos de controle, processos e técnicas;
Desenvolver a equipe do projeto;
Integrar as últimas filosofias, conceitos e técnicas em gerenciamento de
projetos;
Dimensionar as políticas administrativas, procedimentos e
metodologias;
Planejar as auditorias do projeto;
Identificar os interessados no projeto e planejar como gerenciá-los.
17. O alargamento do uso da informática na década de 1980
proporcionou progressivos avanços na administração da
produção.
embora essa não seja tão difundida na prática.
O advento dos sistemas MRP (planejamento de necessidades de
material) associou à elaboração de programas-mestre (definição
do número de produtos a serem fabricados a partir dos pedidos)
o cálculo de necessidades de material.
As máquinas tornaram-se automáticas mediante a aplicação do
conceito de controle numérico (CN) e, posteriormente, de CNC
(controle numérico por computador).
O conjunto das funções abordadas neste item, o Planejamento
da Produção, a Programação e Controle e a Produção Auxiliada
por Computador, quando integradas por sistemas de informação
automatizados, constituem a Produção Integrada por
Computador (CIM).
18. A Produção Integrada por Computador ou CIM (Computer Integrated
Manufacturing) é a tecnologia que, utilizando-se da informação, da
computação e da automação, permite a integração de todas as
atividades de produção.
Todo esse conjunto, desde o projeto, pedidos, planejamento e
programação da produção, gerenciamento da produção, monitoramento
da manutenção e todos os tipos de controle, enfim, todas as
informações e ações que possibilitam e auxiliam a produção compõem a
Produção Integrada por Computador.
O CAD tem como base os editores gráficos, constituídos de conjuntos
de rotinas que, de forma interativa permitem a criação e manipulação de
imagens compostas com o auxílio do computador. Além disso, podem
funcionar como ferramentas de entrada e saída gráfica de dados em
programas aplicativos como a programação NC
19. Os procedimentos em um sistema CAPP são:
◦ estabelecimento dos dados necessários para a descrição do processo (prazos
totais, pessoas e setores envolvidos);
◦ listagem dos processos que a empresa é capaz de realizar;
◦ determinação de seqüências e operações que o produto vai seguir;
◦ distribuição dos trabalhos pelas máquinas, visando a um aproveitamento equilibrado
dos recursos;
◦ seleção de opções de processamento econômicas;
◦ determinação de nível de operador, modo de preparação do recurso e a forma como
vai ser utilizado;
◦ cálculo dos tempos de fabricação, especificando as fórmulas e tabelas;
◦ cálculo das sobras de material;
◦ ilustração das operações de preparação e dos estágios e formas de execução de cada
etapa;
◦ programação da máquina para a execução do processo estabelecido.
21. A questão da evolução da produtividade vem
ganhando cada vez mais espaço no debate
econômico em razão da necessidade de os
países assegurarem sua competitividade
dentro de um cenário globalizado.
A partir de 1990, passou-se à adoção de
políticas liberais de comércio, com o fim das
barreiras não-tarifárias e a diminuição das
tarifas.
22. Produtividade é a relação direta entre o que se produz (tempo) e o que
deveria ser produzido (tempo) seu resultado é dado em porcentagem
(%). Detalhe importante, na produtividade o tempo parado por motivo de
falta de matéria prima, energia, quebra de máquina é descontado do
tempo disponível.
Eficiência é resultante do trabalho indireto do homem sobre a
produção, isto é depende dos órgãos auxiliares como:
* Da Supervisão da produção, na manutenção dos métodos de
trabalho e disciplina na mão de obra.
* Da Racionalização Industrial, na determinação dos padrões de
tempos e métodos.
* Da Engenharia do Desenvolvimento, realizando um projeto
satisfatório dos produtos e confecção correta dos dispositivos e
aparelhos.
* Da Manutenção, no reparo eficiente das máquinas, equipamentos e
instalações.
* Do Planejamento, na seqüência lógica da produção.
* Do Recurso Humanos que contrata gente que vive faltando.
* Etc.
23.
24.
25. O QUE WHAT
QUANDO WHEN
QUEM WHO
ONDE WHERE
POR QUE WHY
COMO HOW
26.
27. 1S – Arrumação: Identificação de dados e informações
necessárias e desnecessárias para decisões.
2S – Ordenação: Determinação do local de arquivo para
pesquisa e utilização de dados a qualquer momento.
Deve-se estabelecer um prazo de 5 minutos para se
localizar um dado.
3S – Limpeza: Sempre atualização e renovação de dados
para ter decisões corretas.
4S – Asseio: Estabelecimento, preparação e implementação
de informações e dados de fácil entendimento que serão
muito úteis e praticas para decisões.
5S – Auto-disciplina: Habito para cumprimento dos
procedimentos determinados pela empresa.
28. 1S – Arrumação: Identificação dos
equipamentos, ferramentas e materiais necessários e
desnecessários nas oficinas e postos de trabalho.
2S – Ordenação: Determinação do local especifico ou
layout para os equipamentos serem localizados e
utilizados a qualquer momento.
3S – Limpeza: Eliminação de pó, sujeira e objetos
desnecessários e manutenção da limpeza nos postos de
trabalho.
4S – Asseio: Ações consistentes e repetitivas visando
arrumação, ordenação e limpeza e ainda manutenção de
boas condições sanitárias e sem qualquer poluição.
5S – Auto-disciplina: Habito para cumprimento dos
procedimentos especificados pelo cliente.
29. A gestão da qualidade total (em língua inglesa
"Total Quality Management" ou simplesmente
"TQM") consiste numa estratégia de
administração orientada a criar consciência da
qualidade em todos os processos
organizacionais.
◦ aumenta a satisfação e a confiança dos clientes;
◦ aumenta a produtividade;
◦ reduz os custos internos;
◦ melhora a imagem e os processos de modo contínuo;
◦ possibilita acesso mais fácil a novos mercados.
30. A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas
técnicas que estabelecem um modelo de gestão da
qualidade para organizações em geral, qualquer que
seja o seu tipo ou dimensão.
A sigla "ISO" refere-se à International Organization
for Standardization, organização não-governamental
fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em
cerca de 157 países. A sua função é a de promover a
normatização de produtos e serviços, para que a
qualidade dos mesmos seja permanentemente
melhorada.
31. Desde os seus primórdios, a industrialização levantou questões
relativas à padronização, ao gerenciamento de processos e à
qualidade dos produtos. No início do século XX, destacaram-se
os estudos de Frederick Taylor visando racionalizar as etapas de
produção, aproveitados com sucesso por Henry Ford, que
implantou a linha de montagem.
A padronização internacional começou pela área
eletrotécnica, com a constituição, em 1922, da International
Electrotechnical Commission (IEC).
O seu exemplo foi seguido em 1926, com o estabelecimento da
International Federation of the National Standardizing
Associations (ISA), com ênfase na engenharia mecânica. As
atividades da ISA cessaram em 1942, durante a Segunda Guerra
Mundial.
32. Essa primeira norma tinha estrutura idêntica
à norma britânica BS 5750, mas era também
influenciada por outras normas existentes
nos Estados Unidos da América e por normas
de defesa militar (as "Military Specifications" -
"MIL SPECS").
33. Essa norma continha os termos e definições
relativos à norma ISO 9001:1994. Não é uma
norma certificadora, apenas explicativa dos
termos e definições da garantia da qualidade.
34. Essa norma tinha a garantia da qualidade como base da certificação. A norma
tinha os seguintes requisitos:
4.1 Responsabilidade da Direção (Trata do papel da alta direcção na
implementação do sistema da Qualidade);
4.2 Sistema da qualidade (Descreve a documentação que compõe o sistema da
qualidade);
4.3 Análise do contrato (Trata da relação comercial entre a empresa e os seus
clientes);
4.4 Controle da concepção e projecto (Trata da concepção e desenvolvimento de
novos produtos para atender aos clientes);
4.5 Controle dos documentos e dados (Trata da forma de controlar os
documentos do sistema da qualidade);
4.6 Compras (Trata da qualificação dos fornecedores de materiais / serviços e do
processo de compras);
4.7 Produto fornecido pelo Cliente (Trata da metodologia para assegurar a
conformidade dos produtos fornecidos pelo Cliente para incorporar ao produto
final);
4.8 Rastreabilidade (Trata da história desde o início do fabrico do produto ou da
prestação do serviço);
4.9 Controle do processo (Trata do processo de produção dos produtos da
empresa);
35. 4.11 Controle de equipamentos de inspecção, medição e ensaio (Trata do controle necessário
para a calibração / verificação dos instrumentos que inspeccionam, meçam ou ensaiem a
conformidade do produto);
4.12 Situação da inspecção e ensaios (Trata da identificação da situação da inspecção do
produto ou serviço em todas as etapas da sua produção)
4.13 Controle do produto não conforme (Trata da metodologia de controle para os produtos
fora de especificação);
4.14 Acção correctiva e preventiva (Trata das acções necessárias para as não conformidades
identificadas de forma a evitar que aconteça e a sua repetição);
4.15 Manuseamento, armazenamento, embalagem, preservação e expedição (Trata dos
cuidados com o produto acabado até a sua expedição para o cliente);
4.16 Controle dos registros da qualidade (Trata da metodologia do controle dos registros da
qualidade para facilitar a sua identificação,recuperação);
4.17 Auditorias internas da qualidade (Trata da programação das auditorias internas da
qualidade);
4.18 Formação (Trata do levantamento de necessidades de formação e da programação das
respectivas formações);
4.19 Serviços após - venda (Trata dos serviços prestados após venda);
4.20 Técnicas estatísticas (Trata da utilização de técnicas estatísticas na empresa);
Esta versão por exigir muito "papel" em vez da implementação das práticas como exigido pela
ISO 9001:2008.
36. Para solucionar as dificuldades da
anterior, esta norma combinava as
9001, 9002 e 9003 em uma única, doravante
denominada simplesmente 9001:2000.
37. Foi a única norma lançada nesse
ano, descrevendo os fundamentos de
sistemas de gestão da qualidade que, no
Brasil, constituem o objeto da família ABNT
NBR ISO 9000, e definindo os termos a ela
relacionados.
38. A versão atual da norma foi aprovada no fim
do ano de 2008.
Esta nova versão foi elaborada para
apresentar maior compatibilidade com a
família da ISO 14000, e as alterações
realizadas trouxeram maior compatibilidade
para as suas traduções e consequentemente
um melhor entendimento e interpretação de
seu texto.
39. ISO 9001.
A família de normas NBR ISO 9000:1994 (9001, 9002 e 9003) foi cancelada e
substituída pela série de normas ABNT NBR ISO 9000:2000, que é composta de
três normas:
• ABNT NBR ISO 9000:2000: Descreve os fundamentos de sistemas de gestão
da qualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas.
• ABNT NBR ISO 9001:2000: Especifica requisitos para um Sistema de Gestão
da Qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para
fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos
regulamentares aplicáveis, e objetiva aumentar a satisfação do cliente.
• ABNT NBR ISO 9004:2000: Fornece diretrizes que consideram tanto a
eficácia como a eficiência do sistema de gestão da qualidade. O objetivo desta
norma é melhorar o desempenho da organização e a satisfação dos clientes e das
outras partes interessadas.
Não existe certificação para as normas ABNT NBR ISO 9000:2000 e ABNT NBR ISO
9004:2000
40.
41.
42.
43.
44.
45. Exemplos típicos de Engenharia Econômica são:
Efetuar o transporte de materiais manualmente ou
comprar uma correia transportadora?
Construir uma rede de abastecimento de água com
tubos de menor ou maior diâmetro?
Comprar um veículo a prazo ou a vista?
Aplicar o dinheiro em ações ou em Renda Fixa?
Comprar ou alugar uma máquina?
Quando trocar a frota de veículos?
Lançar o produto A ou o produto B?
46. É largamente aplicada nas mais variadas áreas de produção industrial.
Alguns exemplos de máquinas e processos que podem ser automatizados são
listados a seguir:
• Indústria automobilística
o Processos de estamparia (moldagem de chapas ao formato desejado do
veículo)
o Máquinas de solda
o Processos de pintura
• Indústria química
o Dosagem de produtos para misturas
o Controle de pH
o Estações de tratamento de efluentes
• Indústria de mineração
o Britagem de minérios
o Usinas de Pelotização
o Ensacado
47.
48. O ano de 1955 marca o início do modelo
conhecido como “produção em massa”, em sua
forma amadurecida. Os conhecimentos de gestão
desenvolvidos por Taylor, Ford e Sloan
trouxeram, desde o início do século XX até essa
data, avanços sem precedentes à produtividade
das empresas dos EUA.
Até o final da década de 1970, a gestão industrial
da maior parte das empresas no Brasil baseava-
se no sistema de produção em massa. A
produção enxuta teve grande divulgação a partir
da década de 1980.
49. Neste novo cenário de atuação, mais
competitivo e dinâmico, a participação das
empresas brasileiras no comércio mundial
ainda é pequena. No entanto, programas
como o citado acima estendido a outros
setores da economia pode transformar o
perfil da empresa brasileira, tornando real
todo seu potencial produtivo e criativo.
50. O just in time é o principal pilar do Sistema
Toyota de Produção ou Produção enxuta.
Com este sistema, o produto ou matéria
prima chega ao local de utilização somente
no momento exato em que for necessário. Os
produtos somente são fabricados ou
entregues a tempo de serem vendidos ou
montados.
51. Kanban é uma palavra japonesa que significa
literalmente registro ou placa visível.
Em Administração da produção significa um
cartão de sinalização que controla os fluxos
de produção ou transportes em uma
indústria. O cartão pode ser substituído por
outro sistema de sinalização, como luzes,
caixas vazias e até locais vazios demarcados.