O documento discute indicadores de desempenho e técnicas de administração de materiais, incluindo Balanced Scorecard, Just-in-Time e Kanban. Também aborda tendências como engenharia simultânea, redes de empresas integradas e uso intensivo de sistemas integrados.
Desempenho, enfoque e tendências da adm materiais 2016.2
1. TRABALHO DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
DESEMPENHO, ENFOQUE E
TÊNDENCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
DE MATERIAIS
Professor: Ricardo Gabiroba
Alunos: Taymara Braz, Antonio Sérgio e Welingthon Brito.
2. A empresa necessita de indicadores que possibilitem ao gerente
fazer avaliações constantes ou periódicas do seu negócio.
• A medição do desempenho deve ser objetiva, direta e
específica, focada no alvo a ser mensurado.
• Deve realmente interessar a empresa e estar alinhada com
sua estratégia, para não se tornar inócua e obviamente
engavetada.
• Simples, de fácil entendimento e compreendida por todos,
para não causar confusão no entendimento ou gerar conflitos.
DESEMPENHO
3. INDICADORES DE DESEMPENHO NA ADMINISTRAÇÃO DE
RECURSOS MATERIAIS
• Giro do estoque
• Estoque em processo
• Lead time (intervalo de tempo para execução de uma
atividade)
• Produto acabado em estoque
• Erros em ordens de compras
• Valor total comprado
• Eficiência de entregas
4. BALANCED SCORECARD - BSC
Ferramenta de gestão estratégica criada pelos professores
Robert Kaplan e David Norton, da Harvard Business School, o
BSC, que traduzido ficou sendo conhecido como Indicadores
Balanceados de Desempenho, foca na medição e avaliação de
fatores que por sua subjetividade sempre foram ignorados,
como o emocional, a saúde etc.
A aplicação das tecnologias e constantes inovações aliada ao
desempenho dos atores envolvidos no processo, otimizarão a
produção, eliminarão gargalos e certamente vai majorar o
resultado proporcionando a vantagem competitiva
5. ETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA IMPLANTAÇÃO DO BSC
• Sensibilização das pessoas envolvidas
• Definição de etapas
• Avaliação dos processos internos
• Definição de indicadores de performance
• Implementação
• Controle e acompanhamento
6. Medição do desempenho dos fatores impulsionadores de
rentabilidade de longo prazo e não só os indicadores financeiros,
uma vez que estes medem resultados de operações passadas.
Estes fatores são:
• Aprendizagem e crescimento: RH (Turn-over, absenteísmo)
• Processos: Metas, Alvos de produção
• Pessoas: Retenção de clientes, índices de satisfação (Externos
e internos)
• Financeiro: Perspectiva tradicional e objetiva.
CARACTERÍSTICAS DO BSC
7. ENFOQUES DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
• ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS: Em grande parte
baseada em técnicas que integram os elementos de tecnologia de
manufatura e otimizam a utilização de pessoas, materiais e instalações ou
equipamentos. As mais empregadas são as ligadas a materiais, fábricas,
equipamentos e pessoas.
• SISTEMA DE CONTROLE E DE INFORMAÇÕES: Envolvem as
operações de manufatura, definições dos produtos e processos e
integração de sistemas tecnológicos.
• PROCESSOS: A rápida mudança tecnológica levará a uma contínua
atualização dos processos de fabricação.
8. ENFOQUE NA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
Técnicas de Administração de Materiais:
• Just-in-time (JIT): Fornecedores devem mandar
suprimentos à medida que vão sendo necessários na
produção, buscando eliminar tudo o que não agrega valor
ao produto ou serviço, utilizando-se de baixos inventários
desde o fornecedor até o produto acabado. Ex.: Marcopolo
• Fornecedor preferencial: Consiste em selecionar
fornecedores e garantir qualidade, eliminando testes de
recebimento e garantindo feedback e correção de defeitos
na fábrica do fornecedor. Ex.: Fábrica de caminhões VW,
em Resende.
9. Técnicas na administração de materiais
Programação de fornecedores: Manter um esquema de
alimentação contínua da programação e controle da produção
(PCP) do fornecedor com as necessidades de entrega, via
Eletronic Data Interchange (EDI). Essa técnica é bastante
utilizada em supermercados através do Efficient consumer
response (ECR), onde os produtos são identificados com código
de barras, intenso uso do EDI, padronização dos transportes e
uma forte aliança entre fornecedor e distribuidor, aumentando
opções de produtos, reposição, redução de custos de estoque e
o maior conhecimento do cliente da empresa.
10. Técnicas de Administração de Materiais:
• Kanban: (Cartão, em português) é uma tecnologia de controle de
fábrica pela qual as necessidades de entregas determinam os níveis de
estoque no decorrer do processo. Repousa em medidas adequadas,
melhorias na flutuação dos volumes e sequências corretas.
• Qualidade em tempo real e Seis Sigma: Usa o controle estatístico de
processos (CEP) para detectar rapidamente variações perante o padrão,
identificando causa assinaláveis de defeitos e estabelecendo
diagnósticos para ações corretivas, utilizando-se da probabilidade para,
por meio de amostragem, extrair conclusões genéricas sobre os
processos a partir de um índice estipulado. Para análises mais
profundas essa técnica pode ainda se utilizar da DOE (design of
experiments). Várias empresas se utilizam da filosofia Seis Sigma, que
identifica nos processos fontes de desperdício e oportunidades de
ganho através da análise de dados coletados em experimentos
controlados.
11. Técnicas para a Gestão de Bens e Equipamentos
• Justificativa de Investimentos
• Simulação
• Configuração do fluxo
• Tecnologia de agrupamento de processos
• Manufaturabilidade do produto
12. Técnicas para a Administração de Pessoas
• Envolvimento das pessoas: Administração Participativa, CQC,
esquemas de delegação de poder (Empowerment)
• Grupos de trabalho: Pequenos times na manufatura
(minifábricas) ou no desenvolvimento do produto.
• Educação e treinamento contínuos: reciclagem constante,
instrutores qualificados para treinamento em todos os níveis,
da alta gerencia ate o chão de fábrica, e acompanhamento.
13. SISTEMAS DE CONTROLE DE INFORMAÇÕES
• A utilização dos sistemas de controle de informações leva a
uma melhoria de produtividade, controle mais rígido dos
ativos realmente importantes, ambientes de fábrica flexíveis,
responsabilidade maior para níveis mais baixos com a
consequente demanda de pessoal com maior escolaridade. As
fabricas globais vão constantemente trocar informações via
EDI, agilizando resolução de problemas de qualidade e
reduzindo custos, atualizando projetos, acionando
fornecedores de outros países, começando a se tornar
organizações que aprendem e retêm sua cultura.
14. PROCESSOS
• Deverá ser implantada a Administração estratégica da
atualização tecnológica, com um sistema de coleta,
organização e disseminação da informação tecnológica, com
uma rede para comunicar tecnologias recém-identificadas
algumas em âmbito de pesquisa com informações sobre:
Classificação, categoria, estágio, descrição, objetivos,
benefícios, análise, recursos, programa, desafios e
comentários.
15. TENDÊNCIAS DA ADMISTRAÇÃO DE MATERIAIS
O acelerado crescimento tecnológico desde o final do século XX prenunciou
grandes mudanças para o século XXI, dentre elas:
• Aceleração do PRP e engenharia simultânea
• Melhor gerenciamento de inovação e mudanças
• Remanejamento das estruturas econômicas das empresas
• Amplo crescimento da disponibilidade da informação, maior uso de
modelagens e simulações.
• Grande integração entre as empresas, com fortalecimento das empresas
virtuais visando objetivos específicos de interesse comum.
Todas essas mudanças resumem-se em três conceitos:
• Uso intenso de sistemas integrados (engenharia simultânea e supply chains)
• Desenvolvimento de grupos de trabalho semi-autônomos em qualquer nível
da empresa
• Criação de Networks (redes de empresas integradas com diminuição de
escala de unidades isoladas
16. CONCLUSÃO
• Vivemos a era da informação
• Ciclo de vida curto dos produtos
• O ser humano, colaborador do conhecimento, é difícil de ser
avaliado (Diferentemente de um equipamento)
A simples medida, por mais precisa que seja, de nada adiantará
se não for comparada, avaliada e criticada em face de outros
indicadores, de outras unidades de negócios dentro da empresa,
da concorrência e de empresas de sucesso em outros mercados
(BENCHMARKING).
17. REFERÊNCIAS:
• ARAUJO, L.C.G. de. Organização, Sistemas e Métodos e as
tecnologias de Gestão Organizacional – v. 2, São Paulo: Atlas,
2011.
• Martins, P.G. e ALT, P.R.C. Administração de Materiais e
Recursos Patrimoniais – 3.ed.rev.e atualizada – São Paulo:
Saraiva,2009.