2. LOGÍSTICA INTEGRADA
A Logística integrada compreende:
a compra e entrada de materiais
o planejamento de produção
o armazenamento
o transporte
e a distribuição dos produtos
3. SISTEMAS DE PRODUÇÃO
O sistema de produção recebe insumos na forma de
materiais, pessoal, capital, serviços públicos e
informação.
Esses insumos são modificados num subsistema de
transformação para os produtos e serviços
desejados, denominados produtos.
Uma parcela do produto é monitorada no subsistema
de controle para determinar se ele é aceitável em
termos de quantidade, custo e qualidade.
4. SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Entradas Subsistema de
Transformação
Saídas
Externas
Legais / Políticas
Sociais
Econômicas
Tecnológicas
Mercado
Concorrência
Informação sobre o produto
Desejos do cliente
Recursos primários
Materiais e suprimentos
Pessoal
Capital e bens de capital
Serviços públicos
Físico
Manufatura
Mineração
Serviços de locação
Transportes
Serviços de troca
Venda a varejo
Venda por atacado
Serviços de armazenagem
Armazéns
Estoques
Outros serviços privados
Seguros
Finanças
Imobiliário
Pessoal
Serviços governamentais
Municipal, Estadual e Federal
Saídas Diretas
Produtos
Serviços
Saídas Indiretas
Impostos
Remuneração e Salários
Desenvolvimentos Tecnológicos
Impacto Ambiental
Impactos sobre o empregado
Impacto sobre a sociedade
Subsistema
de Controle
5. SISTEMAS DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA:
Questões logísticas básicas:
Que produzir e comprar?
Quanto produzir e comprar?
Quando produzir e comprar?
Com que recursos produzir?
6. QUESTÕES DO SISTEMA DE PRODUÇÃO E
DA LOGÍSTICA:
a) Planejar os materiais comprados;
a) Planejar os níveis adequados de estoques de
matérias-primas, produtos semiacabados e
produtos finais nos pontos cer tos;
b) Programar atividades de produção para garantir
que os recursos produtivos envolvidos estejam
sendo utilizados, em cada momento, nas atividades
cer tas e prioritárias.
7. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA
PRODUÇÃO
Finalidade: antecipar e planejar a l inha produtiva perante o
mercado, afim de atender as necessidades da empresa de
forma estabelecida e calculada.
DETERMINA O QUE SE DEVE FAZER, QUANDO FAZER, QUEM DEVE
FAZÊ-LO E DE QUE MODO.
Planeja e controla a produção dos bens, abrangendo
inclusive as matérias-primas necessárias, a quantidade de
mão-de-obra, as máquinas e equipamentos, o estoque de
produtos acabados disponíveis no tempo exato para
ser efetuada as entregas aos cl ientes.
8.
9. TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO
a) Sistema de Produção Contínua: seqüência l inear; produtos
padronizados e fluem de um posto de trabalho a
outro numa seqüência prevista.
Principais características:
o produto é mantido em produção durante longo período de
tempo;
Faci lita o planejamento detalhado;
é exigido máquinas e ferramentas altamente especializadas;
permiti dividir operações de montagem.
10. TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO
b) Sistema de Produção Intermitente ( lotes): a produção é feita
em lotes. Ao término da fabricação do lote de um produto,
outros produtos tomam o seu lugar nas máquinas.
Principais características:
-a fábrica é capaz de produzir produtos com diferentes
características,
- as máquinas são agrupadas em baterias do mesmo tipo,
- a produção em lotes, não gera grandes picos de produção,
- exige grandes áreas de estocagem para produtos acabados.
Exemplo: cerâmicas e motores elétricos.
11. TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO
c) Sistema de Produção para Grandes Projetos (Encomenda) : Cada
projeto é um produto único, não havendo um fluxo de produto
dentro da organização.
Principais características:
- cada produto é único e de grande tamanho e complexidade,
- cada produto exige uma variedade de máquinas universais,
- cada produto exige grande variedade de operários especial izados,
- cada produto tem uma data definida para a entrega,
- o trabalho é complexo e demorado,
- a produção sob encomenda requer um grupo de
administradores e especial istas al tamente competentes.
Exemplos: navios, aviões, construção civi l .
12. PLANO MESTRE
Plano Mestre de Produção (PMP) é o documento que diz
quais itens serão produzidos e quanto de cada um, para
um determinado período.
Contém uma declaração da quantidade e do momento
em que os produtos finais devem ser produzidos.
É a base do planejamento de utilização de mão-de-obra
e equipamentos e determina o aprovisionamento
de materiais e capital.
14. PROGRAMA DE QUALIDADE TOTAL
Qualidade Total é a
implantação de uma
filosofia de gestão que
procura alcançar o pleno
atendimento das
necessidades e a máxima
satisfação das expectativas
dos clientes em todos os
processos da organização.
15. OS PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL
Princípio no 1: Qualidade centrada no cl iente;
Princípio no 2: Liderança;
Princípio no 3: Melhoria contínua;
Princípio no 4: Envolvimento das pessoas;
Princípio no 5: Enfoque pró-ativo e resposta rápida;
Princípio no 6: Visão de futuro;
Princípio no 7: Gestão baseada em fatos (gestão da
informação) ;
Princípio no 8: Responsabilidade social ;
Princípio no 9: Foco nos resultados;
Princípio no 10: Abordagem sistêmica da empresa e gestão
dos processos.
16. SISTEMAS DE QUALIDADE
1) Sistema 5S (ou programa 5S) : visa um ambiente mais
agradável, a melhoria de qual idade de vida, a simplificação
dos serviços com ganhos de tempo e energia, as
opor tunidades possíveis de propiciar o sucesso empresarial e
pessoal.
ETAPAS:
a) SEIRI (senso de uti lização) : descar tar o que não tem uti l idade;
b) SEITON (senso de ordenação): cada coisa no seu lugar;
c) SEISO (senso de l impeza) : manter l impo o ambiente de
trabalho.
d) SEIKETSU (senso de saúde ou higiene)
e) SHITSUKE (senso de autodisciplina) : O comprometimento e a
iniciativa devem estar sempre à frente de tudo
17. Quais são os
benefícios do
Programa 5S
para uma
organização?
18. TPM – MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
TPM significa Manutenção Produtiva Total ou
Total Productive Maitenance.
Foi desenvolvida no Japão.
Vê a manutenção como um assunto de toda a
empresa, para o qual todas as pessoas podem
contribuir de alguma forma.
19. METAS DA TPM:
1ª meta: Melhorar a eficácia dos equipamentos (Anal isa as
perdas por tempos parados, perdas de velocidade ou perdas por
defei tos)
2a meta: Real izar manutenção autônoma (o próprio pessoal que
opera ou usa equipamentos, assume a responsabi l idade de
algumas tarefas de manutenção- nível de conser tos, nível de
prevenção e nível de melhoria)
3a meta: Planejar a manutenção
4a meta: Treinar todo o pessoal em habi l idades de manutenção
relevantes
5a meta: Conseguir gerir os equipamentos logo no início
( identi ficar ) todos os problemas potenciais de manutenção)
20.
21. FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE
Brainstorming
Exemplo 1 : falta de argila para a produção de cerâmica (os
órgãos ambientais estão impedindo o l icenciamento de novas
áreas para extração de argila no Espírito Santo) .
Como resolver o problema?
1º) Levantamento de ideias;
2º) Discussões e anál ises;
3º) Solução.
22. FERRAMENTAS PARA A QUALIDADE
Ciclo PDCA
1ª etapa: P (planejar) : definição dos
objetivos e das metas. Definição das
estratégias.
2ª etapa: D (desenvolver) : realização
das diversas tarefas ou atividades
(estratégias) para se alcançar os
objetivos e metas.
3ª etapa: C (controlar) : os resultados
obtidos são comparados com os
objetivos e metas desejadas.
4ª etapa: A (agir) : são tratados os
reais ou potenciais problemas
detectados na etapa anterior.
23. APLICAÇÃO DO CICLO PDCA:
Elabore um PDCA para sua carreira profissional.
A par tir do seu PDCA, defina um plano de ação, contendo os
campos abaixo:
O que? Por que? Quem? Quando? Onde? Como? Custo?
24. CCQ – CÍRCULOS DE CONTROLE DE
São grupos que tem o objetivo principal de
treinar (desenvolver) as pessoas, para
efetivamente obterem o controle da
qualidade.
QUALIDADE
25. 4Q1POC
Esta é uma fer ramenta de plano de ação. Serve para planejar a
implementação de uma solução
QUE (O QUE) : Qual é a ação planejada? Que medidas serão tomadas?
QUEM: Quem é a pessoa que se responsabi l izará por sua execução?
QUANDO: Em que momento esta ação será executada? (é necessário
def ini r a data de início e o tempo necessário para real izá - la)
QUANTO: Qual valor será necessár io?
POR QUE: Por qual mot ivo esta ação é necessária? Qual é o resul tado
esperado?
ONDE: Onde a ação será real izada? Qual o local , qual o espaço
necessár io?
COMO: Como implementar a ação? Quais os passos a serem seguidos?
Quais as est ratégias e métodos a serem ut i l izados?
26. 4Q1POC - 5W1H
No idioma inglês, esta técnica (4Q1POC) é conhecida como
5W1H, constando abaixo as perguntas:
O que? (What)
Quem? (Who)
Quando? (When)
Onde? (Where)
Por que? (Why)
Como? (How)
27. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
O Diagrama de Causa e Efeito ou Espinha de Peixe, ou ainda,
Diagrama de Ishikawa, é uma técnica muito uti l izada para
identificar a relação entre causa e efeito em processos
organizacionais.
28. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
At ividade prát ica:
- Elabore um Diagrama de Causa e
Efeito para uma indústria de
produção de vestuário de praia que
tem como principal problema a
devolução, pelos lojistas da Grande
Vitória, de peças com defeitos.
29. É uma fer ramenta para
representar uma
seqüência de at ividades
em um processo.
Most ra o que é real izado
em cada etapa,
permi t indo assim, um
cont role da execução.
Visual iza-se faci lmente
as ent radas e seus
fornecedores, as saídas e
seus cl ientes, bem como
pontos cr í t icos do
processo.
FLUXOGRAMA
30. NBR ISO 9001
A expressão ISO 9000 designa
um grupo de normas técnicas
que estabelecem um modelo de
gestão da qualidade para
organizações.
32. PRODUÇÃO ENXUTA
O Sistema Toyota de Produção (Produção Enxuta) teve seu início
na Toyota Motor Company logo após a Segunda Guerra Mundial .
Criado com o objetivo de produzir carros com melhor qual idade,
o menor custo, el iminando desperdícios e constante busca de
melhorias.
PRINCÍPIOS:
- Just -in-time (JIT);
- Jidoka (autonomação);
- menor lead time, menor custo, e qual idade mais alta.
- Hei junka (Nivelamento da Produção):
- Operações Padronizadas;
- Kaizen (Melhoria Contínua) e
- Estabi lidade.
34. OS DESPERDÍCIOS PARA A PRODUÇÃO
ENXUTA
Superprodução: produzi r mui to ou mais cedo do que a necessidade do cl iente.
Estoques: representam custos para as empresas (aumento do lead- t ime de
produção, de área necessár ia de armazenagem, de recursos para
gerenciamento dos estoques) .
Espera: a espera de pessoas, equipamentos, mater iais e informações geram
custos para a empresa e não agregam valor. Exemplos: operadores olhando as
máquinas t rabalharem esperando peças ou componentes; máquinas paradas
devido às fal tas de peças e por peças esperando para serem processadas;
Transpor te: o t ranspor te de peças em processo, matér ia-pr ima ou produto
acabado de um lugar a out ro da fábr ica, ou ent re fábr icas, na maior ia das
ocasiões, não agrega valor ao cl iente f inal , devendo, por tanto ser combat ido.
Movimentação: está l igado à movimentação de pessoas. Toda movimentação
de operadores(procura de peças ou fer ramentas, armazenamento ou
caminhadas) que não resul te em t ransformação do produto são
desnecessár ios.
35. OS DESPERDÍCIOS PARA A PRODUÇÃO
ENXUTA
Defeitos: é o desperdício gerado por peças defeituosas, sendo
refugos (peças perdidas) ou retrabalhos (peças que necessitam
ser processadas novamente para serem aproveitadas).
Processamento inadequado: processos desnecessários ou
ineficientes para produzir as peças, devido ao projeto ou
uti l ização de ferramentas inadequadas .
Criatividade dos funcionários ( talento): esse desperdício é
caracterizado pela perda de tempo, ideias e opor tunidades de
melhorias devido ao não envolvimento dos funcionários nos
processos de melhoria.
Como eliminar esses desperdícios?
36. TÉCNICAS E FERRAMENTAS DA
PRODUÇÃO ENXUTA
a) Mapa de Fluxo de Valor: é toda ação necessária para trazer
um produto por todos os fluxos necessários a cada produto
37. TÉCNICAS E FERRAMENTAS DA
PRODUÇÃO ENXUTA
b) Fluxo Contínuo: processar e movimentar um item por vez ao
longo de uma série de etapas de processamento, continuamente,
sendo que em cada etapa se real iza apenas o que é exigido pela
etapa seguinte
38. TÉCNICAS E FERRAMENTAS DA
PRODUÇÃO ENXUTA
c) Produção Puxada: cada etapa do processo deve produzi r um bem ou
serviço quando um processo poster ior ou o cl iente f inal o sol ici te;
d) O 5S;
e) Trabalho Padronizado;
f ) Redução de Setup ( intervalos de t roca) ;
g) Manutenção Produt iva Total : real izar manutenções sistemat icamente
nos equipamentos para mantê- los sempre operantes, minimizando assim
as interrupções no processo;
h) Sistema a Prova de Er ros: O Poka-Yoke ou sistema a prova de defei tos
é um conjunto de métodos para o que fazem com que uma operação só
possa ser desempenhada da manei ra cer ta, o que ajuda os operadores a
evi tarem er ros em seu t rabalho, tais como a montagem de uma peça
incorreta.
39. QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE
O PLANO DE PRODUÇÃO E O PLANO
MESTRE DE PRODUÇÃO?
Resposta: O PMP diferencia-se do plano de produção sob dois
aspectos: o nível de agregação dos produtos e a unidade de
tempo analisada. Onde o plano de produção estratégico tratava
de famílias de produtos, o PMP, já voltado para a
operacionalização da produção, tratará de produtos individuais.
Da mesma forma, onde o plano de produção empregava meses,
trimestres e anos, o PMP empregará uma unidade de
planejamento mais cur ta, normalmente semanas, ou no
máximo meses para produtos com ciclos produtivos longos.
40. PORQUE É IMPORTANTE AO PCP OUVIR AS DIVERSAS ÁREAS
DA EMPRESA NA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO MESTRE
DA PRODUÇÃO?
Resposta: A fim de fornecer subsídios para a tomada de
decisões. Sendo um processo interativo, ao final de sua
elaboração o PMP representará os anseios das diversas áreas
da empresa quanto ao planejamento de médio prazo. Finanças
terá seu planejamento de necessidades de capital , Marketing
terá seu plano de vendas com datas prováveis de entregas,
Compras poderá negociar seus contratos com os fornecedores,
Recursos Humanos terá seu plano de contratação e treinamento
de pessoal , e a Produção terá seu PMP para programar suas
atividades.