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Fábula para jovens surdos em Libras
1. Fábula para jovens: um
texto cômico em libras
Alexandre de Melo Sousa, Marlon Rodrigues Soares e
Jenifer Matos Santos
Palavras-chave: teatro; piada surda; contação de história
2. Preâmbulo
Desde junho de 2015 acontecem reuniões quinzenais do
Grupo de Pesquisa “Educação, mídias e comunidade surda”.
Este trabalho faz parte de uma das inciativas de líderes do
GP, os Professores Cristiane Taveira e Alexandre Rosado em
seus estudos sobre letramento visual e gramática visual.
4. Pesquisa de longa duração
Os alunos de graduação de Pedagogia do
DESU-INES desenvolvem estratégias didáticas
do Shared Reading Program – Projeto de
Leitura Compartilhada.
Foram doados todos os materiais produzidos no
DESU de 2016 a 2018.
Materiais didáticos produzidos : Feijãozinho
Surdo, Patinho Surdo, Cinderela Surda, Lenda
Festa no Céu, Lenda Indígena da Erva-Mate,
Fábula Dois amigos e um urso.
No ano de 2019 estamos realizando a produção
das histórias Rapunzel Negra e a Fábula
Assembleia dos Ratos (várias versões).
5. Referencial Teórico
O foco são os 15 princípios da contação de
histórias para surdos (LEBEDEFF, 2007, 2011,
2015)
7. Referencial Teórico
Aspectos visuais da produção de materiais didáhcos -
bonecos, maquetes, cenários – dentro de uma proposta de
Letramento visual (TAVEIRA; ROSADO, 2013)
8. Fábula Assembleia dos Ratos
Escolhemos uma fábula curta e bem-humorada
para trabalhar com público infanto-juvenil do
DEBASI/INES.
As fábulas de Esopo (1994) possuem animais
que tem comportamento igual aos de humanos.
9. Fase de teste
1. Criar experiências de Arte com maquiagem para
apresentar o teatro aos alunos surdos crianças e
jovens.
2. Construir Roteiro de Teatro a partir da leitura de
diversas versões da mesma fábula e realizar uma
adaptação para Literatura Surda
10. Fase de teste
3. Debatemos sobre experiência visual que
combina com a comunidade surda.
11. Fase de teste
4. Trabalhamos outras linguagens como
cenografia de teatro fácil de transportar para os
locais de conto e reconto de histórias
12. Fase de teste
5. Visualização de livro ampliado, colorido e
adaptado com miniaturas de ratos em duas
versões diferentes, do livro impresso com
adaptações e do conto e reconto em Libras.
13. Experiência no DEBASI
No dia da apresentação 2019.2 obtivemos pontos positivos
elencados pelo observador surdo adulto e a professora
orientadora.
O observador tem o papel de acompanhar a encenação e pode
fazer algumas intervenções didáticas para provocar o público.
A orientadora faz anotações no Diário de Campo.
14. Experiência no DEBASI
O teatro contou com contador de história em
Libras, atores surdos, CODA e ouvintes
bilíngues;
• Quantitativo de surdos = 6 (seis)
• Quantitativo de ouvintes bilíngues = 3 (três)
• Observador surdo = 1 (um)
15. Experiência no DEBASI
1 . Sinalização
enfáhca, ênfase forte
na expressão facial e
corporal é um aspecto
da didáhca proposta
nos 15 princípios de
Leitura
Comparhlhada.
16. Experiência no DEBASI
2. Importância da
incorporação de
personagens: agir
igual o personagem
para a compreensão
mais clara da história.
18. Experiência no DEBASI
4. Chamar alunos para
fazer demonstrações,
ou seja, ajudar a
resolver o problema
dos personagens .
19. Conclusões
Tivemos a preocupação com os desenhos da história, as
roupas - figurino apropriado à crianças e jovens - e
maquiagem mais adequada.
A organização do roteiro de teatro foi uma fase importante
para a execução da peça sem esquecermos de seguir o
conto da história.
Valorizar a piada dentro do conteúdo textual para que
ficasse clara: confusão entre os ratos, necessidade de
reunião, fácil ter ideias (cortar unhas, arrancar dentes do
gato) e discil agir (ter coragem de colocar o cordão
luminoso no gato).
21. Referências bibliográficas
ASH, R.; HIGTON, B. Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994.
IBÁÑEZ, C. R. Conte uma fábula. São Paulo: Girassol, Espanha: Susaeta Ediciones, 2005.
DELMAR, A. S. M. Conto e reconto de histórias na Educação InfanRl: o uso de estratégias visuais no letramento
de crianças. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia). Inshtuto Nacional de Educação de
Surdos, Rio de Janeiro, 2016, 1 DVD: 1:36:30.
LADD, P.; GONÇALVES, J. C. do A. Culturas surdas e o desenvolvimento de pedagogias surdas. In: KARNOPP, L.;
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LEBEDEFF, T. B. Alternahvas de letramento para crianças surdas: uma discussão sobre o Shared Reading
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LEBEDEFF, T. B. Impressões de viagem: a cultura surda na Pensylvania School for the Deaf. In: KARNOPP, L.;
KLEIN, M.; LUNARDI-LAZZARIN, M. L. (Orgs.). Cultura Surda na contemporaneidade: negociações,
intercorrências e provocações. Canoas: Ed ULBRA, 2011, p. 263-276.
LEBEDEFF, T. B. Práhcas Bilíngues em Escolas de Surdos: Pennsylvania School for The Deaf e OAK Lodge School.
Espaço - Inshtuto Nacional de Educação de Surdos. Rio de Janeiro, vol. 44, jul./dez., p. 67-83, 2015.
MORPURGO, M.; CLARK, E. C. Minhas fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2010.
TAVEIRA, C.; ROSADO, A. Por uma compreensão do letramento visual e seus suportes: arhculando pesquisas
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Surdos. Rio de Janeiro, vol. 39, jan./jun., p. 27-42, 2013.