O documento discute o papel da arte na educação inclusiva. A arte permite formas não-lógicas de expressão que podem ser acessíveis a todos. Oficinas com jovens cegos exploraram como eles experimentam a fotografia e vídeo, revelando novas narrativas e sentidos. A arte/educação pode promover a inclusão social e o acesso a bens culturais por meio da mediação cultural.
2. MOVIMENTO DE INCLUSÃO
• Luta contra todas as formas de
exclusão e de segregação.
• Luta pelos direitos da pessoa
com uma deficiência/diferença.
• “Escola é para todos”.
3. •Qual o papel da arte na
formação do educando?
•Como explorar o potencial
inclusivo da arte na educação?
4. “A arte permite o acesso a
dimensões não reveladas pela
lógica e pelo pensamento
discursivo, explorando o poder
simbólico, poético e sensível de
expressão e comunicação
humana.”
5. Vygotsky- Ato criador
• exige esforço e trabalho.
• capacidade do homem
transformar a matéria e criar
formas simbólicas expressivas
de seus pensamentos e
emoções.
• potencial criador é inerente a
todo ser humano
6. •Perspectiva sócio-histórica de
Vygotsky e o papel das
interações entre os sujeitos, o
meio e os objetos de cultura
como base para a atividade
criadora da imaginação e
criação.
7. “Qualquer invenção é fruto de sua
época e de seu ambiente, de parte
das condições já alcançadas e de
outras possibilidades, que são
encontradas fora de seu criador. O
ato de criar e imaginar não se limita à
reprodução de imagens
historicamente constituídas, mas é a
partir das experiências históricas e
culturais, de pensamentos, imagens e
expressões que o homem cria.”
8. A arte na escola.
• Livre expressão
• Conhecimento em arte
• Conhecimento através da arte
• Consciência estética
• Fruição artística
• Expressão simbólica
• Arte na vida
9. IMAGENS TRANSVISTAS:
produção de fotografias e vídeos
com jovens cegos e com baixa
visão.
Ana Elisabete Lopes- IHA/SME-RJ
Ivana Soares – IHA/SME-RJ
Rita Marisa Ribes Pereira- UERJ
APOIO FAPERJ
10. OBJETIVO:
• investigar de que forma jovens
cegos e com baixa visão se
apropriam da fotografia e do
vídeo como formas de
comunicação, expressão e
interação social.
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12. OFICINAS:
a) propiciar elementos para que esse
grupo de jovens pudesse interagir
com imagens e experimentá-las
como uma possibilidade de contar e
compartilhar histórias.
b) consolidar questões de pesquisa
fundamentais ao campo
interdisciplinar da educação e
comunicação.
14. GRUPO PESQUISADO:
•primeira etapa do trabalho- grupo de 6
alunos da rede municipal de ensino
(5 alunos cegos e 1 aluna com baixa
visão).
•Oficina de Artes Visuais do IHA/SME-
atividade em horário complementar ao
da escola regular.
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16. •De que maneiras jovens cegos e
com baixa visão são afetados pelas
culturas digital e audiovisual – ?
Como se constituem
subjetivamente num contexto
dominado pela visualidade?
17. •Que narrativas constroem sobre si e
seu universo circundante num contexto
marcado pela onipresença de objetos
óticos e pelas limitações de uso que a
cegueira ou a baixa visão lhes impõe?
•O que são a fotografia e o vídeo para
quem não os vê?
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37. Alguns resultados da pesquisa-intervenção:
• o “ato fotográfico” é vivido como
experiência de diálogo e de encontro com
o outro- envolve o antes, durante e depois
do registro fotográfico.
• produção de imagens mobiliza outros
“sentidos da visão”.
• o ato fotográfico provoca a produção de
narrativas, a leitura de mundo, a criação
de novos sentidos e significados.
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41. Acessibilidade aos bens culturais
• Arte/Educação como mediação
cultural entre educadores,
educandos e o mundo.
• Mediação cultural é social- arte com
produção social reflete e refrata a
realidade.
• Museus- laboratórios de arte – lugar
de conhecimento e de experiências
sensíveis e estéticas.
42. • Inclusão social e acessibilidade nos
museus e espaços culturais.
• Arte/educação, formação de plateia e
o museu como espaço que educa
pela experiência para a interpretação
e desenvolvimento de um olhar
inteligente, sensível, reflexivo e
crítico.
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54. Mediação cultural é social -
benefícios sociais com maior qualidade
nas relações humanas e na
compreensão de si mesmo e do outro.
55. A Arte é um outro campo de construção
de conhecimento, que se difere da
ciência, mas que é igualmente relevante e
contribui para a ampliação do horizonte
de percepção, representação e
significação do mundo que nos cerca.
Apresenta uma forma particular de
pensamento, a qual certamente pode nos
conduzir ao mesmo que o conhecimento
científico, porém por outros caminhos.
(Vygotsky)