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ARTE
EDUCAÇÃO
e
INCLUSÃO
Ana Elisabete Lopes
MOVIMENTO DE INCLUSÃO
• Luta contra todas as formas de
exclusão e de segregação.
• Luta pelos direitos da pessoa
com uma deficiência/diferença.
• “Escola é para todos”.
•Qual o papel da arte na
formação do educando?
•Como explorar o potencial
inclusivo da arte na educação?
“A arte permite o acesso a
dimensões não reveladas pela
lógica e pelo pensamento
discursivo, explorando o poder
simbólico, poético e sensível de
expressão e comunicação
humana.”
Vygotsky- Ato criador
• exige esforço e trabalho.
• capacidade do homem
transformar a matéria e criar
formas simbólicas expressivas
de seus pensamentos e
emoções.
• potencial criador é inerente a
todo ser humano
•Perspectiva sócio-histórica de
Vygotsky e o papel das
interações entre os sujeitos, o
meio e os objetos de cultura
como base para a atividade
criadora da imaginação e
criação.
“Qualquer invenção é fruto de sua
época e de seu ambiente, de parte
das condições já alcançadas e de
outras possibilidades, que são
encontradas fora de seu criador. O
ato de criar e imaginar não se limita à
reprodução de imagens
historicamente constituídas, mas é a
partir das experiências históricas e
culturais, de pensamentos, imagens e
expressões que o homem cria.”
A arte na escola.
• Livre expressão
• Conhecimento em arte
• Conhecimento através da arte
• Consciência estética
• Fruição artística
• Expressão simbólica
• Arte na vida
IMAGENS TRANSVISTAS:
produção de fotografias e vídeos
com jovens cegos e com baixa
visão.
Ana Elisabete Lopes- IHA/SME-RJ
Ivana Soares – IHA/SME-RJ
Rita Marisa Ribes Pereira- UERJ
APOIO FAPERJ
OBJETIVO:
• investigar de que forma jovens
cegos e com baixa visão se
apropriam da fotografia e do
vídeo como formas de
comunicação, expressão e
interação social.
OFICINAS:
a) propiciar elementos para que esse
grupo de jovens pudesse interagir
com imagens e experimentá-las
como uma possibilidade de contar e
compartilhar histórias.
b) consolidar questões de pesquisa
fundamentais ao campo
interdisciplinar da educação e
comunicação.
REFERENCIAL TEÓRICO-
METODOLÓGICO:
• Walter Benjamin
• Vygotsky
• Evgen Bavcar
• Ana Mae Barbosa
GRUPO PESQUISADO:
•primeira etapa do trabalho- grupo de 6
alunos da rede municipal de ensino
(5 alunos cegos e 1 aluna com baixa
visão).
•Oficina de Artes Visuais do IHA/SME-
atividade em horário complementar ao
da escola regular.
•De que maneiras jovens cegos e
com baixa visão são afetados pelas
culturas digital e audiovisual – ?
Como se constituem
subjetivamente num contexto
dominado pela visualidade?
•Que narrativas constroem sobre si e
seu universo circundante num contexto
marcado pela onipresença de objetos
óticos e pelas limitações de uso que a
cegueira ou a baixa visão lhes impõe?
•O que são a fotografia e o vídeo para
quem não os vê?
Alguns resultados da pesquisa-intervenção:
• o “ato fotográfico” é vivido como
experiência de diálogo e de encontro com
o outro- envolve o antes, durante e depois
do registro fotográfico.
• produção de imagens mobiliza outros
“sentidos da visão”.
• o ato fotográfico provoca a produção de
narrativas, a leitura de mundo, a criação
de novos sentidos e significados.
Acessibilidade aos bens culturais
• Arte/Educação como mediação
cultural entre educadores,
educandos e o mundo.
• Mediação cultural é social- arte com
produção social reflete e refrata a
realidade.
• Museus- laboratórios de arte – lugar
de conhecimento e de experiências
sensíveis e estéticas.
• Inclusão social e acessibilidade nos
museus e espaços culturais.
• Arte/educação, formação de plateia e
o museu como espaço que educa
pela experiência para a interpretação
e desenvolvimento de um olhar
inteligente, sensível, reflexivo e
crítico.
Mediação cultural é social -
benefícios sociais com maior qualidade
nas relações humanas e na
compreensão de si mesmo e do outro.
A Arte é um outro campo de construção
de conhecimento, que se difere da
ciência, mas que é igualmente relevante e
contribui para a ampliação do horizonte
de percepção, representação e
significação do mundo que nos cerca.
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Arte, Educação e Inclusão

  • 2. MOVIMENTO DE INCLUSÃO • Luta contra todas as formas de exclusão e de segregação. • Luta pelos direitos da pessoa com uma deficiência/diferença. • “Escola é para todos”.
  • 3. •Qual o papel da arte na formação do educando? •Como explorar o potencial inclusivo da arte na educação?
  • 4. “A arte permite o acesso a dimensões não reveladas pela lógica e pelo pensamento discursivo, explorando o poder simbólico, poético e sensível de expressão e comunicação humana.”
  • 5. Vygotsky- Ato criador • exige esforço e trabalho. • capacidade do homem transformar a matéria e criar formas simbólicas expressivas de seus pensamentos e emoções. • potencial criador é inerente a todo ser humano
  • 6. •Perspectiva sócio-histórica de Vygotsky e o papel das interações entre os sujeitos, o meio e os objetos de cultura como base para a atividade criadora da imaginação e criação.
  • 7. “Qualquer invenção é fruto de sua época e de seu ambiente, de parte das condições já alcançadas e de outras possibilidades, que são encontradas fora de seu criador. O ato de criar e imaginar não se limita à reprodução de imagens historicamente constituídas, mas é a partir das experiências históricas e culturais, de pensamentos, imagens e expressões que o homem cria.”
  • 8. A arte na escola. • Livre expressão • Conhecimento em arte • Conhecimento através da arte • Consciência estética • Fruição artística • Expressão simbólica • Arte na vida
  • 9. IMAGENS TRANSVISTAS: produção de fotografias e vídeos com jovens cegos e com baixa visão. Ana Elisabete Lopes- IHA/SME-RJ Ivana Soares – IHA/SME-RJ Rita Marisa Ribes Pereira- UERJ APOIO FAPERJ
  • 10. OBJETIVO: • investigar de que forma jovens cegos e com baixa visão se apropriam da fotografia e do vídeo como formas de comunicação, expressão e interação social.
  • 11.
  • 12. OFICINAS: a) propiciar elementos para que esse grupo de jovens pudesse interagir com imagens e experimentá-las como uma possibilidade de contar e compartilhar histórias. b) consolidar questões de pesquisa fundamentais ao campo interdisciplinar da educação e comunicação.
  • 13. REFERENCIAL TEÓRICO- METODOLÓGICO: • Walter Benjamin • Vygotsky • Evgen Bavcar • Ana Mae Barbosa
  • 14. GRUPO PESQUISADO: •primeira etapa do trabalho- grupo de 6 alunos da rede municipal de ensino (5 alunos cegos e 1 aluna com baixa visão). •Oficina de Artes Visuais do IHA/SME- atividade em horário complementar ao da escola regular.
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  • 16. •De que maneiras jovens cegos e com baixa visão são afetados pelas culturas digital e audiovisual – ? Como se constituem subjetivamente num contexto dominado pela visualidade?
  • 17. •Que narrativas constroem sobre si e seu universo circundante num contexto marcado pela onipresença de objetos óticos e pelas limitações de uso que a cegueira ou a baixa visão lhes impõe? •O que são a fotografia e o vídeo para quem não os vê?
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  • 37. Alguns resultados da pesquisa-intervenção: • o “ato fotográfico” é vivido como experiência de diálogo e de encontro com o outro- envolve o antes, durante e depois do registro fotográfico. • produção de imagens mobiliza outros “sentidos da visão”. • o ato fotográfico provoca a produção de narrativas, a leitura de mundo, a criação de novos sentidos e significados.
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  • 41. Acessibilidade aos bens culturais • Arte/Educação como mediação cultural entre educadores, educandos e o mundo. • Mediação cultural é social- arte com produção social reflete e refrata a realidade. • Museus- laboratórios de arte – lugar de conhecimento e de experiências sensíveis e estéticas.
  • 42. • Inclusão social e acessibilidade nos museus e espaços culturais. • Arte/educação, formação de plateia e o museu como espaço que educa pela experiência para a interpretação e desenvolvimento de um olhar inteligente, sensível, reflexivo e crítico.
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  • 54. Mediação cultural é social - benefícios sociais com maior qualidade nas relações humanas e na compreensão de si mesmo e do outro.
  • 55. A Arte é um outro campo de construção de conhecimento, que se difere da ciência, mas que é igualmente relevante e contribui para a ampliação do horizonte de percepção, representação e significação do mundo que nos cerca. Apresenta uma forma particular de pensamento, a qual certamente pode nos conduzir ao mesmo que o conhecimento científico, porém por outros caminhos. (Vygotsky)