1. PLANO DE TRABALHO
Ano Letivo: 2013 Turma: 1 º 2 º e 3º anos Área de conhecimento: Artes
Professora: Patrícia Barbosa Pinho Storch
Plano de ensino das Artes articula as dimensões artísticas e estéticas no fluir e no
refletir, no apreciar e no produzir, que integram saberes das linguagens visual, musical, teatral
e corporal.
A intenção é levar aos alunos à compreensão desse saber estético e a construção de
novos saberes artísticos por meio da alfabetização estética – educação dos sentidos -, para que
eles possam utilizar os códigos gramáticas específicos de cada linguagem, suas diversas
maneiras de composição e contextualização, no tempo e no espaço.
Dessa forma, a Arte poderá ser entendida e percebida em sua globalidade, na qual o
cognitivo, o sensível, o perceptivo e o reflexivo atuem e interajam com as mesmas
propriedades, possibilitando um desenvolvimento de um leitor de mundo mais critico,ou seja,
um novo agente da produção cultural.
EIXOS: ARTES VISUAIS, MÚSICA, TEATRO E DANÇA
Objetivos Gerais das Artes
• Conhecer, apreciar e experimentar instrumentos das Arte e seus
processos de expressão e criação;
• Desenvolver comunicação, percepção, concentração, criatividade,
sensibilidade de valores qualitativos, autoconfiança, desinibição, analise,
síntese, senso critico e o pensamento simbólico.
Metodologia de trabalho
Eixo: ARTES VISUAIS
Habilidade e Competência:
• Conhecer e compreender a imagem como elemento expressivo e de linguagem;
• Manipular diferentes materiais, explorando as diversas possibilidades de uso;
• Identificar os significados das formas visuais, as técnicas e os procedimentos artísticos
das obras de artes;
• Fazer registros visuais (desenhos, pinturas, colagens) expressando idéias, emoções e
sensações por meio de poéticas pessoal em trabalhos individuais e em grupo;
• Descobrir, observar, compreender e criticar deferentes produções e elementos visuais
2. Conteúdo
• Leitura e representação da realidade e do imaginário através de obras de Arte (arte
rupestre, arte moderna);
• Leitura e Interpretação dos elementos expressivos das Artes Visuais (ponto, linha, cor,
forma)
• Projeto “O maravilhoso mundo das Artes”: Investigar e descobrir a Arte através das
Pinturas de artistas brasileiros.
Eixo: MÚSICA
Habilidade e Competência:
• Conhecer e compreender a musica como expressão e linguagem;
• Apreciar, identificar elementos que estruturam os sons na musica;
• Produzir sons com a voz, o corpo, o entorno e com instrumentos não convencionais;
• Interpretar música e canções de diversas épocas e culturas;
• Participar de jogos musicais;
• Compor seqüência rítmica
• Relacionar musica e dança
• Superar possíveis inibições e melhorar as condições de oralidade;
• Realizar atividades individuais e em grupo;
Conteúdo:
• Elementos de estruturação musical: som e silêncio, ritmo – rápido, médio, lento,
pulsação – tempo forte, médio e fraco, compasso, grave e agudo.
• Propriedades do som: tempo, altura, intensidade, timbre
• Gêneros musicais: popular, folclórico e eruditas;
• Movimento (coordenação e lateralidade)
• Percepção por meio de ditado melódico;
• Improvisação e composição sonoras (cantando, percutindo e dançando);
• Representação gráfica de sons;
• Dialogando ritmicamente e melodicamente;
3. • Sonorizando situações, fatos, imagens, historias;
Estratégias para as aulas de Artes (Arte Visual, Música, Teatro e Dança):
• Aulas expositivas com uso de mídias de áudio e audiovisual (musicas, filmes, imagens,
desenhos, textos diversificadas).
• Atividades que promovam a apreciação, percepção, identificação, interpretação e
produção;
Eixo: TEATRO E DANÇA
Habilidade e competência:
• Desenvolver as capacidades de expressão: espontaneidade, imaginação,
observação, percepção e de relacionamento social;
• Representar historia a partir de narrativas do próprio grupo ou de texto
dramático;
• Realizar trabalho em grupo para viabilizar as apresentações teatrais;
• Criar personagens utilizando da voz, do corpo e do movimento
Conteúdo:
• Atividades dramáticas – estímulos ao desenvolvimento de habilidades corporal e
vocal
• Improvisações espontâneas e planejadas
• Jogos dramáticos – estímulos ao desenvolvimento das capacidades de expressão:
espontaneidade, imaginação, observação, percepção e relacionamento social;
• Jogos teatrais. Iniciação a interpretação;
• Sonorização de historias
• Mímica e Pantomínia
Avaliação das Artes (arte visual, música, teatro e dança)
A avaliação em Arte – instrumento importante do ensino-aprendizagem – é uma
atividade, que deve acontecer não só com relação à produção final, mas acompanhar
todo o processo.
É preciso avaliar no trabalho dos alunos: a organização dos conteúdos, a
reelaboração do conhecimento adquirido, a ampliação dos sentidos e a percepção na
4. resolução de uma proposta de leitura, representação artística e criação. Sempre levando
em conta as etapas do desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.
Nesse processo de avaliação, os instrumentos se mostraram flexíveis,
diversificados e adequados à exploração das praticas significativas em todas as
linguagens, como por meio da plástica, as musica e da cênica, audições, montagens,
escritas, relatos, descrições, analises, composições, debates, leituras e releituras, etc
Música
Por definição, música é a arte de combinar os sons e seu oposto, o silêncio,
dentro de um determinado espaço de tempo. Entretanto este som apresenta
várias particularidades chamadas de 'propriedades do som'.
As propriedades do som são:
Tempo - É o que determina a duração do som. Este som pode ser mensurado
(medido) e tocado de acordo com as necessidades da execução do texto
musical.
Altura - É o que determina se o som pode ser agudo (mais fino), médio ou
grave (mais grosso). Ela é determinada por sinais que são o pentagrama
5. (conjunto de 5 linhas utilizado para escrever as notas) e a clave (que
determina o posicionamento das notas no pentagrama). Trabalhamos com sons
determinados chamados de notas musicais. Essas notas recebem um nome
(latino) em nosso país: do, re, mi, fá, sol, lá e si.
Intensidade - É o que determina o volume da música. Essa intensidade pode
ser forte ou fraca. Para determinar um volume mais alto, dizemos que a
intensidade é 'forte'. Para determinar um volume mais baixo, utilizamos o
termo em italiano 'piano', ou seja, mais baixo. Existem várias graduações para
a intensidade que vão do mais fraco ao mais forte: ppp, pp, p, mp, mf, f, ff, fff.
Timbre - É o que nos permite reconhecer qual instrumento está tocando.
Todos os instrumentos podem produzir as notas musicais porém, as
caracteristicas da emissão do som são inerentes ao timbre.
Essas propriedades formarão as características do discurso musical
escritos ao longo da partitura e são chamados de elementos da música.
Elementos da música
MELODIA: É a sucessão de diversos sons com alturas diversas dando a idéia
do discurso musical, ou seja, o que nos faz reconhecer a música.
RITMO: É a variação do tempo de cada som indicada pelas figuras ritmicas
e pelo compasso.
DINÂMICA: A dinâmica refere-se à intensidade da música, ou seja, o seu
volume.
TIMBRE: Vem escrito logo no início da partitura, ou seja, para qual
instrumento ou voz que a música foi escrica.
ANDAMENTO: É a velocidade do pulso ou do ritmo aplicado à uma
determinada música ou trecho musical.
HARMONIA: É o conjunto de sons tocados simultâneamente ao longo do
discurso musical. Basicamente, um conjunto de sons é chamado de 'acorde' e a
sucessão e combinação desses acordes, harmonia. O estudo da harmonia é um
dos mais fascinantes.
Identificar os elementos da linguagem musical é um dos objetivos do trabalho no 1º e 2º anos
Antes de aprender a compor ou a se expressar por meio dos sons, as crianças precisam compreender alguns conceitos da chamada teoria musical. Entender as noções de forma e gênero musical,
assim como os elementos desta linguagem - o pulso, o compasso, o ritmo, as notas musicais - são conhecimentos essenciais para que os alunos se desenvolvam. A esse eixo damos o nome de
percepção.
Isso não significa que as aulas de música devam ser planejadas apenas como aulas expositivas de teoria. Pelo contrário. Segundo a educadora musical Maura Penna, "musicalizar é desenvolver
os instrumentos de percepção necessários para que o indivíduo possa ser sensível à música, apreendê-la, recebendo o material sonoro/musical como significativo". Em outras palavras, nunca
perca de vista os objetivos pedagógicos de cada uma das atividades propostas para a turma - vale lembrar que as aulas de música não podem ser confundidas com momentos de recreação. No
entanto, utilizar jogos e brincadeiras musicais é uma boa estratégia para ensinar os conceitos básicos da linguagem musical - quando as crianças usam chocalhos para marcar o pulso de uma
canção, quando cantam ou usam o corpo como instrumento (veja mais sobre os improvisos e composições no item 3.4) - estão aprendendo noções elementares que serão cruciais para o
aprendizado de música nos anos seguintes do Ensino Fundamental.
Até o final do 1º ano, as crianças devem dominar os conceitos relacionados às variações de altura (sons graves e agudos), intensidade (sons fortes e fracos), duração (sons lentos e rápidos) e
6. timbre (as distinções de sons que estão em uma mesma frequência ou intensidade) - os chamados quatro parâmetros do som. Nesse período, não se preocupe em ensinar a notação musical para
as crianças. Explore jogos como, por exemplo, "morto-vivo", em que as crianças levantam quando escutam sons agudos e abaixam quando escutam sons graves; cante muito com os alunos; de
preferência, toque instrumentos de verdade com eles - piano, violão, flauta doce ou instrumentos de percussão disponíveis na escola; organize brincadeiras de roda e associe à música a outras
linguagens, como a da dança, por exemplo.
No 2º ano, você pode explorar melodias mais complexas no canto, pois a turma já será capaz de acompanhar as letras das canções. A voz carrega muitos elementos da linguagem musical.
Dicas para as atividades de percepção das variações sonoras
- Quando for cantar, procure usar um tom de voz suave e não muito grave, pois nessa fase, a voz das crianças tende ao agudo. Também evite usar expressões como "cantem mais alto", porque
isso costuma levar às crianças a gritar e o que queremos é, justamente, que elas percebam o limite entre música e barulho.
- Proponha jogos de "maestro e orquestra" com as crianças, em que gestos corporais combinados com o grupo determinam o ritmo do que deve ser cantado ou tocado. Primeiro, você faz às
vezes de maestro e depois propõe uma troca com os alunos para que cada um deles exerça essa função e comande os movimentos e sons produzidos pela turma.
- Explore os sons dos objetos da sala de aula: os sons da batida de um lápis no metal das carteiras é mais grave ou mais agudo que o som da batida das mãos na madeira da porta?
- Sempre que trabalhar com instrumentos, especialmente os de percussão - triângulos, clavas, chocalhos, caxixis, tambores etc. -, faça uma roda com os alunos. Assim, fica mais fácil para que
eles percebam como devem manusear os instrumentos e para que possam ouvir uns aos outros.
- Leve em conta o que as crianças já sabem para ampliar o repertório da turma e procure saber que instrumentos elas já conhecem. Sempre que possível, utilize instrumentos de verdade nas
aulas. Caso contrário, faça com que os alunos tenham acesso a gravações com o som dos instrumentos. Para trabalhar os conceitos de forte/fraco, grave/agudo e lento/rápido, você também
pode construir alguns dispositivos sonoros, como veremos a seguir.
Construção de dispositivos sonoros
Ter instrumentos de verdade na escola é um passo fundamental para que se elabore um bom projeto de formação musical dos alunos. Em 2010, o Ministério da Educação (MEC) distribuiu kits
com instrumentos musicais para mais de 1800 escolas públicas, com recursos do programa Mais Educação. Caso sua escola ainda não tenha sido contemplada, informe-se com o diretor escolar
ou com as Secretarias de Educação sobre os procedimentos indicados para solicitar os instrumentos.
Mas, é possível construir com os alunos dispositivos sonoros, cujo objetivo é demonstrar os quatro parâmetros do som. Trabalhe com esses objetivos propondo algumas sequências rítmicas.
Chocalhos feitos com garrafas pet ou latas e diferentes tipos de grãos (como arroz, feijão ou grãos de areia) servem para demonstrar sons mais graves ou mais agudos; tambores de lata ou feitos
com galões de água, recobertos com pedaços de feltro ou bexigas, também geram variações sonoras interessantes. Um par de clavas pode ser construído com pedaços de um cabo de vassoura ou
duas colheres de pau que devem ser batidas uma contra a outra, para trabalhara a noção de pulsação (o pulso, a "batida" da música). Os alunos podem, ainda, produzir uma baqueta ao colocar
uma borracha ponteira no lápis.
7. timbre (as distinções de sons que estão em uma mesma frequência ou intensidade) - os chamados quatro parâmetros do som. Nesse período, não se preocupe em ensinar a notação musical para
as crianças. Explore jogos como, por exemplo, "morto-vivo", em que as crianças levantam quando escutam sons agudos e abaixam quando escutam sons graves; cante muito com os alunos; de
preferência, toque instrumentos de verdade com eles - piano, violão, flauta doce ou instrumentos de percussão disponíveis na escola; organize brincadeiras de roda e associe à música a outras
linguagens, como a da dança, por exemplo.
No 2º ano, você pode explorar melodias mais complexas no canto, pois a turma já será capaz de acompanhar as letras das canções. A voz carrega muitos elementos da linguagem musical.
Dicas para as atividades de percepção das variações sonoras
- Quando for cantar, procure usar um tom de voz suave e não muito grave, pois nessa fase, a voz das crianças tende ao agudo. Também evite usar expressões como "cantem mais alto", porque
isso costuma levar às crianças a gritar e o que queremos é, justamente, que elas percebam o limite entre música e barulho.
- Proponha jogos de "maestro e orquestra" com as crianças, em que gestos corporais combinados com o grupo determinam o ritmo do que deve ser cantado ou tocado. Primeiro, você faz às
vezes de maestro e depois propõe uma troca com os alunos para que cada um deles exerça essa função e comande os movimentos e sons produzidos pela turma.
- Explore os sons dos objetos da sala de aula: os sons da batida de um lápis no metal das carteiras é mais grave ou mais agudo que o som da batida das mãos na madeira da porta?
- Sempre que trabalhar com instrumentos, especialmente os de percussão - triângulos, clavas, chocalhos, caxixis, tambores etc. -, faça uma roda com os alunos. Assim, fica mais fácil para que
eles percebam como devem manusear os instrumentos e para que possam ouvir uns aos outros.
- Leve em conta o que as crianças já sabem para ampliar o repertório da turma e procure saber que instrumentos elas já conhecem. Sempre que possível, utilize instrumentos de verdade nas
aulas. Caso contrário, faça com que os alunos tenham acesso a gravações com o som dos instrumentos. Para trabalhar os conceitos de forte/fraco, grave/agudo e lento/rápido, você também
pode construir alguns dispositivos sonoros, como veremos a seguir.
Construção de dispositivos sonoros
Ter instrumentos de verdade na escola é um passo fundamental para que se elabore um bom projeto de formação musical dos alunos. Em 2010, o Ministério da Educação (MEC) distribuiu kits
com instrumentos musicais para mais de 1800 escolas públicas, com recursos do programa Mais Educação. Caso sua escola ainda não tenha sido contemplada, informe-se com o diretor escolar
ou com as Secretarias de Educação sobre os procedimentos indicados para solicitar os instrumentos.
Mas, é possível construir com os alunos dispositivos sonoros, cujo objetivo é demonstrar os quatro parâmetros do som. Trabalhe com esses objetivos propondo algumas sequências rítmicas.
Chocalhos feitos com garrafas pet ou latas e diferentes tipos de grãos (como arroz, feijão ou grãos de areia) servem para demonstrar sons mais graves ou mais agudos; tambores de lata ou feitos
com galões de água, recobertos com pedaços de feltro ou bexigas, também geram variações sonoras interessantes. Um par de clavas pode ser construído com pedaços de um cabo de vassoura ou
duas colheres de pau que devem ser batidas uma contra a outra, para trabalhara a noção de pulsação (o pulso, a "batida" da música). Os alunos podem, ainda, produzir uma baqueta ao colocar
uma borracha ponteira no lápis.