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Pneumonias
Prof. Dr. Alcindo Cerci Neto
Infecções Respiratórias Agudas
Faringoamigdalite
Sinusites
Laringite aguda
Epiglotite
Exacerbação da
DPOC
Infecções em
portadores de
bronquiectasias
Pneumonia
adquirida na
comunidade
Otite aguda
média e
externa
Pneumonia
relacionada à
assistência
Bronquite Aguda
Pneumonias
 Definição:
 Processo inflamatório produzido por um agente
infeccioso que acomete os bronquíolos e os
alvéolos. O agente infeccioso pode ser bactérias,
fungos e vírus.
—Pneumonias que ocorrem na comunidade ou em até 48hs
da internação hospitalar são chamadas de Pneumonias
Adquirida na Comunidade (PAC)
Pneumonias
 PAC
 Pneumonia Hospitalar
 Pneumonia Viral Aguda
 Pneumonia no Imunocomprometido
 Pneumonia associada assistência saúde (PAAS)
PAC
 Características:
 Sintomas respiratórios agudos associados ou
isolados
 tosse seca ou produtiva, dor torácica, dispneia
 sintomas sistêmicos
 calafrios, febre, confusão mental, mialgias
 sinais de consolidação
 exame físico
 aparecimento de uma opacidade radiológica nova
 exame radiológico do tórax.
PAC
 Epidemiologia:
 Incidência de 2-12 casos por 1000 habitantes
 12 a 15% com internações
 60% na população idosa (acima 60 anos)
 Mortalidade 12% chegando a 30% em pacientes
com comorbidades e 50% na forma grave
 No Brasil de 2 a 5 milhões de casos/ano
 605000 internações em 2015
PAC
Almirall J et al Eur Respir J 2000;15:757-763
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0
Inverno Primavera Verão Outono
1995
TOTAL
1994
TAXA DE
INCIDÊNCIA
POR
1.000 HAB
PAC
 Patogênese:
 Aspiração da orofaringe – ppt bactérias
 Via Inalatória direta – ppt vírus e algumas bactérias
 Via hematogênica – ppt s. aureus
 95% sistema é composto de macrófagos
 Em invasão há resposta inflamatória anormal
levando ao quadro pneumônico.
Nelson, S. Chest 2001;119:419-425S
II
B
B
T
MA
PMN
Patogênese
Fatores mecânicos
Transporte mucociliar
Filtração
aerodinâmica
Linfonodos
ALVÉOLO
ESPAÇOS
AÉREOS
Citocinas
Fatores quimiotáticos
Capilar
Surfactantes
Imunoglobulinas
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VIAS AÉREAS
Nelson, S. Chest 2001;119:419-425S
Patogênese
INFECÇÃO
BACTERIANA
Medula óssea
G-CSF
IFN (+)
IL-10 (-)
TNF
IL-8
G-CSF
M Φ
LPS
PMN
História natural evolutiva
Duração ( semanas )
Gravidadedossintomas
Início
Início das
consultas
Resolução
“Linha Limite”
Macfarlane Jet al. Thorax 2000;55:153-158
PAC
 Etiologia:
 Aspiração da orofaringe – ppt bactérias
 Via Inalatória direta – ppt vírus e algumas bactérias
 Via hematogênica – ppt s. aureus
 Comum combinação de agentes em 6 a 20%
 Em mais de 62% dos casos não é possível isolar o
agente
ETIOLOGIA
Ambulatorial (leve) Internados PAC grave (UTI)
S. pneumoniae S. pneumoniae S. pneumoniae
M. pneumoniae M. pneumoniae Bacilos Gram -
H. influenzae C. pneumoniae H. influenzae
C. Pneumoniae Virus Resp. Legionella sp
Virus respiratórios H. Influenza, S. aureus
Legionella sp Vírus Influenza
File Jr, T. Lancet 2003
- Anaeróbios são de difícil isolamento e sempre
devem ser pensados em caso de suspeita de
aspiração.
- O vírus Influenza pode preceder ao processo
pneumônico e ser um agente catalizador de
pneumonias
FATORES MODIFICADORES ETIOLÓGICOS
 BASTONETES GRAM-NEGATIVOS
— Residência em asilos
— Doença cardiopulmonar crônica associada
— Múltiplas doenças associadas
— Uso recente de antibioticoterapia
 Pseudomonas aeruginosa
— Doença pulmonar estrutural (bronquiectasias)
— Corticoterapia prolongada (>10 mg Prednisona/dia)
— Uso de antibiótico de largo espectro por > de 7 dias no último mês
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FATORES MODIFICADORES ETIOLÓGICOS
 Pneumococos resistente a penicilina
— Idade menor do que 4 anos
— Imunodepressão
— Uso recente de b-lactâmicos
— Uso recente de antibioticoterapia
• Síntomas de doença do trato respiratório: TOSSE* + um outro sintoma
• Aparecimento de sinais focais ao exame físico do tórax
• Pelo menos um sinal sistêmico: sudorese, febre, calafrios, mialgias..
• Ausência de outra explicação para a doença
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Fang et al., Medicine 1990;69(5):307-316
BTS. Thorax 2001;56.
RADIOLOGIA DE TORAX
com infiltrado não presente previamente
DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO
 Confirma a “suspeita” do acometimento
 Avalia a extensão da doença
 Identifica derrame pleural
 Pode sugerir o diagnóstico diferencial
— neoplasias
— Hemorragia alveolar
— edema pulmonar
— ICC
— processos não-infecciosos
• vasculites e reações a drogas
 A radiografia isolada pode sugerir MAS é insuficiente
para o diagnóstico etiológico
DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO
“EVIDÊNCIAS”
 Incidência em PA e Perfil na abordagem inicial (C)
 PAC de baixo risco ambulatorial a radiografia deve ser utilizada apenas
como exame subsidiário (A)
 Padrão radiológico não pode ser utilizado isoladamente para predizer
agente etiológico causal (C)
 TC deve ser utilizada na duvida de infiltrado ou na suspeita de
complicações ou processo neoplásico (C)
 A radiografia de tórax deve ser repetida após seis semanas do início dos
sintomas em fumantes com mais de 50 anos e na persistência dos
sintomas ou achados anormais no exame físico (C).
SPPT – Atualização e reciclagem
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Dosagens de glicemia, eletrólitos e de transaminases não têm
valor diagnóstico, mas podem influenciar na decisão da
hospitalização, devido à identificação de doenças associadas
(Evidência B).
 As hemoculturas devem ser reservadas para a PAC grave e no
caso de pacientes internados não-respondedores à terapêutica
instituída, pois normalmente têm baixo rendimento (Evidência
C).
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 A pesquisa do agente etiológico deve ser iniciada nos casos de
PAC grave ou nos casos de pacientes internados com falha do
tratamento inicial (Evidência C).
 Nos casos de PAC grave, recomenda-se a investigação
microbiológica através da hemocultura, cultura de escarro,
aspirado traqueal ou amostras obtidas por broncoscopia nos
pacientes sob ventilação mecânica (Evidência B).
SCORES de GRAVIDADE
Avaliação da Gravidade
Fine MJ. N Eng J Med 1997; 336:243
• FATORES DEMOGRAFICOS
IDADE: Homens idade
(anos)
Mulheres - 10
Proc. Asilos +10
• COMORBIDADES
NEOPLASIA +30
DOENÇA HEPÁTICA +20
ICC +10
AVC/AIT +10
DOENÇA RENAL +10
•EXAME FÍSICO
Alteração estado mental +20
Freq. Respiratória >30/min +20
PA Sist. < 90 +20
Temp. <35° or >40° C +15
Pulso  125/min +10
LABORATÓRIO & RX
pH < 7.35 +30
Ur > 30mg/dl +20
Sodio < 130 mEq/L +20
Glicose > 250mg/dL +10
Hematocrito < 30% +10
PO2< 60 mmHg +10
Derrame Pleural +10
Paciente:
• > 50 anos?
• Alguma co-morbidade?
• Alteração Ex. físico/Lab?
NÃO
CLASSE I
SIM
CLASSES
I I-V
Pneumonia Comunitária
Considerações sobre o local do tratamento
Classe Pontos Mortalidade (%) LOCAL
I - 0.1 Ambulatório
II  70 0.6 Ambulatório
III 71 - 90 2.8 Amb/Internação
IV 91 - 130 8.2 Internação
V > 130 29.2 Internação
Fine MJ et al. N Eng J Med 1997; 336:243
Dois ou mais:
S = 74% (IC 95% 68-80)
E = 73% (IC 95% 67 – 79) Lim WS et al. Thorax 2003;58:377
• Confusão Mental
• Uréia > 20 mg/dL
• Freqüência Respiratória  30/min
• Hipotensão arterial:
– PAS < 90 mmHg ou PAD  60
mmHg
• Idade  65 anos
0 ou 1 2 3 ou +ESCORE
GRUPO 1
Mortalidade:
1.5 %
(n = 324 / 5 óbitos)
GRUPO 2
Mortalidade intermediária:
9.2 %
(n = 184 / 17 óbitos)
GRUPO 3
Mortalidade alta:
22 %
(n = 210 / 47 óbitos)
TRATAMENTO
AMBULATORIAL
CONSIDERAR
TRATAMENTO SUPERVISIONADO
• Internação breve
• Ambulatorial supervisionado
CONSIDERAR
PAC GRAVE
• UTI = CURP-65 4 ou 5
CURB - 65
HOSPITAIS E
UNIDADES DE
EMERGÊNCIA
Lim WS et al. Thorax 2003;58:377
• Confusão Mental
• Freqüência Respiratória  30/min
• Hipotensão arterial:
– PAS < 90 mmHg ou PAD  60 mmHg
• Idade  65 anos
0 1 ou 2 3 ou 4ESCORE
GRUPO 1
Mortalidade BAIXA:
1.2 %
(n = 167 / 2 óbitos)
GRUPO 2
Mortalidade
INTERMEDIÁRIA:
8.15 %
(n = 455 / 37 óbitos)
GRUPO 3
Mortalidade ALTA:
31 %
(n = 96 / 30 óbitos)
TRATAMENTO
AMBULATORIAL
AVALIAÇÃO
NO
HOSPITAL
HOSPITALIZAÇÃO
URGENTE
CRB - 65
UNIDADES DE
ATENÇÃO
PRIMÁRIA
CONSULTÓRIOS
Tratamento
TRATAMENTO
GRAVIDADE DA PNEUMONIA
FATORES MODIFICADORES
LOCAL DE TRATAMENTO
TRATAMENTO EMPÍRICO
DOENÇA CARDIOPULMONAR ASSOCIADA
TRATAMENTO
 A seleção do esquema terapêutico inicial para pacientes com
PAC considera os microorganismos de maior prevalência
(Evidência C).
 A identificação do(s) agente(s) permite dirigir a terapia ao(s)
patógeno(s) específico(s) e selecionar o antimicrobiano para a
terapia sequencial, podendo reduzir os custos do tratamento,
os efeitos adversos e a indução de resistência (Evidência B).
 Não melhora em 72hs deve ter uma nova abordagem e troca
de antibióticos
PAC LEVE
 Tratamento ambulatorial
— CRB65=0, CURB65=0-1, FINE I e II
 Sem necessidade de Exames Complementares - Clinico
 AVD (retorno, comunicação e aderência)
 Via Oral: AB, BD sn e Sintomáticos (tosse e febre)
— Não existe indicação comprovada de mucolíticos ou antihistaminicos
 Tratamento precoce reavaliação em 72hs
 Resposta clinica
 Melhora Radiológica em 6 semanas
 Terapia combinada não é superior
PAC MODERADA
 Tratamento hospitalar
— CRB65=1, CURB65=2, FINE III e IV
 Hemograma, Bioquimica, Gaso e PCR
— Leucopenia <4000 (gravidade ou imudepressao)
— Leucopenia >1000 com 10% bastonete (infecção-sepse)
— Ureia acima de 65 gravidade
— Gaso se Spo2 abaixo de 92% ou doença crônica pulmonar
 Via Parenteral (EV) - AB, BD sn e Sintomáticos
 Tratamento precoce reavaliação diária
 Estabilizacao Leucometria, QC, Temperatura, Fc e FR  Oral
PAC GRAVE
 Tratamento hospitalar ou UTI
— CRB65=2 ou 3, CURB65=3 ou 4, FINE V
 Todos os do PAC Moderada e direcionados a comorbidades
— Necessidade de busca do agente etiológico
— Busca de imunodepressão e comorbidades
— Leucopenia >1000 com 10% bastonete (infecção-sepse)
 Via Parenteral (EV) - AB, BD sn e Sintomáticos
 Tratamento precoce reavaliação diária
 Flora Hospitalar na PN da VM – Infecção Hospitalar
 Múltiplos agentes etiológicos – Espectro Amplo
PAC GRAVE
 Fatores de Risco
— Idade: Gram negativos, anaeróbios (aspiração)
— DPOC: S. pneumoniae, Entereobacterias, Pseudomonas
— Diabetes: Bacteremia
— Alcoolismo: K Pneumoniae
— Corticoesteroides: Legionella e Pseudomonas
— Alteração Anatômica Pulmonar: P. aeruginosa
PAC GRAVE
Necessidade de cuidado intensivo
CRITÉRIOS MENORES
― Freqüência respiratória  30/min
― Pa02/Fi02 ≤ 250
― Infiltrados multilobares
― Confusão/desorientação
― Uréia  20 mg/dL
― Leucopenia: < 4.000 cél/mm3
― Plaquetopenia < 100.000/mm3
― Hipotermia < 36º. C
― Hipotensão: ressuscitação hídrica
agressiva
ATS / IDSA CID 2007;44;S27-72
CRITÉRIOS MAIORES
― Ventilação mecânica
invasiva
― Choque séptico:
 Com uso de
vasopressores
 OUTROS
― Hipoglicemia (não-DM) / Alcoolismo agudo / Abstinência alcoólica
Hiponatremia / Acidose metabólica inexplicável -  lactato / Cirrose
Asplenia
3
critérios
FALHA TERAPEUTICA
 Diante de um paciente com suspeita de fracasso
terapêutico, deve-se inicialmente revisar sua
história clínica e os resultados dos estudos
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 A reavaliação microbiológica pode ser feita com
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Tratamento da Pneumonia Comunitária

  • 2. Infecções Respiratórias Agudas Faringoamigdalite Sinusites Laringite aguda Epiglotite Exacerbação da DPOC Infecções em portadores de bronquiectasias Pneumonia adquirida na comunidade Otite aguda média e externa Pneumonia relacionada à assistência Bronquite Aguda
  • 3. Pneumonias  Definição:  Processo inflamatório produzido por um agente infeccioso que acomete os bronquíolos e os alvéolos. O agente infeccioso pode ser bactérias, fungos e vírus. —Pneumonias que ocorrem na comunidade ou em até 48hs da internação hospitalar são chamadas de Pneumonias Adquirida na Comunidade (PAC)
  • 4. Pneumonias  PAC  Pneumonia Hospitalar  Pneumonia Viral Aguda  Pneumonia no Imunocomprometido  Pneumonia associada assistência saúde (PAAS)
  • 5. PAC  Características:  Sintomas respiratórios agudos associados ou isolados  tosse seca ou produtiva, dor torácica, dispneia  sintomas sistêmicos  calafrios, febre, confusão mental, mialgias  sinais de consolidação  exame físico  aparecimento de uma opacidade radiológica nova  exame radiológico do tórax.
  • 6. PAC  Epidemiologia:  Incidência de 2-12 casos por 1000 habitantes  12 a 15% com internações  60% na população idosa (acima 60 anos)  Mortalidade 12% chegando a 30% em pacientes com comorbidades e 50% na forma grave  No Brasil de 2 a 5 milhões de casos/ano  605000 internações em 2015
  • 7. PAC Almirall J et al Eur Respir J 2000;15:757-763 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0 Inverno Primavera Verão Outono 1995 TOTAL 1994 TAXA DE INCIDÊNCIA POR 1.000 HAB
  • 8. PAC  Patogênese:  Aspiração da orofaringe – ppt bactérias  Via Inalatória direta – ppt vírus e algumas bactérias  Via hematogênica – ppt s. aureus  95% sistema é composto de macrófagos  Em invasão há resposta inflamatória anormal levando ao quadro pneumônico.
  • 9. Nelson, S. Chest 2001;119:419-425S II B B T MA PMN Patogênese Fatores mecânicos Transporte mucociliar Filtração aerodinâmica Linfonodos ALVÉOLO ESPAÇOS AÉREOS Citocinas Fatores quimiotáticos Capilar Surfactantes Imunoglobulinas Complementos VIAS AÉREAS
  • 10. Nelson, S. Chest 2001;119:419-425S Patogênese INFECÇÃO BACTERIANA Medula óssea G-CSF IFN (+) IL-10 (-) TNF IL-8 G-CSF M Φ LPS PMN
  • 11. História natural evolutiva Duração ( semanas ) Gravidadedossintomas Início Início das consultas Resolução “Linha Limite” Macfarlane Jet al. Thorax 2000;55:153-158
  • 12. PAC  Etiologia:  Aspiração da orofaringe – ppt bactérias  Via Inalatória direta – ppt vírus e algumas bactérias  Via hematogênica – ppt s. aureus  Comum combinação de agentes em 6 a 20%  Em mais de 62% dos casos não é possível isolar o agente
  • 13. ETIOLOGIA Ambulatorial (leve) Internados PAC grave (UTI) S. pneumoniae S. pneumoniae S. pneumoniae M. pneumoniae M. pneumoniae Bacilos Gram - H. influenzae C. pneumoniae H. influenzae C. Pneumoniae Virus Resp. Legionella sp Virus respiratórios H. Influenza, S. aureus Legionella sp Vírus Influenza File Jr, T. Lancet 2003 - Anaeróbios são de difícil isolamento e sempre devem ser pensados em caso de suspeita de aspiração. - O vírus Influenza pode preceder ao processo pneumônico e ser um agente catalizador de pneumonias
  • 14. FATORES MODIFICADORES ETIOLÓGICOS  BASTONETES GRAM-NEGATIVOS — Residência em asilos — Doença cardiopulmonar crônica associada — Múltiplas doenças associadas — Uso recente de antibioticoterapia  Pseudomonas aeruginosa — Doença pulmonar estrutural (bronquiectasias) — Corticoterapia prolongada (>10 mg Prednisona/dia) — Uso de antibiótico de largo espectro por > de 7 dias no último mês — Desnutrição
  • 15. FATORES MODIFICADORES ETIOLÓGICOS  Pneumococos resistente a penicilina — Idade menor do que 4 anos — Imunodepressão — Uso recente de b-lactâmicos — Uso recente de antibioticoterapia
  • 16. • Síntomas de doença do trato respiratório: TOSSE* + um outro sintoma • Aparecimento de sinais focais ao exame físico do tórax • Pelo menos um sinal sistêmico: sudorese, febre, calafrios, mialgias.. • Ausência de outra explicação para a doença DIAGNÓSTICO CLÍNICO Fang et al., Medicine 1990;69(5):307-316 BTS. Thorax 2001;56. RADIOLOGIA DE TORAX com infiltrado não presente previamente
  • 17. DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO  Confirma a “suspeita” do acometimento  Avalia a extensão da doença  Identifica derrame pleural  Pode sugerir o diagnóstico diferencial — neoplasias — Hemorragia alveolar — edema pulmonar — ICC — processos não-infecciosos • vasculites e reações a drogas  A radiografia isolada pode sugerir MAS é insuficiente para o diagnóstico etiológico
  • 18. DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO “EVIDÊNCIAS”  Incidência em PA e Perfil na abordagem inicial (C)  PAC de baixo risco ambulatorial a radiografia deve ser utilizada apenas como exame subsidiário (A)  Padrão radiológico não pode ser utilizado isoladamente para predizer agente etiológico causal (C)  TC deve ser utilizada na duvida de infiltrado ou na suspeita de complicações ou processo neoplásico (C)  A radiografia de tórax deve ser repetida após seis semanas do início dos sintomas em fumantes com mais de 50 anos e na persistência dos sintomas ou achados anormais no exame físico (C). SPPT – Atualização e reciclagem
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL  Dosagens de glicemia, eletrólitos e de transaminases não têm valor diagnóstico, mas podem influenciar na decisão da hospitalização, devido à identificação de doenças associadas (Evidência B).  As hemoculturas devem ser reservadas para a PAC grave e no caso de pacientes internados não-respondedores à terapêutica instituída, pois normalmente têm baixo rendimento (Evidência C).
  • 25. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL  A pesquisa do agente etiológico deve ser iniciada nos casos de PAC grave ou nos casos de pacientes internados com falha do tratamento inicial (Evidência C).  Nos casos de PAC grave, recomenda-se a investigação microbiológica através da hemocultura, cultura de escarro, aspirado traqueal ou amostras obtidas por broncoscopia nos pacientes sob ventilação mecânica (Evidência B).
  • 27. Avaliação da Gravidade Fine MJ. N Eng J Med 1997; 336:243 • FATORES DEMOGRAFICOS IDADE: Homens idade (anos) Mulheres - 10 Proc. Asilos +10 • COMORBIDADES NEOPLASIA +30 DOENÇA HEPÁTICA +20 ICC +10 AVC/AIT +10 DOENÇA RENAL +10 •EXAME FÍSICO Alteração estado mental +20 Freq. Respiratória >30/min +20 PA Sist. < 90 +20 Temp. <35° or >40° C +15 Pulso  125/min +10 LABORATÓRIO & RX pH < 7.35 +30 Ur > 30mg/dl +20 Sodio < 130 mEq/L +20 Glicose > 250mg/dL +10 Hematocrito < 30% +10 PO2< 60 mmHg +10 Derrame Pleural +10 Paciente: • > 50 anos? • Alguma co-morbidade? • Alteração Ex. físico/Lab? NÃO CLASSE I SIM CLASSES I I-V
  • 28. Pneumonia Comunitária Considerações sobre o local do tratamento Classe Pontos Mortalidade (%) LOCAL I - 0.1 Ambulatório II  70 0.6 Ambulatório III 71 - 90 2.8 Amb/Internação IV 91 - 130 8.2 Internação V > 130 29.2 Internação Fine MJ et al. N Eng J Med 1997; 336:243
  • 29. Dois ou mais: S = 74% (IC 95% 68-80) E = 73% (IC 95% 67 – 79) Lim WS et al. Thorax 2003;58:377 • Confusão Mental • Uréia > 20 mg/dL • Freqüência Respiratória  30/min • Hipotensão arterial: – PAS < 90 mmHg ou PAD  60 mmHg • Idade  65 anos 0 ou 1 2 3 ou +ESCORE GRUPO 1 Mortalidade: 1.5 % (n = 324 / 5 óbitos) GRUPO 2 Mortalidade intermediária: 9.2 % (n = 184 / 17 óbitos) GRUPO 3 Mortalidade alta: 22 % (n = 210 / 47 óbitos) TRATAMENTO AMBULATORIAL CONSIDERAR TRATAMENTO SUPERVISIONADO • Internação breve • Ambulatorial supervisionado CONSIDERAR PAC GRAVE • UTI = CURP-65 4 ou 5 CURB - 65 HOSPITAIS E UNIDADES DE EMERGÊNCIA
  • 30. Lim WS et al. Thorax 2003;58:377 • Confusão Mental • Freqüência Respiratória  30/min • Hipotensão arterial: – PAS < 90 mmHg ou PAD  60 mmHg • Idade  65 anos 0 1 ou 2 3 ou 4ESCORE GRUPO 1 Mortalidade BAIXA: 1.2 % (n = 167 / 2 óbitos) GRUPO 2 Mortalidade INTERMEDIÁRIA: 8.15 % (n = 455 / 37 óbitos) GRUPO 3 Mortalidade ALTA: 31 % (n = 96 / 30 óbitos) TRATAMENTO AMBULATORIAL AVALIAÇÃO NO HOSPITAL HOSPITALIZAÇÃO URGENTE CRB - 65 UNIDADES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA CONSULTÓRIOS
  • 32. TRATAMENTO GRAVIDADE DA PNEUMONIA FATORES MODIFICADORES LOCAL DE TRATAMENTO TRATAMENTO EMPÍRICO DOENÇA CARDIOPULMONAR ASSOCIADA
  • 33. TRATAMENTO  A seleção do esquema terapêutico inicial para pacientes com PAC considera os microorganismos de maior prevalência (Evidência C).  A identificação do(s) agente(s) permite dirigir a terapia ao(s) patógeno(s) específico(s) e selecionar o antimicrobiano para a terapia sequencial, podendo reduzir os custos do tratamento, os efeitos adversos e a indução de resistência (Evidência B).  Não melhora em 72hs deve ter uma nova abordagem e troca de antibióticos
  • 34. PAC LEVE  Tratamento ambulatorial — CRB65=0, CURB65=0-1, FINE I e II  Sem necessidade de Exames Complementares - Clinico  AVD (retorno, comunicação e aderência)  Via Oral: AB, BD sn e Sintomáticos (tosse e febre) — Não existe indicação comprovada de mucolíticos ou antihistaminicos  Tratamento precoce reavaliação em 72hs  Resposta clinica  Melhora Radiológica em 6 semanas  Terapia combinada não é superior
  • 35.
  • 36. PAC MODERADA  Tratamento hospitalar — CRB65=1, CURB65=2, FINE III e IV  Hemograma, Bioquimica, Gaso e PCR — Leucopenia <4000 (gravidade ou imudepressao) — Leucopenia >1000 com 10% bastonete (infecção-sepse) — Ureia acima de 65 gravidade — Gaso se Spo2 abaixo de 92% ou doença crônica pulmonar  Via Parenteral (EV) - AB, BD sn e Sintomáticos  Tratamento precoce reavaliação diária  Estabilizacao Leucometria, QC, Temperatura, Fc e FR  Oral
  • 37.
  • 38. PAC GRAVE  Tratamento hospitalar ou UTI — CRB65=2 ou 3, CURB65=3 ou 4, FINE V  Todos os do PAC Moderada e direcionados a comorbidades — Necessidade de busca do agente etiológico — Busca de imunodepressão e comorbidades — Leucopenia >1000 com 10% bastonete (infecção-sepse)  Via Parenteral (EV) - AB, BD sn e Sintomáticos  Tratamento precoce reavaliação diária  Flora Hospitalar na PN da VM – Infecção Hospitalar  Múltiplos agentes etiológicos – Espectro Amplo
  • 39. PAC GRAVE  Fatores de Risco — Idade: Gram negativos, anaeróbios (aspiração) — DPOC: S. pneumoniae, Entereobacterias, Pseudomonas — Diabetes: Bacteremia — Alcoolismo: K Pneumoniae — Corticoesteroides: Legionella e Pseudomonas — Alteração Anatômica Pulmonar: P. aeruginosa
  • 40. PAC GRAVE Necessidade de cuidado intensivo CRITÉRIOS MENORES ― Freqüência respiratória  30/min ― Pa02/Fi02 ≤ 250 ― Infiltrados multilobares ― Confusão/desorientação ― Uréia  20 mg/dL ― Leucopenia: < 4.000 cél/mm3 ― Plaquetopenia < 100.000/mm3 ― Hipotermia < 36º. C ― Hipotensão: ressuscitação hídrica agressiva ATS / IDSA CID 2007;44;S27-72 CRITÉRIOS MAIORES ― Ventilação mecânica invasiva ― Choque séptico:  Com uso de vasopressores  OUTROS ― Hipoglicemia (não-DM) / Alcoolismo agudo / Abstinência alcoólica Hiponatremia / Acidose metabólica inexplicável -  lactato / Cirrose Asplenia 3 critérios
  • 41.
  • 42. FALHA TERAPEUTICA  Diante de um paciente com suspeita de fracasso terapêutico, deve-se inicialmente revisar sua história clínica e os resultados dos estudos microbiológicos iniciais.  A reavaliação microbiológica pode ser feita com técnicas não-invasivas e/ou invasivas (Evidência C).