O documento discute causas comuns de dor torácica, incluindo infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar, pneumotórax e outras doenças cardiovasculares, pulmonares e sistêmicas. Ele fornece estatísticas sobre atendimentos de emergência para dor torácica e oferece uma abordagem sistemática para o raciocínio clínico na avaliação desses pacientes.
2. Estima-se que 5 -8 milhões de americanos são atendidos nas salas de
emergências com sintomas de dor torácica. Corresponde a 5-10% do
atedimento das emergências.
Cerca de 1,2 milhões recebem o diagnóstico de infarto agudo do
miocárdio (IAM)
No Brasil estima-se que 4milhões sejam atendidos nas salas de
emergências
5 a 15% poderão apresentar IAM – 400.000/ano
Nos EUA 2-3 % de pacientes com síndromes coronárianas são liberados
inapropriadamente.
Dependendo do país pode chegar até 11- 20%
3. Dentre as causas de dor torácica procurar afastar as
doenças que podem ser potencialmente fatais.
Dissecção aguda de aorta.
Infarto agudo do miocárdio.
Embolia pulmonar.
Pneumotórax.
4. Sistematização do raciocínio clínico
identifique os problemas do paciente:
Sintomas
Sinais físicos
Alterações laboratoriais
Distúrbios fisiológicos
Diagnóstico etiológico
5. Localize anatomicamente os achados
Analise os achados de forma processual
Formule hipóteses diagnósticas
Teste sua hipótese
Defina o diagnóstico
Estabeleça um plano para o paciente
6. Localize anatomicamente os achados
Parede torácica
Piora com a tosse? Ao respirar? A movimentação? Ao esforço?
Analise os achados de forma processual
Formule hipóteses diagnósticas
Teste sua hipótese
Defina o diagnóstico
Estabeleça um plano para o paciente
7. Localize anatomicamente os achados
Analise os achados de forma processual
Inicio, duração, localização e intensidade da dor.
Fatores de piora e melhora, fatores acompanhantes
Antecedentes familiares e pessoais
Formule hipóteses diagnósticas
Teste sua hipótese
Defina o diagnóstico
Estabeleça um plano para o paciente
8. Localize anatomicamente os achados
Analise os achados de forma processual
Formule hipóteses diagnósticas
Conforme a semiologia (anamnese e exame físico)
Teste sua hipótese
Defina o diagnóstico
Estabeleça um plano para o paciente
9. Localize anatomicamente os achados
Analise os achados de forma processual
Formule hipóteses diagnósticas
Teste sua hipótese
Através do exame físico
Através de exames complementares
Defina o diagnóstico
Estabeleça um plano para o paciente
10. Localize anatomicamente os achados
Analise os achados de forma processual
Formule hipóteses diagnósticas
Teste sua hipótese
Defina o diagnóstico
Anamnese + exame físico + exames complementares
Estabeleça um plano para o paciente
11. Localize anatomicamente os achados
Analise os achados de forma processual
Formule hipóteses diagnósticas
Teste sua hipótese
Defina o diagnóstico
Estabeleça um plano para o paciente
Tratamento
Procedimentos
12. Causas de dor torácica
Cardio-vasculares
Sindrome coronariana aguda
Dissecção aórtica
Pericardite
Valvular
Dor de parede torácica
Muscular
Costal
Nervosa
Pulmonares
Pleurite
Embolia pulmonar
Pneumotórax
Gastro intestinal e outros
13. Tipos de classificação da dor torácica
Tipo A - Definitivamente anginosa: independente dos exames complementares, as características apresentadas
pelo paciente dão certeza do diagnóstico de SCA. (sindrome coronariana aguda)
Tipo B - provavelmente anginosa: a SCA é a principal hipótese, mas necessita de exames complementartes para a
comprovação do diagnóstico.
Tipo C - Provavelmente não anginosa: a SCA não é principal hipótese, mas necessita de exames complementares
para a exclusão do diagnóstico.
Tipo D - Definitivamente não anginosa: as características do paciente não caracterizam a SCA como hipótese
diagnóstica. Existem diversas causas para dor torácica, vindas do sistema cardíaco, vascular, pulmonar,
gastrointestinal, musculoesquelético, infeccioso e psicológico (ORTIZ, BITTENCOURT, 2003).
14. Embolia pulmonar
Sintomas:
desconforto respiratório ( dispneia súbita, aperto no peito,
sensação de angústia…)
Dor torácica ( vascular por isquemia, pleurite)
Hemoptise
Taquicardia, cianose, sinais de cor pulmonale agudo etc
Triade de Virchow: imobilização, lesão vascular,
hipercoagulabiidade
Antecedentes de trombose venosa, cirurgias ginecológicas,
oropédicas ou urológicas, situações de imobilização prolongada.
15.
16.
17. Pneumotórax
Dor torácica súbita
Dispneia progressiva ou súbita
Diminuição do MV no HT comprometido
Diminuição do fremito tóraco-vocal
Timpanismo aumentado
Comum em tabagistas
Pode acometer jovens longilineos
História de asma prévia
18.
19.
20. Cor pulmonale é definida como hipertrofia e dilatação
ventricular direita secundária à hipertensão pulmonar
por doença do parênquima pulmonar e/ou vasculatura
pulmonar.
Embolia pulmonar maciça
Pnemotórax hipertensivo
Derrame pleural extenso e agudo
21.
22.
23.
24. Dor pleurítica
Ventilatório dependente
Pode se acompanhada de tosse
Causas
Inflamatórias
Pnemonias
Tuberculose
Derrame pleural incipiente
Doenças reumatólogicas
hemotórax