SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
APRESENTAÇÃO DE TRABALHO
CASO CLÍNICO
MATERIA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA. (Bactérias Anaeróbica Estritas)
DOCENTE:
ANA LAURA
DISCENTES:
Alairson Tiago Filho
Karla Lorena da Silva Farias
Suenny Vasconcelos Tiago
Fabio Guedes
Noemia Luiza Ferreira
Rayanny Gouveia Ferreira
CASO CLÍNICO
D.G sexo feminino, 47 anos, proveniente do município de ananideua-Pa,normocorada;hipertermica
dispneica; consciente orientada, deambulante, acompanhada de seu parceiro.
Relata que seu companheiro não apresenta nenhum sintoma. Nega doenças familiares. Paciente nega uso
de drogas, etilismo, tabagismo, contato com inseticidas ou comorbidades. Paciente relata que teve
episódios de náuseas e vômitos, aproximadamente 12 horas após a ingestão de um enlatado de carne.
Foram solicitados exames laboratoriais e de imagem.
Ao Exame Clínico: apresenta xerostomia, disfagia, miastenia, pupilas midriáticas, fotorreativas, disartria,
ptose palpebral e sialorreia, Na aferição de sinais vitais apresenta: P.A: 136x89mmhg; Temp:37.8°C;
F.C:122bpm; Rpm:28; Spo2: 98%. A paciente se queixa de epigastralalgia, distensão abdominal.
O quadro clínico evoluiu com piora, paciente foi entubada. Paciente segue internada em estado grave.
Os exames laboratoriais: demonstraram contagem normal de leucócitos (5.740/mm3), função renal
levemente comprometida (creatinina sérica: 1,5 mg/dL (normal: 0,5 a 0,9 mg/dL) e alta concentração de
proteína C reativa de 12mg/dL (normal: < 5 mg/L; > 10 mg/dL):Indicam infecções virais ou bacterianas
agudas, iniciou antibiótico terapia após o antibiograma.
A tomografia computadorizada (TC) de abdome revelou distensão moderada da câmara gástrica, jejuno
e íleo proximal, contendo áreas de níveis de ar-líquido
Resultado Laboratorial
Hemograma completo.
Hm: 5.060.000/mm3 linfócitos: 26 % Cl: 111 meq/L
Hb: 15,4 g/dL monócitos: 4 % e eosinófilos: zero Ca: 8,5 meq/L
Ht: 45,6% plaquetas: 171.000. Mg: 2,1 meq/L
VCM: 90,1 fL Uréia: 19 mg/dL PCR: 12.
Global de
leucócitos:(5.740/mm3)
creatinina: 1,5 mg/dL
segmentados: 66% Na: 145 meq/L
bastonetes: 4% K: 3,9 meq/L
ANTIBIOGRAMA:
Foram utilizados os seguintes antibióticos: Nitrofurantoina
30μg (NIT), Ticarcilina/Ácido Clavulânico 85μg (TAC),
Norfloxacina 10μg (NOR), Cefalotina 30μg (CFL),
Cefepime 30μg (CPM), Levofloxacina 5μg (LEV),
Ceftriaxona 30μg (CRO), Meropenem 10μg (MER),
Tobramicina 10μg (TOB), Gentamicina 10μg (GEN) e
Sulfazotrim 25μg (SUT).
Após 24 horas, foram realizadas as leituras dos
halos formados no antibiograma
com o auxílio de uma régua milimitrada:
- NIT: 16 mm (intermediário);
- TAC: 16 mm (intermediário);
- NOR: 22 mm (sensível);
- CFL: 0 mm (resistente);
- CPM: 21 mm (sensível);
- LEV: 21 mm (sensível);
- CRO: 22 mm (intermediário);
- MER: 33 mm (sensível);
- TOB: 12 mm (resistente);
- GEN: 16 mm (sensível);
- SUT: 0 mm (resistente).
Dos Gêneros bacterianos que mais acomete é:
Clostridium:
São bactérias gram positivas
cujo habitat natural é o intestino e o solo
As bactérias desse gênero
que causam doenças importante no ser Humano são:
Bactérias Anaeróbica
Estritas
.
As bactérias anaeróbias estritas são microrganismos que vivem e se reproduzem
em ambientes sem oxigênio. Elas podem causar uma série de doenças graves
em humanos e animais.
O botulismo é uma doença grave, causado pelo Clostridium botulinum, de
alta letalidade, resultante da ação de uma potente neurotoxina. Assume a
forma vegetativa, produtora de toxina . Sintomas gastrointestinais como
náuseas, vômitos e diarreia podem preceder as manifestações neurológicas,
como cefaleia, vertigem, tonteira e sonolência, que evoluem para
comprometimento de nervos cranianos, paralisia flácida e disfunção
autonômica, mantendo, contudo, o nível de consciência. O tratamento
consiste no uso de antitoxina específica.
TRATAMENTO:
O tratamento Paciente com botulismo exige
internação hospitalar para terapia de suporte e
controle das complicações, soroterápico específico,
uso de antitoxina específica,antibióticoterapia
e manutenção do estado geral, especialmente dos
problemas respiratórios, que podem ser letais. O
processo de recuperação é lento e depende de como
o sistema imunológico reage para eliminar a toxina.
Prevenção :
Está nos cuidados com alimentos. É importante
atenção na hora de higienizar os produtos e as
mãos. Evitar ingerir alimentos em latas estufadas,
vidros embaçados, embalagens danificadas ou com
alterações no cheiro e aspecto. Antes do consumo,
a recomendação é ferver ou cozinhar por 15
minutos produtos industrializados e conservas
caseiras. Não se deve conservar alimentos a
temperatura superior a 15ºC

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Bacterias-Anaerobias-Estritas-Botulismo.pptx

PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumoniasalcindoneto
 
Caso Clínico de Leishmaniose
Caso Clínico de LeishmanioseCaso Clínico de Leishmaniose
Caso Clínico de LeishmanioseKarina Pereira
 
Tuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
Tuberculose, Diagnóstico de EnfermagemTuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
Tuberculose, Diagnóstico de EnfermagemLuciane Santana
 
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacionalAcompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacionalYolanda Sampaio
 
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdfCâncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdfEnfermagemUniavan
 
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptxSeminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptxEllengattaMarinho
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaSMS - Petrópolis
 
2102-Texto do artigo-9041-1-10-20180202 (1).pdf
2102-Texto do artigo-9041-1-10-20180202 (1).pdf2102-Texto do artigo-9041-1-10-20180202 (1).pdf
2102-Texto do artigo-9041-1-10-20180202 (1).pdfRicardoGarcia83538
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)blogped1
 
Anemia Hidrolítica
Anemia Hidrolítica Anemia Hidrolítica
Anemia Hidrolítica mylena mayra
 
ASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
ASMA - Aula residência Pediatria Santa CasaASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
ASMA - Aula residência Pediatria Santa CasaLIPED
 
Neutropenia Febril E Fungemia
Neutropenia Febril E  FungemiaNeutropenia Febril E  Fungemia
Neutropenia Febril E Fungemiagalegoo
 
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfAula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfGiza Carla Nitz
 
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)Biomarcadores na Nefrologia (e-book)
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)Arquivo-FClinico
 

Semelhante a Bacterias-Anaerobias-Estritas-Botulismo.pptx (20)

PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
 
Caso Clínico de Leishmaniose
Caso Clínico de LeishmanioseCaso Clínico de Leishmaniose
Caso Clínico de Leishmaniose
 
Tuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
Tuberculose, Diagnóstico de EnfermagemTuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
Tuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
 
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacionalAcompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
 
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdfCâncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
Câncer_tratamento-quimiterápico (1).pdf
 
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptxSeminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
Seminário_ASE 17_ PROBLEMA 05_ TUTORIA OFICIAL.pptx
 
Gilbert
GilbertGilbert
Gilbert
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
 
2102-Texto do artigo-9041-1-10-20180202 (1).pdf
2102-Texto do artigo-9041-1-10-20180202 (1).pdf2102-Texto do artigo-9041-1-10-20180202 (1).pdf
2102-Texto do artigo-9041-1-10-20180202 (1).pdf
 
Hepatite alcoolica
Hepatite alcoolicaHepatite alcoolica
Hepatite alcoolica
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
 
Anemia Hidrolítica
Anemia Hidrolítica Anemia Hidrolítica
Anemia Hidrolítica
 
Botulismo
BotulismoBotulismo
Botulismo
 
Megacolon ufba.
Megacolon ufba.Megacolon ufba.
Megacolon ufba.
 
ASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
ASMA - Aula residência Pediatria Santa CasaASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
ASMA - Aula residência Pediatria Santa Casa
 
Neutropenia Febril E Fungemia
Neutropenia Febril E  FungemiaNeutropenia Febril E  Fungemia
Neutropenia Febril E Fungemia
 
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdfAula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
Aula 15 - Doenças Respiratórias - Pneumonia.pdf
 
Dtp 16 sp
Dtp 16 spDtp 16 sp
Dtp 16 sp
 
Aula EstôMago
Aula EstôMagoAula EstôMago
Aula EstôMago
 
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)Biomarcadores na Nefrologia (e-book)
Biomarcadores na Nefrologia (e-book)
 

Último

PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 

Último (12)

PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 

Bacterias-Anaerobias-Estritas-Botulismo.pptx

  • 1. APRESENTAÇÃO DE TRABALHO CASO CLÍNICO MATERIA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA. (Bactérias Anaeróbica Estritas) DOCENTE: ANA LAURA DISCENTES: Alairson Tiago Filho Karla Lorena da Silva Farias Suenny Vasconcelos Tiago Fabio Guedes Noemia Luiza Ferreira Rayanny Gouveia Ferreira
  • 2. CASO CLÍNICO D.G sexo feminino, 47 anos, proveniente do município de ananideua-Pa,normocorada;hipertermica dispneica; consciente orientada, deambulante, acompanhada de seu parceiro. Relata que seu companheiro não apresenta nenhum sintoma. Nega doenças familiares. Paciente nega uso de drogas, etilismo, tabagismo, contato com inseticidas ou comorbidades. Paciente relata que teve episódios de náuseas e vômitos, aproximadamente 12 horas após a ingestão de um enlatado de carne. Foram solicitados exames laboratoriais e de imagem. Ao Exame Clínico: apresenta xerostomia, disfagia, miastenia, pupilas midriáticas, fotorreativas, disartria, ptose palpebral e sialorreia, Na aferição de sinais vitais apresenta: P.A: 136x89mmhg; Temp:37.8°C; F.C:122bpm; Rpm:28; Spo2: 98%. A paciente se queixa de epigastralalgia, distensão abdominal. O quadro clínico evoluiu com piora, paciente foi entubada. Paciente segue internada em estado grave. Os exames laboratoriais: demonstraram contagem normal de leucócitos (5.740/mm3), função renal levemente comprometida (creatinina sérica: 1,5 mg/dL (normal: 0,5 a 0,9 mg/dL) e alta concentração de proteína C reativa de 12mg/dL (normal: < 5 mg/L; > 10 mg/dL):Indicam infecções virais ou bacterianas agudas, iniciou antibiótico terapia após o antibiograma. A tomografia computadorizada (TC) de abdome revelou distensão moderada da câmara gástrica, jejuno e íleo proximal, contendo áreas de níveis de ar-líquido
  • 3. Resultado Laboratorial Hemograma completo. Hm: 5.060.000/mm3 linfócitos: 26 % Cl: 111 meq/L Hb: 15,4 g/dL monócitos: 4 % e eosinófilos: zero Ca: 8,5 meq/L Ht: 45,6% plaquetas: 171.000. Mg: 2,1 meq/L VCM: 90,1 fL Uréia: 19 mg/dL PCR: 12. Global de leucócitos:(5.740/mm3) creatinina: 1,5 mg/dL segmentados: 66% Na: 145 meq/L bastonetes: 4% K: 3,9 meq/L ANTIBIOGRAMA: Foram utilizados os seguintes antibióticos: Nitrofurantoina 30μg (NIT), Ticarcilina/Ácido Clavulânico 85μg (TAC), Norfloxacina 10μg (NOR), Cefalotina 30μg (CFL), Cefepime 30μg (CPM), Levofloxacina 5μg (LEV), Ceftriaxona 30μg (CRO), Meropenem 10μg (MER), Tobramicina 10μg (TOB), Gentamicina 10μg (GEN) e Sulfazotrim 25μg (SUT). Após 24 horas, foram realizadas as leituras dos halos formados no antibiograma com o auxílio de uma régua milimitrada: - NIT: 16 mm (intermediário); - TAC: 16 mm (intermediário); - NOR: 22 mm (sensível); - CFL: 0 mm (resistente); - CPM: 21 mm (sensível); - LEV: 21 mm (sensível); - CRO: 22 mm (intermediário); - MER: 33 mm (sensível); - TOB: 12 mm (resistente); - GEN: 16 mm (sensível); - SUT: 0 mm (resistente).
  • 4. Dos Gêneros bacterianos que mais acomete é: Clostridium: São bactérias gram positivas cujo habitat natural é o intestino e o solo As bactérias desse gênero que causam doenças importante no ser Humano são:
  • 5. Bactérias Anaeróbica Estritas . As bactérias anaeróbias estritas são microrganismos que vivem e se reproduzem em ambientes sem oxigênio. Elas podem causar uma série de doenças graves em humanos e animais. O botulismo é uma doença grave, causado pelo Clostridium botulinum, de alta letalidade, resultante da ação de uma potente neurotoxina. Assume a forma vegetativa, produtora de toxina . Sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos e diarreia podem preceder as manifestações neurológicas, como cefaleia, vertigem, tonteira e sonolência, que evoluem para comprometimento de nervos cranianos, paralisia flácida e disfunção autonômica, mantendo, contudo, o nível de consciência. O tratamento consiste no uso de antitoxina específica.
  • 6. TRATAMENTO: O tratamento Paciente com botulismo exige internação hospitalar para terapia de suporte e controle das complicações, soroterápico específico, uso de antitoxina específica,antibióticoterapia e manutenção do estado geral, especialmente dos problemas respiratórios, que podem ser letais. O processo de recuperação é lento e depende de como o sistema imunológico reage para eliminar a toxina. Prevenção : Está nos cuidados com alimentos. É importante atenção na hora de higienizar os produtos e as mãos. Evitar ingerir alimentos em latas estufadas, vidros embaçados, embalagens danificadas ou com alterações no cheiro e aspecto. Antes do consumo, a recomendação é ferver ou cozinhar por 15 minutos produtos industrializados e conservas caseiras. Não se deve conservar alimentos a temperatura superior a 15ºC