2. Entidade clínica
1- Sintomas inespecíficos
2- Achados radiológicos e patológicos típicos
3-Alteração da função pulmonar
3. Quadro clínico:
Usualmente se desenvolve após quadro semelhante
à gripe: Fadiga, tosse não produtiva, dispnéia e
perda de peso, que podem durar várias semanas.
Exame físico, a ausculta pode ser normal ou
estertores podem estar presentes.
Sibilos: Pouco comuns.
Baqueteamento digital: Não ocorre.
4. Quadro clínico:
Febre Antibióticos: sem
sucesso.
Laboratório: Aumento discreto da VHS
e leucocitose
Função pulmonar comumente é normal
ou mostra um padrão restritivo
5. Preenchimento das
estrututas com massas
de tecido conjuntivo
fibromixóide: Parece
tecido de granualção
Alvéolos sinais de
inflamação crônica:
1-Celulas reativas tipo II
2- Macrófagos
Xanotmatosos.
6. PO: Secundária
POC: Primária ou Criptogenica
7. PO Secundária causas mais comuns:
1- Pneumonias infecciosas em fase de resolução
ou organizadas;
2- Doenças do tecido conjuntivo— Lúpus
eritematoso sistêmico, artrite reumatóide e
polidermatomiosite;
3- Drogas: amiodarona, bleomicnia,
carbamazepina, metotrexato e nitrofurantoína
entre outros.
8. PO Secundária causas mais comuns:
4- Devido a lesões de macroaspiração ou
aspiração crônica;
5- Doenças e neoplasias hematológicas;
6- Radioterapia para neoplasias: mama, pulmão e
linfoma e pode ser encontrada adjacente a lesões
neoplásicas de pulmão;
7- Transplante de órgãos
9. PO Secundária causas mais comuns:
8- Exposição ambiental ou ocupacional:
corante em aerosol em fábricas de tapeçarias,
fumaça de incêndios, fabricação de alimentos
com aroma de especiarias, óleo de parafina
aquecido, almofadas e edredons de pena de
ganso);
9- Associada a doenças inflamatórias intestinais
10- PO sazonal associada à colestase hepática.
10. A Pneumonia Organizada Criptogênica
é a forma mais comum de apresentação das
Pneumonias de Organização.
A afeta igualmente homens e mulheres
Sem relação estabelecida com o tabagismo.
Formas:
POC rapidamente progressiva
POC focal nodular, com ótimo prognóstico
11. RX
1- Consolidações bilaterais: 60-90% dos casos
presença ou não de imagens em vidro fosco, de
distribuição subpleural e/ou peribroncovascular.
TC
O diagnóstico na TC é reforçado pela presença
de opacidades perilobulares, sinal
do atol ou do halo invertido, ou quando o padrão é
migratório.
12. 2- Massa ou nódulo pulmonar solitário
( 10-15 %)
Biópsia transparietal ou biópsia transbrônquica
(BTB) mostrando PO, seguida de
desaparecimento espontâneo ou após curso de
corticosteroide pode estabelecer o diagnóstico.
OLHO: PO focal pode acompanhar neoplasias.
13. 3- Infiltrado reticular
Representa uma sobreposição de PO com outras
doenças intersticiais: exacerbação da fibrose
pulmonar idiopática, Pneumonia Intersticial não
Específica e PH crônica.
Em pacientes com achados de fibrose na TCAR e
de PO na BTB, a biópsia pulmonar cirúrgica deve
ser indicada na ausência de uma causa evidente,
como DTC.
16. POC / BOOP: padrão nodular confluente
Arquivo do Dr. Nestor Muller
Univ. Columbia Britânica
Vancouver / Canadá
17. Útil na exclusão de pneumonias infecciosas e
neoplasias.
Achados da LBA na POC: Alveolite mista
com predomínio de linfócitos, relação CD4/CD8
baixa e presença de macrófagos xantomatosos.
A LBA complementa os achados da BTB.
18. Quando associada a achados clínicos
compatíveis, pode ser considerada suficiente para
o diagnóstico
Em casos de DTC, a sobreposição de áreas de
PO em conjunto com PINE confere melhor
prognóstico.
O encontro de padrão de PO na BTB pode bastar
para a investigação
19. Biópsia transparietal em lesões periféricas.
Indicações:
Quadro clínico-radiológico associado aos
resultados de LBA e BTB não forem
suficientes;
Presença de exposição relevante para PH;
Em pacientes com achados de PO na BTB,
mas sem resposta a curso de
corticosteroide.
20. Teste Terapêutico
Em pacientes idosos
Debilitados
Se houver contraindicação para a realização
dos procedimentos diagnósticos
21. 1-Observar: sintomas leves e achados
radiológicos e funcionais discretos;
A remissão espontânea é rara: tratar.
2- Tratamento padrão corticosteroides:
Rápida melhora clínica, radiológica e
funcional.
22. Prednisona: inicia-se com 0,5-1,0 mg/ kg
por dia. Paciente estável ou se houver
melhora, a dose é gradualmente reduzida em
4-6 semanas.
Metilprednisolona i.v. 60 mg a cada 6 h por
3-5 dias deve ser tratamento inicial em
paciente com quadro grave e rapidamente
progressivo.
23. Macrolídeos podem ser usados para
pacientes que não podem receber
corticoterapia: Resultados não convincentes.
Previne recaídas sequenciais?
24. Imunossupressores:
Quando a resposta ao corticosteroide é pequena,
na impossibilidade de uso de doses elevadas ou
na presença de achados associados de fibrose.
Drogas: azatioprina, ciclosporina, ciclofosfamida ou
micofenolato de mofetil.
25. 6-12 meses
Recaídas
Em uso de prednisona até 20 mg/dia,:
prognóstico é excelente.
Em uso de doses ≥ 40 mg/ dia, deve-se rever
a TCAR, e a biópsia pulmonar cirúrgica deve
ser considerada.
26. http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF
/Suple_209_71_completo_SUPL02_JBP_2012_.
pdf . Diretrizes de doenças pulmonares
intersticiais da SBPT.
www.uptodate.com: idiopathic intersticial
pneumonias: clinical manifestation and
pathology. Author: Carlyne D. Cool. MD.