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Universidade Estadual de Goiás 
Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura 
Psicologia da Educação 
A Escola de Vygotsky 
Profª Ellen Muniz 
Alunos: Fernanda Gonçalves, 
Núbia Carla e Vinicius Costa 
Anápolis, 2012
Introdução 
A teoria histórico-cultural 
• pressupõe que na presença de 
condições adequadas de vida e de 
educação as crianças desenvolvem 
intensamente: diferentes atividades 
práticas, intelectuais e artísticas 
• As crianças iniciam a formação de 
idéias, sentimentos e hábitos morais, 
traços de personalidade.
Introdução 
A teoria histórico-cultural 
• Constitui-se como uma vertente da 
psicologia desenvolvida na União 
Soviética, nas décadas do século XX. 
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ser de natureza social.
Introdução - A teoria histórico-cultural 
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Psicologia: 
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consciência humana e travavam apenas de 
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pensamento humano.
Introdução - A teoria histórico-cultural 
Diferenças entre outras correntes da 
Psicologia: 
• 2. A consciência humana era explicada 
apelando para uma dádiva divina.
Introdução- A teoria histórico-cultural 
Insatisfação de Vygostky 
• Retomada aos estudos de Karl Marx 
• Apontamentos: 
- Os homens não são dotados de pouca 
inteligencia e muita inteligencia, solidários ou 
egoístas, plenos ou vazios de aptidões devido 
a uma vontade divina. 
- Isto se dá devido ao lugar em que ocupam nas 
relações sociais.
Introdução - A teoria histórico-cultural 
• A teoria histórico-cultural supera a 
concepção de que a criança traz , ao 
nascer, o conjunto de aptidões e 
capacidades que vai apresentar quando 
adulta.
Introdução- A teoria histórico-cultural 
A criança nasce com: 
• uma única potencialidade, a 
potencialidade para aprender 
potencialidades. 
• Uma única aptidão, a aptidão para 
aprender aptidões. 
• Uma única capacidade, a capacidade 
ilimitada de aprender e desenvolver 
sua inteligência.
Introdução- A teoria histórico-cultural 
Desenvolvimento da Inteligência é mediante: 
• Linguagem oral, atenção, memória, 
pensamento controle da própria conduta, 
linguagem escrita, desenho, o cálculo... 
E o desenvolvimento da personalidade: 
• A auto-estima, os valores morais, valores 
éticos e a afetividade.
Introdução- A teoria histórico-cultural 
• As habilidades, capacidades e aptidões 
humanas eram distintas em cada período 
histórico. 
• Cada ser, em seu tempo, se apropria das 
qualidade humanas disponíveis para viver em 
sua época. 
• Essas qualidades diferem de um grupo social 
para o outro, de acordo com o acesso que 
cada pessoa tem à cultura.
Introdução- A teoria histórico-cultural 
O que é a cultura? 
• É tudo o que os seres humanos vieram 
criando ao longo da história. 
• É tanto coisas materiais: 
• Como coisas não-materiais:
O Ser Humano Constrói sua Natureza 
• O homem precisa aprender as habilidades que 
poderá desenvolver. 
• Os animais trazem consigo ao nascer um 
conjunto de habilidades que poderá 
desenvolver. 
• Essa condição não permite que os animais se 
desenvolvam além do que lhe foi designado 
biologicamente.
O Ser Humano Constrói sua Natureza 
• Ex: 
- O gato sempre caça hoje 
como sempre caçou ao 
longo da história. 
- O ser humano precisa 
aprender habilidades e as 
aprende sempre com a 
geração com que convive e 
no mundo em que vive.
O Ser Humano Constrói sua Natureza 
• O homem não parou de modificar e todos os 
objetos que foi criando não pararam de ser 
transmitidos de uma geração para a outra, 
oque possibilitou a história humana. 
• Ao construir esse conjunto de objetos o 
homem também cria aptidões, habilidades e 
capacidades humanas necessárias à sua 
utilização.
O Ser Humano Constrói sua Natureza 
• Ao aprender utilizar os objetos da cultura que 
encontra na sociedade, cada novo ser humano 
reproduz habilidades e aptidões que estão 
cristalizadas naqueles objetos da cultura a 
que tem acesso. 
• À medida que aprende a utilizar a cultura a 
criança acumula experiências e cria sua 
inteligencia e personalidade.
O Ser Humano Constrói sua Natureza 
• Apropriação das aptidões: 
- mediante a realição da atividade adequada 
para o qual o objeto foi criado. 
• Ex. Só usamos a colher e aprendemos a usá-la 
conforme o uso social para o qual ela foi 
designada.
O Ser Humano Constrói sua Natureza 
• Necessidade do mediador: 
- ser mais experiente 
- instrui verbalmente a 
criança. 
• Processos de mediação: 
- Intencional (intenção 
explícita de ensinar) 
- espontâneo (aprendizado 
por meio de obervação)
Educação e Desenvolvimento Humano 
• Antes da teoria histórico-cultural: 
- O ser humano carrega ao nascer um 
conjunto de aptidões, habilidades e 
capacidades. 
- A educação deve apenas facilitar o 
desenvolvimeto das qualidades que estariam 
naturalmente dadas ao nascimento 
- Aquilo que a criança traz consigo ao nascer 
basta para o seu desenvolvimento.
Educação e Desenvolvimento Humano 
• Tais teorias, que têm Piaget como principal 
representante, trouxeram certo imobilismo 
para a atuação do educador. 
• As qualidades não tragas pelo sujeito de nada 
adiantaria a tentativa de desenvolvê-las. Uma 
vez que a educação apenas facilitaria o 
desenvolvimento.
Educação e Desenvolvimento Humano 
• Com a teoria histórico-cultural: 
- O papel da educação é garantir a criação de 
aptidões que são inicialmente externas ao 
indivíduo. 
- Essas possibilidades estão dadas como 
possibilidade nos objetos materiais e 
intelectuais da cultura. 
-Há a necessidade de condições de vida que 
possibilite o acesso dos indivíduos das novas 
gerações às culturas acumuladas.
Educação e Desenvolvimento Humano 
• Papel do educador é essencial 
• As crianças não tem condições de decifrar 
sozinhas as conquistas da cultura humana. 
• Os objetos da cultura só fazem sentido 
quando aprendemos o seu uso social. 
OBS: só pode ensinar o uso social das coisas 
quem já sabe usá-las! 
• Necessidades: uso crítico das tecnologias e 
melhor formação de professores frente à 
inovação.
Educação e Desenvolvimento Humano 
• Conforme Vygostky, as funções psíquicas 
(como a linguagem oral, o pensamento, a 
memória, o controle da própria conduta, a 
linguagem escrita, o cálculo) antes de se 
tornarem internas ao indivíduo, precisam ser 
vivenciadas nas relações entre as pessoas. 
• A ação do educador é de suma importância 
para dirigir intencionalmente o processo 
educativo.
Educação e Desenvolvimento Humano 
• Com a teoria histórico-cultural: 
- a tarefa do educador é garantir a reprodução 
do saber que possibilita a criação de novas 
invenções. 
• É preciso que os educadores: 
- identifiquem aqueles elementos culturais que 
precisam ser assimilados pela criança, para 
que ela desenvolva ao máximo as aptidões, 
capacidades e habilidades. 
- Descubram a forma mais adequada para 
garantir esse objetivo.
Aprendizagem e Desenvolvimento 
Nova compreensão da relação Aprendizado e 
Desenvolvimento 
Piaget 
O desenvolvimento antecede a 
aprendizagem e é a condição para que 
a aprendizagem aconteça. 
Para esta concepção as relações do indivíduo com a 
cultura são importantes, mas não essenciais, uma vez que 
sem elas haveria um nível de desenvolvimento garantido 
pela carga biológica com que a criança nasce.
Aprendizagem e 
Desenvolvimento 
Ruptura de pensamento 
o Para Vygotsky, o desenvolvimento da 
inteligência e da personalidade é 
resultado da aprendizagem. As 
características inatas do indivíduo são 
essenciais, porém,não são suficientes.
A relação entre Aprendizagem e 
Desenvolvimento ganha uma nova 
perspectiva 
Não é o desenvolvimento 
que antecede e 
possibilita a 
aprendizagem, mas, ao 
contrário, é a 
aprendizagem que 
antecede, possibilita e 
impulsiona o 
desenvolvimento
Alguns elementos para 
compreender a aprendizagem 
Se a aprendizagem é tão importante, uma vez 
que move o desenvolvimento das qualidades 
humanas: 
Quando acontece a aprendizagem? 
 Qualquer ensino pode levar a aprendizagem? 
 Em que condições a aprendizagem acontece?
As zonas de desenvolvimento e o 
papel do educador 
Zona de desenvolvimento real: expressa o 
nível de desenvolvimento psíquico já 
alcançado pela criança. 
Para avaliar esse desenvolvimento, 
Vygotsky utilizava apenas aquilo que a 
criança era capaz de fazer de forma 
independente.
As zonas de desenvolvimento e o papel do 
educador 
Zona de desenvolvimento próximo: se 
manifesta por aquilo que a criança ainda não 
é capaz de fazer sozinha, mais já é capaz de 
fazer com a colaboração de um parceiro 
mais experiente. 
Se ensinarmos para a criança aquilo que ela já 
sabe, não haverá nem aprendizagem nem 
desenvolvimento. O mesmo acontecerá se 
ensinarmos algo esta muito além de sua 
capacidade de aprendizagem
As zonas de desenvolvimento e o papel 
do educador 
Para Vygostky, o bom ensino é aquele que 
garante a aprendizagem e impulsiona o 
desenvolvimento. 
Processo colaborativo entre educador e a 
criança. 
O trabalho educativo deve impulsionar novos 
conhecimentos e novas conquistas, a partir 
do nível real de desenvolvimento da criança
As zonas de desenvolvimento e o 
papel do educador 
Importância da interferência intencional 
do adulto – planejamento competente – 
e também a importância de atividades 
com grupos de crianças de diferentes 
idades. 
O educador deve intervir, provocando 
avanços que de forma espontânea não 
ocorreriam.
Em que circunstâncias a criança 
aprende? 
O processo de aprendizagem é sempre 
colaborativo, ou seja, resulta da ação 
conjunta entre educador e aquele que 
aprende. 
É sempre ativo do ponto de vista do 
sujeito que aprende: para se apropriar 
de um objeto, é necessário que o 
aprendiz reproduza o uso social para o 
qual ele foi criado.
Em que circunstâncias a criança 
aprende? 
Para esta concepção, a aprendizagem 
não resulta de um processo de criação, 
mas de um processo de reprodução do 
uso que a sociedade faz dos objetos, 
das técnicas e mesmo das relações 
sociais, dos costumes, dos hábitos, da 
língua.
O conceito de atividade principal 
Ao observarmos as crianças pequenas, 
percebemos que cada idade se 
distingue por uma sensibilidade 
seletiva frente a diferentes tipos de 
ensino ou de influência dos adultos. 
Qualidades que estão em processo de 
formação.
O conceito de atividade principal 
Primeiros meses de vida  comunicação 
com os adultos que cuidam deles. 
Adultos falarem com a criança antes 
delas entenderem cria novas 
necessidades: comunicação e 
manipulação de objetos
O conceito de atividade principal 
Inicialmente o desenvolvimento do 
pensamento acontece segundo as 
imagens daquilo que a criança esta 
fazendo no momento. 
Depois, ela pensa com as imagens que 
vão ficando na memória e, só mais 
tarde, com a aquisição da linguagem 
oral, o pensamento se torna verbal.
O conceito de atividade principal 
Próximo aos três anos, passa a imitar os 
adultos em suas relações sociais e com 
o mundo da cultura. 
Com seis anos de idade, o faz de conta 
será a principal atividade da criança.
O conceito de atividade principal 
A partir da entrada na escola fundamental, o 
estudo passa a ser a atividade principal. 
Em cada etapa de 
desenvolvimento, a criança 
adota um tipo de atividade que 
permite, dentro das 
particularidades desse 
desenvolvimento, a ampliação 
de suas qualidades humanas.
O conceito de atividade principal 
Para Leontiev e Vygotsky atividade não é qualquer 
coisa que a pessoa faça, mas apenas aquilo que 
faz sentido para ela. Toda a atividade que a 
pessoa faz tem sempre um objetivo e um 
motivo. 
O objetivo é aquilo que deve ser alcançado no 
final da tarefa 
O motivo é a necessidade que leva a pessoa a 
agir. 
Portanto, o sentido é dado pela relação 
entre resultado-previsto 
o motivo e o objetivo – o para a tarefa.
O conceito de atividade principal 
A atividade que faz sentido para criança é 
a chave pela qual ela entra em contato 
com o mundo, aprende a usar a cultura 
e se apropria das aptidões, 
capacidades e habilidades humanas.
O conceito de atividade principal 
Essa compreensão do processo de 
aprendizagem coloca sob suspeita 
processos artificiais de ensino em muitas 
escolas. 
As atividades artificiais criadas para ensinar a 
criança a ler e a escrever, e que não as 
utilizam para o fim verdadeiro para a qual 
foram criadas, não geram necessidades de 
leitura e escrita nas criança, nem buscam 
sua iniciativa.
A aprendizagem como 
processo compartilhado 
Se o bom ensino é aquele que a criança ainda 
não sabe, como garantir que a criança 
realize, ela própria, a atividade? 
O fazer compartilhado entre o educador e a 
criança; 
A participação da criança não desqualifica o 
trabalho do educador.
A aprendizagem como 
processo compartilhado 
Não pode perder de vista é a atividade principal 
específica que caracteriza as diferentes 
etapas do desenvolvimento; 
Ex.: entre 3 e 6 anos  faz-de-conta; 
A atividade deve responder aos desejos, 
interesses e motivos da criança.
A criação de novos motivos, 
interesses e necessidades 
Gramsci  o papel da escola é formar 
cada criança para ser um dirigente, um 
cidadão preparado para ser o 
presidente da república.
A criação de novos motivos, 
interesses e necessidades 
Devemos criar nas crianças o máximo 
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aptidões; 
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concretas de vida e educação.
A criação de novos motivos, 
interesses e necessidades 
Primeira ideia  se os motivos, interesses e necessidades 
são aprendidos, então velhos motivos podem ser 
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Segunda ideia  se os motivos que as crianças ou alunos 
trazem para a escola são aprendidos nas diferentes 
situações que vivem, então o papel da instituição escolar 
não é o de responder às necessidades.
A criação de novos motivos, 
interesses e necessidades 
Condições concretas para criação de novos 
motivos: 
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significativas; 
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interesses e necessidades 
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deve conhecer a prática social; 
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Subestimamos a sua capacidade de aprendizado; 
Teoria histórico-cultural  o lugar ocupado pela 
criança nas relações sociais de que participa é 
força motivadora de seu desenvolvimento; 
Determinado pela concepção que os adultos têm 
acerca a criança e seu desenvolvimento.
Conclusão 
As condições ótimas para a realização das 
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Teoria Histórico-Cultural de Vygotsky e Educação

  • 1. Universidade Estadual de Goiás Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura Psicologia da Educação A Escola de Vygotsky Profª Ellen Muniz Alunos: Fernanda Gonçalves, Núbia Carla e Vinicius Costa Anápolis, 2012
  • 2. Introdução A teoria histórico-cultural • pressupõe que na presença de condições adequadas de vida e de educação as crianças desenvolvem intensamente: diferentes atividades práticas, intelectuais e artísticas • As crianças iniciam a formação de idéias, sentimentos e hábitos morais, traços de personalidade.
  • 3. Introdução A teoria histórico-cultural • Constitui-se como uma vertente da psicologia desenvolvida na União Soviética, nas décadas do século XX. • Os autores denominaram essa corrente de pensamento como histórico-cultural pelo principio de que o homem é um ser de natureza social.
  • 4. Introdução - A teoria histórico-cultural Diferenças entre outras correntes da Psicologia: • 1. Havia desprezo em relação à consciência humana e travavam apenas de explicar os elementos mais simples do pensamento humano.
  • 5. Introdução - A teoria histórico-cultural Diferenças entre outras correntes da Psicologia: • 2. A consciência humana era explicada apelando para uma dádiva divina.
  • 6. Introdução- A teoria histórico-cultural Insatisfação de Vygostky • Retomada aos estudos de Karl Marx • Apontamentos: - Os homens não são dotados de pouca inteligencia e muita inteligencia, solidários ou egoístas, plenos ou vazios de aptidões devido a uma vontade divina. - Isto se dá devido ao lugar em que ocupam nas relações sociais.
  • 7. Introdução - A teoria histórico-cultural • A teoria histórico-cultural supera a concepção de que a criança traz , ao nascer, o conjunto de aptidões e capacidades que vai apresentar quando adulta.
  • 8. Introdução- A teoria histórico-cultural A criança nasce com: • uma única potencialidade, a potencialidade para aprender potencialidades. • Uma única aptidão, a aptidão para aprender aptidões. • Uma única capacidade, a capacidade ilimitada de aprender e desenvolver sua inteligência.
  • 9. Introdução- A teoria histórico-cultural Desenvolvimento da Inteligência é mediante: • Linguagem oral, atenção, memória, pensamento controle da própria conduta, linguagem escrita, desenho, o cálculo... E o desenvolvimento da personalidade: • A auto-estima, os valores morais, valores éticos e a afetividade.
  • 10. Introdução- A teoria histórico-cultural • As habilidades, capacidades e aptidões humanas eram distintas em cada período histórico. • Cada ser, em seu tempo, se apropria das qualidade humanas disponíveis para viver em sua época. • Essas qualidades diferem de um grupo social para o outro, de acordo com o acesso que cada pessoa tem à cultura.
  • 11.
  • 12. Introdução- A teoria histórico-cultural O que é a cultura? • É tudo o que os seres humanos vieram criando ao longo da história. • É tanto coisas materiais: • Como coisas não-materiais:
  • 13. O Ser Humano Constrói sua Natureza • O homem precisa aprender as habilidades que poderá desenvolver. • Os animais trazem consigo ao nascer um conjunto de habilidades que poderá desenvolver. • Essa condição não permite que os animais se desenvolvam além do que lhe foi designado biologicamente.
  • 14. O Ser Humano Constrói sua Natureza • Ex: - O gato sempre caça hoje como sempre caçou ao longo da história. - O ser humano precisa aprender habilidades e as aprende sempre com a geração com que convive e no mundo em que vive.
  • 15. O Ser Humano Constrói sua Natureza • O homem não parou de modificar e todos os objetos que foi criando não pararam de ser transmitidos de uma geração para a outra, oque possibilitou a história humana. • Ao construir esse conjunto de objetos o homem também cria aptidões, habilidades e capacidades humanas necessárias à sua utilização.
  • 16. O Ser Humano Constrói sua Natureza • Ao aprender utilizar os objetos da cultura que encontra na sociedade, cada novo ser humano reproduz habilidades e aptidões que estão cristalizadas naqueles objetos da cultura a que tem acesso. • À medida que aprende a utilizar a cultura a criança acumula experiências e cria sua inteligencia e personalidade.
  • 17. O Ser Humano Constrói sua Natureza • Apropriação das aptidões: - mediante a realição da atividade adequada para o qual o objeto foi criado. • Ex. Só usamos a colher e aprendemos a usá-la conforme o uso social para o qual ela foi designada.
  • 18. O Ser Humano Constrói sua Natureza • Necessidade do mediador: - ser mais experiente - instrui verbalmente a criança. • Processos de mediação: - Intencional (intenção explícita de ensinar) - espontâneo (aprendizado por meio de obervação)
  • 19. Educação e Desenvolvimento Humano • Antes da teoria histórico-cultural: - O ser humano carrega ao nascer um conjunto de aptidões, habilidades e capacidades. - A educação deve apenas facilitar o desenvolvimeto das qualidades que estariam naturalmente dadas ao nascimento - Aquilo que a criança traz consigo ao nascer basta para o seu desenvolvimento.
  • 20. Educação e Desenvolvimento Humano • Tais teorias, que têm Piaget como principal representante, trouxeram certo imobilismo para a atuação do educador. • As qualidades não tragas pelo sujeito de nada adiantaria a tentativa de desenvolvê-las. Uma vez que a educação apenas facilitaria o desenvolvimento.
  • 21.
  • 22. Educação e Desenvolvimento Humano • Com a teoria histórico-cultural: - O papel da educação é garantir a criação de aptidões que são inicialmente externas ao indivíduo. - Essas possibilidades estão dadas como possibilidade nos objetos materiais e intelectuais da cultura. -Há a necessidade de condições de vida que possibilite o acesso dos indivíduos das novas gerações às culturas acumuladas.
  • 23. Educação e Desenvolvimento Humano • Papel do educador é essencial • As crianças não tem condições de decifrar sozinhas as conquistas da cultura humana. • Os objetos da cultura só fazem sentido quando aprendemos o seu uso social. OBS: só pode ensinar o uso social das coisas quem já sabe usá-las! • Necessidades: uso crítico das tecnologias e melhor formação de professores frente à inovação.
  • 24. Educação e Desenvolvimento Humano • Conforme Vygostky, as funções psíquicas (como a linguagem oral, o pensamento, a memória, o controle da própria conduta, a linguagem escrita, o cálculo) antes de se tornarem internas ao indivíduo, precisam ser vivenciadas nas relações entre as pessoas. • A ação do educador é de suma importância para dirigir intencionalmente o processo educativo.
  • 25. Educação e Desenvolvimento Humano • Com a teoria histórico-cultural: - a tarefa do educador é garantir a reprodução do saber que possibilita a criação de novas invenções. • É preciso que os educadores: - identifiquem aqueles elementos culturais que precisam ser assimilados pela criança, para que ela desenvolva ao máximo as aptidões, capacidades e habilidades. - Descubram a forma mais adequada para garantir esse objetivo.
  • 26. Aprendizagem e Desenvolvimento Nova compreensão da relação Aprendizado e Desenvolvimento Piaget O desenvolvimento antecede a aprendizagem e é a condição para que a aprendizagem aconteça. Para esta concepção as relações do indivíduo com a cultura são importantes, mas não essenciais, uma vez que sem elas haveria um nível de desenvolvimento garantido pela carga biológica com que a criança nasce.
  • 27. Aprendizagem e Desenvolvimento Ruptura de pensamento o Para Vygotsky, o desenvolvimento da inteligência e da personalidade é resultado da aprendizagem. As características inatas do indivíduo são essenciais, porém,não são suficientes.
  • 28. A relação entre Aprendizagem e Desenvolvimento ganha uma nova perspectiva Não é o desenvolvimento que antecede e possibilita a aprendizagem, mas, ao contrário, é a aprendizagem que antecede, possibilita e impulsiona o desenvolvimento
  • 29. Alguns elementos para compreender a aprendizagem Se a aprendizagem é tão importante, uma vez que move o desenvolvimento das qualidades humanas: Quando acontece a aprendizagem?  Qualquer ensino pode levar a aprendizagem?  Em que condições a aprendizagem acontece?
  • 30. As zonas de desenvolvimento e o papel do educador Zona de desenvolvimento real: expressa o nível de desenvolvimento psíquico já alcançado pela criança. Para avaliar esse desenvolvimento, Vygotsky utilizava apenas aquilo que a criança era capaz de fazer de forma independente.
  • 31. As zonas de desenvolvimento e o papel do educador Zona de desenvolvimento próximo: se manifesta por aquilo que a criança ainda não é capaz de fazer sozinha, mais já é capaz de fazer com a colaboração de um parceiro mais experiente. Se ensinarmos para a criança aquilo que ela já sabe, não haverá nem aprendizagem nem desenvolvimento. O mesmo acontecerá se ensinarmos algo esta muito além de sua capacidade de aprendizagem
  • 32. As zonas de desenvolvimento e o papel do educador Para Vygostky, o bom ensino é aquele que garante a aprendizagem e impulsiona o desenvolvimento. Processo colaborativo entre educador e a criança. O trabalho educativo deve impulsionar novos conhecimentos e novas conquistas, a partir do nível real de desenvolvimento da criança
  • 33. As zonas de desenvolvimento e o papel do educador Importância da interferência intencional do adulto – planejamento competente – e também a importância de atividades com grupos de crianças de diferentes idades. O educador deve intervir, provocando avanços que de forma espontânea não ocorreriam.
  • 34. Em que circunstâncias a criança aprende? O processo de aprendizagem é sempre colaborativo, ou seja, resulta da ação conjunta entre educador e aquele que aprende. É sempre ativo do ponto de vista do sujeito que aprende: para se apropriar de um objeto, é necessário que o aprendiz reproduza o uso social para o qual ele foi criado.
  • 35. Em que circunstâncias a criança aprende? Para esta concepção, a aprendizagem não resulta de um processo de criação, mas de um processo de reprodução do uso que a sociedade faz dos objetos, das técnicas e mesmo das relações sociais, dos costumes, dos hábitos, da língua.
  • 36. O conceito de atividade principal Ao observarmos as crianças pequenas, percebemos que cada idade se distingue por uma sensibilidade seletiva frente a diferentes tipos de ensino ou de influência dos adultos. Qualidades que estão em processo de formação.
  • 37. O conceito de atividade principal Primeiros meses de vida  comunicação com os adultos que cuidam deles. Adultos falarem com a criança antes delas entenderem cria novas necessidades: comunicação e manipulação de objetos
  • 38. O conceito de atividade principal Inicialmente o desenvolvimento do pensamento acontece segundo as imagens daquilo que a criança esta fazendo no momento. Depois, ela pensa com as imagens que vão ficando na memória e, só mais tarde, com a aquisição da linguagem oral, o pensamento se torna verbal.
  • 39. O conceito de atividade principal Próximo aos três anos, passa a imitar os adultos em suas relações sociais e com o mundo da cultura. Com seis anos de idade, o faz de conta será a principal atividade da criança.
  • 40. O conceito de atividade principal A partir da entrada na escola fundamental, o estudo passa a ser a atividade principal. Em cada etapa de desenvolvimento, a criança adota um tipo de atividade que permite, dentro das particularidades desse desenvolvimento, a ampliação de suas qualidades humanas.
  • 41. O conceito de atividade principal Para Leontiev e Vygotsky atividade não é qualquer coisa que a pessoa faça, mas apenas aquilo que faz sentido para ela. Toda a atividade que a pessoa faz tem sempre um objetivo e um motivo. O objetivo é aquilo que deve ser alcançado no final da tarefa O motivo é a necessidade que leva a pessoa a agir. Portanto, o sentido é dado pela relação entre resultado-previsto o motivo e o objetivo – o para a tarefa.
  • 42. O conceito de atividade principal A atividade que faz sentido para criança é a chave pela qual ela entra em contato com o mundo, aprende a usar a cultura e se apropria das aptidões, capacidades e habilidades humanas.
  • 43. O conceito de atividade principal Essa compreensão do processo de aprendizagem coloca sob suspeita processos artificiais de ensino em muitas escolas. As atividades artificiais criadas para ensinar a criança a ler e a escrever, e que não as utilizam para o fim verdadeiro para a qual foram criadas, não geram necessidades de leitura e escrita nas criança, nem buscam sua iniciativa.
  • 44. A aprendizagem como processo compartilhado Se o bom ensino é aquele que a criança ainda não sabe, como garantir que a criança realize, ela própria, a atividade? O fazer compartilhado entre o educador e a criança; A participação da criança não desqualifica o trabalho do educador.
  • 45. A aprendizagem como processo compartilhado Não pode perder de vista é a atividade principal específica que caracteriza as diferentes etapas do desenvolvimento; Ex.: entre 3 e 6 anos  faz-de-conta; A atividade deve responder aos desejos, interesses e motivos da criança.
  • 46. A criação de novos motivos, interesses e necessidades Gramsci  o papel da escola é formar cada criança para ser um dirigente, um cidadão preparado para ser o presidente da república.
  • 47. A criação de novos motivos, interesses e necessidades Devemos criar nas crianças o máximo daquelas habilidades, capacidades e aptidões; Os motivos e interesses humanos são históricos e sociais; São aprendidos a partir das condições concretas de vida e educação.
  • 48. A criação de novos motivos, interesses e necessidades Primeira ideia  se os motivos, interesses e necessidades são aprendidos, então velhos motivos podem ser modificados e novos podem ser ensinados ou criados; Segunda ideia  se os motivos que as crianças ou alunos trazem para a escola são aprendidos nas diferentes situações que vivem, então o papel da instituição escolar não é o de responder às necessidades.
  • 49. A criação de novos motivos, interesses e necessidades Condições concretas para criação de novos motivos: 1º  é preciso propor experiências que possam a vir a se tornar atividades significativas; 2º  a criança deve se envolver inteiramente na realização e o objetivo da atividade se torne o motivo que a move.
  • 50. A criação de novos motivos, interesses e necessidades Para escolher bem o proposto para a criança deve conhecer a prática social; O educador deve conhecer os níveis de desenvolvimento real das crianças; Assim propicia a criança a experiência sob forma de atividade.
  • 51. A criança competente Subestimamos a sua capacidade de aprendizado; Teoria histórico-cultural  o lugar ocupado pela criança nas relações sociais de que participa é força motivadora de seu desenvolvimento; Determinado pela concepção que os adultos têm acerca a criança e seu desenvolvimento.
  • 52. Conclusão As condições ótimas para a realização das máximas possibilidades da criança e seu desenvolvimento harmônico não se criam pelo ensino forçado e antecipado; Desenvolvimento máximo das formas especificamente infantis de atividade; Inteligência e personalidade.