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EDUCAÇÃO INFANTIL
Práticas
Pedagógicas na
Educação Infantil
Profª. Esp. Rochelli Pontes
Histórico da Ed.Infantil no
Brasil
Educação Indígena
• As crianças indígenas eram instruídas desde cedo pelos idosos
  nas aldeias;
• Desenvolviam atividades como cerâmica,confecção de colares
  e outros objetos artesanais.
Educação jesuítica
• A criança índia foi vista pelos padres como tabula rasa, papel
  branco, para quem tudo podia ser ensinado.
• as estratégias desenvolvidas com a criança índia foram o
  ensino da língua, o teatro, a música e rituais cristãos
  acoplados ao ensino mnemônico.
• Além do ensino religioso, as instruções das habilidades de
  ler, escrever e contar estiveram presentes nas chamadas
  Casas de bê-á-bá ou Confrarias dos meninos.
Educação dos escravos
• a criança escrava entre 6 e 12 anos já começa a fazer
  pequenas atividades como auxiliares.
• a partir dos 12 anos eram vistos como adultos tanto para o
  trabalho quanto para a vida sexual.
• a criança branca, aos 6 anos, era iniciada nos primeiros
  estudos de língua, gramática, matemática e boas maneiras.
A criança no sec. XVII
• Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção às
  crianças,a mortalidade infantil alcançava níveis alarmantes,
  por isso a criança era vista como um ser ao qual não se podia
  apegar, pois a qualquer momento ela poderia deixar de
  existir.
• As crianças eram vistas como miniaturas dos adultos.
• a socialização da criança e a transmissão de valores e de
  conhecimentos não eram assegurados pelas famílias e
  passava a conviver com outros adultos, ajudando-os em suas
  tarefas. ( Áries, 1978 ).
A criança no sec. XVIII
 • Em meados do século XVIII e ao longo do século XIX, a criança
   passou a ser o centro de interesse educativo dos adultos.
 Segundo OLIVEIRA,
   [...] a [criança] começou a ser vista como sujeito de necessidades e
   objeto de expectativas e cuidados situados em um período de
   preparação para o ingresso no mundo dos adultos, o que tornava a
   escola [pelo menos para os que podiam freqüentá-la] um
   instrumento fundamental (2005, p.62).
A criança no Séc. XIX
O que fazer com a educação das crianças menores de 07 anos?
• A escola primária ficava organizada de duas formas: de 07 a
  13 anos abrangia o ensino primário e de 13 a 15 o secundário.
  Até então a mãe, cuidava do filho e protagonizava a educação
  considerada inicial na época, mas com a lei do ventre livre e a
  pobreza das famílias, muitas acabavam abandonando seus
  bebês ou entregando-os a “Roda dos Expostos”,que perdurou
  até 1950.
O jardim de infância
      Em 1875 surge o primeiro jardim de infância particular no
 Brasil, fundado por Menezes Vieira no Rio de Janeiro, apesar
 de sua escola atender a alta aristocracia da época, Menezes
 defendia que os jardins de infância deveriam dar assistência às
 crianças negras libertas pelo ventre livre e às com pouca
 condição econômica.
Desenvolvimento Harmônico da
criança

     EM 1882 Rui Barbosa fala que os jardins de infância
 deveriam desenvolver de forma harmônica a criança.
Jardim de Infância Público
• O primeiro Jardim de Infância público é datado de 1896 na
  cidade de São Paulo;
• em 1899 é fundado o IPAI-RJ (Instituto de proteção e
        assistência à infância do Rio de Janeiro), que mais tarde
  abriria filial por todo o
  território nacional;
• neste mesmo ano que inaugura-se uma creche vinculada à
  fabrica de Tecidos Corcovado no RJ.
Educação Infantil no Séc. XX
• Em 1919 foi criado o Departamento da Criança no Brasil;
• Na “era do direito” surge um conceito mais amplo de criança e
  de infância.
• Surgem no Brasil alguns marcos legais importantes e decisivos
  na organização e estabilização da Educação Infantil.
Creches e pré-escolas
• 1º Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, onde foi
  divulgado um levantamento do número de creches e jardins
  de infância sendo um total de 30 em 1921.
Marcos Legais
• Constituição de 1988 – a primeira mensão da criança como
  sujeito de direitos.
• ECA –Estatuto da Criança e do Adolescente – 1990 – Lei.
  8.069/90
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação n°9.394/96
Art. 29 da LDB
• A Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica.

• Sendo organizada da seguinte forma:
 Creches – 0 a 3 anos
Pré-escolas – 4 a 6 anos

• 11.274/06 – Ensino Fundamental de 9 anos
RECNEI - 1998
• Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil –
  RCNEI, documento legal que tem como função subsidiar a
  elaboração de projetos educativos, o planejamento e o
  funcionamento das creches e escolas infantis de todo o país.
Regulamentação da Educação
Infantil
• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº. 9.394 de 1996,
  dispõe que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação
  Básica, podendo ser ofertada em creches e pré-escolas,
  abrangendo atualmente a faixa etária de 0 a 5 anos de idade.
• A Resolução nº 6/10 da Câmara de Educação Básica do
  Conselho Nacional de Educação, apresentou algumas
  mudanças na organização da educação, de uma forma
  sintética, essa resolução dispõe que:
• 1º - Matrícula na 1ª série do Fundamental: 6 anos completos
  de idade ou a completar até 31 de março;
• 2º - As matrículas no 2º período do pré-escolar: 5 anos
  completos ou a completar até 31 de março;
• 3º - No 1º período do Pré-escolar: 4 anos completos ou a
  completar até 31 de março;
• 4º - Idade inferior a 4 anos (não completos até 31 de março):
  outras etapas da Educação Infantil;
• 5º - Excepcionalmente em 2011 – como já havia permitido em
  2010, matrícula no 1º ano do Fundamental de criança que for
  completar 6 anos após 31 de março, desde que tenha cursado
  comprovadamente dois anos do Pré-escolar.
• 6º - Alunos antecipados: aos alunos já matriculados
  anteriormente no Fundamental, cuja idade não corresponde
  ao corte estabelecido, a escola deverá prestar assistência e
  acompanhamento especiais para prosseguirem bem a etapa
  escolar.
• A seguir encontram-se alguns slides
  de domínio público disponíveis no site
  do Ministério da Educação, que
  abordam sobre as Diretrizes
  Curriculares para a Educação Infantil.
Diretrizes Curriculares
                                      Nacionais para a
                                     Educação Infantil




Secretaria de Educação Básica           Ministério da Educação
Processo de revisão                   Pesquisa
      DCNEI                         Cooperação
                                       Técnica       Encontros Nacionais
                  Reuniões          MEC/UFRGS
                                    (2008/2009)


              Processo de                                  Consultoria –
           implementação –                                 elaboração de
             determinação             Prática             subsídios para a
              para o MEC            democrática             revisão das
                                                           DCNEI (2009)
                                         na
                                    formulação                  Seminários
      Parcerias                      de política                Audiências
                                                                Públicas

                                                    CNE – relatoria,
                                                   consultoria e para
                    Homologação e                    elaboração do
                      publicação                      Parecer e da
                                                       Resolução
Perspectivas da atualização das Diretrizes
     Nacionais Curriculares para a Educação
                     Infantil

• Alinhamento das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
  Básica
• Resposta a importantes questões da área como faixa etária;
  critérios de matrícula, relação com o conhecimento, relação com
  a família, diversidades
• Fortalecimento da concepção da Educação Infantil como 1ª
  etapa da Educação Básica
• Incorporação dos avanços presentes na realidade dos municípios
• Centralidade na participação da criança
• Visibilidade das especialidades das crianças de até 3 anos
Organização das Diretrizes Curriculares Nacionais
                para a Educação Infantil

1. Concepções de EI, criança e currículo
 Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é
   oferecida em creches e pré-escolas, as quais se
   caracterizam como espaços institucionais não
   domésticos que constituem estabelecimentos
   educacionais públicos ou privados que educam e
   cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período
   diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e
   supervisionados por órgão competente do sistema de
   ensino e submetidos a controle social (art.5º).
Organização das Diretrizes Curriculares Nacionais
                para a Educação Infantil


Criança, centro do planejamento curricular, é sujeito
   histórico e de direitos que, nas interações,
   relações e práticas cotidianas que vivencia,
   constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
   imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
   experimenta, narra, questiona e constrói sentidos
   sobre a natureza e a sociedade, produzindo
   cultura (art.4º).
Organização das Diretrizes Curriculares
         Nacionais para a Educação Infantil

 Currículo é o conjunto sistematizado de práticas culturais
  no qual se articulam as experiências e saberes das
  crianças, de suas famílias, dos profissionais e de suas
  comunidades de pertencimento e os conhecimentos que
  fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e
  tecnológico

2. Princípios básicos – éticos, políticos, estéticos

3. Eixos e Experiências
Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de
 Educação Infantil deve garantir o direito das crianças:

aos conhecimentos de diferentes linguagens,
à proteção,
à saúde,
à liberdade,
à confiança,
ao respeito,
à dignidade,
à brincadeira,
à convivência e à interação com outras crianças.
§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das
instituições de Educação Infantil deverão prever condições
para o trabalho coletivo e para a organização de materiais,
espaços e tempos que assegurem:

VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições
histórico-culturais dos povos indígenas,
afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros
países da América;
IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a
interação das crianças com as histórias e as culturas
africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao
racismo e à discriminação;
§ 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das
crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas,
pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da
reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta,
devem:

 I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como
    fundamentais para a constituição da identidade das
    crianças moradoras em territórios rurais;
 II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações,
    suas culturas, tradições e identidades, assim como a
    práticas ambientalmente sustentáveis;
III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e
   atividades respeitando as diferenças quanto à atividade
   econômica dessas populações;
IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas
  populações na produção de conhecimentos sobre o
  mundo e sobre o ambiente natural;
V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que
 respeitem as características ambientais e socioculturais da
 comunidade
Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem
a proposta curricular da Educação Infantil
devem ter como eixos norteadores as
interações e a brincadeira, garantindo
experiências que:

I - promovam o conhecimento de si e do
mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas,
corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito
pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas
diferentes linguagens e o progressivo domínio
por elas de vários gêneros e formas de
expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e
musical;

III - possibilitem às crianças experiências de
narrativas, de apreciação e interação com a
linguagem oral e escrita, e convívio com
diferentes suportes e gêneros textuais orais e
escritos;
IV - recriem, em contextos significativos para as
crianças, relações quantitativas, medidas,
formas e orientações espaçotemporais;



V - ampliem a confiança e a participação das
crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem
mediadas para a elaboração da autonomia
das crianças nas ações de cuidado pessoal,
auto-organização, saúde e bem-estar;

VII - possibilitem vivências éticas e estéticas
com outras crianças e grupos culturais, que
alarguem seus padrões de referência e de
identidades no diálogo e reconhecimento da
diversidade;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o
encantamento, o questionamento, a indagação
e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à
natureza;

IX - promovam o relacionamento e a interação
das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e
gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,
poesia e literatura;
Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem
criar procedimentos para acompanhamento do
trabalho pedagógico e para avaliação do
desenvolvimento das crianças, sem objetivo de
seleção, promoção ou classificação, garantindo:

I - a observação crítica e criativa das atividades, das
brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;

II - utilização de múltiplos registros realizados por
adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos,
álbuns etc.);
III - a continuidade dos processos de
aprendizagens por meio da criação de
estratégias adequadas aos diferentes
momentos de transição vividos pela criança
(transição casa/instituição de Educação
Infantil, transições no interior da instituição,
transição creche/pré-escola e transição pré-
escola/Ensino Fundamental);
IV - documentação específica que permita às
famílias conhecer o trabalho da instituição
junto às crianças e os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança
na Educação Infantil;

V - a não retenção das crianças na
Educação Infantil.
Art. 11. Na transição para o Ensino
Fundamental a proposta pedagógica deve
prever formas para garantir a continuidade no
processo de aprendizagem e desenvolvimento
das crianças, respeitando as especificidades
etárias, sem antecipação de conteúdos que
serão trabalhados no Ensino Fundamental.
Principais desafios
• a garantia do direito de todas as crianças à educação;
• a complexa organização federativa e o regime de colaboração
  entre a União, Estado, Município e Distrito Federal;
• a implementação nacional do corte etário de ingresso na pré-
  escola;
• a universalização da pré-escola;
• a necessária articulação da educação infantil com o ensino
  fundamental;
• A ampliação da participação da comunidade escolar.
O papel dos Conselhos de Educação

• Consolidar concepção de educação infantil nas normas do
  respectivo sistema;
• Elaborar ato específico recomendando a atualização das
  Propostas Pedagógicas com base nas DCNEI, 2009
• Garantir ampla divulgação das DCNEI
• Assumir posição na consulta pública sobre Orientações
  Curriculares nacionais para a Educação Infantil
Processo de
implementação
  das DCNEI




Interlocutor privilegiado: o (a) professor(a) que planeja,
executa, registra e avalia o trabalho pedagógico em
creches e pré-escolas.
Processo de implementação das DCNEI nos
                    municípios




• Estratégias e formatos diferenciados, respeitando
realidades locais
• Pressupõe estratégias de formação continuada e de
elaboração coletiva
• Exige atuação do CME
Consulta Pública sobre orientações
          para a implementação das DCNEI



•   Educação Infantil e Curriculo - Zilma de Moraes Ramos de Oliveira
•   O bebê e sua especificidade - Maria Carmem Barbosa
•   Brincadeiras como eixo do currículo - Tisuko Morchida Kishimoto
• Educação Infantil e linguagem oral e escrita - Mônica Correia
• Educação Infantil e relações quantitativas, medidas e formas
Priscila Monteiro
• Educação Infantil, criança e natureza Lea Tiriba
• Educação infantil no campo Ana Paula Soares
• Educação infantil e as múltiplas linguagens da
criança ou Ciência, arte e cultura Marcia Gobbi
• Educação Infantil saude e bem estar Damaris Maranhão
• Avaliação e transições na educação infantil - Hilda Micarelo
• Educação infantil, direitos humanos e proteção - Iza Rodrigues
da Luz
As crianças possuem modos próprios de compreender e
   interagir com o mundo. A nós, professores, cabe
   favorecer a criação de um ambiente escolar onde a
   infância possa ser vivida em toda a sua plenitude, um
   espaço e um tempo de encontro entre os seus próprios
   espaços e tempos de ser criança dentro e fora da escola.




BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de
Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos:
orientações para inclusão da criança de seis anos de
idade. NASCIMENTO, Anelise M. A infância na escola
e na vida: uma relação fundamental. Brasília: 2006.
Contatos
Ministério da Educação
Coordenação Geral de Educação Infantil
Rita de Cássia de Freitas Coelho
E-mail: rita.coelho@mec.gov.br
Fone: (0xx61) 2022-8441      Fax: (0xx61) 2022-8442
Portal: http://portal.mec.gov.br/
Creche é um mal necessário?
• A revista nova escola n°240,de mês de março de
  2011,trouxe uma matéria intitulada de “Idéias
  que jogam contra o ensino”, discorrendo sobre
  alguns mitos da educação;entre esses mitos
  encontra-se a afirmativa “Creche é um mal
  necessário”, e gostaríamos de convidá-lo a
  meditar sobre essa frase, interrogue-se agora, e
  responda: Creche é um mal necessário?
Para refletir...
• Será que a creche é realmente uma necessidade na
  infância?
• O processo de maturação e construção social estão
  sendo acelerados sem necessidade com a entrada na
  creche?
• A criança fica mais estressada e precoce quando começa
  a freqüentar a creche logo no início da vida?
• Deve-se ensinar algo na creche ou na verdade é melhor
  só deixar as crianças brincarem e organizar os momentos
  de alimentação?
• De acordo com Elizangela Fernandes, autora da
  matéria citada anteriormente,isso é um mito por
  que, ter um bom desenvolvimento na infância é
  um dos fatores que mais influenciam o sucesso
  escolar, e a creche tem a função de proporcionar
  diferentes experiências enriquecedoras de
  aprendizagem à criança.
• O problema não é a idade com que começa a ter
  experiências sociais e educativas mas a
  qualidade das experiências que são oferecidas à
  criança.
• A creche é na verdade não um lugar onde a
  criança terá acesso mais cedo à educação
  formal, mas um espaço e um momento
  educativo que irá potencializar o seu
  desenvolvimento integral e a socialização.
Etapas do desenvolvimento
• De acordo com Piaget, a criança entre 0 e 2 anos de
  idade encontra-se no período sensório-motor ou seja
  suas aprendizagens ocorrerão principalmente pelas
  experiências sensoriais imediatas e por suas atividades
  motoras, é normal ainda nessa fase a criança tentar
  impor seus desejos sobre a realidade.
• Ainda baseando-nos em sua teoria, entendemos que a
  criança aos 3 anos de idade está entrando em uma nova
  fase de seu desenvolvimento, o período ou fase pré-
  operacional, em que aparece a função simbólica com a
  incorporação da linguagem, há um amadurecimento da
  capacidade de pensar e inicia-se o processo de
  socialização.
Aspecto da criança menor de 3
anos
• Quanto a isso Vigotsky acentua que a aprendizagem e a
  socialização estão intrinsecamente ligadas, uma vez que
  as relações sociais favorecem significativamente a
  construção das aprendizagens. Ele afirma que a
  maturação e aprendizagem são dois processos distintos e
  relacionados que propiciam o desenvolvimento humano.
  A primeira prepara e condiciona para a segunda, mas a
  aprendizagem estimula e potencia a maturação.
• De acordo com essa proposição tem-se a inteligência
  como produto social. O mesmo autor distingue ainda
  dois níveis no desenvolvimento da criança: o
  desenvolvimento real e o desenvolvimento potencial.
•      O primeiro representando o alcançado pelo
  indivíduo e o segundo mostra o que o indivíduo poderá
  fazer com a ajuda de outro.
•      A distância entre esses dois processos é denominada
  de Zona do desenvolvimento proximal e trata
  exatamente sobre o desenvolvimento como
  consequência da aprendizagem.
O brincar na pré-escola
“No universo pedagógico, brincar é uma proposta criativa e
recreativa de caráter físico e mental, desenvolvida
espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre
previsto. Quando sujeito a regras, estas são simples e flexíveis e seu
maior objetivo é a prática da atividade em si.
É uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e a
educação de um indivíduo. A brincadeira faz com que a criança
desenvolva sua imaginação, atenção, memória, além de amadurecer
algumas competências para a vida coletiva, por meio da interação e
utilizaçãoexperiências de regras e papeis sociais.
Ao brincar, a criança explora, pergunta e reflete sobre as formas
culturais nas quais vive e sobre a realidade circundante,
desenvolvendo-se psicológica e socialmente.
O brincar é uma forma de linguagem, pois permite que a criança se
comunique com as outras pessoas, expressando seu mundo interior.
O brincar é um processo no qual as crianças trocam entre si, suas
dúvidas ,angustias e hipóteses sobre os mais diferentes assuntos.”
Queiroz (2003)
Brincar,cuidar e educar
• Diante dos significados atribuídos por Queiroz (2003) ao
  brincar, percebemos como esse ato é importante na
  infância, fazendo parte não só das necessidades
  psicossociais das crianças, como também de suas
  necessidades psicomotoras, cognitivas e afetivas.
• De acordo com os Referenciais Nacionais para a
  Educação Infantil (RECNEI), brincar é um dos aspectos
  que fazem parte do trabalho com crianças na Educação
  Infantil, juntamente com o cuidar e o educar.
O brincar e a aprendizagem
significativa
• O brincar é de fundamental importância na satisfação
  pessoal da criança, para o seu desenvolvimento integral
  e também é uma dos pilares da educação sistematizada
  oferecida em creches e pré-escolas.
• Não somente com o intuito de educar, mas
  principalmente no intuito de promover uma
  aprendizagem significativa e contextualizada a partir da
  experiência social promovida na brincadeira, esse é o
  principal objetivo do brincar em creches e pré-escolas.
O brincar e as experiências
motoras
• As experiências do brincar são experiências motoras, sociais, afetivas e
  cognitivas, na fase da educação infantil e sobre tudo na faixa etária entre 0 e
  3 anos de idade, faz-se necessária a criação de espaços nas rotinas das
  creches para atividades sistematizadas, mas o principal objetivo que deve
  nortear a organização curricular ou de uma proposta pedagógica na escola,
  deve ser o de promover aprendizagens articuladas pelas experiências
  vivenciadas na brincadeira infantil.
• Muitas creches tem uma preocupação muito grande em organizar rotinas de
  atividades voltadas exclusivamente para a aprendizagem sistemática de um
  currículo e passam muito tempo tentando adequar atividades de crianças
  maiores de pré-escola às atividades das crianças de 0 a 3 anos, quando na
  verdade suas experiências são bem mais complexas e ricas, e podem
  fornecer aprendizagens mais consolidadas e significativas, sendo o seu
  desenvolvimento amplo e integral.
Ensinando bebês
• Em grande parte de nossos cursos de formação a
  experiência com educação deixa a desejar, isso
  tende a agravar-se no que diz respeito ao
  trabalho com bebes. Os primeiros meses e anos
  de vida serão os anos em que a criança criará
  vínculos com quem cuida dela, assim é de
  fundamental importância que essa seja de
  amorosidade, acolhimento e empatia.
O bebê e a interação social
 “Para o bebê, que já nasce geneticamente predisposto à interação social,sua
 experiência se estrutura e ganha sentido com a provocação do outro,
 estruturando assim suas atividades cognitivas, psíquicas e motoras, que
 impulsionarão a maturação e o desenvolvimento de seu sistema nervoso,
 aparato central de nosso organismo e responsável por boa parte de nossas
 funções essenciais. No inicio de sua vida, para o bebê, ele e o outro formam
 um só. Como um ser indiferenciado,aprende a ver o mundo através dos
 olhos de quem o embala nos primeiros meses, de quem cuida de atende-lo
 dos significados que essa pessoa atribui a suas reações e na imagem que
 capta, sobre si mesmo, desenvolvida por esse outro humano
 significativo.Sendo assim, ao longo dos seus primeiros meses de vida
 começará a desenvolver ou não o que podemos chamar de sentimento
 básico de confiança para com o mundo.”

                           Cunha (apud,Sousa,2003)
O brincar
• Brincar: um jeito sério de aprender e desenvolver.
• Quando está brincando a criança se desenvolve em vários
  aspectos e de várias maneiras;
• A crianças pode brincar e estar em interação com outras
  crianças ou com adultos apreendendo significados do mundo
  social e cultural, que vão sendo representados nas atividades
  lúdicas;
• A criança pode ainda está observando o funcionamento de
  seu corpo, vivenciando situações novas, experimentando
  ideias ou dúvidas ou até externando comportamentos
  agressivos ou decepções, por meio da brincadeira.
• Atividades lúdicas são atividades de
  brincadeiras , de divertimento, de
  recreação, de distração.
• Podem ocorrer com brinquedos ou não, e
  também por meio de jogos, movimentos
  corporais ou com situações imaginadas.
A brincadeira de faz – de –
conta
• A situação lúdica é uma situação imaginária, simbólica, e é por
  isso que ela pode promover o desenvolvimento do
  pensamento e de outras funções mentais na criança.
• Observemos uma situação em que a criança ouve uma história
  que fala sobre cavalos, e pouco depois em sua brincadeira ela
  pega um cabo de vassoura e imita os movimentos de
  cavalgada e faz – de – conta que a vassoura é o seu cavalo.
• A criança não dá conta de montar a cavalo, ou talvez não
  tenha um cavalo; mas ela tem vontade de ter um ou de
  brincar com um. Esta é uma dificuldade que ela terá de
  resolver.
• O brincar, o brinquedo ou a atividade lúdica
  surgem como uma possiblidade de solução para
  esse tipo de desejo, que a criança não pode
  resolver pelo mundo real, com as suas condições
  e capacidades. Brincando, ela pode superar pelo
  mundo real, com as suas condições e
  capacidades. Brincando, ela pode superar a
  contradição que existe entre sua necessidade de
  interagir com o mundo e as dificuldades
  encontradas para executar algumas ações.
• Essas ações irão adquirir novos significados e novas
  possibilidades pelo brinquedo, e a criança consegue ingressar
  em um universo imaginativo que a leva a desenvolver muitas
  funções psicológicas.

• O lúdico revela-se como um dos aspectos mais autênticos do
  comportamento infantil e , pelo brincar, a criança constrói seu
  pensamento e sua subjetividade.
O cuidar
 • Dominando os saberes necessários a uma prática
   educativa eficiente, e objetivando a formação holística
   da criança, o professor de educação infantil deve estar
   também consciente dessa dimensão que tem a
   Educação Infantil, onde brincar, cuidar e educar se
   relacionam intimamente na construção de uma
   identidade pessoal e social da criança.
 • Esse cuidar não implica dizer que a escola deverá assumir o papel
   da mãe, suprimir a responsabilidade da família, de maneira
   nenhuma, esse cuidar relaciona-se ao complemento do papel da
   família, onde a criança será não somente colocada para brincar,
   comer e dormir, mas observada em seus aspectos de higiene,
   quanto à saúde, cuidados na alimentação, e vários outros,
   inclusive com relação aos seus aspectos afetivos.
• É de suma importância para o cuidar, que a criança se
  sinta segura com seus educadores.
• É ainda na esfera do cuidar que devem ser construídos os
  laços de fraternidade, interação, respeito e carinho entre
  a criança e os educadores e também das crianças entre
  si.
• O sentimento de pertencimento, aceitação, acolhimento,
  bem estar, segurança e conforto permitem que a criança
  construa uma personalidade saudável, do ponto de vista
  do não desenvolvimento de traumas e neuroses no
  futuro.
• De acordo com a psicanálise a fase da Educação Infantil onde a
  criança se encontra na faixa etária entre 0 e 5 anos, pode ser
  uma fase decisiva na construção de uma personalidade sadia
  ou uma personalidade psicótica.
• O educador infantil é também responsável por essas
  construções infantis, sendo uma de suas funções a construção
  de um ambiente confortável para a criança do ponto de vista
  psicológico, afetivo e social.
O educar
       Assim como o brincar e o cuidar, o educar exige uma
formação ampla, não sendo admitidos ainda profissionais que
concebem a Educação Infantil apenas como espaço para
acomodar crianças enquanto seus pais trabalham.
       Embora muito arcaica essa concepção ainda perdura na
atualidade; falta de informação, conceitos construídos de forma
errônea ou sejam quais forem os motivos, ainda há aqueles que
desconhecem o educar como função de creches e pré-escolas.
       Mais que ensinar a segurar o lápis, mais que ensinar a
chutar, pular, comer e correr com autonomia, a Educação Infantil
assume um desafio de desenvolver a criança em todos os seus
aspectos, sejam físico, psicológico, intelectual, social e etc.
• Não menos importante que o Ensino Fundamental, essa etapa
  da Educação também tem extrema importância, o educar
  infere não somente os conteúdos conceituais, mas também
  procedimentais e atitudinais. Sendo possível que a criança
  também seja inserida no mundo letrado e possa apropriar-se
  dos mecanismos de leitura e escrita, atribuindo sentidos
  sociais e pragmáticos.
O processo de construção de
conceitos
• Para se compreender como ocorre o desenvolvimento
  cognitivo é fundamental considerar a influencia que o
  processo educativo, principalmente a educação sistematizada,
  exerce sobre a construção de conceitos e, portanto, sobre a
  constituição e desenvolvimento dos seres humanos e da nossa
  sociedade.
• O processo de construção de conceitos, que mobiliza o
  desenvolvimento cognitivo, processa-se nas e pelas interações
  sociais, por meio das quais as funções cognitivas são
  estruturadas, reelaboradas e transformadas, possibilitando a
  constituição do indivíduo e, principalmente, a construção de
  seus conhecimentos.
• Os processos de aprendizagem que ocorrem nas interações
  sociais provocam, nas crianças, o desenvolvimento de
  conceitos e mobilizam seu desenvolvimento cognitivo porque
  interferem nos seus processos mentais.
• A aprendizagem escolar promove saltos qualitativos no
  desenvolvimento cognitivo por que ajuda a criança a ampliar
  suas formas de lidar com o mundo, de compreendê-lo e
  transforma-lo, de construir significados para suas experiências,
  de desenvolver sua linguagem, seu pensamento e construir
  outras habilidades e capacidades para agir.
Avaliação na creche
• A avaliação do processo ensino aprendizagem tem como
 finalidade auxiliar o professor a refletir sobre as
 condições de aprendizagem oferecidas e ajustar suas
 práticas às necessidades impostas pelas crianças. Dessa
 forma, a avaliação é de caráter não promocional e
 contínua, na qual a criança é acompanhada pelo
 professor por meio do teste diagnóstico, registro diário,
 observações, impressões e idéias, e por meio de relatório
 descritivo os quais consistem num rico material de
 reflexão e análise para o processo de acompanhamento
 do ensino e da aprendizagem das crianças, orientando no
 planejamento educativo e no desenvolvimento de ações
 educativas que promovam a aprendizagem desejada.
A sala de aula
• A sala de aula deve ser um ambiente
  estimulador, preparado para a aquisição da
  linguagem, o desenvolvimento dos movimentos
  e da criatividade.
• Deve-se tomar cuidado com o excesso de
  informações,porém deve-se criar um ambiente
  agradável e rico no qual hajam momentos nos
  quais a linguagem seja requerida.
A organização do espaço
“A organização do ambiente destinado a educação infantil
  é uma ação eminentemente pedagógica e de referencia
  para a criação de significados para a criança. Querendo
  ou não, a sala de aula tem influencia sobre os sujeitos da
  práxis educativa, em parte, o modo como eles se sentem,
  pensam e se comportam. Um planejamento cuidadoso
  do ambiente físico é parte integrante de um clima
  harmonioso em sala de aula.”
                                     • Almada, apud HERMIDA,2007.
Momentos da rotina
• Hora da conversa;
• Canto do brinquedo
• Dramatização
• Momento da história
• Música
• Objeto surpresa
• Contando uma nova história
Hora da conversa
• Momento de acolhida ou relaxamento onde as crianças
  poderão sentar-se no chão em forma de círculo e serão
  questionados e encorajados a se expressar verbalmente sobre
  um determinado assuntou ou sobre uma atividade que será
  realizada com a turma.
Cantinho do brinquedo
• Usando a estratégia de organizar a sala de aula em
  cantinhos (canto da leitura, canto dos jogos, canto da
  arte e etc.) o professor poderá separar em caixas ou
  estantes os brinquedos que serão utilizados em
  brincadeiras orientadas, como a brincadeira do faz – de –
  conta ou meu brinquedo preferido, para estimular as
  crianças a falarem sobre seus brinquedos, descrevendo,
  manipulando e explorando suas características
  oralmente, expondo para os colegas.
Dramatização
• Através de representações de personagens as crianças
  manifestam sentimentos, exploram movimentos e
  expressões faciais e revelam seus conhecimentos sobre
  os papeis sociais, além de ampliarem seu vocabulário e
  desenvolverem a oralidade. Em sala de aula esse recurso
  deve ser sempre explorado, permitindo que as crianças
  utilizem fantoches variados, bonecos, teatro de sombras
  e até se caracterizem fazendo uso de mascaras e
  fantasias.
Momento da história
• É importante que haja em sala de aula um espaço de exposição das
  obras literárias para as crianças, elas poderão fazer leitura de
  imagem, explorar cores, texturas, capas e etc.
• A professora deve aproveitar esse momento para ler para as
  crianças exercitando seu poder de concentração, sua percepção e
  atenção, utilizando entonação de voz apropriada e estimulo a
  curiosidade das crianças.
• Após a leitura do livro é interessante que a professora discuta as
  idéias com os alunos, faça debates sobre as personagens, novos
  finais, troca de personagens, atitudes das personagens e etc.
Música
• Esse momento da aula,serve tanto para exploração dos
  movimentos como também para que as crianças explorem
  elementos musicais, como ritmo, discriminação sonora,letra,
  melodias e etc.
Objeto surpresa
• Essa estratégia é desenvolvida principalmente com o
  objetivo de estimular a oralidade e o aumento do
  vocabulario, mas pode ser utilizada também para
  desenvolver a criatividade, concentração, atenção entre
  outros.
• A cada dia um aluno é convidado a apresentar um objeto
  trazido de casa, ele deverá dizer o nome do objeto, para
  que serve, como é utilizado, quando e quem o utiliza em
  casa e etc.
Contando uma nova história
• Utilizando cartazes, gravuras ou objetos a professora propõe a
  turma que conte uma história e enquanto isso ela escreve no
  quadro o que a turma vai dizendo , sempre procurando fazer a
  conexão entre oral e escrita.
Os cartazes e sua eficácia
• Além desses ambientes uma sala de aula
  estimulante deve conter recursos visuais, alfabetos
  ilustrados, cartazes com nomes das crianças,
  sequências numéricas e trabalhos realizados por
  eles.
• É importante ainda saber se nessa sala de aula há
  alunos com deficiência e qual a sua necessidade
  educativa, no caso de alunos com cegueira ou baixa
  visão há necessidade de cartazes em alto relevo ou
  com letras ampliadas, no caso de alunos surdos os
  recursos visuais são imprescindíveis, alunos com
  limitação na comunicação também precisam de
  muitos recursos para se comunicar e para
  compreenderem o mundo que os cerca.
Sugestões de cartazes fixos
•   Alfabeto ilustrado
•   Chamadinha
•   Cartaz dos aniversariantes
•   Calendário
•   Quadro de decomposição de palavras
A criança e a arte
• Desde a educação infantil a criança deve ser
  apresentada/ inserida no mundo das artes, seja música,
  literatura,pintura,artesanato,arquitetura, artes plásticas
  ou senicas.
• É importante também que a criança se perceba
  produtora de arte e que valorize suas producoes e as de
  outros, que aprenda a apreciar.
• A presença de murais para exposição dos trabalhos de
  pintura, desenho, de fotos e demais trabalhos por elas
  realizados é uma forma de valorizar e estimular a
  produção das crianças.
• “as artes visuais expressam, comunicam e atribuem
  sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e
  realidade por meio da organização de linhas, formas,
  pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além
  do volume, espaço, cor e etc... Elas estão presentes no
  cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no
  chão, na areia e nos muros...ao pintar os objetos e até
  mesmo no seu próprio corpo...”
RECNEI,1998
Teoria x práticas
• Geralmente os cursos de formação de
  professores de educação infantil trazem em suas
  grades curriculares disciplinas que fornecem
  subsídios teóricos para a compreensão de como
  essa modalidade de educação se desenvolve, no
  entanto, quando se deparam com a prática os
  educadores infantis, encontram muitas
  dificuldades no que diz respeito à atuação
  prática, pois pouco ou quase nada estudaram a
  respeito em suas graduações.
• A Educação Infantil é em essência, movimento e
  experiência, pois a criança de 0 a 5 anos passa pelas
  fases de desenvolvimento conhecidas como período
  sensório-motor e período pré-operatório, onde aprende
  mais pelas experiências dos sentidos e experiências
  motoras, na fase de 0 a 2 anos aprendem com o próprio
  corpo e na fase de 3 a 5 anos com a exploração do
  mundo que as rodeiam, daí a importância da dinâmica
  em salas de aula de Ed. Infantil.
Etapas da Comunicação
Infantil
Comunicação não-verbal


                     Comunicação
                      Não verbal



         Gestos de prazer
 Choro                             Sorriso   Gestualização
           ou desagrado
Comunicação pré-verbal

                    Comunicação
                     Pré-verbal



Exercícios vocais   Repetição de
                                   Imitação de sons
   primitivos         sílabas
Comunicação verbal

            Comunicação
               verbal

Primeiras     Jargão         Frases
 palavras     infantil    telegráficas
A formação do educador
              infantil
• De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº
  9.394/96, os profissionais de Educação Infantil devem ser
  formados em cursos de nível médio ou superior, que
  contemplem conteúdos específicos relativos a essa etapa da
  educação.
• Os profissionais que cursam em Institutos de Educação,
  Faculdades ou Universidades os cursos:
• LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
• CURSO NORMAL SUPERIOR
São habilitados para exercer o magistério na Educação Infantil.
• “O que o professor faz na sala de aula é influenciado pelo que
  ocorre no ambiente escolar, em contrapartida, sua ação
  docente também exerce influencia na escola. A ação é
  diferenciada, mas o rumo tem de ser o mesmo para todos.
  Dificilmente há desarticulação entre o Projeto Pedagógico da
  Escola, o Plano Escolar e o Plano de ensino quando os
  educadores da escola os elaboram conscientemente,
  clareando rumos, compartilhando ideias e ideais, procurando
  ampliar a própria competência para tal, sem se despojarem de
  seus saberes, mas com disponibilidade para aperfeiçoá-los.”
  (Martins e Albuquerque, p.23.)
• Tanto em sala de aula, como em sua atuação em outros
  contextos da escola, como no caso da elaboração do Projeto
  Pedagógico o professor deve direcionar seus saberes para a
  efetiva construção do saber escolar por meio de sua prática
  pedagógica. Os princípios, ou os fundamentos históricos e
  filosóficos que norteiam sua prática devem conter entre
  outras coisas:
• - Concepção de homem;
• - Concepção de educação;
• - Concepção de sociedade.
• Dispondo dessas concepções e refletindo sobre o modo como
  aprendeu e o modo como ensina; os saberes que possui e a
  forma como aplica esses saberes, é que o professor poderá
  estabelecer parâmetros entre o que sabe e o que ainda
  precisa saber.
•      A eficiência da prática pedagógica passa também pelo
  compromisso individual de cada professor, entendendo-se
  como profissional que através da sua prática influencia e
  modifica a sociedade.
• Na abordagem sistêmica do conhecimento, onde este é
  construído de forma a contemplar o todo superando a
  fragmentação e estabelecendo “teias” com outros
  conhecimentos; torna-se necessária a prática intencional,
  onde o principal objetivo seja o saber.
•       A prática produtiva é o fazer que se efetiva em
  sociedade, onde o homem torna-se sujeito coletivo. As
  relações sociais estabelecidas em uma sociedade política não
  são isonômicas, mas permeadas por certo coeficiente de
  poder, dentro desta perspectiva se estabelecem as práticas
  intencionalizadas.
•       Esta prática não está isolada, mas interligada com a
  prática política e a prática de simbolização, de forma que estas
  reafirmam a existência humana do ponto de vista do sujeito
  coletivo e social.
• A prática produtiva está diretamente relacionada ao trabalho,
  enquanto que a política e a de simbolização relacionam-se
  respectivamente à sociedade e a cultura, contribuindo para o
  processo de construção de conhecimento.
•       Por sua vez, a educação só se legitima intencionalizando
  a prática histórica dos homens, estas relações de prática
  simultânea permitem as mediações existenciais: no trabalho
  são estabelecidas as relações econômicas, na vida social, as
  relações políticas e na cultura as relações intencionais.
•        Tem-se assim a Educação como espaço de mediação das
  relações situacionais, onde as atividades vão adquirir
  significado, desvendando ideologias e evitando a alienação, na
  medida em que isso se torna possível o ensino é legitimado.
• A globalização política, econômica e cultural, indica uma
  minimização do Estado, nesta proporção a maximização das
  leis do mercado e o avanço da iniciativa privada apontam para
  a ruptura de todas as fronteiras.
•        Dentro desta perspectiva de nova ordem, alguns marcos
  filosóficos são destacados, dentre eles: a crítica às formas de
  expressão da razão teórica da modernidade e a proposta de
  desconstrução de seus discursos. No entanto em uma
  observação sistemática pode-se dizer que a pós-modernidade
  é na verdade o momento de maturação das propostas da
  modernidade.
• Assim, quando se discute a questão do conhecimento
  pedagógico, ocorre forte tendência em se colocar o problema
  [da interdisciplinaridade] de um ponto de vista puramente
  epistemológico, com desdobramento no curricular. Mas
  entendo que é preciso colocá-lo sob o ponto de vista da
  prática efetiva, concreta, histórica (SEVERINO, 1998, p. 33).
•
• O mesmo autor enfatiza ainda que a educação nesse contexto
  deva ser entendida ao mesmo tempo como prática técnica e
  política para que se torne mediação. Deve ser equacionada
  em relação às suas modalidades e não em relação ao ser do
  homem.
•       Seja na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental,
  antes de planejar a prática educativa, deve-se analisar em que
  contexto ela será realizada, e deve-se considerar todos os
  fatores que a influenciam e que nela interferem.
• Atualmente, o paradigma que inspira as políticas de educação é o
  paradigma da formação holística, desde a década de 1990, novas
  concepções vão se desenhando no âmbito da educação, a
  abordagem sistêmica revela-se de maneira ainda mais marcante
• “o professor na abordagem sistêmica ou holística tem um papel
  fundamental na superação do paradigma da fragmentação.
  Buscando ultrapassar a reprodução para a produção de
  conhecimento, o professor precisa buscar caminhos alternativos que
  alicercem uma ação docente relevante, significativa e competente...
  Nas ultimas décadas pedagogos e professores universitários têm se
  debruçado a buscar opções metodológicas que caracterizem uma
  ação docente compatível com as exigências e necessidades do
  mundo moderno, na busca do desenvolvimento e da formação da
  sociedade.”(Behrens,2005,p.62)
•
• No paradigma inovador, cuja abordagem sistêmica revela a
  figura do professor como peça fundamental no processo e
  superação da fragmentação, o cotidiano passa a ter uma
  relação dialética com o desempenho profissional e o
  aprimoramento de sua prática, sendo também momento de
  aprendizagem e estruturação de novas aprendizagens,
  descobertas e sistematização de novas posturas.
O perfil do educador infantil
• O educador infantil precisa ter uma formação ainda mais
  específica do que a formação do educador das séries iniciais
  do Ensino Fundamental, pois a Educação Infantil apresenta
  muitas peculiaridades, porém de uma forma geral
  apresentaremos a seguir algumas das atribuições dos
  educadores de forma geral.
Tipo        de                                 Atividade

atividade
                 1. Ensinar a matéria
Pedagógica
                 a) Planejar o ensino
                 b) Estudar e preparar as atividades escolares
                 c) Preparar material didático e conhecer previamente os recursos
                     de ensino
                 d) Participar de cursos de capacitação e atualização
                 1. Manter a disciplina da sala de aula
                 2. Avaliar e corrigir os trabalhos
                 3. Manter contato com os pais dos alunos
                 4. Coordenar-se com diretores e outros professores
Comunitária   1. Estar presente no momento do recreio
              2. Controlar os hábitos de higiene e educação dos alunos
              3. Apoiar as diferentes campanhas em benefício dos alunos
                 (campanhas de vacinação, escovação, prevenção de
                 doenças e etc.)
              4. Organizar ou apoiar atos e eventos de índole variada.
              5. Atender aos alunos em caso de acidente e acompanhá-
                 los ao serviço médico correspondente.
Administrativa 1. Anotar a frequência e pontualidade dos alunos;
               2. Redigir notas para os pais dos alunos.
               3. Preparar informes para as equipes de orientação
                   escolar.
               4. Redigir e controlar as autorizações para saídas e
                   atividades.
               5. Seguir as diretrizes emanadas dos informes das
                   diferentes instâncias da escola.
               6. Preparar boletins de notas e qualificações.
Relembrando competências
• Vamos relembrar nos quadros a
  seguir as competências apontadas por
  Philippe Perrenoud como sendo
  indispensáveis ao educador em sua
  prática pedagógica.
Competência de          Atividades do professor
Referência


1.Organizar e dirigir    Conhecer, para determinada disciplina,
situações de            os conteúdos a serem ensinados e sua
aprendizagem.           tradução em objetivos de aprendizagem.
                         Trabalhar a partir das representações
                        dos alunos.
                         Trabalhar a partir dos erros e dos
                        obstáculos à aprendizagem.
                         Construir e planejar dispositivos e
                        sequências didáticas.
                         Envolver os alunos em atividades de
                        pesquisa, em projetos de conhecimentos.
2. Administrar a    Conceber e administrar situações-problema
progressão das     ajustadas ao nível e às possibilidades dos
aprendizagens.     alunos.
                    Adquirir uma visão longitudinal dos
                   objetivos de ensino.
                    Estabelecer laços com as teorias
                   subjacentes às atividades de aprendizagem.
                    Observar e avaliar os alunos em situações
                   de aprendizagens, de acordo com uma
                   abordagem formativa.
                    Fazer balanços periódicos de competências
                   e tomar decisões de progressão.
3. Conceber e      Administrar a heterogeneidade no âmbito de
fazer ouvir os    uma turma.
dispositivos de    Abrir, ampliar a gestão de classe para um
diferenciação.    espaço mais vasto.
                   Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos
                  portadores de grandes dificuldades.
                   Desenvolver a cooperação entre os alunos e
                  certas formas simples de ensino mútuo.
4. Envolver os      Suscitar o desejo de aprender, explicar a
alunos em sua      relação com o saber, o sentido do trabalho escolar
aprendizagem e     e desenvolver no aluno a capacidade de auto-
em seu trabalho.   avaliação.
                    Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos
                   (conselho de classe ou de escola) e negociar com
                   eles diversos tipos de regras e de contratos.
                    Oferecer atividades opcionais de formação, à la
                   carte.
                    Favorecer a definição de um projeto pessoal do
                   aluno.
5. Trabalhar em    Elaborar um projeto de equipe, representações
equipe.           comuns.
                   Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
                   Formar e renovar uma equipe pedagógica.
                   Enfrentar e analisar em conjunto situações
                  complexas, práticas e problemas profissionais.
                   Administrar crises ou conflitos interpessoais.
6. Participar da     Elaborar, negociar um projeto da Instituição.
administração        Administrar os recursos da escola.
escolar.             Coordenar, dirigir uma escola com todos os
                    seus parceiros (serviços paraescolares, bairro,
                    associações de pais, professores de língua e
                    cultura de origem).
                     Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a
                    participação dos alunos.



7. Informar e        Dirigir reuniões de informação e de debate.
envolver os pais.    Fazer entrevistas.
                     Envolver os pais na construção dos saberes.
8. Utilizar novas    Utilizar editores de textos.
tecnologias.         Explorar as potencialidades didáticas dos
                    programas em relação aos objetivos de ensino.
                     Comunicar-se à distância por meio da
                    telemática.
                     Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.
9. Enfrentar os      Prevenir a violência na escola e fora dela.
deveres e os         Lutar contra os preconceitos e as
dilemas éticos da   discriminações sexuais, éticas e sociais.
profissão.           Participar da criação de regras de vida comum
                    referentes à disciplina na escola, às sanções e à
                    apreciação da conduta.
                     Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a
                    comunicação em aula.
                     Desenvolver o senso de responsabilidade, a
                    solidariedade e o sentimento de justiça.
10. Administrar    Saber explicitar as próprias práticas.
sua própria        Estabelecer seu próprio balanço de
formação          competências e seu programa pessoal de
contínua.         formação contínua.
                   Negociar um projeto de formação comum
                  com os colegas (equipe, escola, rede).
                   Envolver-se em tarefas em escala de uma
                  ordem de ensino ou do sistema educativo.
                   Acolher a formação dos colegas e participar
                  dela.
As fases do desenvolvimento
infantil
• Piaget (apud Navarro, 2008) destaca
  quatro fases no desenvolvimento
  intelectual da criança, e o educador
  infantil deve conhecer cada um
  desses estágios para que possa
  intervir de maneira eficaz, observe o
  quadro a seguir:
•
FASES DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL

Período sensório – motor        Entre o nascimento e os dois anos. As aprendizagens se apóiam em experiências
                                sensoriais imediatas e atividades motoras. A criança tenta impor seus desejos sobre
                                a realidade.




Período preoperacional          Entre os dois e sete anos. Aparece função simbólica com a incorporação da
                                linguagem. Surge a capacidade de pensar e se dão os primeiros passos no processo
                                de socialização.




Período das operações           Entre os sete e onze anos. As ações mentais se fazem mais flexíveis e avança-se no
concretas                       processo de socialização.



Período das operações formais   A partir dos onze anos. Aperfeiçoam-se as capacidades de abstração, reflexão e
                                teorização.
• Conhecer as fases de desenvolvimento
  cognitivo da criança é de fundamental
  importância para o professor, pois de
  posse das características da fase em que
  encontram-se seus alunos ,poderá propor
  atividades e organizar situações de
  aprendizagem mais eficientes, pois serão
  direcionadas as necessidades e
  potencialidades apresentadas pela criança
  na fase em questão.
• Na educação infantil a criança passa
  por duas fases ou períodos, de 0 a 2
  anos período sensório motor e entre
  os 3 e 5 anos em que está no período
  pré- operatório.
Atividades práticas
Apresentaremos a partir de agora atividades direcionadas ao
desenvolvimento de habilidades e objetivos de acordo com
cada faixa etária.
• Entre 0 e 3 anos as crianças aprendem basicamente pela
  experimentação através dos sentidos, desenvolve conceitos a
  partir de seu corpo e da interação do mesmo com o mundo e
  com os outros.
• A seguir destacaremos atividades para estimulação do corpo,
  da motricidade fina e grossa e posteriormente estaremos
  destacando atividades direcionadas a cada faixa etária de 0 a 5
  anos.
• Exercícios de engatinhar
• As crianças devem executar diferentes formas de engatinhar,
  estes exercícios devem ser acompanhados com estímulos;
• O professor poderá bater palmas para a criança começar a
  engatinhar e bater os pés para que elas engatinhem mais
  rápido.
• Também pode ser proposto que com uma palma a criança
  engatinhe para frente e com duas engatinhe para trás.
• Engatinhar encostando a barriga no chão quando o professor
  bater os pés devagar e engatinhar sem encostar a barriga no
  chão quando o professor bater os pés apressadamente.
• Exercícios da posição em pé
• Pede-se a criança para que pare ereta, apoiando todo seu
  corpo contra uma parede;
• Parar em frente a um espelho e comprovar que seu corpo
  esteja reto.
• Podemos comprovar se está reto ou não colocando uma
  caixinha sobre sua cabeça;
• Pedir que as crianças se estiquem o máximo que puderem.
• A criança deve apoiar-se sobre a planta dos pés e, em seguida,
  alternar os apoios sobre os calcanhares e as pontas dos pés.
• Deve trabalhar também o diferente posicionamento dos pés,
  pode ficar com os pés separados, com os pés juntos, com as
  pontas dos pés para dentro ou com as pontas para fora.
Exercício da posição sentada
A criança deve experimentar diferentes locais onde possa
sentar-se: uma cadeira, no chão, um banquinho alto, uma
almofada, etc.

Em cada um dos locais onde a criança sentar-se, deve descrever
como se posicionam suas pernas e braços: se os pés estão
pendurados, se tocam no chão e etc.

Devemos insistir na aquisição de hábitos ao sentar, ou seja, a
coluna vertebral deve estar sempre perpendicular ao suporte
utilizado ao sentar-se .
• Exercícios em várias posições
• Peça a criança para que comece a caminhar acompanhando as
  batidas de um instrumento; quando o instrumento parar a criança
  deve parar e colocar –se em diferentes posições conforme o
  professor vai mostrando.

•   Sentada com as costas eretas apoiadas na parede;
•   Em pé bem apoiada à parede;
•   Deitada no tapete com as pernas cruzadas;
•   Deitada de bruços;
•   Sentada de forma relaxada;
•   Pedir que as crianças refaçam os exercícios que lembrarem e se
    puderem relatem como está apoiado seu corpo na posição
    lembrada.
Os períodos na Educação
Infantil
• Como falamos anteriormente a Educação Infantil
  acontece em creches e pré – escolas, sendo na creche de
  0 a 3 anos e pré –escolas atualmente de 4 a 5 anos.
• Em alguns municípios foram criados os Centros de
  Educação Infantil, os quais englobam o atendimento,
  podendo ofertar o ensino para crianças de 0 a 5 anos de
  idade.
• Em nossos cursos temos recebidos muitas perguntas de
  alunos , que têm dúvidas quanto aos períodos, séries ou
  ciclos da Educação Infantil, como organizá-los, quais os
  pré – requisitos e etc.
• Geralmente na elaboração da Proposta Pedagógica da Creche,
  pré – escola ou Centro de Educação Infantil, são consideradas
  as diretrizes do município em que está localizada, no entanto
  existem municípios que não possuem essas diretrizes, a
  orientação segundo os documentos que regulamentam a
  Educação Infantil Nacional, as crianças devem ser agrupadas
  de acordo com sua faixa etária, no entanto não há uma
  nomenclatura específica para essa organização, por isso a
  seguir estaremos mostrando alguns EXEMPLOS de
  organizações de períodos com nomenclaturas diferentes e
  instituições variadas de Ed. Infantil.
Centro de Educação Infantil
Prof.ª. Antonieta Cabral
      Etapa da Educação Infantil             Idade da Criança
Berçário I                         a partir dos 6 meses
Berçário II                        1 ano
Maternal I                         2 anos
Maternal II                        3 anos
1º Período                         4 anos
2º Período                         5 anos
Creche Menino Jesus
Etapas da Educação Infantil   Idade da Criança
              Berçário                    4 a 6 meses
           Maternalzinho                6 meses a 1 ano
             1º Maternal                     1 anos
             2º Maternal                     2 anos
             3º Maternal                     3 anos
Pré – escolar Municipal Branca
de Neve
      Etapa da Educação Infantil            Idade da Criança
Jardim I                           4 anos
Jardim II                          5 anos
Centro Magister de Ensino
     Etapa da Educação Infantil             Idade da Criança
Maternal                          3 anos
1º Jardim da Educação Infantil    4 anos
2º Jardim da Educação Infantil    5 anos
1º ano do Ensino Fundamental      6 anos
2º ano do Ensino Fundamental      7 anos
3º ano do Ensino Fundamental      8 anos
4º ano do Ensino Fundamental      9 anos
5º ano do Ensino Fundamental      10 anos
Critérios para atendimento em
creches
• De acordo com CAMPOS (2009) listamos :
• Alguns critérios para um atendimento em
  creches que respeite os direitos fundamentais as
  crianças
• Direito à brincadeira
• Direito à atenção individual
• Direito a um ambiente aconchegante, seguro e
  estimulante
• Direito ao contato com a natureza
• Direito à higiene e saúde
• Direito a uma alimentação sadia
• A desenvolver sua curiosidade, imaginação e
  capacidade de expressão;
• Ao afeto, à proteção e a amizade
• Ao movimento em espaços amplos
• A desenvolver sua identidade cultural, racial e
  religiosa
• A uma atenção especial em seu período de
  adaptação à creche.
A Prática
Até aqui temos visto a parte teórica, onde observamos algumas
considerações baseadas em estudos e na legislação sobre a
Educação Infantil. A seguir veremos de uma maneira mais
prática o conteúdo que está sendo estudado, bem como
sugestões para melhorar a prática pedagógica em si.
Estimulação da coordenação
             motora

Algumas sugestões de atividades de estimulação
Objetivos gerais
• A seguir vamos listar alguns objetivos seguidos das respectivas
  atividades para desenvolvê-lo.
Aperfeiçoar diferentes formas
de deslocamento.
• Recursos – quatro cadeiras e um lençol
• Desenvolvimento –
• Construa uma casinha com os recursos listados
• Estimule as crianças a entrarem na casinha
• Quando as crianças estiverem dentro da casinha, levante
  uma das pontas do lençol e diga: achei!
• Repita a ação caminhando ao redor da casa e levantando
  novamente o lençol em pontos diferentes.
Desenvolver o equilíbrio
• Recursos: um tapete, um colchonete
• Desenvolvimento –
• Ensinar as crianças a canção do macaquinho
• Pular, cair e levantar mostrando as crianças
  como fazer
• Cantar a canção e repetir junto com elas os
  movimentos de pular, cair e levantar
• Fazer até que elas consigam fazer sem que a
  professora faça
•   Música utilizada:
•   O macaquinho pula de um galho e já está em outro
•   O macaquinho é tão maroto
•   Pula de um galho e já está em outro
•   O macaquinho é tão maroto
Desenvolver a capacidade de
manusear,segurar e modificar objetos
• Recurso – uma caixa de papelão, recipientes plásticos
  com tampa de enroscar, caixinhas de fósforo,pregadores
  de roupas e brinquedos de montar
• Desenvolvimento –
• Coloque os objetos na caixa de papelão e entregue-a à
  criança
• Mostre a ela como manusear os objetos ou deixe – a
  manusear livremente
• Depois vá estimulando-a a realizar pequenos comandos
  como, colocar a caixa de fósforo no recipiente plástico,
  fechar a tampa do recipiente, colocar os pregadores na
  tampa da caixa e etc.
Desenvolver noções de
localização espacial
• Recursos – uma caixa de papelão suficientemente grande para que a
  criança caiba dentro
• Descrição –
• Mostre a caixa à criança, permita que ela se familiarize com a
  mesma, deixando-a que tome iniciativa de explorá-la.
• Coloque a criança dentro da caixa e empurre-a pela sala como se a
  caixa fosse um carro.
• Mude os sentidos do deslocamento, para frente, para trás e para os
  lados;
• Sempre enfatizando oralmente as direções trabalhadas.
Desenvolver o equilíbrio
• Recursos – saquinhos com areia
• Desenvolvimento –
• Espalhe os saquinhos pela sala ou pátio e peça para as
  crianças andarem por cima deles colocando um pé sobre
  cada saquinho até chegar ao final do caminho formado
  pelos saquinhos.
• Pedir que a criança volte ao lugar inicial passando agora
  sem pisar nos saquinhos;
• Repetir o primeiro percurso pisando sobre os saquinhos.
Desenvolver a coordenação
visomotora
• Recursos – garrafas plásticas, uma bola grande, papéis coloridos e
  fita
• Desenvolvimento –
• Decore as garrafas de modo que fiquem bem coloridas e atrativas
• Mostre para as crianças o que devem fazer, arremessar a bola para
  derrubar as garrafas.
• No primeiro momento a criança deverá ficar sentada e arremessar a
  bola;
• Explique que ela deverá derrubar o maior número de garrafas que
  puder;
• Permita que ela jogue com uma mão e depois com a outra;
• Depois peça que ela fique de pé e arremesse a bola da mesma
  forma.
Estimulação da área
socioafetiva
Algumas sugestões de como desenvolver essa área
Desenvolver a identidade
pessoal
• Recursos – uma caixa decorada e um espelho
• Desenvolvimento – Cole o espelho dentro da caixa decorada de forma
  chamativa
• Estimule a criança a abrir a caixa dizendo para ela que dentro da caixa está
  uma pessoa linda que é muito carinhosa e especial.
• Permita que a criança pense e decida livremente quem é essa pessoa,
  sempre mantendo a expectativa.
• Entregue a caixa para a criança e peça que ela veja quem é.
• Quando ela olhar pergunte quem é essa pessoa;
• Qual o nome dessa pessoa?
• Permita que ela responda, e faça outros questionamentos:
• Ela é bonita? Como é o cabelo dela? Você gosta dela?
• O que você achou de mais bonito em você?
Ampliar o círculo de relações
sociais
• Recursos – brinquedos e as próprias crianças
• Desenvolvimento –
• Uma criança imita um carro, andando e apontando a direção que vai
  seguir, enquanto a que está atrás a segura pela cintura formando um
  trenzinho;
• As crianças seguram as mãos fazendo um círculo e a professor dá
  comandos para que o círculo se abra e se feche para o trenzinho
  passar por dentro do círculo;
• Quando as crianças conseguirem chegar à caixa de brinquedos, após
  ter dado a volta dentro e fora do círculo, pegam a caixa e trazem
  para dentro do círculo.
• A professora irá distribuir junto com as crianças do trenzinho os
  carrinhos para que as outras crianças brinquem de carrinho
  livremente.
Aprender noções de regras de
convivência
• Recursos – brinquedos
• Desenvolvimento – permitir que a criança brinque
  normalmente com um brinquedo;
• Aproximar-se dela com outro brinquedo e mostrá-lo para
  a criança, caso ela o peça, a professora deverá demorar
  um momento para entregá-lo e dizer que só entrega se a
  criança trocar com o brinquedo que está segurando.
• Se a criança entregar seu brinquedo é feita a troca.
Desenvolver o
autoconhecimento
• Recursos – Cartolina, fotos da criança, marcadores,
  tesouras,papel para plastificar a história
• Desenvolvimento – invente uma história infantil onde a
  personagem principal seja a criança;
• Lembrando de um tema simples,curto e com algo de
  mágica;
• Quando estiverem satisfeitos com a história inventada,
  ou seja, quando essa tiver começo, meio e fim, desenhe
  – a na cartolina e escreva as legendas, se possível cole
  fotos da criança;
• Plastifique a história e exponha na sala.
Promover a autonomia
• Recursos – cartões com gravuras de hábitos de
  higiene e alimentação
• Desenvolvimento –
• Mostrar os cartões às crianças explicando cada
  um;
• Colocar os cartões em lugares estratégicos como
  o banheiro, refeitório, bebedouro e etc;
• Deixar que a criança se identifique com cada um
  deles.
Estimulando a
linguagem
Atividades práticas envolvendo aumento do
vocabulário, desenvolvimento da oralidade e
pronuncia correta de palavras
Estimular a oralidade
• Recursos – uma folha de isopor com um buraco
  no meio
• Uma mesa e alguns brinquedos
• Desenvolvimento –
• Colocar a folha de isopor na vertical ao lado da
  mesa
• Sobre a mesa coloca-se o brinquedo;
• A criança deverá olhar pelo buraco do isopor e
  dizer o que está vendo e assim sucessivamente.
Expressar frases com duas ou
três palavras
• Recursos – fichas com desenhos ou figuras diversas
• Desenvolvimento –
• Selecionar algumas cirandas para cantar junto com a criança
• Falar frase por frase e pedir que a criança repita
• Depois cantar um pedaço e deixar que a criança complete a frase
  mostrando o desenho para que ela diga a palavra que falta
• Ex: a professora diz: O sapo não lava o pé, não lava por que não quer, ele
  mora lá na .....
• Então mostra a figura da lagoa e espera a criança completar, ela dirá o nome
  por que já conhece a ciranda ensinada.
• A professora pede em seguida que a criança diga onde o sapo mora,
  estimulando-a a dizer O SAPO MORA NA LAGOA.
Expressar frases completas
• Recurso – ilustrações de histórias ou revistas
• Desenvolvimento –
• A professora mostra as cenas em tamanho grande e deixa as
  crianças observarem bastante
• Em seguida faz perguntas explorando a imagem: O que você está
  vendo?
• Onde está a menina?
• A menina está na escola ou na praia?
• O cabelo dela é grande?
• De acordo com as respostas da criança a professora repete
  enfatizando como uma frase completa por exemplo.
• Profª. – A menina está na escola ou na praia?
• Criança – praia
• Profª. – Está na praia.
Ampliar o vocabulário
• Recursos – uma cesta ou caixa com vários brinquedos
• Desenvolvimento –
• Colocar as crianças em círculo e tirar os brinquedos um a um da
  caixa dizendo seus nomes
• Espalhar os brinquedos pela sala fora do círculo
• Solicitar que uma criança por vez pegue determinado brinquedo e
  coloque na cesta no meio do círculo
• Por exemplo – João pegue a bola.
• Permitir que a criança encontre a bola e traga-a para por na cesta e
  assim sucessivamente até que todos tenham participado.
Comunicar suas necessidades
ou sentimentos
• Recursos – uma boneca, uma mamadeira, uma toalha e um
  lençol
• Desenvolvimento –
• A professora apresenta a boneca para as crianças e fala um
  pouco sobre ela:
• Essa é a Juju!
• Ela acabou de me mostrar essa mamadeira. O que será que ela
  quer?
• A professora coloca a boneca próxima ao seu ouvido e diz:
• Ah, a Juju disse que está com fome, ela quer mingau.
• A professora então faz gestos como se alimentasse a
  boneca, depois brinca um pouco com a mesma, mostra-a
  para as crianças, deixa que elas brinquem e em seguida
  fala:
• Crianças a Juju me mostrou essa toalha eu acho que ela
  quer tomar banho, será que é isso mesmo que ela quer?
• A professora banha a boneca e em seguida mostra o
  lençol para as crianças e fala: esse é o lençol da Juju,
  quando ela abraça ele é por que ela quer dormir.
• Depois de colocar a boneca para dormir, a professora
  deverá conversar com as crianças perguntando como
  elas fazem quando estão com fome, se assim como a Juju
  elas mostram a mamadeira, e ensiná-las a comunicar
  quando querem comer ou ir ao banheiro e etc.
Em sala de aula...
• Encontraremos nos próximos slides as características
  específicas de acordo com a faixa etária das crianças de 0
  a 5 anos e também de uma forma bem específica as
  atividades que podem ser realizadas em cada nível.
Características da criança com
menos de 1 ano
• Comunica-se principalmente através do choro, ainda está
  aprendendo a movimentar-se, ainda não compreende o
  mundo que a cerca. Necessita de cuidados e atenção
  individualizada, pois estabelece vínculos com o mundo
  através de quem cuida dela.
• O bebê realizará ações como rolar, sentar, tentar
  sustentar o próprio corpo e suas conquistas se darão na
  exploração do próprio corpo e aprendizagem da
  locomoção.
Atividades de estimulação

Crianças com menos de 1 ano
Coordenação motora fina
• Atividades:
• Colocar o dedo indicador dentro da mãozinha do bebê para que ele segure, puxar o
  dedo devagar.
• Colocar objetos de várias texturas na mão do bebê para que ele sinta, quando o bebê
  não conseguir segurar sozinho, ajude-o segurando junto com ele.
• Escolha um objeto bem colorido e coloque ao alcance da visão do bebê para que ele
  tente pegá-lo em sua mão. Estimule-o a esticar o braço para pegar o objeto.
• Levante os braços e pernas da crianças de forma alternada observando suas reações
  em movimentos bem suaves e coordenados;
• Feche a mão dele e levante os dedinhos um a um bem devagar, segurando os outros;
• Passe a mão na barriguinha do bebê e veja se ele tenta segurar a sua mão, caso ele
  não pegue em sua mão, pegue as mãos dele e coloque sobre a própria barriguinha
  algumas vezes;
• Junte as mãos do bebe, segurando uma na outra,separe-as e depois coloque um
  objeto para que ele segure.
Coordenação motora ampla
• Atividades:
• Coloque a criança deitada com a barriga para baixo em uma superfície plana, coloque
  um objeto que ele goste distante dele e estimule-o a arrastar-se para pegar o objeto.
• Sente a criança em um espaço grande e coloque três brinquedos em posições
  diferentes, observe para qual direção a criança vai, depois coloque o brinquedo que
  ela escolheu pegar um pouco distante ao lado dela para que ela seja estimulada a
  locomover-se e pegá-lo.
• Sobre colchonetes ou tapetes coloque a criança deitada e vire-a de lado, depois vire-a
  para o outro lado, e ajude-a a virar-se de bruço, coloque a criança na posição inicial e
  repita os movimentos, novamente coloque a criança deitada na posição inicial e deixe
  – a repetir sozinha os movimentos.
• Em cima do berço pendure alguns brinquedos para que a criança sinta-se estimulada
  a puxar, pegar, ou levantar-se para pegar.
• Ajude-a a ficar em pé, e estimule-a a dar passinhos segurando-a com as duas mãos.
• Quando a criança estiver engatinhando, chamar em outra direção para que ela mude
  o caminho.
• Sentar a criança e usar um tambor ou chocalho para fazer barulho em direções
  diferentes, primeiro faça barulho do lado esquerdo, permitindo que ela vire para o
  lado de onde vem o barulho, novamente repita o barulho atrás da criança e assim
  sucessivamente.
• Espalhar duas ou três toalhas sobre a sala, depois brincar com a criança usando um
  brinquedo que ela goste muito, após alguns minutos, esconda o brinquedo em baixo
  de uma das toalhas e pergunte a ela onde está o brinquedo, estimulando-a a procurá-
  lo.
• Com as crianças sentadas em círculo colocar uma fralda sobre o rosto e tirar
  rapidamente dizendo: achou!, repetindo a atitude várias vezes, demorando mais um
  pouco para mostrar o rosto, estimulando-a a movimentar –se para procurar o rosto.
• Segurar as mãos e pés da criança simultaneamente fazendo movimentos
  coordenados, mão esquerda e pé esquerdo para cima depois mão e pé direito para
  cima, em seguida abrir as duas mãos, abrir os braços, levantar as duas pernas juntas,
  abrir as pernas e assim sucessivamente, estimulando os vários movimentos que
  posteriormente serão feitos naturalmente sem ajuda do professor.
• Colocar uma pequena corda ou elástico no percurso em que a
  criança irá engatinhar, primeiro ajudá-la a passar por baixo do
  obstáculo, depois ensiná-la a passar por cima.
• Estimular a criança a pegar um brinquedo em cima de uma cadeira,
  ou em cima de um caixote, observando as estratégias que a criança
  vai utilizar para pegar o brinquedo.
• Colocar um brinquedo dentro de uma caixa de sapatos, pedir que a
  criança pegue o brinquedo na caixa fechada.
• Dispor na sala vários objetos com outros dentro, potes plásticos com
  chupetas dentro, fraldas com brinquedos enrolados, caixas com
  sapatinhos dentro e estimular a criança a manusear esses objetos
  descobrindo os outros contidos neles.
Estimulando o aspecto
socioafetivo
      •   Fazer carinho no rosto da criança.
      •   Abraçar e ensiná-la a abraçar as outras crianças;
      •   Falar com amabilidade e em tom de voz sereno;
      •   Proporcionar sensações de prazer para a criança, provocar riso,
          bem estar, segurança e sentimento de aceitação.
      •   Solicitar que a criança caminhe ou se locomova em direção ao
          colega, permitir o toque, acariciar o cabelo, pegar na mão, tocar o
          rosto e abraçar o colega.
      •   Colocar as crianças para movimentarem-se juntos no colchonete
          ou tapete.
      •   Permitir que eles compartilhem os brinquedos e os momentos de
          brincadeira.
      •   Se possível gravar a voz das mães chamando as crianças e colocar
          na sala para que elas ouçam.
      •   Cantar para as crianças.
      •   Deitá-las juntas e cantar para elas, afagando-as uma a uma.
Estimulando o aspecto
cognitivo
• Segurar os objetos e nomeá-los para as crianças;
• Emitir sons vocálicos em forma de músicas para estimular a
  oralidade e percepção;
• Sempre utilizar a fala para comunicar-se com as crianças permitindo
  que elas ouçam os comandos e desenvolvam a oralidade.
• Ensinar palavras simples e monossílabas, depois dissílabas.
• Mostrar gravuras para as crianças;
• Usar fantoches e brinquedos para contar pequenas histórias;
• Utilizar vídeos com animação simples para chamar atenção da
  criança;
• Utilizar aparelho de som para que a criança possa ir identificando
  diferentes sons.
Características da criança com
1 ano
• A criança com um ano, já apresenta um repertório de movimentos
  aprendidos naturalmente de acordo com seu ambiente de
  convivência, já consegue fazer uso de outros sistemas de
  comunicação que não seja somente o choro, utiliza gestos simples e
  até algumas sílabas.
• No aspecto afetivo manifesta seus interesses e desejos embora de
  forma ainda elementar, as habilidades cognitivas vão se
  fortalecendo à medida que a criança vai explorando objetos e
  explorando o próprio ambiente.
• O crescimento de sua capacidade de memória torna-se evidente
  entre um ano e seis meses mais ou menos, quando a criança
  pergunta por um brinquedo, aprende palavras novas e imita crianças
  ou adultos que estão ausentes.
Rotinas de atividades
Crianças com 1 ano de idade
Desenvolvendo habilidades
• Planejamento do trabalho pedagógico para creches, é
  diferenciado, onde o professor irá estabelecer objetivos,
  atividades, recursos e modo de avaliação observando
  não a aprendizagem de conteúdos, ou construção de
  conhecimentos sistemáticos, obedecendo-se um
  currículo fechado,mas deverá ser pautado no
  desenvolvimento de habilidades necessárias e próprias
  de cada idade.
Formação pessoal e social
• Esse eixo envolve aspectos de identidade e autonomia, a
  seguir veremos uma seqüência de atividades para desenvolver
  habilidades relacionadas a esse eixo.
Sequência de atividades
         Habilidades                  Atividades a
                                      desenvolver
Reconhece a sua imagem no espelho .   - Na roda de conversa o professor pode
                                      passar um espelho pequeno entre as
                                      crianças, pedindo que olhem e digam o
                                      que estão vendo no espelho e até
                                      mostrando o que está refletido no
                                      espelho.
                                      -Organizar as crianças em fila indiana e
                                      em forma de brincadeira observar no
                                      espelho o reflexo de uma por uma (a
                                      professora pode usar as seguintes
                                      expressões:vamos ver quem está feliz
                                      hoje? Olha o rostinho dela, está
                                      sorrindo, ela está feliz!
                                      Quem é ela? )
Habilidades                               Atividades
Manifesta prazer ou irritação diante   Organizar situações de aprendizagem
de determinadas situações.             onde a criança possa manifestar seus
                                       desejos, por exemplo: cada criança
                                       recebe uma boneca e terá que vivenciar
                                       algumas situações (vamos abraçar a
                                       boneca, vocês gostam da boneca? Então
                                       vamos abraçá-la.)
Alimenta-se sozinho utilizando os      Organizar situações de aprendizagem nos
utensílios adequados                   horários das refeições;
                                       A professora deverá orientar as crianças
                                       no uso dos utensílios que serão usados
                                       em sua alimentação;
                                       Pode utilizar utensílios de brinquedo para
                                       imitar o momento das refeições;
Tem controle das                       Organizar excursões aos banheiros da
esfíncteres(intestinos e bexiga)       creche, onde os alunos aprenderão a
                                       utilizar o vaso sanitário;
                                       Separar momentos dentro da rotina para
                                       ir ao banheiro, de forma que as crianças
                                       criem o hábito.
Habilidades                          Atividades
                         Na rodinha da leitura ou do brinquedo o professor
 Tira as sandálias      pode solicitar que as crianças fiquem à vontade e
 Consegue colocar as    tirem suas sandálias;
sandálias                -Pode organizar brincadeiras onde as crianças
 Tira a roupa sozinho   sejam estimuladas a tirar e calçar as sandálias;
                         - Na hora do banho as crianças devem ser
                         estimuladas a tirar suas roupas sem ajuda;
                         -Outra forma de desenvolver essas habilidades é o
                         manuseio dos dados de habilidades motoras, onde
                         as crianças aprenderão abotoar botões, abrir e
                         fechar zíper, fechar com velcro e etc.
Habilidades            Atividades
Identifica as partes   - Organizar situações em que a criança possa identificar
do corpo               em seu corpo e no corpo dos colegas as partes
                       solicitadas;
                       - realizar atividades de pintura a dedo;

                       - realizar atividades de pintura e impressão das mãos e
                       pés em cartolinas para exposição;
                       - atividades de observação com fotos ou gravuras
                       ampliadas de partes do corpo humano relacionando com
                       seu próprio corpo;
                       - Manuseio de bonecas com nomeação das partes do
                       corpo das bonecas ;
                       -Trabalhar com músicas, brinquedos cantados e etc.

                       Ex: boneca de lata
                       formiguinha na roça
                       Cabeça, ombro, joelho e pé
Habilidades                            Atividades
Expressa suas necessidades (fome,       utilizar plaquetas em formas de
sede e cansaço) e emoções (alegria,   rosto com expressões de fome, sede
tristezas e frustrações).             e cansaço e pedir que as crianças
                                      relacionem as plaquetas com essas
                                      necessidades, colar ao lado do
                                      quadro ou em algum espaço da sala e
                                      pedir que as crianças sempre que
                                      desejarem beber ou comer, apontem
                                      para a plaqueta e falem o que
                                      desejam.
                                       trabalhar música e movimentos
                                      relacionados à emoção – alegria;
                                       observar expressões de tristezas
                                      em fotos ou gravuras;
                                      Realizar atividades com o uso de
                                      brinquedos que estimulem as crianças
                                      a expressarem suas emoções;
                                       estimular as crianças a falar sobre
                                      suas emoções;
Conhecimento de mundo
• Relacionadas a esse eixo temos as habilidades referentes ao
  movimento, música,artes visuais,linguagem oral e
  escrita,matemática,natureza e sociedade.
Movimento
       Habilidades                       Atividades


Coordena reflexos e           Organizar momentos em que a criança
                              possa apresentar reflexos e reações ao
reações de ouvir diferentes   ouvir diferentes tipos de sons.
tipos de sons.                Selecionar músicas ou sons de
                              instrumentos variados e escutar com os
                              alunos permitindo que eles se expressem
                              livremente a cada som ouvido.
• Atividades
 Habilidades            • Delimitar espaços para que a criança
                          ande livremente por esses espaços.
• Manipula objetos de   • Colocar cadeiras em fileira, uma fila
  encaixe;                ao lado da outra formando um
• Mantém - se de pé       corredor e organizar brincadeiras
  com segurança;          onde as crianças tenham que andar
                          por esse corredor.
• Caminha com           • Realizar brincadeiras com comandos
  desenvoltura;           específicos, pedindo que as crianças
                          sentem, levantem, peguem algum
                          objeto distante.
                        • Colocar alguns brinquedos em fileira
                          longe das crianças e solicitar que elas
                          peguem o brinquedo e tragam para a
                          professora.
Habilidades                  • Atividades
                              • Espalhar os brinquedos pela sala e
• Imita diferentes posturas     pedir que as crianças ajudem a
  corporais, movimentos         colocá-los na caixa, colocar a caixa em
                                um lugar estratégico para que as
  ou expressões faciais.        crianças caminhem até a caixa com o
• Transporta objetos na         brinquedo na mão.
                              • Organizar situações onde a criança
  mão enquanto caminha          manipule objetos de texturas
                                diferentes e caminha com esses
                                objetos na mão.
                              •
Atividades
                         •   No momento do banho, entregar
                             joguinhos para que eles brinquem
                             livremente na água.
       Habilidades       •   Levar as crianças para o parquinho e
• Brinca com jogos na        deixar que eles brinquem na caixa de
  água, areia ou com         areia com os brinquedos que mais
                             gostam.
  massinha de modelar.
                         •   Mostrar um objeto ou brinquedo para
• Procura objetos que        as crianças e depois escondê-lo para
  desaparecem de sua         que ela possa procurá-lo.
  visão.                 •   Usar objetos com cores atrativas e com
• Pratica ações              texturas variadas, deixar a criança
  sugeridas pelo             manusear o objeto, solicitar que a
  educador: sentar,          criança dê o objeto para a professora e
  levantar, buscar...        a mesma esconderá atrás de si, ou em
                             uma caixa para estimular a habilidade
                             da criança procurar pelo objeto.
Música
       Habilidades             • Atividades
                               • Usar filmes infantis que
• Reconhece sons da              apresentem sons da natureza,
  natureza e alguns              como som de passarinhos, som
                                 do vento, da chuva, vozes de
  materiais sonoros              animais, e etc. para familiarizar
• Imita vozes de animais,        a criança com esses sons.
  ruídos, sons corporais,      • Gravar os sons produzidos
                                 pelas próprias crianças e
  palmas                         colocá-las para ouvir seus sons.
• Participa de brincadeiras,   • Utilizar instrumentos da
                                 bandinha de música para fazer
  jogos, cantados                sons com as crianças e
                                 aprender a discriminá-los.
• Apresentar os instrumentos um por vez e fazer sons junto às crianças
  para que elas aprendam a discriminar.
• Ex.levar o tambor para a sala e fazer som, depois pedir que cada uma
  das crianças bata no tambor para ver o som que faz, repetir
  novamente a atividade, depois colocar o tambor fora da sala e repetir
  o som para ver se elas identificam.
• Realizar atividades de relaxamento solicitando que as crianças imitem
  seus movimentos e expressões.
• Brincar de fazer careta e pedir que as crianças imitem suas expressões
  faciais.
• Levar aparelho de som ou dvd para a sala e colocar as crianças para
  ouvir músicas, observando se elas se envolvem ou tem dificuldades
  de realizar movimentos espontâneos estimulados pelo som que estão
  ouvindo.
• Chamar a atenção da criança, brincando e tentando envolve-la nas
  brincadeiras e jogos cantados.
• Trabalhar com brinquedos cantados que
  estimulem a criança a bater palmas, bater os
  pés, gritar e etc.
• Assistir desenhos animados que mostrem
  sons de animais, ruídos, depois repetir com as
  crianças os sons observados.
• Procurar brinquedos cantados que estimulem
  a imitação dos sons dos animais e realizar
  junto às crianças.
• Utilizar animais emborrachados ou em pelúcia
  permitindo que elas possam manusear e em
  seguida propor que imitem os sons
  produzidos por esses animais.
Artes visuais
    Habilidades            • Atividades
                           •    Usar massinha em momentos de brincadeira livre
•   Reconhece cores            enfatizando a cor que será estudada.
    estudadas              •   Permitir que a criança veja e manipule objetos com a
                               cor desejada.
•   Produz marcas          •   Mostrar figuras geométricas grandes em cartolina
                               pintadas com a cor estudada, sempre enfatizando a
    gráficas(carimbo da        cor.
    mão e do pé)           •   Usar tinta guache em pinturas livres em cartolinas,
                               somente na cor estudada, permitindo que a criança a
•   Faz pinturas               identifique também em outras pinturas ou gravuras.
                           •   Permitir que a criança imprima suas marcas de mãos
    utilizando tinta e         e pés utilizando tinta guache colorida.
    outros                 •   Usar cartazes com imagens explorando o vocabulário
                               da criança e ainda observando junto com ela para
•   Observa e identifica       posterior identificação, podem ser utilizadas, imagens
                               de crianças, imagens de brinquedos, animais, adultos,
    imagens                    frutas, e etc.
Linguagem oral e escrita
                     • Atividades
                     • O professor deverá nomear todos os objetos da sala
                       oralmente, para que a criança veja e desenvolva a noção
                       de relação nomeobjeto;
      Habilidades    • Entregar um brinquedo para cada criança e permitir que
• Fala sozinha com     elas brinquem livremente, enquanto isso a professora
                       também pega um brinquedo e desenvolve com ele um
  os brinquedos        pequeno diálogo ou brinca fazendo gestos, de modo que
                       as crianças sintam-se a vontade para fazer o mesmo.
  que brinca e/ou    • Utilizar brinquedos para introduzir comandos simples e
  gesticula            proibições, exemplo: pedir que a criança tire o brinquedo
                       da caixa;
• Pára ante a        • Solicitar que a criança saia da cadeira ou de determinado
  proibições e         espaço para pegar uma bola que está longe.
                     • Pedir que a criança entre na brinquedoteca sozinha.
  ordens simples
  (vem, sai,
  entra,não)
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  • 4. Educação Indígena • As crianças indígenas eram instruídas desde cedo pelos idosos nas aldeias; • Desenvolviam atividades como cerâmica,confecção de colares e outros objetos artesanais.
  • 5. Educação jesuítica • A criança índia foi vista pelos padres como tabula rasa, papel branco, para quem tudo podia ser ensinado. • as estratégias desenvolvidas com a criança índia foram o ensino da língua, o teatro, a música e rituais cristãos acoplados ao ensino mnemônico. • Além do ensino religioso, as instruções das habilidades de ler, escrever e contar estiveram presentes nas chamadas Casas de bê-á-bá ou Confrarias dos meninos.
  • 6. Educação dos escravos • a criança escrava entre 6 e 12 anos já começa a fazer pequenas atividades como auxiliares. • a partir dos 12 anos eram vistos como adultos tanto para o trabalho quanto para a vida sexual. • a criança branca, aos 6 anos, era iniciada nos primeiros estudos de língua, gramática, matemática e boas maneiras.
  • 7. A criança no sec. XVII • Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção às crianças,a mortalidade infantil alcançava níveis alarmantes, por isso a criança era vista como um ser ao qual não se podia apegar, pois a qualquer momento ela poderia deixar de existir. • As crianças eram vistas como miniaturas dos adultos. • a socialização da criança e a transmissão de valores e de conhecimentos não eram assegurados pelas famílias e passava a conviver com outros adultos, ajudando-os em suas tarefas. ( Áries, 1978 ).
  • 8. A criança no sec. XVIII • Em meados do século XVIII e ao longo do século XIX, a criança passou a ser o centro de interesse educativo dos adultos. Segundo OLIVEIRA, [...] a [criança] começou a ser vista como sujeito de necessidades e objeto de expectativas e cuidados situados em um período de preparação para o ingresso no mundo dos adultos, o que tornava a escola [pelo menos para os que podiam freqüentá-la] um instrumento fundamental (2005, p.62).
  • 9. A criança no Séc. XIX O que fazer com a educação das crianças menores de 07 anos? • A escola primária ficava organizada de duas formas: de 07 a 13 anos abrangia o ensino primário e de 13 a 15 o secundário. Até então a mãe, cuidava do filho e protagonizava a educação considerada inicial na época, mas com a lei do ventre livre e a pobreza das famílias, muitas acabavam abandonando seus bebês ou entregando-os a “Roda dos Expostos”,que perdurou até 1950.
  • 10. O jardim de infância Em 1875 surge o primeiro jardim de infância particular no Brasil, fundado por Menezes Vieira no Rio de Janeiro, apesar de sua escola atender a alta aristocracia da época, Menezes defendia que os jardins de infância deveriam dar assistência às crianças negras libertas pelo ventre livre e às com pouca condição econômica.
  • 11. Desenvolvimento Harmônico da criança EM 1882 Rui Barbosa fala que os jardins de infância deveriam desenvolver de forma harmônica a criança.
  • 12. Jardim de Infância Público • O primeiro Jardim de Infância público é datado de 1896 na cidade de São Paulo; • em 1899 é fundado o IPAI-RJ (Instituto de proteção e assistência à infância do Rio de Janeiro), que mais tarde abriria filial por todo o território nacional; • neste mesmo ano que inaugura-se uma creche vinculada à fabrica de Tecidos Corcovado no RJ.
  • 13. Educação Infantil no Séc. XX • Em 1919 foi criado o Departamento da Criança no Brasil; • Na “era do direito” surge um conceito mais amplo de criança e de infância. • Surgem no Brasil alguns marcos legais importantes e decisivos na organização e estabilização da Educação Infantil.
  • 14. Creches e pré-escolas • 1º Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, onde foi divulgado um levantamento do número de creches e jardins de infância sendo um total de 30 em 1921.
  • 15. Marcos Legais • Constituição de 1988 – a primeira mensão da criança como sujeito de direitos. • ECA –Estatuto da Criança e do Adolescente – 1990 – Lei. 8.069/90 • Lei de Diretrizes e Bases da Educação n°9.394/96
  • 16. Art. 29 da LDB • A Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica. • Sendo organizada da seguinte forma: Creches – 0 a 3 anos Pré-escolas – 4 a 6 anos • 11.274/06 – Ensino Fundamental de 9 anos
  • 17. RECNEI - 1998 • Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI, documento legal que tem como função subsidiar a elaboração de projetos educativos, o planejamento e o funcionamento das creches e escolas infantis de todo o país.
  • 18. Regulamentação da Educação Infantil • A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº. 9.394 de 1996, dispõe que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, podendo ser ofertada em creches e pré-escolas, abrangendo atualmente a faixa etária de 0 a 5 anos de idade.
  • 19. • A Resolução nº 6/10 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, apresentou algumas mudanças na organização da educação, de uma forma sintética, essa resolução dispõe que: • 1º - Matrícula na 1ª série do Fundamental: 6 anos completos de idade ou a completar até 31 de março; • 2º - As matrículas no 2º período do pré-escolar: 5 anos completos ou a completar até 31 de março; • 3º - No 1º período do Pré-escolar: 4 anos completos ou a completar até 31 de março;
  • 20. • 4º - Idade inferior a 4 anos (não completos até 31 de março): outras etapas da Educação Infantil; • 5º - Excepcionalmente em 2011 – como já havia permitido em 2010, matrícula no 1º ano do Fundamental de criança que for completar 6 anos após 31 de março, desde que tenha cursado comprovadamente dois anos do Pré-escolar. • 6º - Alunos antecipados: aos alunos já matriculados anteriormente no Fundamental, cuja idade não corresponde ao corte estabelecido, a escola deverá prestar assistência e acompanhamento especiais para prosseguirem bem a etapa escolar.
  • 21. • A seguir encontram-se alguns slides de domínio público disponíveis no site do Ministério da Educação, que abordam sobre as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil.
  • 22. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Secretaria de Educação Básica Ministério da Educação
  • 23. Processo de revisão Pesquisa DCNEI Cooperação Técnica Encontros Nacionais Reuniões MEC/UFRGS (2008/2009) Processo de Consultoria – implementação – elaboração de determinação Prática subsídios para a para o MEC democrática revisão das DCNEI (2009) na formulação Seminários Parcerias de política Audiências Públicas CNE – relatoria, consultoria e para Homologação e elaboração do publicação Parecer e da Resolução
  • 24. Perspectivas da atualização das Diretrizes Nacionais Curriculares para a Educação Infantil • Alinhamento das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica • Resposta a importantes questões da área como faixa etária; critérios de matrícula, relação com o conhecimento, relação com a família, diversidades • Fortalecimento da concepção da Educação Infantil como 1ª etapa da Educação Básica • Incorporação dos avanços presentes na realidade dos municípios • Centralidade na participação da criança • Visibilidade das especialidades das crianças de até 3 anos
  • 25. Organização das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil 1. Concepções de EI, criança e currículo  Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social (art.5º).
  • 26. Organização das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (art.4º).
  • 27. Organização das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil  Currículo é o conjunto sistematizado de práticas culturais no qual se articulam as experiências e saberes das crianças, de suas famílias, dos profissionais e de suas comunidades de pertencimento e os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico 2. Princípios básicos – éticos, políticos, estéticos 3. Eixos e Experiências
  • 28. Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir o direito das crianças: aos conhecimentos de diferentes linguagens, à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.
  • 29. § 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem: VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América; IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;
  • 30. § 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem: I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais; II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas, tradições e identidades, assim como a práticas ambientalmente sustentáveis;
  • 31. III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as diferenças quanto à atividade econômica dessas populações; IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural; V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as características ambientais e socioculturais da comunidade
  • 32. Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que: I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
  • 33. II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;
  • 34. IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaçotemporais; V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
  • 35. VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar; VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;
  • 36. VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza; IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
  • 37. Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo: I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano; II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
  • 38. III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré- escola/Ensino Fundamental);
  • 39. IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil; V - a não retenção das crianças na Educação Infantil.
  • 40. Art. 11. Na transição para o Ensino Fundamental a proposta pedagógica deve prever formas para garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.
  • 41. Principais desafios • a garantia do direito de todas as crianças à educação; • a complexa organização federativa e o regime de colaboração entre a União, Estado, Município e Distrito Federal; • a implementação nacional do corte etário de ingresso na pré- escola; • a universalização da pré-escola; • a necessária articulação da educação infantil com o ensino fundamental; • A ampliação da participação da comunidade escolar.
  • 42. O papel dos Conselhos de Educação • Consolidar concepção de educação infantil nas normas do respectivo sistema; • Elaborar ato específico recomendando a atualização das Propostas Pedagógicas com base nas DCNEI, 2009 • Garantir ampla divulgação das DCNEI • Assumir posição na consulta pública sobre Orientações Curriculares nacionais para a Educação Infantil
  • 43. Processo de implementação das DCNEI Interlocutor privilegiado: o (a) professor(a) que planeja, executa, registra e avalia o trabalho pedagógico em creches e pré-escolas.
  • 44. Processo de implementação das DCNEI nos municípios • Estratégias e formatos diferenciados, respeitando realidades locais • Pressupõe estratégias de formação continuada e de elaboração coletiva • Exige atuação do CME
  • 45. Consulta Pública sobre orientações para a implementação das DCNEI • Educação Infantil e Curriculo - Zilma de Moraes Ramos de Oliveira • O bebê e sua especificidade - Maria Carmem Barbosa • Brincadeiras como eixo do currículo - Tisuko Morchida Kishimoto • Educação Infantil e linguagem oral e escrita - Mônica Correia
  • 46. • Educação Infantil e relações quantitativas, medidas e formas Priscila Monteiro • Educação Infantil, criança e natureza Lea Tiriba • Educação infantil no campo Ana Paula Soares • Educação infantil e as múltiplas linguagens da criança ou Ciência, arte e cultura Marcia Gobbi • Educação Infantil saude e bem estar Damaris Maranhão • Avaliação e transições na educação infantil - Hilda Micarelo • Educação infantil, direitos humanos e proteção - Iza Rodrigues da Luz
  • 47. As crianças possuem modos próprios de compreender e interagir com o mundo. A nós, professores, cabe favorecer a criação de um ambiente escolar onde a infância possa ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus próprios espaços e tempos de ser criança dentro e fora da escola. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para inclusão da criança de seis anos de idade. NASCIMENTO, Anelise M. A infância na escola e na vida: uma relação fundamental. Brasília: 2006.
  • 48. Contatos Ministério da Educação Coordenação Geral de Educação Infantil Rita de Cássia de Freitas Coelho E-mail: rita.coelho@mec.gov.br Fone: (0xx61) 2022-8441 Fax: (0xx61) 2022-8442 Portal: http://portal.mec.gov.br/
  • 49. Creche é um mal necessário? • A revista nova escola n°240,de mês de março de 2011,trouxe uma matéria intitulada de “Idéias que jogam contra o ensino”, discorrendo sobre alguns mitos da educação;entre esses mitos encontra-se a afirmativa “Creche é um mal necessário”, e gostaríamos de convidá-lo a meditar sobre essa frase, interrogue-se agora, e responda: Creche é um mal necessário?
  • 50. Para refletir... • Será que a creche é realmente uma necessidade na infância? • O processo de maturação e construção social estão sendo acelerados sem necessidade com a entrada na creche? • A criança fica mais estressada e precoce quando começa a freqüentar a creche logo no início da vida? • Deve-se ensinar algo na creche ou na verdade é melhor só deixar as crianças brincarem e organizar os momentos de alimentação?
  • 51. • De acordo com Elizangela Fernandes, autora da matéria citada anteriormente,isso é um mito por que, ter um bom desenvolvimento na infância é um dos fatores que mais influenciam o sucesso escolar, e a creche tem a função de proporcionar diferentes experiências enriquecedoras de aprendizagem à criança.
  • 52. • O problema não é a idade com que começa a ter experiências sociais e educativas mas a qualidade das experiências que são oferecidas à criança. • A creche é na verdade não um lugar onde a criança terá acesso mais cedo à educação formal, mas um espaço e um momento educativo que irá potencializar o seu desenvolvimento integral e a socialização.
  • 53. Etapas do desenvolvimento • De acordo com Piaget, a criança entre 0 e 2 anos de idade encontra-se no período sensório-motor ou seja suas aprendizagens ocorrerão principalmente pelas experiências sensoriais imediatas e por suas atividades motoras, é normal ainda nessa fase a criança tentar impor seus desejos sobre a realidade. • Ainda baseando-nos em sua teoria, entendemos que a criança aos 3 anos de idade está entrando em uma nova fase de seu desenvolvimento, o período ou fase pré- operacional, em que aparece a função simbólica com a incorporação da linguagem, há um amadurecimento da capacidade de pensar e inicia-se o processo de socialização.
  • 54. Aspecto da criança menor de 3 anos • Quanto a isso Vigotsky acentua que a aprendizagem e a socialização estão intrinsecamente ligadas, uma vez que as relações sociais favorecem significativamente a construção das aprendizagens. Ele afirma que a maturação e aprendizagem são dois processos distintos e relacionados que propiciam o desenvolvimento humano. A primeira prepara e condiciona para a segunda, mas a aprendizagem estimula e potencia a maturação.
  • 55. • De acordo com essa proposição tem-se a inteligência como produto social. O mesmo autor distingue ainda dois níveis no desenvolvimento da criança: o desenvolvimento real e o desenvolvimento potencial. • O primeiro representando o alcançado pelo indivíduo e o segundo mostra o que o indivíduo poderá fazer com a ajuda de outro. • A distância entre esses dois processos é denominada de Zona do desenvolvimento proximal e trata exatamente sobre o desenvolvimento como consequência da aprendizagem.
  • 56. O brincar na pré-escola
  • 57. “No universo pedagógico, brincar é uma proposta criativa e recreativa de caráter físico e mental, desenvolvida espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre previsto. Quando sujeito a regras, estas são simples e flexíveis e seu maior objetivo é a prática da atividade em si. É uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e a educação de um indivíduo. A brincadeira faz com que a criança desenvolva sua imaginação, atenção, memória, além de amadurecer algumas competências para a vida coletiva, por meio da interação e utilizaçãoexperiências de regras e papeis sociais. Ao brincar, a criança explora, pergunta e reflete sobre as formas culturais nas quais vive e sobre a realidade circundante, desenvolvendo-se psicológica e socialmente. O brincar é uma forma de linguagem, pois permite que a criança se comunique com as outras pessoas, expressando seu mundo interior. O brincar é um processo no qual as crianças trocam entre si, suas dúvidas ,angustias e hipóteses sobre os mais diferentes assuntos.” Queiroz (2003)
  • 58. Brincar,cuidar e educar • Diante dos significados atribuídos por Queiroz (2003) ao brincar, percebemos como esse ato é importante na infância, fazendo parte não só das necessidades psicossociais das crianças, como também de suas necessidades psicomotoras, cognitivas e afetivas. • De acordo com os Referenciais Nacionais para a Educação Infantil (RECNEI), brincar é um dos aspectos que fazem parte do trabalho com crianças na Educação Infantil, juntamente com o cuidar e o educar.
  • 59. O brincar e a aprendizagem significativa • O brincar é de fundamental importância na satisfação pessoal da criança, para o seu desenvolvimento integral e também é uma dos pilares da educação sistematizada oferecida em creches e pré-escolas. • Não somente com o intuito de educar, mas principalmente no intuito de promover uma aprendizagem significativa e contextualizada a partir da experiência social promovida na brincadeira, esse é o principal objetivo do brincar em creches e pré-escolas.
  • 60. O brincar e as experiências motoras • As experiências do brincar são experiências motoras, sociais, afetivas e cognitivas, na fase da educação infantil e sobre tudo na faixa etária entre 0 e 3 anos de idade, faz-se necessária a criação de espaços nas rotinas das creches para atividades sistematizadas, mas o principal objetivo que deve nortear a organização curricular ou de uma proposta pedagógica na escola, deve ser o de promover aprendizagens articuladas pelas experiências vivenciadas na brincadeira infantil. • Muitas creches tem uma preocupação muito grande em organizar rotinas de atividades voltadas exclusivamente para a aprendizagem sistemática de um currículo e passam muito tempo tentando adequar atividades de crianças maiores de pré-escola às atividades das crianças de 0 a 3 anos, quando na verdade suas experiências são bem mais complexas e ricas, e podem fornecer aprendizagens mais consolidadas e significativas, sendo o seu desenvolvimento amplo e integral.
  • 61. Ensinando bebês • Em grande parte de nossos cursos de formação a experiência com educação deixa a desejar, isso tende a agravar-se no que diz respeito ao trabalho com bebes. Os primeiros meses e anos de vida serão os anos em que a criança criará vínculos com quem cuida dela, assim é de fundamental importância que essa seja de amorosidade, acolhimento e empatia.
  • 62. O bebê e a interação social “Para o bebê, que já nasce geneticamente predisposto à interação social,sua experiência se estrutura e ganha sentido com a provocação do outro, estruturando assim suas atividades cognitivas, psíquicas e motoras, que impulsionarão a maturação e o desenvolvimento de seu sistema nervoso, aparato central de nosso organismo e responsável por boa parte de nossas funções essenciais. No inicio de sua vida, para o bebê, ele e o outro formam um só. Como um ser indiferenciado,aprende a ver o mundo através dos olhos de quem o embala nos primeiros meses, de quem cuida de atende-lo dos significados que essa pessoa atribui a suas reações e na imagem que capta, sobre si mesmo, desenvolvida por esse outro humano significativo.Sendo assim, ao longo dos seus primeiros meses de vida começará a desenvolver ou não o que podemos chamar de sentimento básico de confiança para com o mundo.” Cunha (apud,Sousa,2003)
  • 63. O brincar • Brincar: um jeito sério de aprender e desenvolver. • Quando está brincando a criança se desenvolve em vários aspectos e de várias maneiras; • A crianças pode brincar e estar em interação com outras crianças ou com adultos apreendendo significados do mundo social e cultural, que vão sendo representados nas atividades lúdicas; • A criança pode ainda está observando o funcionamento de seu corpo, vivenciando situações novas, experimentando ideias ou dúvidas ou até externando comportamentos agressivos ou decepções, por meio da brincadeira.
  • 64. • Atividades lúdicas são atividades de brincadeiras , de divertimento, de recreação, de distração. • Podem ocorrer com brinquedos ou não, e também por meio de jogos, movimentos corporais ou com situações imaginadas.
  • 65. A brincadeira de faz – de – conta • A situação lúdica é uma situação imaginária, simbólica, e é por isso que ela pode promover o desenvolvimento do pensamento e de outras funções mentais na criança. • Observemos uma situação em que a criança ouve uma história que fala sobre cavalos, e pouco depois em sua brincadeira ela pega um cabo de vassoura e imita os movimentos de cavalgada e faz – de – conta que a vassoura é o seu cavalo. • A criança não dá conta de montar a cavalo, ou talvez não tenha um cavalo; mas ela tem vontade de ter um ou de brincar com um. Esta é uma dificuldade que ela terá de resolver.
  • 66. • O brincar, o brinquedo ou a atividade lúdica surgem como uma possiblidade de solução para esse tipo de desejo, que a criança não pode resolver pelo mundo real, com as suas condições e capacidades. Brincando, ela pode superar pelo mundo real, com as suas condições e capacidades. Brincando, ela pode superar a contradição que existe entre sua necessidade de interagir com o mundo e as dificuldades encontradas para executar algumas ações.
  • 67. • Essas ações irão adquirir novos significados e novas possibilidades pelo brinquedo, e a criança consegue ingressar em um universo imaginativo que a leva a desenvolver muitas funções psicológicas. • O lúdico revela-se como um dos aspectos mais autênticos do comportamento infantil e , pelo brincar, a criança constrói seu pensamento e sua subjetividade.
  • 68. O cuidar • Dominando os saberes necessários a uma prática educativa eficiente, e objetivando a formação holística da criança, o professor de educação infantil deve estar também consciente dessa dimensão que tem a Educação Infantil, onde brincar, cuidar e educar se relacionam intimamente na construção de uma identidade pessoal e social da criança. • Esse cuidar não implica dizer que a escola deverá assumir o papel da mãe, suprimir a responsabilidade da família, de maneira nenhuma, esse cuidar relaciona-se ao complemento do papel da família, onde a criança será não somente colocada para brincar, comer e dormir, mas observada em seus aspectos de higiene, quanto à saúde, cuidados na alimentação, e vários outros, inclusive com relação aos seus aspectos afetivos.
  • 69. • É de suma importância para o cuidar, que a criança se sinta segura com seus educadores. • É ainda na esfera do cuidar que devem ser construídos os laços de fraternidade, interação, respeito e carinho entre a criança e os educadores e também das crianças entre si. • O sentimento de pertencimento, aceitação, acolhimento, bem estar, segurança e conforto permitem que a criança construa uma personalidade saudável, do ponto de vista do não desenvolvimento de traumas e neuroses no futuro.
  • 70. • De acordo com a psicanálise a fase da Educação Infantil onde a criança se encontra na faixa etária entre 0 e 5 anos, pode ser uma fase decisiva na construção de uma personalidade sadia ou uma personalidade psicótica. • O educador infantil é também responsável por essas construções infantis, sendo uma de suas funções a construção de um ambiente confortável para a criança do ponto de vista psicológico, afetivo e social.
  • 71. O educar Assim como o brincar e o cuidar, o educar exige uma formação ampla, não sendo admitidos ainda profissionais que concebem a Educação Infantil apenas como espaço para acomodar crianças enquanto seus pais trabalham. Embora muito arcaica essa concepção ainda perdura na atualidade; falta de informação, conceitos construídos de forma errônea ou sejam quais forem os motivos, ainda há aqueles que desconhecem o educar como função de creches e pré-escolas. Mais que ensinar a segurar o lápis, mais que ensinar a chutar, pular, comer e correr com autonomia, a Educação Infantil assume um desafio de desenvolver a criança em todos os seus aspectos, sejam físico, psicológico, intelectual, social e etc.
  • 72. • Não menos importante que o Ensino Fundamental, essa etapa da Educação também tem extrema importância, o educar infere não somente os conteúdos conceituais, mas também procedimentais e atitudinais. Sendo possível que a criança também seja inserida no mundo letrado e possa apropriar-se dos mecanismos de leitura e escrita, atribuindo sentidos sociais e pragmáticos.
  • 73. O processo de construção de conceitos • Para se compreender como ocorre o desenvolvimento cognitivo é fundamental considerar a influencia que o processo educativo, principalmente a educação sistematizada, exerce sobre a construção de conceitos e, portanto, sobre a constituição e desenvolvimento dos seres humanos e da nossa sociedade. • O processo de construção de conceitos, que mobiliza o desenvolvimento cognitivo, processa-se nas e pelas interações sociais, por meio das quais as funções cognitivas são estruturadas, reelaboradas e transformadas, possibilitando a constituição do indivíduo e, principalmente, a construção de seus conhecimentos.
  • 74. • Os processos de aprendizagem que ocorrem nas interações sociais provocam, nas crianças, o desenvolvimento de conceitos e mobilizam seu desenvolvimento cognitivo porque interferem nos seus processos mentais. • A aprendizagem escolar promove saltos qualitativos no desenvolvimento cognitivo por que ajuda a criança a ampliar suas formas de lidar com o mundo, de compreendê-lo e transforma-lo, de construir significados para suas experiências, de desenvolver sua linguagem, seu pensamento e construir outras habilidades e capacidades para agir.
  • 75. Avaliação na creche • A avaliação do processo ensino aprendizagem tem como finalidade auxiliar o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar suas práticas às necessidades impostas pelas crianças. Dessa forma, a avaliação é de caráter não promocional e contínua, na qual a criança é acompanhada pelo professor por meio do teste diagnóstico, registro diário, observações, impressões e idéias, e por meio de relatório descritivo os quais consistem num rico material de reflexão e análise para o processo de acompanhamento do ensino e da aprendizagem das crianças, orientando no planejamento educativo e no desenvolvimento de ações educativas que promovam a aprendizagem desejada.
  • 76. A sala de aula • A sala de aula deve ser um ambiente estimulador, preparado para a aquisição da linguagem, o desenvolvimento dos movimentos e da criatividade. • Deve-se tomar cuidado com o excesso de informações,porém deve-se criar um ambiente agradável e rico no qual hajam momentos nos quais a linguagem seja requerida.
  • 77. A organização do espaço “A organização do ambiente destinado a educação infantil é uma ação eminentemente pedagógica e de referencia para a criação de significados para a criança. Querendo ou não, a sala de aula tem influencia sobre os sujeitos da práxis educativa, em parte, o modo como eles se sentem, pensam e se comportam. Um planejamento cuidadoso do ambiente físico é parte integrante de um clima harmonioso em sala de aula.” • Almada, apud HERMIDA,2007.
  • 78. Momentos da rotina • Hora da conversa; • Canto do brinquedo • Dramatização • Momento da história • Música • Objeto surpresa • Contando uma nova história
  • 79. Hora da conversa • Momento de acolhida ou relaxamento onde as crianças poderão sentar-se no chão em forma de círculo e serão questionados e encorajados a se expressar verbalmente sobre um determinado assuntou ou sobre uma atividade que será realizada com a turma.
  • 80. Cantinho do brinquedo • Usando a estratégia de organizar a sala de aula em cantinhos (canto da leitura, canto dos jogos, canto da arte e etc.) o professor poderá separar em caixas ou estantes os brinquedos que serão utilizados em brincadeiras orientadas, como a brincadeira do faz – de – conta ou meu brinquedo preferido, para estimular as crianças a falarem sobre seus brinquedos, descrevendo, manipulando e explorando suas características oralmente, expondo para os colegas.
  • 81. Dramatização • Através de representações de personagens as crianças manifestam sentimentos, exploram movimentos e expressões faciais e revelam seus conhecimentos sobre os papeis sociais, além de ampliarem seu vocabulário e desenvolverem a oralidade. Em sala de aula esse recurso deve ser sempre explorado, permitindo que as crianças utilizem fantoches variados, bonecos, teatro de sombras e até se caracterizem fazendo uso de mascaras e fantasias.
  • 82. Momento da história • É importante que haja em sala de aula um espaço de exposição das obras literárias para as crianças, elas poderão fazer leitura de imagem, explorar cores, texturas, capas e etc. • A professora deve aproveitar esse momento para ler para as crianças exercitando seu poder de concentração, sua percepção e atenção, utilizando entonação de voz apropriada e estimulo a curiosidade das crianças. • Após a leitura do livro é interessante que a professora discuta as idéias com os alunos, faça debates sobre as personagens, novos finais, troca de personagens, atitudes das personagens e etc.
  • 83. Música • Esse momento da aula,serve tanto para exploração dos movimentos como também para que as crianças explorem elementos musicais, como ritmo, discriminação sonora,letra, melodias e etc.
  • 84. Objeto surpresa • Essa estratégia é desenvolvida principalmente com o objetivo de estimular a oralidade e o aumento do vocabulario, mas pode ser utilizada também para desenvolver a criatividade, concentração, atenção entre outros. • A cada dia um aluno é convidado a apresentar um objeto trazido de casa, ele deverá dizer o nome do objeto, para que serve, como é utilizado, quando e quem o utiliza em casa e etc.
  • 85. Contando uma nova história • Utilizando cartazes, gravuras ou objetos a professora propõe a turma que conte uma história e enquanto isso ela escreve no quadro o que a turma vai dizendo , sempre procurando fazer a conexão entre oral e escrita.
  • 86. Os cartazes e sua eficácia • Além desses ambientes uma sala de aula estimulante deve conter recursos visuais, alfabetos ilustrados, cartazes com nomes das crianças, sequências numéricas e trabalhos realizados por eles. • É importante ainda saber se nessa sala de aula há alunos com deficiência e qual a sua necessidade educativa, no caso de alunos com cegueira ou baixa visão há necessidade de cartazes em alto relevo ou com letras ampliadas, no caso de alunos surdos os recursos visuais são imprescindíveis, alunos com limitação na comunicação também precisam de muitos recursos para se comunicar e para compreenderem o mundo que os cerca.
  • 87. Sugestões de cartazes fixos • Alfabeto ilustrado • Chamadinha • Cartaz dos aniversariantes • Calendário • Quadro de decomposição de palavras
  • 88. A criança e a arte • Desde a educação infantil a criança deve ser apresentada/ inserida no mundo das artes, seja música, literatura,pintura,artesanato,arquitetura, artes plásticas ou senicas. • É importante também que a criança se perceba produtora de arte e que valorize suas producoes e as de outros, que aprenda a apreciar. • A presença de murais para exposição dos trabalhos de pintura, desenho, de fotos e demais trabalhos por elas realizados é uma forma de valorizar e estimular a produção das crianças.
  • 89. • “as artes visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além do volume, espaço, cor e etc... Elas estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros...ao pintar os objetos e até mesmo no seu próprio corpo...” RECNEI,1998
  • 90. Teoria x práticas • Geralmente os cursos de formação de professores de educação infantil trazem em suas grades curriculares disciplinas que fornecem subsídios teóricos para a compreensão de como essa modalidade de educação se desenvolve, no entanto, quando se deparam com a prática os educadores infantis, encontram muitas dificuldades no que diz respeito à atuação prática, pois pouco ou quase nada estudaram a respeito em suas graduações.
  • 91. • A Educação Infantil é em essência, movimento e experiência, pois a criança de 0 a 5 anos passa pelas fases de desenvolvimento conhecidas como período sensório-motor e período pré-operatório, onde aprende mais pelas experiências dos sentidos e experiências motoras, na fase de 0 a 2 anos aprendem com o próprio corpo e na fase de 3 a 5 anos com a exploração do mundo que as rodeiam, daí a importância da dinâmica em salas de aula de Ed. Infantil.
  • 93. Comunicação não-verbal Comunicação Não verbal Gestos de prazer Choro Sorriso Gestualização ou desagrado
  • 94. Comunicação pré-verbal Comunicação Pré-verbal Exercícios vocais Repetição de Imitação de sons primitivos sílabas
  • 95. Comunicação verbal Comunicação verbal Primeiras Jargão Frases palavras infantil telegráficas
  • 96. A formação do educador infantil • De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96, os profissionais de Educação Infantil devem ser formados em cursos de nível médio ou superior, que contemplem conteúdos específicos relativos a essa etapa da educação. • Os profissionais que cursam em Institutos de Educação, Faculdades ou Universidades os cursos: • LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA • CURSO NORMAL SUPERIOR São habilitados para exercer o magistério na Educação Infantil.
  • 97. • “O que o professor faz na sala de aula é influenciado pelo que ocorre no ambiente escolar, em contrapartida, sua ação docente também exerce influencia na escola. A ação é diferenciada, mas o rumo tem de ser o mesmo para todos. Dificilmente há desarticulação entre o Projeto Pedagógico da Escola, o Plano Escolar e o Plano de ensino quando os educadores da escola os elaboram conscientemente, clareando rumos, compartilhando ideias e ideais, procurando ampliar a própria competência para tal, sem se despojarem de seus saberes, mas com disponibilidade para aperfeiçoá-los.” (Martins e Albuquerque, p.23.)
  • 98. • Tanto em sala de aula, como em sua atuação em outros contextos da escola, como no caso da elaboração do Projeto Pedagógico o professor deve direcionar seus saberes para a efetiva construção do saber escolar por meio de sua prática pedagógica. Os princípios, ou os fundamentos históricos e filosóficos que norteiam sua prática devem conter entre outras coisas: • - Concepção de homem; • - Concepção de educação; • - Concepção de sociedade.
  • 99. • Dispondo dessas concepções e refletindo sobre o modo como aprendeu e o modo como ensina; os saberes que possui e a forma como aplica esses saberes, é que o professor poderá estabelecer parâmetros entre o que sabe e o que ainda precisa saber. • A eficiência da prática pedagógica passa também pelo compromisso individual de cada professor, entendendo-se como profissional que através da sua prática influencia e modifica a sociedade.
  • 100. • Na abordagem sistêmica do conhecimento, onde este é construído de forma a contemplar o todo superando a fragmentação e estabelecendo “teias” com outros conhecimentos; torna-se necessária a prática intencional, onde o principal objetivo seja o saber. • A prática produtiva é o fazer que se efetiva em sociedade, onde o homem torna-se sujeito coletivo. As relações sociais estabelecidas em uma sociedade política não são isonômicas, mas permeadas por certo coeficiente de poder, dentro desta perspectiva se estabelecem as práticas intencionalizadas. • Esta prática não está isolada, mas interligada com a prática política e a prática de simbolização, de forma que estas reafirmam a existência humana do ponto de vista do sujeito coletivo e social.
  • 101. • A prática produtiva está diretamente relacionada ao trabalho, enquanto que a política e a de simbolização relacionam-se respectivamente à sociedade e a cultura, contribuindo para o processo de construção de conhecimento. • Por sua vez, a educação só se legitima intencionalizando a prática histórica dos homens, estas relações de prática simultânea permitem as mediações existenciais: no trabalho são estabelecidas as relações econômicas, na vida social, as relações políticas e na cultura as relações intencionais. • Tem-se assim a Educação como espaço de mediação das relações situacionais, onde as atividades vão adquirir significado, desvendando ideologias e evitando a alienação, na medida em que isso se torna possível o ensino é legitimado.
  • 102. • A globalização política, econômica e cultural, indica uma minimização do Estado, nesta proporção a maximização das leis do mercado e o avanço da iniciativa privada apontam para a ruptura de todas as fronteiras. • Dentro desta perspectiva de nova ordem, alguns marcos filosóficos são destacados, dentre eles: a crítica às formas de expressão da razão teórica da modernidade e a proposta de desconstrução de seus discursos. No entanto em uma observação sistemática pode-se dizer que a pós-modernidade é na verdade o momento de maturação das propostas da modernidade.
  • 103. • Assim, quando se discute a questão do conhecimento pedagógico, ocorre forte tendência em se colocar o problema [da interdisciplinaridade] de um ponto de vista puramente epistemológico, com desdobramento no curricular. Mas entendo que é preciso colocá-lo sob o ponto de vista da prática efetiva, concreta, histórica (SEVERINO, 1998, p. 33). •
  • 104. • O mesmo autor enfatiza ainda que a educação nesse contexto deva ser entendida ao mesmo tempo como prática técnica e política para que se torne mediação. Deve ser equacionada em relação às suas modalidades e não em relação ao ser do homem. • Seja na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental, antes de planejar a prática educativa, deve-se analisar em que contexto ela será realizada, e deve-se considerar todos os fatores que a influenciam e que nela interferem.
  • 105. • Atualmente, o paradigma que inspira as políticas de educação é o paradigma da formação holística, desde a década de 1990, novas concepções vão se desenhando no âmbito da educação, a abordagem sistêmica revela-se de maneira ainda mais marcante • “o professor na abordagem sistêmica ou holística tem um papel fundamental na superação do paradigma da fragmentação. Buscando ultrapassar a reprodução para a produção de conhecimento, o professor precisa buscar caminhos alternativos que alicercem uma ação docente relevante, significativa e competente... Nas ultimas décadas pedagogos e professores universitários têm se debruçado a buscar opções metodológicas que caracterizem uma ação docente compatível com as exigências e necessidades do mundo moderno, na busca do desenvolvimento e da formação da sociedade.”(Behrens,2005,p.62) •
  • 106. • No paradigma inovador, cuja abordagem sistêmica revela a figura do professor como peça fundamental no processo e superação da fragmentação, o cotidiano passa a ter uma relação dialética com o desempenho profissional e o aprimoramento de sua prática, sendo também momento de aprendizagem e estruturação de novas aprendizagens, descobertas e sistematização de novas posturas.
  • 107. O perfil do educador infantil • O educador infantil precisa ter uma formação ainda mais específica do que a formação do educador das séries iniciais do Ensino Fundamental, pois a Educação Infantil apresenta muitas peculiaridades, porém de uma forma geral apresentaremos a seguir algumas das atribuições dos educadores de forma geral.
  • 108. Tipo de Atividade atividade 1. Ensinar a matéria Pedagógica a) Planejar o ensino b) Estudar e preparar as atividades escolares c) Preparar material didático e conhecer previamente os recursos de ensino d) Participar de cursos de capacitação e atualização 1. Manter a disciplina da sala de aula 2. Avaliar e corrigir os trabalhos 3. Manter contato com os pais dos alunos 4. Coordenar-se com diretores e outros professores
  • 109. Comunitária 1. Estar presente no momento do recreio 2. Controlar os hábitos de higiene e educação dos alunos 3. Apoiar as diferentes campanhas em benefício dos alunos (campanhas de vacinação, escovação, prevenção de doenças e etc.) 4. Organizar ou apoiar atos e eventos de índole variada. 5. Atender aos alunos em caso de acidente e acompanhá- los ao serviço médico correspondente.
  • 110. Administrativa 1. Anotar a frequência e pontualidade dos alunos; 2. Redigir notas para os pais dos alunos. 3. Preparar informes para as equipes de orientação escolar. 4. Redigir e controlar as autorizações para saídas e atividades. 5. Seguir as diretrizes emanadas dos informes das diferentes instâncias da escola. 6. Preparar boletins de notas e qualificações.
  • 111. Relembrando competências • Vamos relembrar nos quadros a seguir as competências apontadas por Philippe Perrenoud como sendo indispensáveis ao educador em sua prática pedagógica.
  • 112. Competência de Atividades do professor Referência 1.Organizar e dirigir  Conhecer, para determinada disciplina, situações de os conteúdos a serem ensinados e sua aprendizagem. tradução em objetivos de aprendizagem.  Trabalhar a partir das representações dos alunos.  Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem.  Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas.  Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimentos.
  • 113. 2. Administrar a  Conceber e administrar situações-problema progressão das ajustadas ao nível e às possibilidades dos aprendizagens. alunos.  Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos de ensino.  Estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagem.  Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagens, de acordo com uma abordagem formativa.  Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão.
  • 114. 3. Conceber e  Administrar a heterogeneidade no âmbito de fazer ouvir os uma turma. dispositivos de  Abrir, ampliar a gestão de classe para um diferenciação. espaço mais vasto.  Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos portadores de grandes dificuldades.  Desenvolver a cooperação entre os alunos e certas formas simples de ensino mútuo.
  • 115. 4. Envolver os  Suscitar o desejo de aprender, explicar a alunos em sua relação com o saber, o sentido do trabalho escolar aprendizagem e e desenvolver no aluno a capacidade de auto- em seu trabalho. avaliação.  Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos (conselho de classe ou de escola) e negociar com eles diversos tipos de regras e de contratos.  Oferecer atividades opcionais de formação, à la carte.  Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
  • 116. 5. Trabalhar em  Elaborar um projeto de equipe, representações equipe. comuns.  Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.  Formar e renovar uma equipe pedagógica.  Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais.  Administrar crises ou conflitos interpessoais.
  • 117. 6. Participar da  Elaborar, negociar um projeto da Instituição. administração  Administrar os recursos da escola. escolar.  Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus parceiros (serviços paraescolares, bairro, associações de pais, professores de língua e cultura de origem).  Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a participação dos alunos. 7. Informar e  Dirigir reuniões de informação e de debate. envolver os pais.  Fazer entrevistas.  Envolver os pais na construção dos saberes.
  • 118. 8. Utilizar novas  Utilizar editores de textos. tecnologias.  Explorar as potencialidades didáticas dos programas em relação aos objetivos de ensino.  Comunicar-se à distância por meio da telemática.  Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.
  • 119. 9. Enfrentar os  Prevenir a violência na escola e fora dela. deveres e os  Lutar contra os preconceitos e as dilemas éticos da discriminações sexuais, éticas e sociais. profissão.  Participar da criação de regras de vida comum referentes à disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta.  Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em aula.  Desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.
  • 120. 10. Administrar  Saber explicitar as próprias práticas. sua própria  Estabelecer seu próprio balanço de formação competências e seu programa pessoal de contínua. formação contínua.  Negociar um projeto de formação comum com os colegas (equipe, escola, rede).  Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo.  Acolher a formação dos colegas e participar dela.
  • 121. As fases do desenvolvimento infantil • Piaget (apud Navarro, 2008) destaca quatro fases no desenvolvimento intelectual da criança, e o educador infantil deve conhecer cada um desses estágios para que possa intervir de maneira eficaz, observe o quadro a seguir: •
  • 122. FASES DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL Período sensório – motor Entre o nascimento e os dois anos. As aprendizagens se apóiam em experiências sensoriais imediatas e atividades motoras. A criança tenta impor seus desejos sobre a realidade. Período preoperacional Entre os dois e sete anos. Aparece função simbólica com a incorporação da linguagem. Surge a capacidade de pensar e se dão os primeiros passos no processo de socialização. Período das operações Entre os sete e onze anos. As ações mentais se fazem mais flexíveis e avança-se no concretas processo de socialização. Período das operações formais A partir dos onze anos. Aperfeiçoam-se as capacidades de abstração, reflexão e teorização.
  • 123. • Conhecer as fases de desenvolvimento cognitivo da criança é de fundamental importância para o professor, pois de posse das características da fase em que encontram-se seus alunos ,poderá propor atividades e organizar situações de aprendizagem mais eficientes, pois serão direcionadas as necessidades e potencialidades apresentadas pela criança na fase em questão.
  • 124. • Na educação infantil a criança passa por duas fases ou períodos, de 0 a 2 anos período sensório motor e entre os 3 e 5 anos em que está no período pré- operatório.
  • 125. Atividades práticas Apresentaremos a partir de agora atividades direcionadas ao desenvolvimento de habilidades e objetivos de acordo com cada faixa etária.
  • 126. • Entre 0 e 3 anos as crianças aprendem basicamente pela experimentação através dos sentidos, desenvolve conceitos a partir de seu corpo e da interação do mesmo com o mundo e com os outros. • A seguir destacaremos atividades para estimulação do corpo, da motricidade fina e grossa e posteriormente estaremos destacando atividades direcionadas a cada faixa etária de 0 a 5 anos.
  • 127. • Exercícios de engatinhar • As crianças devem executar diferentes formas de engatinhar, estes exercícios devem ser acompanhados com estímulos; • O professor poderá bater palmas para a criança começar a engatinhar e bater os pés para que elas engatinhem mais rápido. • Também pode ser proposto que com uma palma a criança engatinhe para frente e com duas engatinhe para trás. • Engatinhar encostando a barriga no chão quando o professor bater os pés devagar e engatinhar sem encostar a barriga no chão quando o professor bater os pés apressadamente.
  • 128. • Exercícios da posição em pé • Pede-se a criança para que pare ereta, apoiando todo seu corpo contra uma parede; • Parar em frente a um espelho e comprovar que seu corpo esteja reto. • Podemos comprovar se está reto ou não colocando uma caixinha sobre sua cabeça; • Pedir que as crianças se estiquem o máximo que puderem. • A criança deve apoiar-se sobre a planta dos pés e, em seguida, alternar os apoios sobre os calcanhares e as pontas dos pés. • Deve trabalhar também o diferente posicionamento dos pés, pode ficar com os pés separados, com os pés juntos, com as pontas dos pés para dentro ou com as pontas para fora.
  • 129. Exercício da posição sentada A criança deve experimentar diferentes locais onde possa sentar-se: uma cadeira, no chão, um banquinho alto, uma almofada, etc. Em cada um dos locais onde a criança sentar-se, deve descrever como se posicionam suas pernas e braços: se os pés estão pendurados, se tocam no chão e etc. Devemos insistir na aquisição de hábitos ao sentar, ou seja, a coluna vertebral deve estar sempre perpendicular ao suporte utilizado ao sentar-se .
  • 130. • Exercícios em várias posições • Peça a criança para que comece a caminhar acompanhando as batidas de um instrumento; quando o instrumento parar a criança deve parar e colocar –se em diferentes posições conforme o professor vai mostrando. • Sentada com as costas eretas apoiadas na parede; • Em pé bem apoiada à parede; • Deitada no tapete com as pernas cruzadas; • Deitada de bruços; • Sentada de forma relaxada; • Pedir que as crianças refaçam os exercícios que lembrarem e se puderem relatem como está apoiado seu corpo na posição lembrada.
  • 131. Os períodos na Educação Infantil • Como falamos anteriormente a Educação Infantil acontece em creches e pré – escolas, sendo na creche de 0 a 3 anos e pré –escolas atualmente de 4 a 5 anos. • Em alguns municípios foram criados os Centros de Educação Infantil, os quais englobam o atendimento, podendo ofertar o ensino para crianças de 0 a 5 anos de idade. • Em nossos cursos temos recebidos muitas perguntas de alunos , que têm dúvidas quanto aos períodos, séries ou ciclos da Educação Infantil, como organizá-los, quais os pré – requisitos e etc.
  • 132. • Geralmente na elaboração da Proposta Pedagógica da Creche, pré – escola ou Centro de Educação Infantil, são consideradas as diretrizes do município em que está localizada, no entanto existem municípios que não possuem essas diretrizes, a orientação segundo os documentos que regulamentam a Educação Infantil Nacional, as crianças devem ser agrupadas de acordo com sua faixa etária, no entanto não há uma nomenclatura específica para essa organização, por isso a seguir estaremos mostrando alguns EXEMPLOS de organizações de períodos com nomenclaturas diferentes e instituições variadas de Ed. Infantil.
  • 133. Centro de Educação Infantil Prof.ª. Antonieta Cabral Etapa da Educação Infantil Idade da Criança Berçário I a partir dos 6 meses Berçário II 1 ano Maternal I 2 anos Maternal II 3 anos 1º Período 4 anos 2º Período 5 anos
  • 134. Creche Menino Jesus Etapas da Educação Infantil Idade da Criança Berçário 4 a 6 meses Maternalzinho 6 meses a 1 ano 1º Maternal 1 anos 2º Maternal 2 anos 3º Maternal 3 anos
  • 135. Pré – escolar Municipal Branca de Neve Etapa da Educação Infantil Idade da Criança Jardim I 4 anos Jardim II 5 anos
  • 136. Centro Magister de Ensino Etapa da Educação Infantil Idade da Criança Maternal 3 anos 1º Jardim da Educação Infantil 4 anos 2º Jardim da Educação Infantil 5 anos 1º ano do Ensino Fundamental 6 anos 2º ano do Ensino Fundamental 7 anos 3º ano do Ensino Fundamental 8 anos 4º ano do Ensino Fundamental 9 anos 5º ano do Ensino Fundamental 10 anos
  • 137. Critérios para atendimento em creches • De acordo com CAMPOS (2009) listamos : • Alguns critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais as crianças • Direito à brincadeira • Direito à atenção individual • Direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante • Direito ao contato com a natureza • Direito à higiene e saúde
  • 138. • Direito a uma alimentação sadia • A desenvolver sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão; • Ao afeto, à proteção e a amizade • Ao movimento em espaços amplos • A desenvolver sua identidade cultural, racial e religiosa • A uma atenção especial em seu período de adaptação à creche.
  • 139. A Prática Até aqui temos visto a parte teórica, onde observamos algumas considerações baseadas em estudos e na legislação sobre a Educação Infantil. A seguir veremos de uma maneira mais prática o conteúdo que está sendo estudado, bem como sugestões para melhorar a prática pedagógica em si.
  • 140. Estimulação da coordenação motora Algumas sugestões de atividades de estimulação
  • 141. Objetivos gerais • A seguir vamos listar alguns objetivos seguidos das respectivas atividades para desenvolvê-lo.
  • 142. Aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento. • Recursos – quatro cadeiras e um lençol • Desenvolvimento – • Construa uma casinha com os recursos listados • Estimule as crianças a entrarem na casinha • Quando as crianças estiverem dentro da casinha, levante uma das pontas do lençol e diga: achei! • Repita a ação caminhando ao redor da casa e levantando novamente o lençol em pontos diferentes.
  • 143. Desenvolver o equilíbrio • Recursos: um tapete, um colchonete • Desenvolvimento – • Ensinar as crianças a canção do macaquinho • Pular, cair e levantar mostrando as crianças como fazer • Cantar a canção e repetir junto com elas os movimentos de pular, cair e levantar • Fazer até que elas consigam fazer sem que a professora faça
  • 144. Música utilizada: • O macaquinho pula de um galho e já está em outro • O macaquinho é tão maroto • Pula de um galho e já está em outro • O macaquinho é tão maroto
  • 145. Desenvolver a capacidade de manusear,segurar e modificar objetos • Recurso – uma caixa de papelão, recipientes plásticos com tampa de enroscar, caixinhas de fósforo,pregadores de roupas e brinquedos de montar • Desenvolvimento – • Coloque os objetos na caixa de papelão e entregue-a à criança • Mostre a ela como manusear os objetos ou deixe – a manusear livremente • Depois vá estimulando-a a realizar pequenos comandos como, colocar a caixa de fósforo no recipiente plástico, fechar a tampa do recipiente, colocar os pregadores na tampa da caixa e etc.
  • 146. Desenvolver noções de localização espacial • Recursos – uma caixa de papelão suficientemente grande para que a criança caiba dentro • Descrição – • Mostre a caixa à criança, permita que ela se familiarize com a mesma, deixando-a que tome iniciativa de explorá-la. • Coloque a criança dentro da caixa e empurre-a pela sala como se a caixa fosse um carro. • Mude os sentidos do deslocamento, para frente, para trás e para os lados; • Sempre enfatizando oralmente as direções trabalhadas.
  • 147. Desenvolver o equilíbrio • Recursos – saquinhos com areia • Desenvolvimento – • Espalhe os saquinhos pela sala ou pátio e peça para as crianças andarem por cima deles colocando um pé sobre cada saquinho até chegar ao final do caminho formado pelos saquinhos. • Pedir que a criança volte ao lugar inicial passando agora sem pisar nos saquinhos; • Repetir o primeiro percurso pisando sobre os saquinhos.
  • 148. Desenvolver a coordenação visomotora • Recursos – garrafas plásticas, uma bola grande, papéis coloridos e fita • Desenvolvimento – • Decore as garrafas de modo que fiquem bem coloridas e atrativas • Mostre para as crianças o que devem fazer, arremessar a bola para derrubar as garrafas. • No primeiro momento a criança deverá ficar sentada e arremessar a bola; • Explique que ela deverá derrubar o maior número de garrafas que puder; • Permita que ela jogue com uma mão e depois com a outra; • Depois peça que ela fique de pé e arremesse a bola da mesma forma.
  • 149. Estimulação da área socioafetiva Algumas sugestões de como desenvolver essa área
  • 150. Desenvolver a identidade pessoal • Recursos – uma caixa decorada e um espelho • Desenvolvimento – Cole o espelho dentro da caixa decorada de forma chamativa • Estimule a criança a abrir a caixa dizendo para ela que dentro da caixa está uma pessoa linda que é muito carinhosa e especial. • Permita que a criança pense e decida livremente quem é essa pessoa, sempre mantendo a expectativa. • Entregue a caixa para a criança e peça que ela veja quem é. • Quando ela olhar pergunte quem é essa pessoa; • Qual o nome dessa pessoa? • Permita que ela responda, e faça outros questionamentos: • Ela é bonita? Como é o cabelo dela? Você gosta dela? • O que você achou de mais bonito em você?
  • 151. Ampliar o círculo de relações sociais • Recursos – brinquedos e as próprias crianças • Desenvolvimento – • Uma criança imita um carro, andando e apontando a direção que vai seguir, enquanto a que está atrás a segura pela cintura formando um trenzinho; • As crianças seguram as mãos fazendo um círculo e a professor dá comandos para que o círculo se abra e se feche para o trenzinho passar por dentro do círculo; • Quando as crianças conseguirem chegar à caixa de brinquedos, após ter dado a volta dentro e fora do círculo, pegam a caixa e trazem para dentro do círculo. • A professora irá distribuir junto com as crianças do trenzinho os carrinhos para que as outras crianças brinquem de carrinho livremente.
  • 152. Aprender noções de regras de convivência • Recursos – brinquedos • Desenvolvimento – permitir que a criança brinque normalmente com um brinquedo; • Aproximar-se dela com outro brinquedo e mostrá-lo para a criança, caso ela o peça, a professora deverá demorar um momento para entregá-lo e dizer que só entrega se a criança trocar com o brinquedo que está segurando. • Se a criança entregar seu brinquedo é feita a troca.
  • 153. Desenvolver o autoconhecimento • Recursos – Cartolina, fotos da criança, marcadores, tesouras,papel para plastificar a história • Desenvolvimento – invente uma história infantil onde a personagem principal seja a criança; • Lembrando de um tema simples,curto e com algo de mágica; • Quando estiverem satisfeitos com a história inventada, ou seja, quando essa tiver começo, meio e fim, desenhe – a na cartolina e escreva as legendas, se possível cole fotos da criança; • Plastifique a história e exponha na sala.
  • 154. Promover a autonomia • Recursos – cartões com gravuras de hábitos de higiene e alimentação • Desenvolvimento – • Mostrar os cartões às crianças explicando cada um; • Colocar os cartões em lugares estratégicos como o banheiro, refeitório, bebedouro e etc; • Deixar que a criança se identifique com cada um deles.
  • 155. Estimulando a linguagem Atividades práticas envolvendo aumento do vocabulário, desenvolvimento da oralidade e pronuncia correta de palavras
  • 156. Estimular a oralidade • Recursos – uma folha de isopor com um buraco no meio • Uma mesa e alguns brinquedos • Desenvolvimento – • Colocar a folha de isopor na vertical ao lado da mesa • Sobre a mesa coloca-se o brinquedo; • A criança deverá olhar pelo buraco do isopor e dizer o que está vendo e assim sucessivamente.
  • 157. Expressar frases com duas ou três palavras • Recursos – fichas com desenhos ou figuras diversas • Desenvolvimento – • Selecionar algumas cirandas para cantar junto com a criança • Falar frase por frase e pedir que a criança repita • Depois cantar um pedaço e deixar que a criança complete a frase mostrando o desenho para que ela diga a palavra que falta • Ex: a professora diz: O sapo não lava o pé, não lava por que não quer, ele mora lá na ..... • Então mostra a figura da lagoa e espera a criança completar, ela dirá o nome por que já conhece a ciranda ensinada. • A professora pede em seguida que a criança diga onde o sapo mora, estimulando-a a dizer O SAPO MORA NA LAGOA.
  • 158. Expressar frases completas • Recurso – ilustrações de histórias ou revistas • Desenvolvimento – • A professora mostra as cenas em tamanho grande e deixa as crianças observarem bastante • Em seguida faz perguntas explorando a imagem: O que você está vendo? • Onde está a menina? • A menina está na escola ou na praia? • O cabelo dela é grande? • De acordo com as respostas da criança a professora repete enfatizando como uma frase completa por exemplo. • Profª. – A menina está na escola ou na praia? • Criança – praia • Profª. – Está na praia.
  • 159. Ampliar o vocabulário • Recursos – uma cesta ou caixa com vários brinquedos • Desenvolvimento – • Colocar as crianças em círculo e tirar os brinquedos um a um da caixa dizendo seus nomes • Espalhar os brinquedos pela sala fora do círculo • Solicitar que uma criança por vez pegue determinado brinquedo e coloque na cesta no meio do círculo • Por exemplo – João pegue a bola. • Permitir que a criança encontre a bola e traga-a para por na cesta e assim sucessivamente até que todos tenham participado.
  • 160. Comunicar suas necessidades ou sentimentos • Recursos – uma boneca, uma mamadeira, uma toalha e um lençol • Desenvolvimento – • A professora apresenta a boneca para as crianças e fala um pouco sobre ela: • Essa é a Juju! • Ela acabou de me mostrar essa mamadeira. O que será que ela quer? • A professora coloca a boneca próxima ao seu ouvido e diz: • Ah, a Juju disse que está com fome, ela quer mingau.
  • 161. • A professora então faz gestos como se alimentasse a boneca, depois brinca um pouco com a mesma, mostra-a para as crianças, deixa que elas brinquem e em seguida fala: • Crianças a Juju me mostrou essa toalha eu acho que ela quer tomar banho, será que é isso mesmo que ela quer? • A professora banha a boneca e em seguida mostra o lençol para as crianças e fala: esse é o lençol da Juju, quando ela abraça ele é por que ela quer dormir. • Depois de colocar a boneca para dormir, a professora deverá conversar com as crianças perguntando como elas fazem quando estão com fome, se assim como a Juju elas mostram a mamadeira, e ensiná-las a comunicar quando querem comer ou ir ao banheiro e etc.
  • 162. Em sala de aula... • Encontraremos nos próximos slides as características específicas de acordo com a faixa etária das crianças de 0 a 5 anos e também de uma forma bem específica as atividades que podem ser realizadas em cada nível.
  • 163. Características da criança com menos de 1 ano • Comunica-se principalmente através do choro, ainda está aprendendo a movimentar-se, ainda não compreende o mundo que a cerca. Necessita de cuidados e atenção individualizada, pois estabelece vínculos com o mundo através de quem cuida dela. • O bebê realizará ações como rolar, sentar, tentar sustentar o próprio corpo e suas conquistas se darão na exploração do próprio corpo e aprendizagem da locomoção.
  • 165. Coordenação motora fina • Atividades: • Colocar o dedo indicador dentro da mãozinha do bebê para que ele segure, puxar o dedo devagar. • Colocar objetos de várias texturas na mão do bebê para que ele sinta, quando o bebê não conseguir segurar sozinho, ajude-o segurando junto com ele. • Escolha um objeto bem colorido e coloque ao alcance da visão do bebê para que ele tente pegá-lo em sua mão. Estimule-o a esticar o braço para pegar o objeto. • Levante os braços e pernas da crianças de forma alternada observando suas reações em movimentos bem suaves e coordenados; • Feche a mão dele e levante os dedinhos um a um bem devagar, segurando os outros; • Passe a mão na barriguinha do bebê e veja se ele tenta segurar a sua mão, caso ele não pegue em sua mão, pegue as mãos dele e coloque sobre a própria barriguinha algumas vezes; • Junte as mãos do bebe, segurando uma na outra,separe-as e depois coloque um objeto para que ele segure.
  • 166. Coordenação motora ampla • Atividades: • Coloque a criança deitada com a barriga para baixo em uma superfície plana, coloque um objeto que ele goste distante dele e estimule-o a arrastar-se para pegar o objeto. • Sente a criança em um espaço grande e coloque três brinquedos em posições diferentes, observe para qual direção a criança vai, depois coloque o brinquedo que ela escolheu pegar um pouco distante ao lado dela para que ela seja estimulada a locomover-se e pegá-lo. • Sobre colchonetes ou tapetes coloque a criança deitada e vire-a de lado, depois vire-a para o outro lado, e ajude-a a virar-se de bruço, coloque a criança na posição inicial e repita os movimentos, novamente coloque a criança deitada na posição inicial e deixe – a repetir sozinha os movimentos. • Em cima do berço pendure alguns brinquedos para que a criança sinta-se estimulada a puxar, pegar, ou levantar-se para pegar. • Ajude-a a ficar em pé, e estimule-a a dar passinhos segurando-a com as duas mãos. • Quando a criança estiver engatinhando, chamar em outra direção para que ela mude o caminho.
  • 167. • Sentar a criança e usar um tambor ou chocalho para fazer barulho em direções diferentes, primeiro faça barulho do lado esquerdo, permitindo que ela vire para o lado de onde vem o barulho, novamente repita o barulho atrás da criança e assim sucessivamente. • Espalhar duas ou três toalhas sobre a sala, depois brincar com a criança usando um brinquedo que ela goste muito, após alguns minutos, esconda o brinquedo em baixo de uma das toalhas e pergunte a ela onde está o brinquedo, estimulando-a a procurá- lo. • Com as crianças sentadas em círculo colocar uma fralda sobre o rosto e tirar rapidamente dizendo: achou!, repetindo a atitude várias vezes, demorando mais um pouco para mostrar o rosto, estimulando-a a movimentar –se para procurar o rosto. • Segurar as mãos e pés da criança simultaneamente fazendo movimentos coordenados, mão esquerda e pé esquerdo para cima depois mão e pé direito para cima, em seguida abrir as duas mãos, abrir os braços, levantar as duas pernas juntas, abrir as pernas e assim sucessivamente, estimulando os vários movimentos que posteriormente serão feitos naturalmente sem ajuda do professor.
  • 168. • Colocar uma pequena corda ou elástico no percurso em que a criança irá engatinhar, primeiro ajudá-la a passar por baixo do obstáculo, depois ensiná-la a passar por cima. • Estimular a criança a pegar um brinquedo em cima de uma cadeira, ou em cima de um caixote, observando as estratégias que a criança vai utilizar para pegar o brinquedo. • Colocar um brinquedo dentro de uma caixa de sapatos, pedir que a criança pegue o brinquedo na caixa fechada. • Dispor na sala vários objetos com outros dentro, potes plásticos com chupetas dentro, fraldas com brinquedos enrolados, caixas com sapatinhos dentro e estimular a criança a manusear esses objetos descobrindo os outros contidos neles.
  • 169. Estimulando o aspecto socioafetivo • Fazer carinho no rosto da criança. • Abraçar e ensiná-la a abraçar as outras crianças; • Falar com amabilidade e em tom de voz sereno; • Proporcionar sensações de prazer para a criança, provocar riso, bem estar, segurança e sentimento de aceitação. • Solicitar que a criança caminhe ou se locomova em direção ao colega, permitir o toque, acariciar o cabelo, pegar na mão, tocar o rosto e abraçar o colega. • Colocar as crianças para movimentarem-se juntos no colchonete ou tapete. • Permitir que eles compartilhem os brinquedos e os momentos de brincadeira. • Se possível gravar a voz das mães chamando as crianças e colocar na sala para que elas ouçam. • Cantar para as crianças. • Deitá-las juntas e cantar para elas, afagando-as uma a uma.
  • 170. Estimulando o aspecto cognitivo • Segurar os objetos e nomeá-los para as crianças; • Emitir sons vocálicos em forma de músicas para estimular a oralidade e percepção; • Sempre utilizar a fala para comunicar-se com as crianças permitindo que elas ouçam os comandos e desenvolvam a oralidade. • Ensinar palavras simples e monossílabas, depois dissílabas. • Mostrar gravuras para as crianças; • Usar fantoches e brinquedos para contar pequenas histórias; • Utilizar vídeos com animação simples para chamar atenção da criança; • Utilizar aparelho de som para que a criança possa ir identificando diferentes sons.
  • 171. Características da criança com 1 ano • A criança com um ano, já apresenta um repertório de movimentos aprendidos naturalmente de acordo com seu ambiente de convivência, já consegue fazer uso de outros sistemas de comunicação que não seja somente o choro, utiliza gestos simples e até algumas sílabas. • No aspecto afetivo manifesta seus interesses e desejos embora de forma ainda elementar, as habilidades cognitivas vão se fortalecendo à medida que a criança vai explorando objetos e explorando o próprio ambiente. • O crescimento de sua capacidade de memória torna-se evidente entre um ano e seis meses mais ou menos, quando a criança pergunta por um brinquedo, aprende palavras novas e imita crianças ou adultos que estão ausentes.
  • 172. Rotinas de atividades Crianças com 1 ano de idade
  • 173. Desenvolvendo habilidades • Planejamento do trabalho pedagógico para creches, é diferenciado, onde o professor irá estabelecer objetivos, atividades, recursos e modo de avaliação observando não a aprendizagem de conteúdos, ou construção de conhecimentos sistemáticos, obedecendo-se um currículo fechado,mas deverá ser pautado no desenvolvimento de habilidades necessárias e próprias de cada idade.
  • 174. Formação pessoal e social • Esse eixo envolve aspectos de identidade e autonomia, a seguir veremos uma seqüência de atividades para desenvolver habilidades relacionadas a esse eixo.
  • 175. Sequência de atividades Habilidades Atividades a desenvolver Reconhece a sua imagem no espelho . - Na roda de conversa o professor pode passar um espelho pequeno entre as crianças, pedindo que olhem e digam o que estão vendo no espelho e até mostrando o que está refletido no espelho. -Organizar as crianças em fila indiana e em forma de brincadeira observar no espelho o reflexo de uma por uma (a professora pode usar as seguintes expressões:vamos ver quem está feliz hoje? Olha o rostinho dela, está sorrindo, ela está feliz! Quem é ela? )
  • 176. Habilidades Atividades Manifesta prazer ou irritação diante Organizar situações de aprendizagem de determinadas situações. onde a criança possa manifestar seus desejos, por exemplo: cada criança recebe uma boneca e terá que vivenciar algumas situações (vamos abraçar a boneca, vocês gostam da boneca? Então vamos abraçá-la.) Alimenta-se sozinho utilizando os Organizar situações de aprendizagem nos utensílios adequados horários das refeições; A professora deverá orientar as crianças no uso dos utensílios que serão usados em sua alimentação; Pode utilizar utensílios de brinquedo para imitar o momento das refeições; Tem controle das Organizar excursões aos banheiros da esfíncteres(intestinos e bexiga) creche, onde os alunos aprenderão a utilizar o vaso sanitário; Separar momentos dentro da rotina para ir ao banheiro, de forma que as crianças criem o hábito.
  • 177. Habilidades Atividades Na rodinha da leitura ou do brinquedo o professor  Tira as sandálias pode solicitar que as crianças fiquem à vontade e  Consegue colocar as tirem suas sandálias; sandálias -Pode organizar brincadeiras onde as crianças  Tira a roupa sozinho sejam estimuladas a tirar e calçar as sandálias; - Na hora do banho as crianças devem ser estimuladas a tirar suas roupas sem ajuda; -Outra forma de desenvolver essas habilidades é o manuseio dos dados de habilidades motoras, onde as crianças aprenderão abotoar botões, abrir e fechar zíper, fechar com velcro e etc.
  • 178. Habilidades Atividades Identifica as partes - Organizar situações em que a criança possa identificar do corpo em seu corpo e no corpo dos colegas as partes solicitadas; - realizar atividades de pintura a dedo; - realizar atividades de pintura e impressão das mãos e pés em cartolinas para exposição; - atividades de observação com fotos ou gravuras ampliadas de partes do corpo humano relacionando com seu próprio corpo; - Manuseio de bonecas com nomeação das partes do corpo das bonecas ; -Trabalhar com músicas, brinquedos cantados e etc. Ex: boneca de lata formiguinha na roça Cabeça, ombro, joelho e pé
  • 179. Habilidades Atividades Expressa suas necessidades (fome,  utilizar plaquetas em formas de sede e cansaço) e emoções (alegria, rosto com expressões de fome, sede tristezas e frustrações). e cansaço e pedir que as crianças relacionem as plaquetas com essas necessidades, colar ao lado do quadro ou em algum espaço da sala e pedir que as crianças sempre que desejarem beber ou comer, apontem para a plaqueta e falem o que desejam.  trabalhar música e movimentos relacionados à emoção – alegria;  observar expressões de tristezas em fotos ou gravuras; Realizar atividades com o uso de brinquedos que estimulem as crianças a expressarem suas emoções;  estimular as crianças a falar sobre suas emoções;
  • 180. Conhecimento de mundo • Relacionadas a esse eixo temos as habilidades referentes ao movimento, música,artes visuais,linguagem oral e escrita,matemática,natureza e sociedade.
  • 181. Movimento Habilidades Atividades Coordena reflexos e Organizar momentos em que a criança possa apresentar reflexos e reações ao reações de ouvir diferentes ouvir diferentes tipos de sons. tipos de sons. Selecionar músicas ou sons de instrumentos variados e escutar com os alunos permitindo que eles se expressem livremente a cada som ouvido.
  • 182. • Atividades Habilidades • Delimitar espaços para que a criança ande livremente por esses espaços. • Manipula objetos de • Colocar cadeiras em fileira, uma fila encaixe; ao lado da outra formando um • Mantém - se de pé corredor e organizar brincadeiras com segurança; onde as crianças tenham que andar por esse corredor. • Caminha com • Realizar brincadeiras com comandos desenvoltura; específicos, pedindo que as crianças sentem, levantem, peguem algum objeto distante. • Colocar alguns brinquedos em fileira longe das crianças e solicitar que elas peguem o brinquedo e tragam para a professora.
  • 183. Habilidades • Atividades • Espalhar os brinquedos pela sala e • Imita diferentes posturas pedir que as crianças ajudem a corporais, movimentos colocá-los na caixa, colocar a caixa em um lugar estratégico para que as ou expressões faciais. crianças caminhem até a caixa com o • Transporta objetos na brinquedo na mão. • Organizar situações onde a criança mão enquanto caminha manipule objetos de texturas diferentes e caminha com esses objetos na mão. •
  • 184. Atividades • No momento do banho, entregar joguinhos para que eles brinquem livremente na água. Habilidades • Levar as crianças para o parquinho e • Brinca com jogos na deixar que eles brinquem na caixa de água, areia ou com areia com os brinquedos que mais gostam. massinha de modelar. • Mostrar um objeto ou brinquedo para • Procura objetos que as crianças e depois escondê-lo para desaparecem de sua que ela possa procurá-lo. visão. • Usar objetos com cores atrativas e com • Pratica ações texturas variadas, deixar a criança sugeridas pelo manusear o objeto, solicitar que a educador: sentar, criança dê o objeto para a professora e levantar, buscar... a mesma esconderá atrás de si, ou em uma caixa para estimular a habilidade da criança procurar pelo objeto.
  • 185. Música Habilidades • Atividades • Usar filmes infantis que • Reconhece sons da apresentem sons da natureza, natureza e alguns como som de passarinhos, som do vento, da chuva, vozes de materiais sonoros animais, e etc. para familiarizar • Imita vozes de animais, a criança com esses sons. ruídos, sons corporais, • Gravar os sons produzidos pelas próprias crianças e palmas colocá-las para ouvir seus sons. • Participa de brincadeiras, • Utilizar instrumentos da bandinha de música para fazer jogos, cantados sons com as crianças e aprender a discriminá-los.
  • 186. • Apresentar os instrumentos um por vez e fazer sons junto às crianças para que elas aprendam a discriminar. • Ex.levar o tambor para a sala e fazer som, depois pedir que cada uma das crianças bata no tambor para ver o som que faz, repetir novamente a atividade, depois colocar o tambor fora da sala e repetir o som para ver se elas identificam. • Realizar atividades de relaxamento solicitando que as crianças imitem seus movimentos e expressões. • Brincar de fazer careta e pedir que as crianças imitem suas expressões faciais. • Levar aparelho de som ou dvd para a sala e colocar as crianças para ouvir músicas, observando se elas se envolvem ou tem dificuldades de realizar movimentos espontâneos estimulados pelo som que estão ouvindo. • Chamar a atenção da criança, brincando e tentando envolve-la nas brincadeiras e jogos cantados.
  • 187. • Trabalhar com brinquedos cantados que estimulem a criança a bater palmas, bater os pés, gritar e etc. • Assistir desenhos animados que mostrem sons de animais, ruídos, depois repetir com as crianças os sons observados. • Procurar brinquedos cantados que estimulem a imitação dos sons dos animais e realizar junto às crianças. • Utilizar animais emborrachados ou em pelúcia permitindo que elas possam manusear e em seguida propor que imitem os sons produzidos por esses animais.
  • 188. Artes visuais Habilidades • Atividades • Usar massinha em momentos de brincadeira livre • Reconhece cores enfatizando a cor que será estudada. estudadas • Permitir que a criança veja e manipule objetos com a cor desejada. • Produz marcas • Mostrar figuras geométricas grandes em cartolina pintadas com a cor estudada, sempre enfatizando a gráficas(carimbo da cor. mão e do pé) • Usar tinta guache em pinturas livres em cartolinas, somente na cor estudada, permitindo que a criança a • Faz pinturas identifique também em outras pinturas ou gravuras. • Permitir que a criança imprima suas marcas de mãos utilizando tinta e e pés utilizando tinta guache colorida. outros • Usar cartazes com imagens explorando o vocabulário da criança e ainda observando junto com ela para • Observa e identifica posterior identificação, podem ser utilizadas, imagens de crianças, imagens de brinquedos, animais, adultos, imagens frutas, e etc.
  • 189. Linguagem oral e escrita • Atividades • O professor deverá nomear todos os objetos da sala oralmente, para que a criança veja e desenvolva a noção de relação nomeobjeto; Habilidades • Entregar um brinquedo para cada criança e permitir que • Fala sozinha com elas brinquem livremente, enquanto isso a professora também pega um brinquedo e desenvolve com ele um os brinquedos pequeno diálogo ou brinca fazendo gestos, de modo que as crianças sintam-se a vontade para fazer o mesmo. que brinca e/ou • Utilizar brinquedos para introduzir comandos simples e gesticula proibições, exemplo: pedir que a criança tire o brinquedo da caixa; • Pára ante a • Solicitar que a criança saia da cadeira ou de determinado proibições e espaço para pegar uma bola que está longe. • Pedir que a criança entre na brinquedoteca sozinha. ordens simples (vem, sai, entra,não)