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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO PROFISSIONAL EM LETRAS – PROFLETRAS
UFS/ITABAIANA
CURTO OU LONGO,
O POEMA NO ENSINO FUNDAMENTAL
COMO CORPUS SENSÍVEL E POSSÍVEL
Projeto de Dissertação de Mestrado apresentado
ao Programa de Pós-Graduação do Mestrado
Profissional em Letras (PROFLETRAS), UFS/Itabaiana.
WALDEMAR VALENÇA PEREIRA
Orientadora: Prof.a. Dr.a. Christina Bielinski Ramalho
Resumo
Centrando-nos em composições sobre indígenas brasileiros, reunimos dez
poemas líricos e curtos, de Olga Savary (1933), em forma de haicais que, somados a
um poema épico, não tão longo, pois de 712 versos, A lágrima de um Caeté (1849), de
Nísia Floresta (1810 – 1885), possam ser utilizados como corpus na prática de ensino
de leitura literária. Entendendo o discurso literário como único e inesgotável, a
teoria da Semiotização Literária do Discurso (1984), de Anazildo Vasconcelos da
Silva, proporcionou, juntamente com uma releitura do gênero épico e lírico, o
necessário aprofundamento teórico a partir do qual pudéssemos elaborar uma
metodologia de trabalho em sala de aula com o texto lírico/épico. Buscamos,
assim, promover o debate sobre a “autonomia feminina”, o “eu do poema” e o
“heroísmo épico”, a partir de obras como Poemas épicos: estratégias de leitura, de
Christina Ramalho. Além disso, pesquisamos sobre como construir um corpus
possível ao estímulo da leitura, a partir da sensibilização estética durante leituras
de poemas. Paralelamente, abordamos algumas questões sobre ensino e
literatura a partir de nomes como Constância Lima Duarte, Umberto Eco, Roland
Barthes, Tzevtan Todorov, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, Antônio Cândido,
Afrânio Coutinho, Massaud Moisés, Salvatore D’Onofrio, Hênio Último Tavares,
Vilson Leffa, Rildo Cosson, Carlos Magno Gomes, William R. Cereja, entre outros.
Palavras-chaves: Ensino; Haicai; Epopeia; Heroísmo.
Sumário
1 – SOBRE O POEMA NA SALA DE AULA - pág. 11
1. Literatura e ensino– pág. 11
2. O poema como corpus – pág. 15
2 – AS FORMAS LÍRICAS CURTAS E OS POEMAS DE OLGA SAVARY– pág. 21
2.1 O poema curto: variantes e recepção teórica – pág. 21
2.2 A poesia de Olga Savary – pág. 25
2.3 A seleção e análise de poemas curtos de Olga Savary – pág. 27
3 – ESTRATÉGIAS DE RECEPÇÃO EM “A LÁGRIMA DE UM CAETÉ” (1849) DE NÍSIA
FLORESTA - pág. 38
3.1 Nísia Floresta (1810-1885), uma escritora poliglota – pág. 38
3.2 A lágrima de um Caeté (1849) de Nísia Floresta: estratégias para uma nova leitura do
gênero épico – pág. 40
3.3 A lágrima de um Caeté (1849) e a questão do indianismo romântico indigenista – pág. 45
4 – DO CURTO AO LONGO: UMA EXPERIÊNCIA SIMBIÓTICA – pág. 54
(ANEXOS)
SOBRE O POEMA NA SALA DE AULA
Graças ao Romantismo, a nossa
literatura pôde se adequar ao
presente.
(CÂNDIDO, 2003, p.327)
AS FORMAS LÍRICAS CURTAS E OS
POEMAS DE OLGA SAVARY
(...) os hai-kais destes 36 anos de poesia (1950 – 1986)
têm uma liberdade que na origem não existe,
condicionados às tradicionais 5/7/5 sílabas em seus 3
versos. Também não tratam só dos temas habituais:
impressões da natureza e uma filosofia ligada ao fluir do
tempo. Embora alguns estejam nessa linha, outros estão
distantes disso, pois foram escritos com uma visão
ocidental, por mais oriental que eu possa me sentir.
(SAVARY, 1986, p. 7)
ESTRATÉGIAS DE RECEPÇÃO EM A LÁGRIMA DE
UM CAETÉ (1849) DE NÍSIA FLORESTA
O discurso épico caracteriza-se por sua natureza híbrida, isto
é, por apresentar uma dupla instância de enunciação, a narrativa
e a lírica, mesclando por isso mesmo, em suas manifestações, os
gêneros narrativo e lírico. (…) Com a conversão da proposta
aristotélica em teoria do discurso épico, impõe-se o
reconhecimento da epopéia apenas por sua instância narrativa,
predominante na elaboração discursiva da épica clássica, fazendo
com que a crítica, inadvertidamente, arrolasse a epopéia ao
gênero narrativo, figurando-a ao lado de uma narrativa de ficção
(…)
(SILVA e RAMALHO, 2007, p.49)
DO CURTO AO LONGO: UMA EXPERIÊNCIA
SIMBIÓTICA
A ideia de trabalhar as duas extremidades da produção
poética, o poema curto e o longo, com foco na temática indígena,
envolvendo autoria feminina, uma do século XIX, outra viva e em
plena capacidade de criação, nasceu tanto do desejo de tratar de
tema importante no âmbito das questões educacionais da
atualidade quanto de expandir o contato dos estudantes com a
poesia, proporcionando-lhe duas experiências estéticas bem
distintas, a leitura crítica de poemas curtos e a de um poema
longo, o que, a nosso ver, amplia e potencializa a capacidade de
leitura literária dos estudantes.
Indígenas do Brasil, o que sois vós?
Selvagens? os seus bens já não gozais…
Civilizados? não… vossos tiranos
Cuidosos vos conservam bem distantes
Dessas armas com que ferido tem-vos
De sua ilustração, pobre Caboclos!
Umbueçaua
De coisas plenas melhor
não fazer alarde. Amor
que mais é senão gorjeta?
(SAVARY, 1986, p. 94)
UMBUEÇAUA , em Tupi, significa AULA.
Quanto à sequência proposta, esclarecemos que o
trabalho com os haicais de Savary se insere na metodologia
como uma “antecipação” à obra nisiana, já que faz os
estudantes mergulharem no universo léxico indígena e, ao
mesmo tempo, iniciar as reflexões sobre os valores culturais
dessa natureza étnico-temática. Todavia, a própria leitura
crítica desses poemas envolve “decifração” e “interpretação”,
logo, a sequência com os poemas de Savary é,
simultaneamente, uma etapa de preparação para o trabalho
com o poema nisiano, e uma sequência completa em si
mesmo, já que dela resultarão trabalhos ilustrativos que
demostrarão o envolvimento dos estudantes com as questões
nascidas das leituras analíticas em momentos de aula.
Haicais de Savary
Sequência 1
Antecipação: leitura-estímulo do poema
Sequência 2
Decifração: leitura crítica dos outros 9 haicais
Sequência 3
Interpretação: registro interpretativo, sob forma de ilustrações dos poemas lidos e
analisados
Epopeia de Nísia floresta
Sequência 1
Antecipação: todo o processo anterior com os poemas de Savary, despertando os
alunos para as questões indígenas + reflexões básicas sobre o poema longo, em
linguagem simples, mas esclarecedora em relação às ideias contidas no “épico”.
Sequência 2
Decifração: leitura analítica do poema
Sequência 3
Registro interpretativo, sob forma de ilustrações de trechos do poema que se
relacionem mais diretamente às questões indígenas.
No final do processo, esperamos ter reunido material para
possível edição de publicação com os poemas ilustrados.
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBs).Brasília:
MEC,1996.
CANDIDO, A. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas, 2006.
CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos, 1750 - 1880.
14ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2013.
D’ONOFRIO, Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática, 2007.
CEREJA, William Roberto. Ensino de Literatura: uma proposta dialógica para o
trabalho com literatura. São Paulo: Atual, 2005.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007.
DUARTE, Constância Lima. Nísia Floresta: vida e obra. Natal:
Editora Universitária (UFRN), 1995.
FLORESTA, Nísia. A lágrima de um Caeté. Ed. atualizada com
Notas e Estudo Crítico de Constância Lima Duarte para a 4ª
edição. Natal: Fundação José Augusto, 1997.
FLORESTA, Nísia. Inéditos e dispersos de Nísia Floresta.
Constância Lima Duarte (org.). Natal: EDUFRN - NCCEN,
2009.
FLORESTA, Nísia. Cartas: Nísia Floresta e Augusto Comte.
Constância Lima Duarte (org.). Trad. Miguel Lemos e Paula
Berinson. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2002.
ECO, U. Interpretação e Superinterpretação. Trad. Mônica Stahel. 3ª ed.
São Paulo: Martins Fontes, 1993.
ECO, U. Teoria Geral da Semiótica. Trad. Antônio de Pádua Danesi e
Gilson Cesar Cardoso de Souza. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
FUNARI, Pedro Paulo; PINÓN, Ana. A temática indígena na escola:
subsídios para os professores. São Paulo: Contexto, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1996.
GOMES, Carlos (Org). Língua e literatura: propostas de ensino. São
Cristóvão: Editora UFS, 2009.
GOMES, Carlos Magno. Leitura interdisciplinar e estudos culturais. Anais do
SILEL. Vol. 01. Uberlândia: EDUFU, 2009. http://www.ileel2.ufu.br/anaisdosilel/wp-
content/uploads/2014/04/silel2009_gt_lt01_artigo_6.pdf
MOISÉS, Massaud. A análise literária. 18ª ed. São Paulo: Cultrix,
2007.
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. Cultrix, São
Paulo, 1974.
MOISÉS, Massaud. A criação literária: poesia. 16ª ed. São Paulo:
Cultrix, 2003.
PERRONE-MOISÉS, L. Crítica e intertextualidade. Texto, crítica e
escritura. São Paulo: Ática, 1993.
RAMALHO, Christina. Elas escrevem o épico. Florianópolis: Ed.
Mulheres, 2005.
RAMALHO, Christina. Vozes épicas: história e mito segundo as
mulheres. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004. Tese de Doutorado.
RAMALHO, Christina. Poemas épicos: estratégias de leitura. Rio
de Janeiro: Uapê, 2013.
ROMERO, Sílvio. Literatura, história e crítica. Luiz Antônio Barreto
(org.). Rio de Janeiro: Imago Ed.; Aracaju - Se: Universidade
Federal de Sergipe, 2002.
SAVARY, Olga. Hai Kais. São Paulo: Roswitha Kempf Editores,
1986.
SILVA, Anazildo Vasconcelos. Semiotização literária do discurso.
Rio de Janeiro: Elo, 1984.
SILVA, Anazildo Vasconcelos. Formação épica da literatura
brasileira. Rio de Janeiro: Elo, 1987.
SILVA, Anazildo Vasconcelos; Ramalho, Christina. História da
Epopéia Brasileira: teoria, crítica e percurso. Rio de Janeiro:
Garamond, 2007.
SILVA, Anazildo Vasconcelos. Quem canta comigo:
representações do social na poesia de Chico Buarque. Rio de
Janeiro: Garamond, 2010.
SANTAELLA, Lúcia. Da cultura das mídias à cibercultura: o
advento do pós-humano. In: Revista FAMECOS, no 22. Porto
alegre: 2003.
Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3229/2493
SANTAELLA, Lucia e NÖRTH, Winfriend. Imagem: cognição,
semiótica, mídia. São Paulo: iluminuras, 2008.
TAVARES, Hênio. Teoria Literária. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002.
XAVIER, A. C. A Era do Hipertexto: linguagem e tecnologia.
Recife:Editora da UFPE, 2009.
ZILBERMAN, Regina. A leitura no mundo digital.Revista Signo,
Santa Cruz do Sul, v. 34 n.56 p. 22-32, jan./jun. 2009. Disponível em:
http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/viewFile/960/681
ZILBERMAN, Regina. Leitura: dimensões culturais e políticas de
um conceito. In:.Revista Nonada. Ano 15, n. 18, p. 47-70. Porto
alegre: 2012.
Disponível em: <http://seer.uniritter.edu.br/index.php/nonada/article/view/528/313
CRONOGRAMA DE PESQUISA
 2 MESES para serem dedicados à análise crítica dos haicais de Savary;
 3 MESES para serem envoltos em uma complementação da poesia, discriminando,
em detalhes, todas as etapas das sequências didáticas propostas;
 MESES FINAIS para servirem de aplicação da metodologia em uma turma de 9o
ano do Ensino Fundamental, de modo a termos, no trabalho final, registrado como
a proposta se realizou na prática.
Agradecimentos:
“Às mulheres que
souberam ousar”
CHRISTINA RAMALHO
“Vozes Épicas: história e mito segundo as mulheres”

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO PROFISSIONAL EM LETRAS – PROFLETRAS UFS/ITABAIANA CURTO OU LONGO, O POEMA NO ENSINO FUNDAMENTAL COMO CORPUS SENSÍVEL E POSSÍVEL Projeto de Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), UFS/Itabaiana. WALDEMAR VALENÇA PEREIRA Orientadora: Prof.a. Dr.a. Christina Bielinski Ramalho
  • 2. Resumo Centrando-nos em composições sobre indígenas brasileiros, reunimos dez poemas líricos e curtos, de Olga Savary (1933), em forma de haicais que, somados a um poema épico, não tão longo, pois de 712 versos, A lágrima de um Caeté (1849), de Nísia Floresta (1810 – 1885), possam ser utilizados como corpus na prática de ensino de leitura literária. Entendendo o discurso literário como único e inesgotável, a teoria da Semiotização Literária do Discurso (1984), de Anazildo Vasconcelos da Silva, proporcionou, juntamente com uma releitura do gênero épico e lírico, o necessário aprofundamento teórico a partir do qual pudéssemos elaborar uma metodologia de trabalho em sala de aula com o texto lírico/épico. Buscamos, assim, promover o debate sobre a “autonomia feminina”, o “eu do poema” e o “heroísmo épico”, a partir de obras como Poemas épicos: estratégias de leitura, de Christina Ramalho. Além disso, pesquisamos sobre como construir um corpus possível ao estímulo da leitura, a partir da sensibilização estética durante leituras de poemas. Paralelamente, abordamos algumas questões sobre ensino e literatura a partir de nomes como Constância Lima Duarte, Umberto Eco, Roland Barthes, Tzevtan Todorov, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, Antônio Cândido, Afrânio Coutinho, Massaud Moisés, Salvatore D’Onofrio, Hênio Último Tavares, Vilson Leffa, Rildo Cosson, Carlos Magno Gomes, William R. Cereja, entre outros. Palavras-chaves: Ensino; Haicai; Epopeia; Heroísmo.
  • 3. Sumário 1 – SOBRE O POEMA NA SALA DE AULA - pág. 11 1. Literatura e ensino– pág. 11 2. O poema como corpus – pág. 15 2 – AS FORMAS LÍRICAS CURTAS E OS POEMAS DE OLGA SAVARY– pág. 21 2.1 O poema curto: variantes e recepção teórica – pág. 21 2.2 A poesia de Olga Savary – pág. 25 2.3 A seleção e análise de poemas curtos de Olga Savary – pág. 27 3 – ESTRATÉGIAS DE RECEPÇÃO EM “A LÁGRIMA DE UM CAETÉ” (1849) DE NÍSIA FLORESTA - pág. 38 3.1 Nísia Floresta (1810-1885), uma escritora poliglota – pág. 38 3.2 A lágrima de um Caeté (1849) de Nísia Floresta: estratégias para uma nova leitura do gênero épico – pág. 40 3.3 A lágrima de um Caeté (1849) e a questão do indianismo romântico indigenista – pág. 45 4 – DO CURTO AO LONGO: UMA EXPERIÊNCIA SIMBIÓTICA – pág. 54 (ANEXOS)
  • 4. SOBRE O POEMA NA SALA DE AULA Graças ao Romantismo, a nossa literatura pôde se adequar ao presente. (CÂNDIDO, 2003, p.327)
  • 5. AS FORMAS LÍRICAS CURTAS E OS POEMAS DE OLGA SAVARY (...) os hai-kais destes 36 anos de poesia (1950 – 1986) têm uma liberdade que na origem não existe, condicionados às tradicionais 5/7/5 sílabas em seus 3 versos. Também não tratam só dos temas habituais: impressões da natureza e uma filosofia ligada ao fluir do tempo. Embora alguns estejam nessa linha, outros estão distantes disso, pois foram escritos com uma visão ocidental, por mais oriental que eu possa me sentir. (SAVARY, 1986, p. 7)
  • 6. ESTRATÉGIAS DE RECEPÇÃO EM A LÁGRIMA DE UM CAETÉ (1849) DE NÍSIA FLORESTA O discurso épico caracteriza-se por sua natureza híbrida, isto é, por apresentar uma dupla instância de enunciação, a narrativa e a lírica, mesclando por isso mesmo, em suas manifestações, os gêneros narrativo e lírico. (…) Com a conversão da proposta aristotélica em teoria do discurso épico, impõe-se o reconhecimento da epopéia apenas por sua instância narrativa, predominante na elaboração discursiva da épica clássica, fazendo com que a crítica, inadvertidamente, arrolasse a epopéia ao gênero narrativo, figurando-a ao lado de uma narrativa de ficção (…) (SILVA e RAMALHO, 2007, p.49)
  • 7. DO CURTO AO LONGO: UMA EXPERIÊNCIA SIMBIÓTICA A ideia de trabalhar as duas extremidades da produção poética, o poema curto e o longo, com foco na temática indígena, envolvendo autoria feminina, uma do século XIX, outra viva e em plena capacidade de criação, nasceu tanto do desejo de tratar de tema importante no âmbito das questões educacionais da atualidade quanto de expandir o contato dos estudantes com a poesia, proporcionando-lhe duas experiências estéticas bem distintas, a leitura crítica de poemas curtos e a de um poema longo, o que, a nosso ver, amplia e potencializa a capacidade de leitura literária dos estudantes.
  • 8. Indígenas do Brasil, o que sois vós? Selvagens? os seus bens já não gozais… Civilizados? não… vossos tiranos Cuidosos vos conservam bem distantes Dessas armas com que ferido tem-vos De sua ilustração, pobre Caboclos!
  • 9. Umbueçaua De coisas plenas melhor não fazer alarde. Amor que mais é senão gorjeta? (SAVARY, 1986, p. 94) UMBUEÇAUA , em Tupi, significa AULA.
  • 10. Quanto à sequência proposta, esclarecemos que o trabalho com os haicais de Savary se insere na metodologia como uma “antecipação” à obra nisiana, já que faz os estudantes mergulharem no universo léxico indígena e, ao mesmo tempo, iniciar as reflexões sobre os valores culturais dessa natureza étnico-temática. Todavia, a própria leitura crítica desses poemas envolve “decifração” e “interpretação”, logo, a sequência com os poemas de Savary é, simultaneamente, uma etapa de preparação para o trabalho com o poema nisiano, e uma sequência completa em si mesmo, já que dela resultarão trabalhos ilustrativos que demostrarão o envolvimento dos estudantes com as questões nascidas das leituras analíticas em momentos de aula.
  • 11. Haicais de Savary Sequência 1 Antecipação: leitura-estímulo do poema Sequência 2 Decifração: leitura crítica dos outros 9 haicais Sequência 3 Interpretação: registro interpretativo, sob forma de ilustrações dos poemas lidos e analisados Epopeia de Nísia floresta Sequência 1 Antecipação: todo o processo anterior com os poemas de Savary, despertando os alunos para as questões indígenas + reflexões básicas sobre o poema longo, em linguagem simples, mas esclarecedora em relação às ideias contidas no “épico”. Sequência 2 Decifração: leitura analítica do poema Sequência 3 Registro interpretativo, sob forma de ilustrações de trechos do poema que se relacionem mais diretamente às questões indígenas. No final do processo, esperamos ter reunido material para possível edição de publicação com os poemas ilustrados.
  • 12. BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBs).Brasília: MEC,1996. CANDIDO, A. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas, 2006. CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos, 1750 - 1880. 14ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2013. D’ONOFRIO, Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática, 2007. CEREJA, William Roberto. Ensino de Literatura: uma proposta dialógica para o trabalho com literatura. São Paulo: Atual, 2005. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007.
  • 13. DUARTE, Constância Lima. Nísia Floresta: vida e obra. Natal: Editora Universitária (UFRN), 1995. FLORESTA, Nísia. A lágrima de um Caeté. Ed. atualizada com Notas e Estudo Crítico de Constância Lima Duarte para a 4ª edição. Natal: Fundação José Augusto, 1997. FLORESTA, Nísia. Inéditos e dispersos de Nísia Floresta. Constância Lima Duarte (org.). Natal: EDUFRN - NCCEN, 2009. FLORESTA, Nísia. Cartas: Nísia Floresta e Augusto Comte. Constância Lima Duarte (org.). Trad. Miguel Lemos e Paula Berinson. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2002.
  • 14. ECO, U. Interpretação e Superinterpretação. Trad. Mônica Stahel. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ECO, U. Teoria Geral da Semiótica. Trad. Antônio de Pádua Danesi e Gilson Cesar Cardoso de Souza. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. FUNARI, Pedro Paulo; PINÓN, Ana. A temática indígena na escola: subsídios para os professores. São Paulo: Contexto, 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1996. GOMES, Carlos (Org). Língua e literatura: propostas de ensino. São Cristóvão: Editora UFS, 2009. GOMES, Carlos Magno. Leitura interdisciplinar e estudos culturais. Anais do SILEL. Vol. 01. Uberlândia: EDUFU, 2009. http://www.ileel2.ufu.br/anaisdosilel/wp- content/uploads/2014/04/silel2009_gt_lt01_artigo_6.pdf
  • 15. MOISÉS, Massaud. A análise literária. 18ª ed. São Paulo: Cultrix, 2007. MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. Cultrix, São Paulo, 1974. MOISÉS, Massaud. A criação literária: poesia. 16ª ed. São Paulo: Cultrix, 2003. PERRONE-MOISÉS, L. Crítica e intertextualidade. Texto, crítica e escritura. São Paulo: Ática, 1993. RAMALHO, Christina. Elas escrevem o épico. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2005. RAMALHO, Christina. Vozes épicas: história e mito segundo as mulheres. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004. Tese de Doutorado.
  • 16. RAMALHO, Christina. Poemas épicos: estratégias de leitura. Rio de Janeiro: Uapê, 2013. ROMERO, Sílvio. Literatura, história e crítica. Luiz Antônio Barreto (org.). Rio de Janeiro: Imago Ed.; Aracaju - Se: Universidade Federal de Sergipe, 2002. SAVARY, Olga. Hai Kais. São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1986. SILVA, Anazildo Vasconcelos. Semiotização literária do discurso. Rio de Janeiro: Elo, 1984. SILVA, Anazildo Vasconcelos. Formação épica da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Elo, 1987.
  • 17. SILVA, Anazildo Vasconcelos; Ramalho, Christina. História da Epopéia Brasileira: teoria, crítica e percurso. Rio de Janeiro: Garamond, 2007. SILVA, Anazildo Vasconcelos. Quem canta comigo: representações do social na poesia de Chico Buarque. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. SANTAELLA, Lúcia. Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós-humano. In: Revista FAMECOS, no 22. Porto alegre: 2003. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3229/2493 SANTAELLA, Lucia e NÖRTH, Winfriend. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: iluminuras, 2008.
  • 18. TAVARES, Hênio. Teoria Literária. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002. XAVIER, A. C. A Era do Hipertexto: linguagem e tecnologia. Recife:Editora da UFPE, 2009. ZILBERMAN, Regina. A leitura no mundo digital.Revista Signo, Santa Cruz do Sul, v. 34 n.56 p. 22-32, jan./jun. 2009. Disponível em: http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/viewFile/960/681 ZILBERMAN, Regina. Leitura: dimensões culturais e políticas de um conceito. In:.Revista Nonada. Ano 15, n. 18, p. 47-70. Porto alegre: 2012. Disponível em: <http://seer.uniritter.edu.br/index.php/nonada/article/view/528/313
  • 19. CRONOGRAMA DE PESQUISA  2 MESES para serem dedicados à análise crítica dos haicais de Savary;  3 MESES para serem envoltos em uma complementação da poesia, discriminando, em detalhes, todas as etapas das sequências didáticas propostas;  MESES FINAIS para servirem de aplicação da metodologia em uma turma de 9o ano do Ensino Fundamental, de modo a termos, no trabalho final, registrado como a proposta se realizou na prática.
  • 20. Agradecimentos: “Às mulheres que souberam ousar” CHRISTINA RAMALHO “Vozes Épicas: história e mito segundo as mulheres”